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Unidade de Eletrocirurgia

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Unidade de Eletrocirurgia 
 A eletrocirurgia ou diatermia é o processo de transformar a corrente elétrica comum em corrente elétrica de alta 
frequência ou de radiofrequência (RF), sem causar lesão orgânica nem excitação nervosa. A corrente de RF passa 
pelos tecidos e percorre partes do corpo humano causando efeitos de dissecação e coagulação, mas sem gerar 
nenhum dano; 
 O efeito físico da eletrocirurgia se baseia na Lei de Joule, essa é uma lei física que expressa a relação entre 
o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado tempo. Um resistor é um dispositivo 
que transforma a energia elétrica integralmente em calor. Ou seja, a energia térmica produzida de alta frequência 
aquece a ponta metálica do eletrodo positivo, passa através do corpo do paciente e é eliminada através da placa 
dispersiva que está direta ou indiretamente ligada ao fio terra; 
 
Finalidades 
1. Eletrocoagulação 
Técnica que se utiliza da ação coagulante da corrente. Ocorre oclusão os vasos sanguíneos e linfáticos de forma direta ou 
indireta, através da solidificação das substâncias proteicas e da retração do tecido; 
2. Dissecção 
Consiste na secção dos tecidos (corte); 
3. Fulguração 
Consiste na coagulação superficial, sendo indicado para eliminar pequenas proliferações celulares; 
Vantagens 
 Incisões rápidas e precisas, sem necessidade de exercer maior pressão sobre os tecidos; 
 Fácil acesso e visualização de áreas difíceis; 
 Bom controle da hemorragia; 
 Prevenção da infiltração de microrganismos na linha de incisão; 
 Dispensa a afiação de instrumental 
Desvantagens 
 Necessidade de muita atenção durante o emprego do aparelho, pois variações de intensidade na corrente elétrica 
podem trazer problemas técnicos (abaixo de 100 kHz); 
 Não pode ser usado na presença de elementos inflamáveis, explosivos e determinados agentes anestésicos, devido 
ao risco de incêndios e explosões; 
 Desprendimento de odor desagradável e eventualmente fumaça; 
 Preço relativamente elevado; 
 
 
 
 
Bisturi elétrico 
Caneta cirúrgica 
Placa dispersiva descartável Cabos para placa 
 
 
 
Cuidados na utilização da placa neutra ou eletrodo 
dispersivo 
 O fio deve ser inspecionado antes de cada uso; 
 O fio deve ser lingo e flexível para evitar tencionar o fio ou as conexões; 
 Posicionar a placa em local limpo, com pele seca e integra, livre de pelos e sobre grande massa muscular; 
 Observar a capacidade de aderência da placa na pele do paciente; 
 O plug da placa deve ser protegido e mantido afastado da pele do paciente para não causar lesões; 
 Colocar gel condutor por toda a placa; 
 Antes de iniciar o uso, avaliar a segurança do paciente quanto ao contato de superfície corpórea com metal; 
 Os locais mais utilizados para este fim são a panturrilha, a face posterior da coza e a região glútea; 
 Evitar as superfícies muito pilosas, com pele escarificada ou com saliências ósseas que diminuem o contato da placa 
com o corpo do paciente; 
 Promover contato regular e homogênea da placa dispersiva com o corpo do paciente para permitir a boa distribuição 
da corrente; 
 Observar que não haja deslocamento da placa da região de contato, quando se fizer necessário mobilizar o paciente 
durante o ato cirúrgico; 
 
Placa dispersiva de aço inoxidável 
Cuidados com a caneta ou eletrodo ativo 
 Ser esterilizada pelo método recomendado pelo fabricante; 
 Inspecionar o eletrodo ativo antes de seu uso para verificar possíveis danos presentes; 
 O fio do eletrodo deve ser logo e flexível para evitar torções, dobras; 
 Manter a caneta sempre limpa e livre de resíduos durante o uso, para garantir um bom contato elétrico com o 
tecido; 
Assistência de Enfermagem na eletrocirurgia 
 Preparar o equipamento ligando em tomada elétrica para testá-lo; 
 Selecionar o local da placa e colocar gel condutor (aumentar a condutibilidade); 
 O eletrodo neutro deve ser ligado deforma eficiente em toda a superfície em contato com o corpo do paciente 
e posicionado tão perto quanto possível do campo operatório; 
 Evitar superfícies ósseas e proeminências para evitar queimaduras no paciente; 
 Verificar sempre o posicionamento da placa quando houver necessidade de reposicionamento do paciente ou 
quando houver longos períodos em que o eletrodo ativo permaneça ligado; 
 Forrar partes metálicas da mesa cirúrgica; 
 Aproximar o pedal do bisturi elétrico para perto do cirurgião; 
 Conectar o eletrodo estéril no bisturi elétrico; 
 Ajustar a intensidade do corte e coagulação conforme necessidade do cirurgião; 
 Observar interferências com outros aparelhos na sala de operação; 
 Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com antissépticos que poderão tornar-se condutores de 
eletricidade; 
 Lembrar da incompatibilidade do eletrocautério com uso de gases, anestésicos explosivos (ex., éter, ciclo propano); 
 Usar sugador de alta potência próximo ao eletrodo devido ao odor produzido; 
Principais complicações 
 Choque elétrico 
 Explosões e incêndio (combustão) 
 Interferência eletromagnética em outros equipamentos 
 Queimaduras

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