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Giardíase Formas parasitárias Ciclo biológico Patogenia Trofozoito: sem resistência ambiental Formato piriforme Disco adesivo (adesão ao intestino) Lados simétricos Dois núcleos 8 flagelos Reprodução assexuada por divisão binária longitudinal PPP: 5-12 dias no cão e de 5- 16 dias no gato Cisto: resistente ao ambiente Elipsoide a redondo Consegue observar as estruturas dentro do ovo mexendo Multinucleados (2-4 núcleos) Reprodução assexuada e bilateral É um ciclo monoxênico Hospedeiro se infecta via oral, por meio da alimentação Quando o animal ingere o cisto, ele começará o processo de desencistamento no estômago (quebra da cápsula) e completa-se no intestino delgado Começa o processo de movimento (terá ação no suco gástrico, nas enzimas digestivas e se rompe) Ao se romper no intestino delgado, ele libera uma estrutura imatura Depois se transforma em trofozoito no intestino delgado que se adere ao epitélio intestinal, multiplicando-se por divisão binária longitudinal Trofozoitos se encistam no íleo e ceco, se transformando em cistos quando a densidade populacional aumenta e sendo eliminado nas fezes PPP: 1 a 2 semanas Trofozoitos: Causam obstrução do epitélio intestinal (formam um barreira física) que irá causar redução de absorção de nutrientes, levando o emagrecimento do animal Aumento de pressão osmótica (hipoalbuminemia) e diarreia (Retenção de liquido no lúmen intestinal) Destrói as microvilosidade e os capilares intestinais, levando a hemorragia no lúmen intestinal (melena ou hematoquezia) Redução da proteção do epitélio intestinal = infecções secundárias Hospedeiros Localização Acreditava-se haver relação entre espécie de Giardia e hospedeiro, porém existe apenas um tipo de Giardia que é a duodenalis Criou a teoria do grupos genótipos (assemblages) Duodeno, jejuno e íleo (intestino delgado) Sinais clínicos Epidemiologia Diagnóstico Podem ser assintomáticos ou sintomáticos Sintomáticos: Diarreia aguda e autolimitante/persistente Vômito Perda de peso Fezes (estearréia) com odor fétido Gases, distensão e dores abdominais Complicações: Má absorção de gorduras e nutrientes como: vitaminas lipossolúveis (A,D,E,K), vitamina B12, ferro e lactose Redução no desenvolvimento de animais jovens Os cistos quando são eliminados nas fezes, já tem a capacidade de infecção (ativo) Cistos – infectantes Quando são eliminados Resistem a água, mar e ao solo Alta resistência aos ambientes terrestres e aquáticos -> difícil eliminação Transmissão interespécies Consumo de água não tratada Contato (crianças, indivíduos doentes e água recreacionais) Viagens Exame direto: esfregaço de fezes frescas, diarreicas (trofozoito) Método de flutuação ou sedimentação – usando solução de sulfato de zinco ou açúcar Eliminação intermitente de cistos: falsos negativos Deve pedir 3 amostras em intervalos de 5 dias, para evitar falsos negativos Teste com PCR, ELISA e reação de imunofluorescência direta Tratamento Controle Metronidazol: tomar cuidado em pacientes prenhez (ideal não dar) Febendazol: dose diária por 3 a 10 dias Vermífugos em cães: Febantel, pirantel e praziquantel Higienização dos ambientes e objetos Remoção diária das fezes Proteção da água dos animais Limpeza da região perianal Densidade de animais no ambiente (confinamentos) Qualidade das instalações Observação: VACINA CONTRA GIARDIA NÃO FUNCIONA
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