Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Princípios da radiologia de tórax PONTOS IMPORTANTES *Por que ainda se utiliza Rx de tórax? → muitos ugares não têm acesso a tomógrafo, aparelho de ressonância magnética, mas qualquer lugar tem aparelho de raio x → nem sempre a tomografia vai ser um exame possível de se fazer (ex: UTI - não tem como levar o paciente ao tomógrafo, mas há aparelho portátil de radiologia) *Ao pedir um Rx, é importante informar os dados → apresentar ao radiologista o que se está pensando → relatar os dados do paciente e as suspeitas diagnosticas *Vantagens e desvantagens → vantagens: fácil acesso, econômico, transporte acessível → desvantagem: imagens apenas em dois planos - póstero-anterior e de perfil (pode esconder algumas imagens) tomógrafo “fatia” - é possível observar melhor algumas imagens Incidências utilizadas nas radiografias de tórax *A incidências mais utilizadas são póstero-anterior e perfil → o conjunto de incidências PA e perfil deve ser solicitado sempre que possível → caso seja feita uma imagem apenas em PA, perde-se 25% da imagem (o que está atrás do coração) *Em caso de derrame pleural, há acúmulo de líquido no seio costofrênico lateral e posterior PA: PÓSTERO-ANTERIOR *Os feixes de raios x entram posteriormente pela região dorsal *A região anterior do tórax está em contato com o filme *É necessária uma distância mínima de 1,5 m para a sua realização (a distância ideal é de 1,80 m) *As mãos sobre os quadris têm a função de afastar as escápulas do campo de imagem DISTÂNCIA DOS RAIOS X *Como os raios x são divergentes, é necessário colocar o objeto a ser estudado (branco) o mais próximo possível do filme (linha vermelha) → se o paciente estiver muito longe do filme, haverá uma distorção *A imagem radiográfica (verde) será mais fidedigna com o objeto próximo ao filme (imagem superior) e magnificada se distante do filme (imagem inferior) AP: ÂNTERO-POSTERIOR Curso de Raio-X do Tórax SEMIOLOGIA O Corose do Raio-X do Térar PONTOS IMPORTANTES *Por que ainda se utiliza Rx de tórax? — muitos ugares não têm acesso a tomógrafo, aparelho de ressonância magnética, mas qualquer lugar tem aparelho de raio x — nem sempre a tomografia vai ser um exame possível de se fazer (ex: UTI - não tem como levar o paciente ao tomógrafo, mas há aparelho portátil de radiologia) *Ao pedir um Rx, é importante informar os dados — apresentar ao radiologista o que se está pensando — relatar os dados do paciente e as suspeitas diagnosticas *Vantagens e desvantagens — vantagens: fácil acesso, econômico, transporte acessível — desvantagem: imagens apenas em dois planos - póstero-anterior e de perfil (pode esconder algumas imagens) tomógrafo “fatia” - é possível observar melhor algumas imagens Ancidências uliligados nas nadisguçios de ló Póstero-anterior (PA) *A incidências mais utilizadas são póstero-anterior e perfil > o conjunto de incidências PA e perfil deve ser solicitado sempre que possível — caso seja feita uma imagem apenas em PA, perde-se 25% da imagem (o que está atrás do coração) *Em caso de derrame pleural, há acúmulo de líquido no seio costofrênico lateral e posterior PA: PÓSTERO-ANTERIOR *Os feixes de raios x entram posteriormente pela região dorsal *A região anterior do tórax está em contato com o filme *E necessária uma distância mínima de 1,5 m para a sua realização (a distância ideal é de 1,80 m) *As mãos sobre os quadris têm a função de afastar as escápulas do campo de imagem DISTÂNCIA DOS RAIOS X *Como os raios x são divergentes, é necessário colocar o objeto a ser estudado (branco) o mais próximo possível do filme (linha vermelha) — seo paciente estiver muito longe do filme, haverá uma distorção *A imagem radiográfica (verde) será mais fidedigna com o objeto próximo ao filme (imagem superior) e magnificada se distante do filme (imagem inferior) AP: ÂNTERO-POSTERIOR AP DECUBITO X PA ORTOSTASE *Realizada com a porção posterior do tórax em contato com o filme *O feixe de raios x entra anteriormente *Ocorre alargamento da área cardíaca e do mediastino (impressão falsa) → o aparelho portátil não permite uma distância ideal do paciente *As clavículas ficam elevadas e os arcos costais se mostram horizontalizados *Há menor inspiração e o diafragma se encontra elevado *Essa incidência é utilizada em pacientes que precisam ficar deitados, como crianças, pacientes acamados ou que se encontram na UTI PERFIL *A incidência de perfil deve ser sempre solicitada e realizada em conjunto com a PA *Na rotina, utiliza-se o perfil esquerdo – o lado esquerdo fica em contato com o filme e o raio entra pelo lado direito para não magnificar o coração DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS *Na imagem 1, pode-se pensar na hipótese de derrame pleural → para confirmar, deve-se pedir raio x em decúbito lateral (imagem 2) para avaliar o paciente → se houver derrame pleural líquido, este “corre”, de modo que o líquido inunda a cavidade *Pode-se solicitar imagens em outras incidências, como a obliqua e a apicolordótica (hiperlordose da coluna: eleva e a afasta a clavícula, liberando mais a imagem dos lobos superiores) Parâmetros técnicos *Ao nos depararmos com um Rx, o primeiro impulso é verificar a existência ou não de lesão, o que pode camuflar dados importantes *Na avaliação do Rx de tórax é necessário considerar: → dose de radiação adequada: muito raio dificulta a diferenciação do parênquima e dos vasos pulmonares (muito “preto” no pulmão) → inspiração do paciente → posição adequada (centralizada) do paciente DOSE DE RADIAÇÃO *É mais difícil adequar a dose de radiação no raio x de tórax devido à diversidade de tecidos existentes nesta região → diferentes estruturas: ossos, cartilagens, partes moles, ar (diferentes densidades) *O que garante uma imagem adequada é a diferença de contraste entre as estruturas (cada uma absorve uma quantidade específica de raio) *Com dose adequada e boa penetração da radiação, é possível identificar a coluna vertebral apenas nas suas porções mais superiores (T1 a T3) → corresponde de 2 a 3 arcos costais abaixo da projeção da clavícula *Da mesma forma, a exposição correta deve permitir a visualização de vasos periféricos de pelo menos 2/3 dos campos pulmonares (maior acúmulo de sangue nos lobos inferiores) OBS: • a bifurcação traqueal se dá mais ou menos na altura de T5, dividindo o mediastino em superior e inferior RAMO DA ARTÉRIA PULMONAR SEMIOLOGIA Lívia Ceeho ATM 25 *Realizada com a porção posterior do tórax em contato com o — se houver derrame pleural líquido, este “corre”, de filme modo que o líquido inunda a cavidade *O feixe de rai . x Vu oa O feixe de raios x entra anteriormente Pode-se solicitar imagens em outras incidências, como a obliqua e a apicolordótica (hiperlordose da coluna: eleva e a * 1 r . . Ocorre alargamento da área cardíaca e do mediastino afasta a clavícula, liberando mais a imagem dos lobos (impressão falsa) superiores) — oaparelho portátil não permite uma distância ideal do paciente Pariumelos técnicos *As clavículas ficam elevadas e os arcos costais se mostram *Ao nos depararmos com um Rx, o primeiro impulso é verificar , horizontalizados a existência ou não de lesão, o que pode camuflar dados , os . importantes *Há menor inspiração e o diafragma se encontra elevado P x COTA RO . . *Na avaliação do Rx de tórax é necessário considerar: Essa incidência é utilizada em pacientes que precisam ficar deitados, como crianças, pacientes acamados ou que se -» dose de radiação adequada: muito raio dificulta a encontram na UTI diferenciaçãodo parênquima e dos vasos pulmonares (muito “preto” no pulmão) — inspiração do paciente — posição adequada (centralizada) do paciente PERFIL DOSE DE RADIAÇÃO RAMO DA ARTÉRIA PULMONAR *A incidência de perfil deve ser sempre solicitada e realizada em conjunto com a PA Lo E o. . , *E mais difícil adequar a dose de radiação no raio x de tórax *Na rotina, utiliza-se o perfil esquerdo - o lado esquerdo fica devido à diversidade de tecidos existentes nesta região em contato com o filme e o raio entra pelo lado direito para não — diferentes estruturas: ossos, cartilagens, partes moles, magnificar o coração ar (diferentes densidades) DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS r *O que garante uma imagem adequada é a diferença de contraste entre as estruturas (cada uma absorve uma quantidade específica de raio) *Com dose adequada e boa penetração da radiação, é possível identificar a coluna vertebral apenas nas suas porções mais superiores (T1 a T3) — corresponde de 2 a 3 arcos costais abaixo da projeção da clavícula *Da mesma forma, a exposição correta deve permitir a visualização de vasos periféricos de pelo menos 2/3 dos campos pulmonares (maior acúmulo de sangue nos lobos inferiores) OBS: *Na imagem 1, pode-se pensar na hipótese de derrame pleural e | a bifurcação traqueal se dá mais ou menos na altura — para confirmar, deve-se pedir raio x em decúbito = o . . . Pp , Pp de T5, dividindo o mediastino em superior e inferior lateral (imagem 2) para avaliar o paciente • o local onde existe ar fica preto no Rx (o osso absorve muito mais raio que o ar) INSPIRAÇÃO CORRETA *O ideal é que o exame seja realizado em apneia inspiratória