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Mirelly da Trindade Almeida 1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Guia de tratamento da malária no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_tratamento_malaria_brasil.pdf> Acesso em 20 de junho de 2022 Malária Agente etiológico ➔ Protozoário do gênero Plasmodium. ➔ Espécies de maior interesse no Brasil. o P. vivax e P. malarie -> quadros clínicos mais brandos. o P. falciparum -> espécie mais agressiva, se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, causando anemia grave. Transmissão ➔ Picada da fêmea contaminada do mosquito do gênero Anopheles. ➔ Espécie de maior interesse no Brasil -> A. darlingi. o Extremamente antropofílico. o Contrai o protozoário ao sugar o sangue de pessoas contaminadas. ➔ Contaminação por meio de transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas e transmissão vertical menos frequentes). ➔ Região Amazônica -> endêmica para a malária. Sintomas ➔ Paciente reside ou viajou recentemente (período de 8-30 dias) para áreas com transmissão da doença e apresenta febre alta de início súbito, acompanhada ou não de cefaleia, mialgia, cansaço ou sudorese. ➔ Em casos de diagnóstico diferencial, a hipótese de malária precisa ser primeiramente descartada devido a sua elevada letalidade. Diagnóstico ➔ Microscopia da gota espessa de sangue. o Padrão-ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS). o Colhida por punção digital. o Detecta a espécie que está provocando a infecção, bem como estima a densidade da parasitemia. ➔ Testes rápidos (TR) imunocromatográficos. o Usado principalmente em regiões não endêmicas. o Detectam antígenos parasitários. o Não permitem distinguir espécie ou determinar o nível de parasitemia. Condições de agravamento ➔ Crianças menores de um ano e idosos com mais de 70 anos. ➔ Imunodeprimidos. ➔ Gestantes. ➔ Pacientes com qualquer um dos sintomas de perigo para malária grave. o Hiperpirexia (temperatura > 41ºC). o Vômitos repetidos. o Oligúria. o Dispneia. o Anemia intensa. o Icterícia. o Hemorragias. o Hipotensão arterial. Prevenção ➔ Regiões endêmicas. o Ações de educação em saúde. o Borrifação intradomicilar de adulticidas a cada três meses. o Uso de mosquiteiros impregnados de longa duração (MILD). o Uso de repelentes e telas nas janelas. o Termonebulização (viável apenas em períodos de surto). ➔ Regiões não endêmicas com casos confirmados. o Divulgação de informações a população. o Tratamento precoce do paciente infectado. o Busca ativa de casos adicionais. o Termonebulização (quando há confirmação de dois ou mais casos autóctones em área não endêmica).
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