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POR QUÊ ESTUDAR AVC?

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Minicurso AVC – Da Anatomia à Avaliação
Fisiopatologia do AVC
· Por que estudar AVC?
- Uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo todo (2ª)
- A cada 4 pessoas, 1 terá um AVC
- 90% dos AVCs são atribuídos à fatores de risco modificáveis.
· AVC ou AVE?
- É uma lesão que ocorre a nível de encéfalo sim, porém, a anatomia não se adequa como o nome, como a paralisia cerebral, não deveria ser paralisia encefálica? Não é só a precisão anatômica que é capaz de denominar uma condição de saúde, além disso a classificação internacional de doenças, além dos termos utilizados para a pesquisa não considera o AVE, e sim AVC.
· Dificuldade ao atender o paciente pós-AVC?
- Por mais que os pacientes tenham as mesmas condições clínicas, as queixas podem ser diferentes.
- Avaliação direcionada para funcionalidade.
· Definição:
- Déficit neurológico atribuído a uma lesão focal aguda do sistema nervoso central por uma causa
vascular. (para ser AVC a lesão tem que ser aguda, por ex., quando a pessoa está escovando os dentes e sente uma afasia ou uma paralisia facial de repente.)
- Sintomas persistem por pelo menos 24 horas, se dura menos que isso é um AIT.
- Uma das principais causas de deficiência e morte em todo o mundo.
- Um AVC ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo ou sofre de uma ruptura. O sangue fora da artéria é tóxico ao tecido em que ele entra em contato, matando os neurônios.
- SN É formado por estruturas nobres e altamente especializadas, os neurônios não se sustentam pelo metabolismo anaeróbio, eles precisam de ATP e O2.
· AVC hemorrágico:
- Ocorre devido à ruptura dos vasos que irrigam o encéfalo.
- Pode manifestar-se como hemorragia subaracnoide ou hemorragia cerebral (intraparenquimatosa).
 OBS.: o problema reside quando o sangue entra em contato com a célula nervosa.
· Edema Vasogênico:
- Parte branca no exame é o sangue
· AVC isquêmico:
- Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral ou por diminuição da perfusão sistêmica.
- Tempo é cérebro: a cada minuto 2.000.000 de neurônio morrem.
· Zona de penumbra:
- Área em que os neurônios estão sofrendo, porém não morreram.
· AVC lacunar:
- Pequeno AVC profundo que envolve um ramo penetrante e uma grande artéria cerebral, ou seja, quando as áreas mais profundas são atingidas.
- A síndrome clínica mais comum é a hemiparesia motora pura, decorrente de uma lesão na cápsula interna.
· Ataque isquêmico transitório:
- Déficit neurológico transitório decorrente de redução do fluxo sanguíneo que tenha duração inferior a 24 horas. Tem-se a instalação dos sinais e sintomas do AVC, porém não duram mais que 24h, além disso o AIT não deixa nenhuma sequela.
· Epidemiologia:
- Prevalência no Brasil:
2.231.000 pessoas com AVC; 5.680.000 com incapacidade grave; + de 100.000 mortes/ano.
· Etiologia:
	AVC isquêmico:
	AVC hemorrágico:
	- Embolia
	- HAS
	- Aterosclerose
	- MAV
	- Vaso espasmo
	- Tumores
	- Vasculites
	- Aneurismas
	- Compressão (tumor)
	
	- PCR
	
	-Fibrilação ventricular
	
	- Hipoperfusão
	
· Fatores de risco:
- Diabetes melitus
- HASSão fatores modifica -
veis, ou seja, podem ser revertidos com boa qualidade de vida
- Tabagismo
- Hiperlipidemia
- Fibrilação atrial
OBS.: além disso, pessoas com AIT, antecendentes familiares, IAM, alcoolismo (altera a contratilidade dos vasos, sedentarismo, insuficiência cardíacas e uso de drogas podem ter mais chances de ter AVC.
· Fases do AVC:
- Fase hiperaguda: sofrimento neuronal importante, então o SN está em sofrimento nas 1ªs 24 horas.
- Fase aguda: pico do processo inflamatório a nível de SN. Começo de melhora funcional.
- Fase subaguda: apresenta maior nível de melhora funcional, neuroplasticidade.
OBS.: nesse momento de pico de neuroplasticidade o tratamento deve ser assertivo, a fim de possibilitar funções corretas ao sistema.
· Classificação de acordo com o acometimento:
- Hemiplegia: perda de força de um lado do corpo. OBS.: o termo hemiparético também corresponde à mesma definição de hemiplegia somada a presença de fraqueza (paresia)
- Um lado mais acometido: o lado da lesão em que se teve a perda de força
- A lesão pode ser no córtex ou cápsula interna
- Predomínios (braquiofacial ou crural)
- Hemiplegia desproporcionada
· Existe um lado “normal” após o AVC?
- Lado menos acometido também pode sofrer alteração, não com perda de força, mas, sim, com perda de destreza.
Quadriplegia: Envolvimento em todos os membros.
- Mais grave
- Normalmente um lado tem maior predomínio.
- Lesão de tronco ou de córtex 
Monoplegia: tronco normal e um membro é acometido, mais raro., mais localizado.
· Quadro clínico:
- Instalação de forma súbita
- Alteração do nível de consciência
- Distúrbios de fala e comunicação (afasia e disartria) – lesão em área de Broca ou Werrnicke, lesão na ínsula perde a capacidade de articulação das palavras.
- Déficits motores de acordo com a região comprometida (plegia ou paresia)
- Déficits sensoriais de acordo com a região comprometida (anestesia superficial/profunda, hipoestesia, parestesia e alodinia.
· Espasticidade:
- Desordem do controle sensório-motor, resultado de uma lesão do neurônio motor superior, apresentando-se como ativação involuntária dos músculos, de forma intermitente ou sustentada.
OBS.: o trajeto do 1º neurônio tem seu corpo no giro central e seu axônio passa pela cápsula interna, passa
no tronco encefálico, cruza no bulbo e chega na medula. Então se houver lesão de córtex, cápsula interna, tronco encefálico ou medula o paciente pode ter espasticidade.
OBS.: a espasticidade pode ser definida como um combo de hipertonia elástica, hiperreflexia e clônus.
- Na fase aguda é comum ter hipotonia e arreflexia, a espasticidade é mais presente na fase crônica.
· Paralisia facial:
- Córtex/Central: quadrante inferior contralateral
- Tronco encefálico: hemiface homolateral
· Alterações dos nervos encefálicos:
- Compromete ação dos pares cranianos.
- O paciente pode apresentar oftalmoparesia; paralisia facial; diplopia; ptose palpebral; midríase; anestesia da face; disfagia...
· Lesão cerebelar:
- Atraso no início do movimento; decomposição do movimento multiarticular; disdiadococinesia; rechaço; tremor; marcha Atáxica; fala arrastada; ataxia; déficit de equilíbrio; hipotônia; dismestria...
· Marcha 
· 48:55
@laradepaulaz
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