máxima *Para saber se o paciente inspirou adequadamente, deve-se ter de 9 a 11 costelas posteriores projetando-se sobre os campos pulmonares → é mais difícil ver os arcos costais anteriores, pois a cartilagem absorve menos raio do que o osso *A maioria dos adultos é capaz de expandir adequadamente os campos pulmonares para manter o diafragma entre o 8º e 10º arcos costais, na posição em pé na imagem 1, o pulmão está adequadamente cheio na imagem 2, o pulmão não está cheio (inspiração inadequada) ALINHAMENTO *Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar equidistantes do centro da coluna → traçar uma linha que passa pelas apófises espinhosas das vértebras – meio da linha deve estar equidistante de ambas as clavículas *Além disso, as escápulas devem estar fora do campo (paciente deve colocar as mãos na cintura) SEXO MASCULINO X SEXO FEMININO Rx de tórax com radiação excessiva ➢ pulmão ficou totalmente preto ➢ vê-se mais divisões dos arcos vertebrais ➢ não é possível ver vasos Rx de tórax com radiação reduzida escápula não está dentro do campo escápula está dentro do campo: há alteração da densidade homem mulher: levar em consideração a presença da mama, que modifica um pouco a densidade da imagem, pois também absorve raio seta amarela: nódulo ou mamilo? pede-se ao radiologista para repetir o exame, tampando o mamilo paciente mastectomizada à direita SEMIOLOGIA e olocal onde existe ar fica preto no Rx (o osso absorve muito mais raio que o ar) Rx de tórax com radiação Rx de tórax com radiação excessiva reduzida > — pulmão ficou totalmente preto > | vê-se mais divisões dos arcos vertebrais > | não é possível ver vasos INSPIRAÇÃO CORRETA vt] *O ideal é que o exame seja realizado em apneia inspiratória máxima *Para saber se o paciente inspirou adequadamente, deve-se ter de 9 a 11 costelas posteriores projetando-se sobre os campos pulmonares — é mais difícil ver os arcos costais anteriores, pois a cartilagem absorve menos raio do que o osso *A maioria dos adultos é capaz de expandir adequadamente os campos pulmonares para manter o diafragma entre o 8º e 10º arcos costais, na posição em pé na imagem 1, o pulmão está adequadamente cheio na imagem 2, o pulmão não está cheio (inspiração inadequada) Lívia Codho ATM 25 ALINHAMENTO *Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar equidistantes do centro da coluna — traçar uma linha que passa pelas apófises espinhosas das vértebras - meio da linha deve estar equidistante de ambas as clavículas *Além disso, as escápulas devem estar fora do campo (paciente deve colocar as mãos na cintura) Í escápula não está dentro do escápula está dentro do campo: campo há alteração da densidade SEXO MASCULINO X SEXO FEMININO homem mulher: levar em consideração a presença da mama, que modifica um pouco a densidade da imagem, pois também absorve raio di a “o “ seta : nódulo ou paciente mastectomizada à mamilo? direita pede-se ao radiologista para repetir o exame, tampando o mamilo pneumoimagem.com: Anatomia radiológica do tórax ARCABOUÇO ÓSSEO PARTES MOLES: PANÍCULO ADIPOSO PULMÕES: LOBOS E CISURAS *As CISURAS dividem o pulmão em lobos → CISURA HORIZONTAL: separa o lobo superior do lobo médio (pulmão direito) → CISURA OBLÍQUA: separa o lobo inferior do lobo médio *O lobo médio está em contato com o lado direito do coração a presença de dois nódulos, quando considerada a partir da projeção das mamas, permite a identificação dos mamilos além das mamas, há prótese de silicone – encontra-se um somatório de imagens (parênquima, mama natural e prótese) paciente caquético (sem partes moles) presença de tecido adiposo o ventrículo direito está localizado de encontro ao terço inferior do esterno a veia cava inferior praticamente não é vista no Rx de tórax existe uma área concava entre a aorta e a artéria pulmonar ➢ em de haver gânglios aumentados, essa cavidade é perdida artéria tortuosa indica que o paciente é idoso quando o átrio esquerdo aumenta, projeta-se na direção da aorta no lobo superior esquerdo se encontra a LÍNGULA, que está em contato com o coração SEAMTAT (AC IA 4 a presença de dois nódulos, além das mamas, há prótese de quando considerada a partir da silicone - encontra-se um projeção das mamas, permite a somatório de imagens identificação dos mamilos (parênquima, mama natural e prótese) Amualemia radislégica de têm ARCABOUÇO ÓSSEO PARTES MOLES: PANÍCULO ADIPOSO paciente caquético (sem partes moles) presença de tecido adiposo DR (0) (0 le ada E atoa e SE pa t— LEFT ATRIUM [a nem (Sed o ventrículo direito está localizado de encontro ao terço inferior do esterno a veia cava inferior praticamente não é vista no Rx de tórax existe uma área concava entre a aorta e a artéria pulmonar > | em de haver gânglios aumentados, essa cavidade é perdida artéria tortuosa indica que o paciente é idoso quando o átrio esquerdo aumenta, projeta-se na direção da aorta *As CISURAS dividem o pulmão em lobos — CISURA HORIZONTAL: separa o lobo superior do lobo médio (pulmão direito) — CISURA OBLÍQUA: separa o lobo inferior do lobo médio tiaquiia LOBO sUrtajoR LORO sureR Logo nto oimeito ruuuão piagito ruido Esqueago Cssura LONO INFEniOR ponta DO LOBO LONO INFEAvOR *O lobo médio está em contato com o lado direito do coração no lobo superior esquerdo se encontra a LÍNGULA, que está em contato | com o coração SEGMENTAÇÃO BRÔNQUICA *Algumas lesões são mais frequentes em determinadossegmentos brônquicos → ex: abscesso pulmonar por aspiração - secreção na cavidade oral, perda de consciência, perda do reflexo da tosse, aspiração de secreção para o pulmão em caso de perda de consciência, a pessoa cai – secreção se desloca, frequentemente, para os segmentos posteriores do pulmão (mais pendentes) PULMÕES: SEGMENTOS HILOS PULMONARES *Algumas doenças pulmonares, que apresentam disseminação linfática, aumentam os hilos *Importante atentar para a janela aórtica pulmonar (observar o crescimento de gânglios) CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS: SEIOS COSTOFRÊNICOS *Deve-se analisar se os seios costofrênicos estão livres MEDIASTINO – CLASSIFICAÇÃO *Composto por partes moles, tecido adiposo, gânglios *Pode ser dividido para fins descritivos em duas partes: superior e inferior *A divisão ocorre em um plano imaginário, chamado PLANO TRANSVERSO DO TÓRAX, que é delimitado a partir da junção (disco intervertebral) entre T4 e T5 *A porção inferior subdivide-se em outras três partes → mediastino anterior → mediastino médio → mediastino posterior derrame pleural – presença da LINHA DE DAMOISEAU radiologia em perfil mostra o rebate da pleura – concavidade evidencia a presença de líquido SEMIOLOGIA SEGMENTAÇÃO BRÔNQUICA 24 cartilagem da laringe x 7 só Brônquio Primário Tengunda Direito = Brônquio Primário Esquerdo E Brônquios À N Secundários Brônquios Terciários Bronquíolos *Algumas lesões são mais frequentes em determinados segmentos brônquicos — ex: abscesso pulmonar por aspiração - secreção na cavidade oral, perda de consciência, perda do reflexo da tosse, aspiração de secreção para o pulmão em caso de perda de consciência, a pessoa cai — secreção se desloca, frequentemente, para os segmentos posteriores do pulmão (mais pendentes) PULMÕES: SEGMENTOS neumoimac m -com.b HILOS PULMONARES E *Algumas doenças pulmonares, que apresentam disseminação linfática, aumentam os hilos *Importante atentar para a janela aórtica pulmonar (observar o crescimento de gânglios) Lívia Codho ATM 25 CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS: SEIOS COSTOFRÊNICOS *Deve-se analisar se os seios costofrênicos estão livres derrame pleural - presença da LINHA DE DAMOISEAU radiologia em perfil mostra o rebate da pleura - concavidade evidencia a presença de líquido MEDIASTINO - CLASSIFICAÇÃO *Composto por partes moles, tecido adiposo, gânglios *Pode ser dividido para fins descritivos em duas partes: superior e inferior *A divisão ocorre em um plano imaginário, chamado PLANO TRANSVERSO DO TÓRAX, que é delimitado a partir da junção (disco intervertebral) entre T4e T5 *A porção inferior subdivide-se em outras três partes —» mediastino anterior —> mediastino médio — mediastino posterior SUPERIOR oo Nida CLASSIFICAÇÃO MAIS USUAL *MEDIASTINO ANTERIOR → localizado da borda posterior do esterno até a borda anterior do coração → tecido adiposo, timo, linfonodos → “3Ts”: tumores do mediastino (timoma, teratoma, “terrível linfoma”) *MEDIASTINO MÉDIO → localizado do pericárdio até o aspecto anterior da coluna (coração, grandes vasos, traqueia, nervo vago, nervo frênico, esôfago, ázigos) → podem ocorrer patologias do esôfago, bifurcação da traqueia, hérnia de hiato que herniou para o tórax (resulta em alteração da imagem) *MEDIASTINO POSTERIOR → a partir do limite anterior da coluna (nervos intercostais, raízes nervosas e cadeia simpática) CLASSIFICAÇÃO ALTERNATIVA *MEDIASTINO ANTERIOR → localizado da borda posterior do esterno até borda posterior do coração *MEDIASTINO MÉDIO → localizado da borda posterior do coração até borda anterior da coluna *MEDIASTINO POSTERIOR → a partir da borda anterior da coluna vertebral Aumento da densidade pulmonar *Há 4 densidades radiológicas, em ordem crescente: gás (pulmão, vias aéreas), gordura, água (coração, vias