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Clínica Complicações 1. Deformação articular 2. Complicações neurológicas 3. Poliartralgia crônica (parece artrite reumatoide) Risco de cronificar Mulher, > 45 anos, doença articular prévia, maior intensidade do quadro agudo Conceitos Gerais 1. Fase aguda: até 14 dias; quadro de dengue + poliartralgia intensa (simétrica, mãos, punhos, tornozelos) 2. Fase subaguda (14-90 dias): tenossinovite hipertrófica subaguda; pode levar a síndrome do túnel do carpo 3. Fase crônica (> 3 meses): poliartrite distal, artropatia grave, deformante, depressão Maioria sintomática Geral • Alphavírus RNA da família Togaviridae • Vetor: Aedes aegypti ou albopictus • Viremia: 2 dias antes até 8 dias de sintomas • Incubação: média 1-4 dias Conduta • Aguda: analgésico simples → opioide fraco → opioide forte • Dor neuropática associada: Gabapentina ou Amitriptilina • Fase subaguda/crônica: Prednisona 0,5mg/kg/dia por até 21 dias OU Hidroxicloroquina, sulfassalazina, MTX Notificar sempre! Óbito ou área não endêmica = imediata Critério de gravidade sinais de choque, neonato, sangramento mucosa, doença crônica descompensada, vômito persistente, dor torácica, dispneia Diagnóstico • Leucopenia com linfopenia <1000 • Sorologia: IgM após 5ºd e IgG 2- 3 sem • PCR/isolamento viral: até 5ºd • Doença febril aguda de amplo espectro • 5 sorotipos de DnV (2 é o mais comum no BR e é o mais grave) • Vetor: fêmea do Aedes aegypti (hábito diurno e vespertino) • Fisiopatologia: − Primoinfecção: anticorpos homólogos (resto da vida) e heterólogos (2-3 meses) − Re-infecção: anticorpos heterólogos facilitam penetração do vírus Fases Clínicas 1. Fase febril: febre alta súbita 2-7 dias + mialgia + dor retroorbitária + exantema 2. Fase crítica: dura 3-7 dias e geralmente começa quando a febre passa; ficar atento aos sinais de alarme 3. Fase Defervescência: recuperação dos sintomas Prova do laço • Não é sinal de alarme, apenas indica fragilidade capilar • Positiva: >20 petéquias (adulto) ou >10 (crianças) • Insuflar na média da PAS + PAD por 5min (adulto) e 3min (crianças) + quadrado de 2,5x2,5cm no antebraçoFatores de risco para dengue grave • DenV 2, Dengue prévia, < 12 anos, > 60 anos, Lactente de mãe com passado de dengue Sinais de Alarme Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural/pericárdico); Dor abdominal intensa e contínua; Hepatomegalia > 2 cm; Letargia / irritabilidade; Hipotensão postural; Sangramento de mucosas; Aumento progressivo do Ht; Vômitos incoercíveis Classificação Manejo Formas • Período de VIremia: sinais de dengue + sinal de Faget (febre sem taquicardia) + epidemiologia positiva • Período Toxêmico: icterícia + oligúria + hemorragia • Forma Maligna: CIVD Sinais de Alarme • Clínicos: icterícia, hemorragia, oliguria, vomito incoercíveis, dor abdominal intensa, alteração do sensório • Laboratoriais: Ht em ascensão > 20% ; TGO ou TGP > 10x ; Cr elevada; Coagulo alterado Vacina Conduta Notificação imediata em todos os casos + tratamento de suporte (evitar AINE) Conceitos Gerais • Vetor: Haemagogous e Aedes aegypti • Vírus se replica nos linfonodos, células musculares e fibroblastos • Viscerotrópico • Afeta principalmente o fígado • Vírus vivo atenuado; • Contraindicado em <6 meses; imunossuprimido; anafilaxia a ovo e derivados, gelatina bovina ou outras • Não vacinar junto com a tetra/tríplice viral (30d de intervalo) Quadro • 80% assintomático • Sintomas brandos • Rash maculopapular muito pruriginoso que acompanha febre • Complicações: neurotropismo (síndrome de Guillain Barré) e microcefalia, sendo PC < 31,9 cm (meninos) < 31,5 cm (meninas) Diagnóstico • Confirmar apenas em gestantes, RN com mãe positiva na gestação, óbito, complicações e 1º caso na região • PCR no sangue até o 5º dia e na urina até 15º dia • Isolamento viral até o 5º dia no sangue e até 5º dia no LCR Gravidez • 70-80% dos fetos e neonatos não terão infecção • Gestante suspeita: PCR até 5º dia no sangue e após o 5º dia na urina; sorologia do 3-5º dia do início dos sintomas e repetir da 2-4ª semana após a primeira sorologia; descartar dengue, chikungunya e STORCH. • Diagnóstico no RN suspeito: RT PCR e sorologia (sangue cordão, sangue, placenta, LCR) e sorologia 2ª à 4ª semana após a primeira sorologia A • Hidratação VO em casa 60ml/kg/dia (1/3 SRO e 2/3 outros líquidos), sendo 1/3 nas primeiras 4-6h →manter até 48h sem febre; • Não solicitar exames; • Retorno quando passar a febre ou no 3-5º dia; • Não interromper amamentação. B • Internar em leito de observação + solicitar hemograma (obrigatório) + hidratação oral • Ht normal (M: 40% H: 45%) → acompanhamento ambulatorial; • Aumento do Ht > 10% ou M > 44% / H > 50% → internar + hidratação VO supervisionada de 80ml/kg, em 4 h → reavaliar Ht. • Se melhora: hidratação do grupo A C • Internação hospitalar por, no mínimo, 48h; • Hemograma + albumina + transaminases + Rx/USG (pesquisar derrames cavitários) + confirmação + hidratação • Hidratação EV: 10ml/kg/h nas primeiras 2h • Reavaliação clínica 1/1h e do Ht 2/2h • Depois da melhora: fase de manutenção com 25ml/kg, a cada 6-8h; • Se não houve melhora = grupo D. D • Internar em UTI; • Exames: igual ao do Grupo C • Hidratação EV: expansão com 20ml/kg em 20min, repetir até 3x +/- drogas vasoativas • Reavaliação clínica a cada 15-30min e Ht de 2/2h; • Transfundir hemácia, se houver hemorragia com instabilidade; • Se coagulopatia, avaliar plasma fresco congelado, vit K e crioprecipitado; • Transfundir plaquetas, se < 50mil + suspeita de sangramento de SNC ou locais de risco. A Sem sangramento ou sinais de alarme ou risco social ou comorbidades. B Petéquia/prova do laço positiva ou comorbidades (HAS, DM, gestante, < 2 ou > 65 anos, imunossuprimido e risco social). C Sinal de alarme. D Choque ou disfunção orgânica.
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