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1) Histórico: Primeira experiência (Guerra da Criméia - 1854): • Enfa. Florence Nightingale classificou os doentes pela gravidade ◦ Mantendo eles mais próximo da equipe de enfermagem ◦ E conseguindo reduzir a mortalidade dos soldados. ◦ Primeiro intensivista: Dr. Peter Safar • Pioneiro nos protocolos da assistência ao doente critico ◦ Criou medidas de ventilação e manobras de compressão cardíaca ◦ 1937- Pandemia de Poliomielite: • Impulsionou as UTIs e chamou atenção para desenvolvimento das técnicas da ventilação ◦ mecânica. Associação de Medicina Intensiva Brasileira foi fundada em 9 de dezembro de 1980 e vem • organizando a terapia intensiva no Brasil desde então. 2) O que é medicina intensiva? Especialidade relativamente recente que tem como objetivo principal dar cuidados intensivos a • paciente com doenças agudas e graves, de caráter reversível, utilizando estrutura hospitalar complexa, alta tecnologia em monitorização e tratamento. 3) UTI (Unidade de Terapia Intensiva): Unidade presente no hospital, equipada de alta tecnologia de monitorização e tratamento, equipe • multiprofissional e recursos voltados para estabilização do doente crítico. Dividida por idade • Neonatal ◦ Pediátrica ◦ Adulto ◦ Especialidade • Geral ◦ Coronariana ◦ Covid ◦ Respiratória ◦ Unidade de AVC ◦ Pós-operatório ◦ Por nível de atenção: • UTI ◦ Semi-intensiva ou intermediária ◦ UCE ◦ 4) Equipe multidisciplinar da unidade intensiva: 01 médico intensivista (10 leitos) • 01 enfermeiro (10 leitos) • 01 técnico de enfermagem (02 leitos) • 01 fisioterapeuta (10 leitos) • Farmacêutico, fonoaudiólogo, assistente social, dentista, nutricionista, psicólogo, médico • especialista, equipe de manutenção e limpeza. 5) Regulamentação: UTI • Obrigatório em todo hospital terciário ◦ Pelo menos 6% dos leitos do hospital ◦ Mínimo de 5 vagas ◦ Tem seu espaço fisico próprio com separação de leitos ◦ Leitos de isolamento ◦ Ilha para trabalho de equipe ◦ 6) Critérios de admissão e alta da UTI: Nomenclatura: • Paciente grave ◦ Disfunção com risco de morte ‣ Paciente crítico ◦ Disfunção com risco iminente de morte ‣ Paciente crítico crônico ◦ Disfunção orgânica prolongada ‣ Paciente com risco de gravidade ◦ Necessidade de monitor ‣ Intervenção intensiva ◦ VM ‣ Monitorização invasiva ‣ Uso de DVA ‣ Suporte circulatório mecânico como ECMO e balão intra-aórtico ‣ Admissão: • Prioridade 1 ◦ Pacientes potencialmente graves com doenças reversíveis ‣ Sem comorbidades graves ‣ Instáveis ‣ Com necessidade de monitorização, tto intensivo e intervenção. ‣ Prioridade 2 ◦ Paciente potencialmente graves ‣ Doenças reversíveis ‣ Sem comorbidades graves ‣ Instáveis ‣ Necessidade de monitorização e tto intensivo ‣ Sem necessidade de intervenção ‣ Prioridade 3 ◦ Pacientes potencialmente graves ‣ Doença de baixa probabilidade de recuperação ‣ Comorbidades graves ‣ Instáveis ‣ Necessidade de monitorização , tto intensivo e intervenção. ‣ Prioridade 4 ◦ Pacientes potencialmente graves ‣ Doença com baixa probabilidade de recuperação ‣ Comorbidades graves ‣ Instáveis ‣ Necessidade de monitorização e tto intensivo ‣ Sem necessidade de intervenção ‣ Prioridade 5 ◦ Paciente moribundo ‣ Índices de gravidade: • Apache II ◦ SAPS 3 ◦ SOFA ◦ Alta da UTI: • Resolução do quadro de instabilidade inicial que levou o paciente a internação ◦ Sem necessidade de manter monitorização ◦ 24hs sem drogas vasoativas ◦ 48h sem VM ◦ Critério clínico ◦ Cuidados paliativos ◦ 7) Decisões de final de vida na UTI: Distanásia • Prolongamento artificial do processo de morte e o sofrimento da pessoa ◦ Ortonásia • Morte correta, pelo seu processo natural ◦ Quando a morte se desenvolve naturalmente ◦ Eutanásia • Ato com propósito de acelerar a morte de um ser humano para pôr fim ao seu sofrimento ◦
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