aéreas, vasos, músculos) e metal (esterno, coluna vertebral) → a radiografia normal do tórax mostra essas densidades como a densidade gás (ar) dos pulmões; a densidade água do coração, músculo e sangue; a densidade metálica (cálcio) das costelas e faixas de densidade gordura ao redor dos músculos (não mostradas) → duas substâncias de densidade água, quando lado a lado, não podem ser diferenciadas uma da outra, desaparecendo a interface existente → a perda e contraste ajuda a localizar a lesão *Exemplo: uma pneumonia (densidade água) em contato anatômico com a borda cardíaca (densidade água) faz desaparecer essa borda → assim, tal perda da silhueta radiológica normal é denominada (há comprometimento do lobo médio à direita e da língula à esquerda) OBS: • desaparecimento de seio costofrênico pode indicar lesão da pleura • em caso de embolia pulmonar, a hemorragia interrompe o fluxo sanguíneo, de modo que a imagem mostra uma área preta, sem vasos *Partes moles: mamas, tecido subcutâneo, região cervical *Ossos: coluna, clavículas, costelas, esterno *Coração: morfologia, dimensões *Aorta e artérias pulmonares *Mediastino: alargamento, pneumomediastino *Hilos: comparar morfologia e dimensões *Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações, cavidades *Pleura e seios costofrênicos: derrame pleural *Diafragmas: altura e comparação normal não é possível ver o limite direito do coração percebe-se uma área e consolidação no lobo médio – sinal da silhueta SEMIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO MAIS USUAL *MEDIASTINO ANTERIOR — localizado da borda posterior do esterno até a borda anterior do coração — tecido adiposo, timo, linfonodos —> “3Ts”: tumores do mediastino (timoma, teratoma, “terrível linfoma”) *MEDIASTINO MÉDIO — localizado do pericárdio até o aspecto anterior da coluna (coração, grandes vasos, traqueia, nervo vago, nervo frênico, esôfago, ázigos) — podem ocorrer patologias do esôfago, bifurcação da traqueia, hérnia de hiato que herniou para o tórax (resulta em alteração da imagem) *MEDIASTINO POSTERIOR —> a partir do limite anterior da coluna (nervos intercostais, raízes nervosas e cadeia simpática) CLASSIFICAÇÃO ALTERNATIVA *MEDIASTINO ANTERIOR — localizado da borda posterior do esterno até borda posterior do coração *MEDIASTINO MÉDIO — localizado da borda posterior do coração até borda anterior da coluna *MEDIASTINO POSTERIOR — a partir da borda anterior da coluna vertebral SISTEMATIZAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DO RX DE TÓRAX *Partes moles: mamas, tecido subcutâneo, região cervical *Ossos: coluna, clavículas, costelas, esterno *Coração: morfologia, dimensões *Aorta e artérias pulmonares *Mediastino: alargamento, pneumomediastino *Hilos: comparar morfologia e dimensões *Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações, cavidades *Pleura e seios costofrênicos: derrame pleural *Diafragmas: altura e comparação *Há 4 densidades radiológicas, em ordem crescente: gás (pulmão, vias aéreas), gordura, água (coração, vias aéreas, vasos, músculos) e metal (esterno, coluna vertebral) Opacidades básicas em radiologia — a radiografia normal do tórax mostra essas densidades como a densidade gás (ar) dos pulmões; a densidade água do coração, músculo e sangue; a densidade metálica (cálcio) das costelas e faixas de densidade gordura ao redor dos músculos (não mostradas) — duas substâncias de densidade água, quando lado a lado, não podem ser diferenciadas uma da outra, desaparecendo a interface existente — a perda e contraste ajuda a localizar a lesão *Exemplo: uma pneumonia (densidade água) em contatoanatômico com a borda cardíaca (densidade água) faz desaparecer essa borda — assim, tal perda da silhueta radiológica normal é denominada SINAL DA SILHUETA (há comprometimento do lobo médio à direita e da língula à esquerda) OBS: e desaparecimento de seio costofrênico pode indicar lesão da pleura e em caso de embolia pulmonar, a hemorragia interrompe o fluxo sanguíneo, de modo que a imagem mostra uma área preta, sem vasos É a normal não é possível ver o limite direito do coração percebe-se uma área e consolidação no lobo médio — sinal da silhueta Localização das lesões - Sinal da Silhueta *Imagens com densidades diferentes que, lado a lado, têm seus limites diferenciados *Imagens com densidades iguais que, lado a lado, perdem os seus contornos *Imagens com densidades iguais, que, em níveis diferentes (ex: anterior e posterior), têm os contornos mantidos Bases radiológicas das doenças do tórax *2 classificações AUMENTO DA DENSIDADE PULMONAR *A maioria das doenças que aumentam a densidade pulmonar acomete os espaços alveolares e o tecido intersticial (mantém a estrutura do pulmão) de forma variável – pode comprometer o espaço alveolar, o espaço intersticial ou ambos → é interessante identificar três padrões radiológicos gerais, dependendo do componente que predomina: doença alveolar doença intersticial doença mista *Na imagem, o pulmão se mostra mais esbranquiçado DOENÇA ALVEOLAR *A CONSOLIDAÇÃO PULMONAR é definida, sob o ponto de vista patológico, como a substituição do ar dos espaços aéreos por um produto patológico qualquer, que pode ser transudato, exsudato, sangue, produto de acúmulo (proteína) ou células *Nos exames radiológicos, essas alterações se caracterizam por: → aumento da densidade do parênquima pulmonar, → imagens opacas, causando apagamento dos vasos pulmonares – usualmente, têm contraste de partes moles semelhante ao do novo produto → ausência de perda significativa de volume do segmento afetado → os limites são mal definidos, exceto quando essas lesões alcançam a superfície pleural → pode haver BRONCOGRAMA AÉREO *Mais clássica: pneumonia ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO PADRÃO ACINAR (ALVEOLAR) *Distribuição lobar ou segmentar *Margens mal definidas, com aspecto algodonoso *Tendência a coalescência *Broncogramas aéreos no interior *Mudança rápida de aspecto na radiologia simples imagem no lobo inferior esquerdo *Aumento da densidade pulmonar *Diminuição da densidade pulmonar *Atelectasia *Doenças pleurais *Doenças mediastinais *Aumento da densidade pulmonar *Diminuição da densidade pulmonar *Atelectasia *Doenças pleurais lesão localizada no lobo superior direito lesão no lobo inferior (se fosse no lobo médio, não daria para ver o limite direito do coração) BRONCOGRAMA AÉREO: ➢ lesão no espaço alveolar (brônquio não está doente – ainda existe ar, o que promove o contraste) ➢ síndrome de consolidação a brônquio aberto pulmão normal: não se vê o brônquio nitidamente, pois existe ar dentro do brônquio e do alvéolo pulmão com processo inflamatório que não acometeu a via aérea: densidade de ar circundada por densidade de partes moles (broncograma aéreo) SEMIOLOGIA Iscatigação das lesões - Sinal da Muda *Imagens com densidades diferentes que, lado a lado, têm seus limites diferenciados *Imagens com densidades iguais que, lado a lado, perdem os seus contornos *Imagens com densidades iguais, que, em níveis diferentes (ex: anterior e posterior), têm os contornos mantidos imagem no lobo inferior esquerdo Bases radiolégicas das doenças de têrax *2 classificações *Aumento da densidade pulmonar *Diminuição da densidade pulmonar *Atelectasia *Doenças pleurais *Doenças mediastinais *Aumento da pulmonar *Diminuição da pulmonar *Atelectasia *Doenças pleurais densidade densidade AUMENTO DA DENSIDADE PULMONAR *A maioria das doenças que aumentam a densidade pulmonar acomete os espaços alveolares e o tecido intersticial (mantém a estrutura do pulmão) de forma variável - pode comprometer o espaço alveolar, o espaço intersticial ou ambos — é interessante identificar três padrões radiológicos gerais, dependendo do componente que predomina: doença alveolar doença intersticial doença mista *Na imagem, o pulmão se mostra mais esbranquiçado | lesão localizada no lobo superior direito DOENÇA ALVEOLAR Lívia Codho ATM 25 *A CONSOLIDAÇÃO PULMONAR é definida, sob o ponto de vista patológico, como a substituição do ar dos espaços aéreos por um produto patológico qualquer, que pode ser transudato, exsudato, sangue, produto de acúmulo (proteína) ou células *Nos exames radiológicos, essas alterações se caracterizam por: — aumento da densidade do parênquima pulmonar, — imagens opacas, causando apagamento dos vasos pulmonares - usualmente, têm contraste de partes moles semelhante ao do novo produto — ausência de perda significativa de volume do segmento afetado — os limites são mal definidos, exceto quando essas lesões alcançam a superfície pleural — pode haver BRONCOGRAMA AÉREO *Mais clássica: pneumonia ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO PADRÃO ACINAR (ALVEOLAR) *Distribuição lobar ou segmentar *Margens mal definidas, com aspecto algodonoso *Tendência a coalescência *Broncogramas aéreos no interior *Mudança rápida de aspecto na radiologia simples lesão no lobo inferior (se fosse no lobo médio, não daria para ver o limite direito do coração) PULMON NORMAL RADIOGRAFIA PULMON CONDENSADO RADIOGRAFIA Bd À pulmão normal: não se vê o brônquio nitidamente, pois existe ar dentro do brônquio e do alvéolo BRONCOGRAMA AÉREO: > | lesão no espaço alveolar (brônquio não está