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AGRAVO INTERNO

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1. AGRAVO INTERNO
1.1. CABIMENTO
O art. 1.021 do CPC prevê o cabimento do agravo interno contra todas as decisões monocráticas proferidas no âmbito dos tribunais, sendo competente para julgá-lo o órgão colegiado respectivo. Segundo o art. 932 do CPC, o relator de qualquer recurso tem uma série de incumbências, cabendo-lhe, entre outras coisas, dirigir e ordenar o processo no tribunal, apreciar o pedido de tutela provisória, não conhecer de recurso inadmissível e dar ou negar provimento ao recurso, nos casos previstos nos incisos III, IV e V.
Há, ainda, previsão de agravo interno contra decisões do Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de origem que indeferir o processamento de RE ou REsp, nas hipóteses dos arts. 1.030, § 2º, 1.035, § 7º, e 1.036, § 2º, do CPC.
1.2. PETIÇÃO, PRAZO DE INTERPOSIÇÃO E EFEITOS
O agravante deverá apresentar a petição de agravo, no prazo de quinze dias, na qual deverá impugnar os fundamentos da decisão recorrida especificadamente. 
O recurso será dirigido ao relator da decisão agravada, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de quinze dias. Esgotado o prazo reservado para o contraditório e se não houver retratação (efeito regressivo), o relator apresentará o recurso para julgamento pelo órgão colegiado (art. 1.021, § 2º).
Sobre efeito regressivo (possibilidade de retratação), podemos destacar que o § 2º do art. 1.021, ao impor a prévia oitiva do agravado, deve ser observado por força do contraditório que, no plano codificado, encontra-se nos arts. 9º e 10.
Possui efeito devolutivo. E o pleito de efeito suspensivo pode ser formulado ao Tribunal, mas desde que preenchidos seus requisitos legais.
1.3. JULGAMENTO
O § 3º do art. 1.021 do CPC veda ao relator negar provimento pelas mesmas razões da decisão que proferiu.
Nas hipóteses em que o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou quando sua improcedência for manifesta, por votação unânime em ambas as hipóteses, o órgão colegiado imporá ao agravante o pagamento de multa em favor do agravado a ser fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa, fundamentadamente (art. 1.021, § 4º, CPC).
Por fim, o § 5º do art. 1.021 prevê que a interposição de qualquer outro recurso fica condicionada ao depósito prévio do valor daquela multa, excepcionando, de sua incidência, a Fazenda Pública e o beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

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