doente — ainda existe ar, o que promove o contraste) > síndrome de consolidação a brônquio aberto pulmão com inflamatório que não acometeu a via aérea: processo densidade de ar circundada por densidade de partes moles (broncograma aéreo) PRINCIPAIS DOENÇAS QUE APRESENTAM PADRÃO ACINAR NO RX DE TÓRAX *Nem todas apresentam broncograma aéreo (depende da extensão, da existência de via área permeável, etc.) OBS: • SILICOSE: doença por deposição de material inorgânico no pulmão (consiste numa doença ocupacional) *Principal hipótese: síndrome de consolidação a brônquio aberto – pneumonia → se fosse síndrome de consolidação a brônquio fechado, o frêmito estaria diminuído *Quadro agudo *É importante saber se um paciente que tem quadro clínico de pneumonia teve derrame pleural ou não (evolução do paciente) *Pneumonias bacterianas *Tuberculose *Edema Agudo de Pulmão *Hemorragias *Infarto pulmonar *Infecções (tuberculose e fungos) *Sarcoidose *Neoplasias (principalmente bronquíolo-alveolar e linfoma) *Colagenoses *Silicose Paciente masculino, 32 anos, solteiro, educador físico, natural e procedente de Rio Grande. QP: tosse, febre e dor para respirar há dois dias. HMA: paciente previamente hígido até dois dias atrás quando iniciou com tosse úmida com escarro purulento, febre de 38.8ºC e calafrios. Há 24 horas, refere dor torácica ventilatória dependente à D. Mantém a febre com calafrios e a tosse ficou mais frequente e com maior quantidade de expectoração. Sem doenças prévias, nega tabagismo e bebe somente aos finais de semana. PA: 120 x 60 mmHg FC: 118 bat/min FR: 26 mr/min Tax: 38.9°C Palpação: expansibilidade diminuída no LSD e FTV aumentado Percussão: macicez localizada no LSD Ausculta:MV diminuído no LSD e presença de estertores finos imagem ruim: não é possível ver o seio costofrênico, a escápula não está afastada, paciente não está centralizado a densidade está aumentada, com limite nítido de partes moles há sinal do broncograma aéreo no segmento posterior do lobo superior (via aérea está permeável, por isso há FTV aumentado, pois há melhor transmissão do som) seio costofrênico não está totalmente visível não é possível delimitar a área cardíaca direita (em contato com o pulmão): sinal da Silhueta área totalmente preta pode indicar uma bolha de enfisema que não estava visível na PA derrame pleural: imagem branca numa área de concavidade (área de consolidação está alcançando a pleura e ocasionando derrame pleural) na tomografia, verifica-se contraste de uma área com ar (numa via aérea) em meio a densidade aumentada (sinal do broncograma) lesão menor no lobo médio: não teve tamanho suficiente para fazer desaparecer toda a margem direita do coração lesão está muito próxima da cisura, o que permite dizer que está localizada no lobo médio escápulas não foram totalmente afastadas seio costofrênico está cortado lesão no lobo inferior (como é possível ver o contorno direito do coração, sabe-se que a lesão não está no lobo médio) presença do sinal do broncograma aéreo imagem não toca o coração SEMIOLOGIA PRINCIPAIS DOENÇAS QUE APRESENTAM PADRÃO *É importante saber se um paciente que tem quadro clínico de ACINAR NO RX DE TÓRAX pneumonia teve derrame pleural ou não (evolução do paciente) AGUDAS CRÔNICAS *Pneumonias bacterianas *Infecções (tuberculose e fungos) *Tuberculose *Sarcoidose *Edema Agudo de Pulmão *Neoplasias (principalmente e *Hemorragias bronquíolo-alveolar e linfoma) *Infarto pulmonar *Colagenoses *Silicose 1 *Nem todas apresentam broncograma aéreo (depende da seio costofrênico não está área totalmente preta pode extensão, da existência de via área permeável, etc.) totalmente visível indicar uma bolha de não é possível delimitar a enfisema que não estava OBS: área cardíaca direita (em visível na PA contato com o pulmão): sinal da Silhueta e SILICOSE: doença por deposição de material inorgânico no pulmão (consiste numa doença ocupacional) CASO CLÍNICO 1: Paciente masculino, 32 anos, solteiro, educador físico, natural e procedente de Rio Grande. QP: tosse, febre e dor para respirar há dois dias. K ã HMA: paciente previamente hígido até dois dias atrás Do... no derrame pleural: imagem na tomografia, verifica-se quando iniciou com tosse úmida com escarro purulento, branca numa área de contraste de uma área com ar febre de 38.8 e calafrios. Há 24 horas, refere dor torácica concavidade (área de (numa via aérea) em meio a . ps , ; . consolidação está densidade aumentada (sinal ventilatória dependente à D. Mantém a febre com calafrios e , ( alcançando a Ppleura e do broncograma) a tosse ficou mais frequente e com maior quantidade de ocasionando derrame expectoração. Sem doenças prévias, nega tabagismo e bebe pleural) somente aos finais de semana. PA: 120 x 60 mmHg FC: 118 bat/min FR: 26 mr/min Tax: 38.9º€ Palpação: expansibilidade diminuída no ISD e FTV aumentado Percussão: macicez localizada no LSD k 7 Ausculta: MV diminuído no LSD e presença de estertores lesão menor no lobo médio: lesão está muito próxima da finos não teve tamanho suficiente cisura, o que permite dizer para fazer desaparecer toda a que está localizada no lobo *Principal hipótese: síndrome de consolidação a brônquio margem direita do coração médio aberto - pneumonia o — se fosse síndrome de consolidação a brônquio fechado, o frêmito estaria diminuído *Quadro agudo pneumoimagem.com. a dida pneumoimagem. escápulas não foram imagem não toca o coração totalmente afastadas seio costofrênico está cortado lesão no lobo inferior (como é possível ver o contorno direito do coração, sabe-se que a lesão não está no lobo médio) presença do sinal do imagem ruim: não é possível ver o seio costofrênico, a escápula broncograma aéreo não está afastada, paciente não está centralizado a densidade está aumentada, com limite nítido de partes moles há sinal do broncograma aéreo no segmento posterior do lobo superior (via aérea está permeável, por isso há FTV aumentado, pois há melhor transmissão do som) *Na história clínica, faltou informar se a paciente era tabagista *Hipóteses: tuberculose, pneumonia *Edema de 3+/4 alcança até o joelho *Ritmo a três tempos: pode haver 3ª bulha ou 4ª bulha (3ª bulha pode indicar sofrimento do miocárdio - não há fluxo sanguíneo adequado, sangue chega no ventrículo e reverbera) *Sopro sistólico de regurgitação em foco mitral = insuficiência mitral *Hipótese: edema agudo de pulmão OBS: QUADRO DE INSUFICIÊNCIA AGUDA • esquerda: dispneia, congestão • direita: edema, turgência de jugular, hepatomegalia gordurosa paciente é uma mulher escapulas não estão totalmente afastadas há aumento de densidade, sem limites precisos consolidação no lobo superior (língula, que está localizada no lobo superior esquerdo, toca o coração – dessa forma, como não é possível visualizar o lado esquerdo do coração, conclui-se que a imagem está localizada no lobo superior) provavelmente, a causa é pneumonia bacteriana imagens de 2 meses depois: Paciente feminina branca, 36 anos, casada, três filhos, comerciária, natural e procedente de Rio Grande. QP: tosse com escarro há 1 mês HMA: refere que, há um mês, apresenta tosse com escarro ora mucoide, ora purulento. Tosse várias vezes durante o dia sem horário preferencial e não observou posição que aumente a eliminação do escarro. Há três dias, apresenta escarro com raias de sangue. Desde o início do quadro, refere sudorese noturna, mas não mediu a temperatura. Refere anorexia e emagrecimento de 3 Kg nesse período PA: 130 x 70 mmHg FC: 86 bat/min FR: 20 mr/min Tax: 37.8°C Palpação: discreta redução da expansibilidade no LSD sem alteração do FTV Percussão: som claro pulmonar em todo tórax Ausculta: MV diminuído em LSD e raros estertores finos imagem localizada no terço superior direito área de densidade aumentada bem delimitada embaixo, mas em cima não presença de broncograma aéreo pode-se considerar como uma área de pneumonia hipótese: pneumonia por tuberculose (diagnóstico de certeza é o encontro do bacilo no escarro ou por PCR) elevação da cisura indica possível pequena atelectasia outro paciente área de densidade aumentada, bem delimitada em lobo superior direito Paciente masculino, 62 anos, branco, portuário aposentado, natural e procedente de RG QP: piora da falta de ar e tosse há 4 horas HMA: s esposa informa que, há 1 ano, o paciente teve um IAM. Desde então, apresenta dispneia aos esforços, que evoluiu de médios para pequenos esforços em 6 meses. Há um mês, apresenta ortopneia. Refere que desde o dia anterior tem dispneia até para se alimentar. Há quatro horas, acordou com intensa dispneia e tosse com escarro hemático. Refere edema de MsIs e nictúria PA: 120 x 60 mmHg FC: 132 bat/min FR: 30 mr/min Tax: 36.7°C Ausculta cardiovascular: RR, 3T, bulhas hipofonéticas, sopro sistólico de regurgitação em foco mitral AR: MV diminuído e presença de estertores finos em ambos 1/3 inferiores. MsIs: edema simétrico, 3+/4 aumento da pressão hidrostática: congestão pelo capilar pulmonar, com comprometimento também da distribuição de fluxo congestão inicial na parte alveolar: passagem de líquido para o espaço alvéolo-capilar os estertores finos se devem à presença de transudatono alvéolo para identificar CARDIOMEGALIA: ➢ traçar uma linha que passa no centro do tórax, uma linha que passa no limite direito do coração e uma linha que passa no limite esquerdo do coração (ponta do ventrículo esquerdo) ➢ traçar uma linha equidistante dos dois seios costofrênicos ➢ se a razão a+b/c for menor que 0,5 – o coração está dentro do tamanho normal SEMIOLOGIA “ pneumoimagem.c r pneumoimagem.com.br paciente é uma mulher escapulas não estão totalmente afastadas há aumento de densidade, sem limites precisos consolidação no lobo superior (língula, que está localizada no lobo superior esquerdo, toca o coração — dessa forma, como não é possível visualizar o lado esquerdo do coração, conclui-se que a imagem está localizada no lobo superior) provavelmente, a causa é pneumonia bacteriana imagens de 2 meses depois: pneumoimagem.com. CASO CLÍNICO 2: outro paciente área de densidade aumentada, bem delimitada em lobo superior direito CASO CLÍNICO 3: Paciente feminina branca, 36 anos, casada, três filhos, comerciária, natural e procedente de Rio Grande. QP: tosse com escarro há 1 mês HMA: refere que, há um mês, apresenta tosse com escarro ora mucoide, ora purulento. Tosse várias vezes durante o dia sem horário preferencial e não observou posição que aumente a eliminação do escarro. Há três dias, apresenta escarro com raias de sangue. Desde o início do quadro, refere sudorese noturna, mas não mediu a temperatura. Refere anorexia e emagrecimento de 3 Kg nesse período PA: 130 x 70 mmHg Tax: 37.8ºC FC: 86 bat/min FR: 20 mr/min Palpação: discreta redução da expansibilidade no LSD sem alteração do FTV Percussão: som claro pulmonar em todo tórax Ausculta: MV diminuído em LSD e raros estertores finos Paciente masculino, 62 anos, branco, portuário aposentado, natural e procedente de RG QP: piora da falta de ar e tosse há 4 horas HMA: s esposa informa que, há 1 ano, o paciente teve um IAM. Desde então, apresenta dispneia aos esforços, que evoluiu de médios para pequenos esforços em 6 meses. Há um mês, apresenta ortopneia. Refere que desde o dia anterior tem dispneia até para se alimentar. Há quatro horas, acordou com intensa dispneia e tosse com escarro hemático. Refere edema de Msls e nictúria PA: 120 x 60 mmHg FC: 132 bat/min Tax: 36.7ºC FR: 30 mr/min Ausculta cardiovascular: RR, 3T, bulhas hipofonéticas, sopro sistólico de regurgitação em foco mitral AR: MV diminuído e presença de estertores finos em ambos 1/3 inferiores. Msls: edema simétrico, 3+/4 *Na história clínica, faltou informar se a paciente era tabagista *Hipóteses: tuberculose, pneumonia >” área de densidade aumentada delimitada embaixo, mas em cima não presença de broncograma aéreo n £ imagem localizada no terço superior direito *Edema de 3+/4 alcança até o joelho *Ritmo a três tempos: pode haver 3º bulha ou 4: bulha (3: bulha pode indicar sofrimento do miocárdio - não há fluxo sanguíneo adequado, sangue chega no ventrículo e reverbera) *Sopro sistólico de regurgitação em foco mitral = insuficiência mitral *Hipótese: edema agudo de pulmão OBS: QUADRO DE INSUFICIÊNCIA AGUDA e esquerda: dispneia, congestão e | direita: edema, turgência de jugular, hepatomegalia gordurosa À pode-se considerar como uma área de pneumonia hipótese: pneumonia por tuberculose (diagnóstico de certeza é o encontro do bacilo no escarro ou por PCR) elevação da cisura indica possível pequena atelectasia aumento da pressão para identificar CARDIOMEGALIA: hidrostática: congestão pelo > | traçar uma linha que passa no centro capilar pulmonar, com do tórax, uma linha que passa no comprometimento também da limite direito do coração e uma linha distribuição de fluxo que passa no limite esquerdo do congestão inicial na parte coração (ponta do ventrículo alveolar: passagem de líquido esquerdo) para o espaço alvéolo-capilar > | traçar uma linha equidistante dos os estertores finos se devem à dois seios costofrênicos presença de transudato no > | searazão a+b/c for menor que 0,5 - alvéolo o coração está dentro do tamanho normal *Pontos importantes: mudança do padrão de tosse, anorexia, adelgaçamento, baqueteamento digital, aumento dos linfonodos PADRÃO INTERSTICIAL *O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões, normalmente não visível na radiografia → consiste no tecido de sustentação, que mantém a arquitetura local → distribui-se ao longo do pulmão em três sistemas de fibras: PERIBRONCOVASCULAR, SUPLEURAL e INTRALOBULAR → compreende as paredes dos brônquios e alvéolos, além dos septos interlobulares e do tecido que acompanha brônquios e vasos pulmonares → não participa da troca gasosa *Nesse padrão, ocorre aumento da densidade por comprometimento não homogêneo do interstício do pulmão → padrões clássicos PADRÃO MICRONODULAR *Múltiplos nódulos medindo de 1 a 5 mm, que podem se tornar coalescentes → nódulos maiores geralmente são decorrentes da somatória de alteração intersticial e acinar paciente com insuficiência cardíaca congestiva (congestão venocapilar pulmonar) edema agudo de pulmão com imagem em asa de borboleta - área mais densa dentro da área densa G.H.S., sexo masculino, 62 anos, tabagista Mudança do padrão de tosse há 3 meses. Aumento da quantidade de expectoração e recente eliminação de sangue vivo. Durante a anamnese, apresenta “rouquidão”. Relata ainda dispneia em atividades rotineiras e fadiga, com afastamento do trabalho informal de marceneiro. Nos últimos 2 ou 3 meses paciente relata diminuição do apetite e perda de peso de 13 kg. Nega sudorese noturna, febre ou calafrios. Nega uso de medicamentos. O exame clínico revela baqueteamento digital, ausência de cianose e aumento dos linfonodos supraclaviculares. O exame físico de tórax não evidencia nada digno de nota. imagem espiculada em lobo superior esquerdo não houve percussão com macicez devido à profundidade, que “mascara” o exame físico área de densidade aumentada pulmão de tamanho alterado lesão está se espalhando ➢ saber a história clínica ajudaria (histórico de trabalho em estrato de areia / sílica) ➢ caso de silicose (inalação de pequenas partículas de sílica) área de densidade aumentada bilateralmente paciente pode estar com doença arrastada, tosse, às vezes escarro com sangue, dispneia pensar sobre área endêmica para o fungo Paracoccidioides pensar em variações: pneumonia por exame atípico, pneumonia bacteriana pneumocorniose: inalação de partículas inorgânicas tomografia: massa extensa que compromete todo o lobo superior direito fibrobroncoscopia: lesão ocupando toda a luz do brônquio do lobo superior direito ➢ carcinoma epidermoide do lobo superior direito paciente com insuficiência cardíaca congestiva (congestão venocapilar pulmonar) edema agudo de pulmão com imagem em asa de borboleta - área mais densa dentro da área densa CASO CLÍNICO 4: G.H.S., sexo masculino, 62 anos, tabagista Mudança do padrão de tosse há 3 meses. Aumento da tomografia: massa extensa que compromete todo o lobo superior direito > PADRÃO INTERSTICIAL fibrobroncoscopia: lesão ocupando toda a luz do brônquio do lobo superior direito carcinoma epidermoide do lobo superior direito quantidade de expectoração e recente eliminação de sangue vivo. Durante a anamnese, apresenta “rouquidão”. Relata ainda dispneia em atividades rotineiras e fadiga, com afastamento do trabalho informal de marceneiro. Nos últimos 2 ou 3 meses paciente relata diminuição do apetite e perda de peso de 13 kg.*O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões, normalmente não visível na radiografia — consiste no tecido de sustentação, que mantém a arquitetura local — distribui-se ao longo do pulmão em três sistemas de fibras: PERIBRONCOVASCULAR, SUPLEURAL e Nega sudorese noturna, febre ou calafrios. Nega uso de INTRALOBULAR medicamentos. O exame clínico revela baqueteamento digital, ausência de cianose e aumento dos linfonodos supraclaviculares. INTERSTICIO INTRALOBULAR INTERSTICIO CENTRILOBULAR Imerstício PERIBRONCOVASCULAR certos O exame físico de tórax não evidencia nada digno de nota. Bônus o anára de grande PETERLOOULARES catibro *Pontos importantes: mudança do padrão de tosse, anorexia, / interstício Dai ... PERIBRONCOVASCULAR adelgaçamento, baqueteamento digital, aumento dos [ E a ER | linfonodos artérias de pequeno calos LOBULO PULMONAR SECUNDARIO — compreende as paredes dos brônquios e alvéolos, além dos septos interlobulares e do tecido que acompanha brônquios e vasos pulmonares — não participa da troca gasosa *Nesse padrão, aumento da densidade por comprometimento não homogêneo do interstício do pulmão ocorre — padrões clássicos imagem espiculada em lobo superior esquerdo não houve percussão com ] macicez devido à profundidade, que “mascara” o exame físico “e Padrão reticulonodular Padrão micronodular Padrão reticular PADRÃO MICRONODULAR *Múltiplos nódulos medindo de 1 a 5 mm, área de densidade aumentada bilateralmente paciente pode estar com doença arrastada, tosse, às área de densidade aumentada pulmão de tamanho alterado que podem se tornar coalescentes lesão está se espalhando > | sabera história clínica ajudaria (histórico de trabalho em estrato de areia / sílica) > caso de | silicose (inalação de pequenas partículas de sílica) — nódulos maiores geralmente são decorrentes da somatória de alteração intersticial e acinar vezes escarro com sangue, dispneia pensar sobre área endêmica para o fungo Paracoccidioides pensar em variações: pneumonia por exame atípico, pneumonia bacteriana pneumocorniose: inalação de partículas inorgânicas *Exemplos: doenças infecciosas (tuberculose miliar, histoplasmose), sarcoidose, pneumoconioses, pneumopatias intersticiais e algumas neoplasias (que possuem disseminação linfática) tuberculose miliar possui disseminação hematogênica pneumoconioses estão relacionadas à inalação de poeiras inorgânicas *Importante analisar o padrão da história do paciente PADRÃO RETICULAR *Composto por espessamentos septais, bandas (estrias) e opacidades lineares *Assemelha-se ao aspecto de rede ou de trama *Exemplos: pneumopatias intersticiais, asbestose (asbesto: presente em telhas de amianto), além de infecções virais, edema pulmonar e neoplasias com linfangite pulmonar carcinomatosa PADRÃO RETICULONODULAR *Corresponde a uma somatória dos dois primeiros *O achado clássico é o de micronódulos associados a opacidades reticulares, como espessamentos septais e estrias *Exemplos: pneumoconioses, infecções, pneumopatias intersticiais e neoplasias (como carcinoma de cólon com micronódulos esparsos <0,5 mm paciente com silicose silicose pode se manifestar tanto em efeito de massa como em padrão micronodular padrão micronodular em paciente com sarcoidose ➢ doença de causa desconhecida, que se manifesta por micronódulos, pode haver aumento de gânglios mediastinais, comprometimento dos olhos, da pele, resposta inflamatória sistêmica (doença autoimune) ➢ granuloma sem necrose caseosa tuberculose com padrão de micronódulos quadro de disseminação para todo o pulmão lesões causadas pelo bacilo em outros órgãos (cérebro, fígado) provavelmente o paciente tinha lesão focal e, por imunidade baixa, esta disseminou - comprometimento bilateral do pulmão sem padrão de densidade aumentada micronódulos salpicados que comprometem o interstício padrão reticular no edema pulmonar: espessamentos septais e estrias, além de derrame pleural (não é possível delimitar o seio costofrênico) e aumento da vascularização apical interstício comprometido AMIODARONE: remédio para arritmia cardíaca – um dos seus efeitos colaterais é a fibrose pulmonar ➢ diagnóstico é anatomopatológico ➢ biopsia diz se há um processo inflamatório em atividade ou se há retração/fibrose (não é reversível) tomografia em aspecto de rede com espessamento dos septos SEMIOLOGIA *Exemplos: doenças infecciosas (tuberculose miliar, histoplasmose), sarcoidose, pneumoconioses, pneumopatias intersticiais e algumas neoplasias (que possuem disseminação linfática) tuberculose miliar possui disseminação hematogênica pneumoconioses estão relacionadas à inalação de poeiras inorgânicas *Importante analisar o padrão da história do paciente micronódulos esparsos <o,5 mm padrão micronodular em paciente com paciente com silicose sarcoidose silicose pode se manifestar tanto > | doença de causa desconhecida, que em efeito de massa como em se manifesta por micronódulos, padrão micronodular pode haver aumento de gânglios mediastinais, comprometimento dos olhos, da pele, resposta inflamatória sistêmica (doença autoimune) > — granuloma sem necrose caseosa tuberculose com padrão de micronódulos quadro de disseminação para todo o pulmão lesões causadas pelo bacilo em outros órgãos (cérebro, fígado) provavelmente o paciente tinha lesão focal e, por imunidade baixa, esta disseminou - comprometimento bilateral do pulmão sem padrão de densidade aumentada micronódulos salpicados que comprometem o interstício Lívia Codho ATM 25 PADRÃO RETICULAR *Composto por espessamentos septais, bandas (estrias) e opacidades lineares *Assemelha-se ao aspecto de rede ou de trama *Exemplos: pneumopatias intersticiais, asbestose (asbesto: presente em telhas de amianto), além de infecções virais, edema pulmonar e neoplasias com linfangite pulmonar carcinomatosa padrão reticular no edema pulmonar: espessamentos septais e estrias, além de derrame pleural (não é possível delimitar o seio costofrênico) e aumento da vascularização apical interstício comprometido Figura 4 Padrão reticular na TCAR eumoimagem.com. AMIODARONE: remédio para arritmia cardíaca - um dos seus efeitos colaterais é a fibrose pulmonar > | diagnóstico é anatomopatológico > | biopsia diz se há um processo inflamatório em atividade ou se há retração/fibrose (não é reversível) tomografia em aspecto de rede com espessamento dos septos o na LAR a PADRÃO RETICUI PADRÃO RETICULONODULAR *Corresponde a uma somatória dos dois primeiros *O achado clássico é o de micronódulos associados a opacidades reticulares, como espessamentos septais e estrias *Exemplos: pneumoconioses, infecções, pneumopatias intersticiais e neoplasias (como carcinoma de cólon com disseminação linfática de metástase – lifangite carcinomatosa) *Muitas vezes, decorre de faveolamento, presente nas doenças pulmonares fibrosantes *Os HILOS PULMONARES são compostos pelas artérias pulmonares e seus ramos principais, linfáticos, brônquios principais e veias pulmonares *As principais estruturas responsáveis pelas imagens hilares na radiografia de tórax são as vasculares, especialmente as artérias pulmonares *As dimensões hilares variam de pessoa para pessoa, não existindo um “valor normal” para os hilos *É importante observar a densidade entre a aorta e a pulmonar, que é côncavaderrame pleural bilateral PACIENTES COM COVID: imagem homogênea padrão em vidro fosco (não está totalmente consolidado) evolução em 48 horas: consolidação do pulmão (dificulta ventilação e trocas gasosas paciente intubado vidro fosco com espessamento septal ➢ pavimentação em mosaico (espessamento dos septos) imagem inicial de um paciente com COVID ➢ Rx de tórax pode até ser normal ➢ é necessário o monitoramento de oximetria hilo aumentado e lesão no lobo médio pneumonia ou tuberculose no lobo médio e gânglio no hilo pulmonar gânglios no hilo pulmonar podem indicar neoplasia de pulmão redução do pulmão direito carcinoma epidermoide aumento dos hilos pulmonares bilateralmente sarcoidose paciente com sarcoidose “saco de batatas” bilateral nos hilos Janela entre a aorta e a pulmonar deixou de ser côncava hipertensão da artéria pulmonar ➢ percebe-se que é um vaso porque há contiguidade SEMIOLOGIA disseminação linfática de metástase -— lifangite carcinomatosa) *Muitas vezes, decorre de faveolamento, presente nas doenças pulmonares fibrosantes derrame pleural bilateral PACIENTES COM COVID: imagem homogênea 2020/01/01 “a paciente intubado evolução em 48 horas: consolidação do pulmão (dificulta ventilação e trocas gasosas vidro fosco com imagem inicial de um espessamento septal paciente com COVID > — pavimentação em > Rx de tórax pode mosaico até ser normal (espessamento dos > é necessário septos) monitoramento de oximetria padrão em vidro fosco (não está totalmente consolidado) Lívia Codho ATM 25 *Os HILOS PULMONARES são compostos pelas artérias pulmonares e seus ramos principais, linfáticos, brônquios principais e veias pulmonares *As principais estruturas responsáveis pelas imagens hilares na radiografia de tórax são as vasculares, especialmente as artérias pulmonares *As dimensões hilares variam de pessoa para pessoa, não existindo um “valor normal” para os hilos *É importante observar a densidade entre a aorta e a pulmonar, que é côncava hilo aumentado e lesão no lobo médio indicar neoplasia de pulmão redução do pulmão direito carcinoma epidermoide pneumonia ou tuberculose no lobo médio e gânglio no hilo pulmonar aumento dos hilos pulmonares bilateralmente sarcoidose paciente com sarcoidose “saco de batatas” bilateral nos > percebe-se que é um vaso hilos porque há contiguidade Janela entre a aorta e a pulmonar deixou de ser côncava hipertensão da artéria pulmonar gânglios no hilo pulmonar podem Redução da densidade pulmonar *A densidade pulmonar diminuída pode ser resultante de: → hiperinsuflação obstrutiva sem destruição pulmonar, como ocorre na asma → aumento de volume de ar associado à diminuição de sangue, como no enfisema pulmonar ENFISEMA: destruição dos septos alvéolo- pulmonares distais ao brônquio terminal → redução do volume de sangue, na ausência de hiperinsuflação, como no tromboembolismo pulmonar TROMBOEMBOLISMO PULMONAR: obstrução do vaso (como não flui sangue, não há contraste) *Nessa situação, o pulmão fica mais escuro → redução da quantidade de ar no pulmão sem que haja destruição pulmonar *O diagnóstico de asma é clínico e funcional → espirometria *Primeira conduta deve ser tirar a paciente da crise – caso não melhore e se inicie uma dor ventilatório-dependente, deve-se fazer o Rx do tórax *A radiografia de tórax tem papel limitado no diagnóstico da asma – é frequentemente normal (> 80%) *Existem duas indicações principais: → para excluir outras condições que causam sibilos → para identificar complicações como o pneumotórax e o pneumomediastino (ou de condição associada, como a pneumonia) *As alterações, quando presentes, são sinais indiretos de hiperinsuflação pulmonar → na incidência PA, observa-se: retificação dos arcos costais aumento da transparência dos campos pulmonares retificação do diafragma (em condições normais, apresenta uma curva) → na incidência em perfil, observa-se: retificação do diafragma aumento do espaço claro retroesternal comprovação do tórax em tonel OBS: SIBILO LOCALIZADO • em criança: aspiração de corpo estranho • em adulto: pode ser neoplasia Paciente feminino, 18 anos, estudante, natural de São Sepé e residente em RG há 2 anos QP: dispneia intensa há 4 horas HMA: paciente vem ao SPA da FURG com forte crise de dispneia sibilante após fazer uma limpeza no seu apartamento. Refere que tem asma desde a infância com crises que respondem ao uso de Aerolin spray, mas hoje a crise não melhorou. Ao exame: Inspeção: paciente em uso de musculatura acessória e tiragem supraclavicular Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos Percussão: hipersonoridade Ausculta: MV diminuído e sibilância difusa espaços intercostais estão horizontalizados (aumento da distância entre cada um) diafragma está situado após o 10º espaço intercostal ➢ hiperinsuflação retificou o diafragma coração em gota/pendular ➢ com o aumento da caixa torácica, o coração ficou menor, passando a pender em condições normais, o ventrículo direito está em contato com o esterno ➢ nesse caso, como houve aumento da quantidade de ar, isso não acontece aumento do diâmetro anteroposterior diafragma se encontra mais reto densidade diminuída espaços intercostais horizontalizados diafragma abaixo do 10º espaço intercostal arcos costais retilíneos espaço aumentado coração diminuído em proporção à caixa torácica enfisema subcutâneo ➢ ar dentro das partes moles ➢ pseudomediastino (ar dentro do mediastino) SEMIOLOGIA *A densidade pulmonar diminuída pode ser resultante de: — hiperinsuflação obstrutiva sem destruição pulmonar, como ocorre na asma — aumento de volume de ar associado à diminuição de sangue, como no enfisema pulmonar ENFISEMA: destruição dos septos alvéolo- pulmonares distais ao brônquio terminal — redução do volume de sangue, na ausência de hiperinsuflação, como no tromboembolismo pulmonar TROMBOEMBOLISMO PULMONAR: obstrução do vaso (como não flui sangue, não há contraste) *Nessa situação, o pulmão fica mais escuro — redução da quantidade de ar no pulmão sem que haja destruição pulmonar CASO CLÍNICO 1: Paciente feminino, 18 anos, estudante, natural de São Sepé e residente em RG há 2 anos QP: dispneia intensa há 4 horas HMA: paciente vem ao SPA da FURG com forte crise de dispneia sibilante após fazer uma limpeza no seu apartamento. Refere que tem asma desde a infância com crises que respondem ao uso de Aerolin spray, mas hoje a crise não melhorou. Ao exame: Inspeção: paciente em uso de musculatura acessória e tiragem supraclavicular Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos Percussão: hipersonoridade Ausculta: MV diminuído e sibilância difusa *O diagnóstico de asma é clínico e funcional — espirometria *Primeira conduta deve ser tirar a paciente da crise - caso não melhore e se inicie uma dor ventilatório-dependente, deve-se fazer o Rx do tórax *A radiografia de tórax tem papel limitado no diagnóstico da asma - é frequentemente normal (> 80%) *Existem duas indicações principais: > para excluir outras condições que causam sibilos — para identificar complicações como o pneumotórax e o pneumomediastino (ou de condição associada, como a pneumonia) *As alterações, quando presentes, são sinais indiretos de hiperinsuflação pulmonar — na incidência PA, observa-se: retificação dos arcos costais aumento da transparência dos campos pulmonares retificação do diafragma (em condições normais, apresenta uma curva) — na incidência em perfil, observa-se: retificação do diafragma aumento do espaço claro retroesternalcomprovação do tórax em tonel OBS: SIBILO LOCALIZADO e | em criança: aspiração de corpo estranho e em adulto: pode ser neoplasia A! espaços intercostais estão em condições normais, o horizontalizados (aumento da ventrículo direito está em contato distância entre cada um) com o esterno diafragma está situado após o 10º > nesse caso, como houve espaço intercostal aumento da quantidade de > | hiperinsuflação retificou o ar, isso não acontece diafragma aumento do diâmetro coração em gota/pendular anteroposterior > com o aumento da caixa diafragma se encontra mais reto torácica, o coração ficou menor, passando a pender densidade diminuída enfisema subcutâneo espaços intercostais horizontalizados > — ardentro das partes moles diafragma abaixo do 10º espaço > — pseudomediastino (ar dentro intercostal . o do mediastino) arcos costais retilíneos espaço aumentado coração diminuído em proporção à caixa torácica *No enfisema pulmonar ocorre aumento de volume de ar associado à diminuição de sangue no tecido, levando à hiperinsuflação pulmonar → esse quadro se manifesta no Rx em PA por: horizontalização das costelas aumento dos espaços intercostais rebaixamento e retificação do diafragma sombra cardíaca estreita e alongada diminuição abrupta dos vasos bolhas → no perfil, observa-se: aumento do diâmetro AP achatamento do diafragma aumento do espaço retroesternal *Redução do volume de sangue na ausência de hiperinsuflação - tromboembolismo pulmonar (TEP) → síndrome clínica e fisiopatológica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar por um ou mais êmbolos Paciente masculino, 62 anos, portuário aposentado, natural de Bagé e residente em RG há 40 anos. Consulta no ambulatório de Pneumologia QP: piora da dispneia há 2 meses HMA: paciente refere que, há 15 anos, vem apresentando dispneia aos esforços com piora gradativa. Há 1 ano, a piora foi mais acentuada, inclusive com dificuldade para tomar banho. Há 2 meses, apresenta dispneia mesmo em repouso. É tabagista desde 18 anos 1 carteira/dia e está tentando parar. Ao exame: Inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax e tiragem nos 2/3 inferiores Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos Percussão: hipersonoridade pulmonar Ausculta: MV diminuído em todo tórax diafragma rebaixado pulmão mais escuro (densidade diminuída) espaço intercostal alargado pulmão normal pulmão normal aumento do diâmetro anteroposterior ventrículo direito não está encostando no esterno diafragma se encontra mais reto não é possível ver vasos – provavelmente, o paciente tem hiperinsuflação pulmonar paciente com DPOC bolhas de enfisema – destruição dos septos não há troca – espaço morto ➢ algumas vezes, pode comprimir o que ainda resta de pulmão funcionante ➢ pode-se fazer cirurgia para ressecção da bolha Paciente masculino, 78 anos, ferroviário aposentado, natural e procedente de RG. QP: dispneia há 3 horas HMA: paciente internado na enfermaria de cirurgia para recuperação de cirurgia do colo do fêmur D realizada há 4 dias. Refere dispneia de início súbito há mais ou menos 3 horas, quando estava se preparando para ter alta hospitalar. É hipertenso de longa data fazendo tratamento regular Ao exame: Ausculta: MV diminuído no 1/3 inferior D Membros inferiores: edema acentuado do membro inferior D e dor à palpação da panturrilha a partir da oclusão não há sangue, apenas ar – ocorre redução da densidade do pulmão SEMIOLOGIA CASO CLÍNICO 2: Paciente masculino, 62 anos, portuário aposentado, natural de Bagé e residente em RG há 40 anos. Consulta no ambulatório de Pneumologia QP: piora da dispneia há 2 meses HMA: paciente refere que, há 15 anos, vem apresentando dispneia aos esforços com piora gradativa. Há 1 ano, a piora foi mais acentuada, inclusive com dificuldade para tomar banho. Há 2 meses, apresenta dispneia mesmo em repouso. É tabagista desde 18 anos 1 carteira/dia e está tentando parar. Ao exame: Inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax e tiragem nos 2/3 inferiores Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos Percussão: hipersonoridade pulmonar Ausculta: MV diminuído em todo tórax *No enfisema pulmonar ocorre aumento de volume de ar associado à diminuição de sangue no tecido, levando à hiperinsuflação pulmonar — esse quadro se manifesta no Rx em PA por: horizontalização das costelas aumento dos espaços intercostais rebaixamento e retificação do diafragma sombra cardíaca estreita e alongada diminuição abrupta dos vasos bolhas — no perfil, observa-se: aumento do diâmetro AP achatamento do diafragma aumento do espaço retroesternal à À pulmão normal EH diafragma rebaixado pulmão mais escuro (densidade diminuída) espaço intercostal alargado aumento do diâmetro anteroposterior ventrículo direito não está encostando no esterno diafragma se encontra mais reto pulmão normal não é possível ver vasos - provavelmente, o paciente tem hiperinsuflação pulmonar = paciente com DPOC não há troca - espaço morto > algumas vezes, pode comprimir o que ainda resta de pulmão funcionante > — pode-se fazer cirurgia para ressecção da bolha bolhas de enfisema - destruição dos septos CASO CLÍNICO 3: Paciente masculino, 78 anos, ferroviário aposentado, natural e procedente de RG. QP: dispneia há 3 horas HMA: paciente internado na enfermaria de cirurgia para recuperação de cirurgia do colo do fêmur D realizada há 4 dias. Refere dispneia de início súbito há mais ou menos 3 horas, quando estava se preparando para ter alta hospitalar. É hipertenso de longa data fazendo tratamento regular Ao exame: Ausculta: MV diminuído no 1/3 inferior D Membros inferiores: edema acentuado do membro inferior D e dor à palpação da panturrilha *Redução do volume de sangue na ausência de hiperinsuflação - tromboembolismo pulmonar (TEP) — sindrome clínica e fisiopatológica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar por um ou mais êmbolos a partir da oclusão não há sangue, apenas ar - ocorre redução da densidade do pulmão ) É Embolo veja pela veia cava N | interior até os puimões *Não se usa Rx de tórax para diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (padrão é angiotomografia) *Tratamento clínico: agente fibrinolítico → objetivo: desfazer o trombo e manter o paciente vivo → posteriormente, deve-se investigar a causa Atelectasia e nódulos pulmonares *A palavra “atelectasia” significa expansão incompleta do pulmão *A área atelectasiada tem dimensões diminuídas devido à falta de distensão de seus espaços aéreos *Mecanismo → menor oferta de oxigênio → ausência de surfactante promove o colapso do espaço aéreo, que não se expande → pulmão sem expandir = área fica menor (menor volume) – a tendencia é de que as estruturas próximas a essa área sejam “puxadas” para ela, tendendo a ocupar esse espaço → área atelectasiada depende de qual via aérea foi comprometida (ex: fechamento do lobo bronquiolobar superior) *Pode ser subsegmentar, segmentar, lobar ou total Mecanismos e causas Processo obstrutivo endobrônquico → neoplasias (carcinoma epidermoide) → corpo estranho (principalmente em crianças) → secreções (pacientes acamados) sem surfactante, o pulmão “adesiva” *Alteração na atividade da substância tensioativa (atelectasia adesiva) *Compressão extrínseca por linfonodos, neoplasias pulmonares ou mediastinais, aneurisma, pneumotórax *TIRAGEM: retração do espaço intercostaldurante a inspiração (pacientes muito emagrecidos) → aponta obstrução de via aérea OBS: • diminuição da expansibilidade, frêmito diminuído, macicez e ausência de MV na área doente também estão presentes em derrame pleural, mas não há tiragem - espaço entre parede e pulmão está preenchido por líquido, o que não permite a retração do espaço intercostal redução da densidade do pulmão esquerdo contraste não está passando, o que evidencia o trombo ➢ impede que os vasos fiquem com o mesmo aspecto de contraste *Deslocamento das cisuras: quanto maior a atelectasia, mais intenso o deslocamento *Aumento da densidade radiológica local, consequente ao desarejamento *Aproximação dos vasos pulmonares e dos brônquios no local da atelectasia *Elevação da cúpula diafragmática ipsilateral *Desvio das estruturas mediastinais para o lado da atelectasia *Hiperexpansão compensatória de outros lobos pulmonares *Deslocamento hilar para a região da atelectasia *Aproximação dos arcos costais Paciente masculino, 66 anos, motorista de ônibus, natural de São José do Norte e morador de Rio Grande há 40 anos QP: piora da dispneia há 1 mês HMA: refere que, há 15 anos, apresenta dispneia. Inicialmente aos grandes esforços e, ao longo dos anos, evoluiu para médios esforços. Há 1 mês, apresenta dispneia aos mínimos esforços. Refere que emagreceu 6 Kg em dois meses. Fuma desde 18 anos 1 carteira por dia. Nega etilismo. Ao exame: Inspeção: diminuição da expansibilidade e acentuada tiragem à E Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos à E Percussão: macicez à E Ausculta: ausência de MV à E área de densidade aumentada traqueia desviada provavelmente, alguma coisa está fechando o brônquio fonte esquerdo o lado esquerdo tem diminuição dos espaços intercostais (pulmão encolheu) há hiperexpansão compensadora do lado direito (está precisando respirar mais para compensar) lado direito apresenta alguma área que não está normal (evidenciada pelo aumento da densidade) SEMIOLOGTA - = a, f redução da densidade do pulmão esquerdo a *Não se usa Rx de tórax para diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (padrão é angiotomografia) contraste não está passando, o que evidencia o trombo > | impede que os vasos fiquem com o mesmo aspecto de contraste *Tratamento clínico: agente fibrinolítico — objetivo: desfazer o trombo e manter o paciente vivo —> posteriormente, deve-se investigar a causa *A palavra “atelectasia” significa expansão incompleta do pulmão *A área atelectasiada tem dimensões diminuídas devido à falta de distensão de seus espaços aéreos *Mecanismo — menor oferta de oxigênio — ausência de surfactante promove o colapso do espaço aéreo, que não se expande — pulmão sem expandir = área fica menor (menor volume) - a tendencia é de que as estruturas próximas a essa área sejam “puxadas” para ela, tendendo a ocupar esse espaço — área atelectasiada depende de qual via aérea foi comprometida (ex: fechamento do lobo bronquiolobar superior) *Pode ser subsegmentar, segmentar, lobar ou total Mecanismos é causas Processo obstrutivo endobrônquico — neoplasias (carcinoma epidermoide) — corpo estranho (principalmente em crianças) — secreções (pacientes acamados) sem surfactante, o pulmão “adesiva” *Alteração na atividade da substância tensioativa (atelectasia adesiva) *Compressão extrínseca por linfonodos, neoplasias pulmonares ou mediastinais, aneurisma, pneumotórax SINAIS DIRETOS NO RX DE TÓRAX *Deslocamento das cisuras: quanto maior a atelectasia, mais intenso o deslocamento *Aumento da densidade radiológica local, consequente ao desarejamento *Aproximação dos vasos pulmonares e dos brônquios no local da atelectasia SINAIS INDIRETOS NO RX DE TÓRAX *Elevação da diafragmática ipsilateral *Desvio das estruturas mediastinais para o lado da atelectasia cúpula *Hiperexpansão compensatória de outros lobos pulmonares *Deslocamento hilar para a região da atelectasia *Aproximação dos arcos costais CASO CLÍNICO 1: Paciente masculino, 66 anos, motorista de ônibus, natural de São José do Norte e morador de Rio Grande há 40 anos QP: piora da dispneia há 1 mês HMA: refere que, há 15 anos, apresenta dispneia. Inicialmente aos grandes esforços e, ao longo dos anos, evoluiu para médios esforços. Há 1 mês, apresenta dispneia aos mínimos esforços. Refere que emagreceu 6 Kg em dois meses. Fuma desde 18 anos 1 carteira por dia. Nega etilismo. Ao exame: Inspeção: diminuição da expansibilidade e acentuada tiragem à E Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos à E Percussão: macicez à E Ausculta: ausência de MV à E *TIRAGEM: retração do espaço intercostal durante a inspiração (pacientes muito emagrecidos) — aponta obstrução de via aérea OBS: e diminuição da expansibilidade, frêmito diminuído, macicez e ausência de MV na área doente também estão presentes em derrame pleural, mas não há tiragem - espaço entre parede e pulmão está preenchido por líquido, o que não permite a retração do espaço intercostal área de densidade aumentada traqueia desviada provavelmente, alguma coisa está fechando brônquio fonte esquerdo intercostais (pulmão encolheu) (está precisando respirar mais para compensar) normal (evidenciada pelo aumento da densidade) o o lado esquerdo tem diminuição dos espaços há hiperexpansão compensadora do lado direito lado direito apresenta alguma área que não está *ATELECTASIA é caracterizada por: → área branca radiopaca → desvio da estrutura para o lado da adesão → diminuição dos espaços intercostais OBS: • a bifurcação traqueal se localiza dois a três arcos costais depois da clavícula *Pensar sempre em tuberculose no Brasil *PRINCIPAIS CAUSAS DE ESCARRO HEMÁTICO → tuberculose → neoplasia → bronquite crônica exacerbada → bronquiectasias → pneumonias → embolia pulmonar → doenças causadas por fungos Nódulo pulmonar solitário *Uma opacidade radiológica única, esférica, bem circunscrita e que possui um diâmetro igual ou menor que 3 cm *Caracteriza-se por estar completamente cercada por parênquima pulmonar e não ter atelectasia, linfadenopatia, pneumonia ou derrame pleural associados *Subdivide-se, ainda, em lesões com dimensões abaixo de 8 a 10 mm (nódulos subcentimétricos) por apresentarem menor possibilidade de malignidade Massa pulmonar *Termo utilizado para lesões pulmonares com dimensões acima de 3 cm de diâmetro, cuja probabilidade de doença maligna eleva-se consideravelmente DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO paciente muito emagrecido – provavelmente, tem DPOC traqueia desviada para o lado direito atelectasia tanto do lobo inferior quanto do médio desvio das estruturas para o lado da lesão: o coração se movimentou para o lado direito macicez, sem expansão atelectasia no lobo superior direito traqueia desviada para o lado direito hilo pulmonar subiu diafragma direito foi deslocado linha da cisura foi deslocada atelectasia lobar Paciente masculino, 45 anos, pescador, natural de São José do Norte. QP: tosse com escarro hemático há 20 dias HMA: há 20 dias, apresenta tosse diária com escarro hemático. Refere também emagrecimento de 3 Kg no último mês e sudorese a noite. Não consultou antes porque está na safra do camarão e não consegue parar de trabalhar. Buscou atendimento hoje porque eliminou maior quantidade de sangue e está muito “cansado” Ao exame: Inspeção: expansibilidade diminuída à Esquerda com tiragem na região superior do hemitórax E Percussão: sem alteração Ausculta: MV diminuído no LSE diminuição da expansibilidade do tórax
Compartilhar