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TRATAMENTO CIRURGICO DAS PATOLOGIAS DA ATM

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As disfunções da ATM são multifatoriais. 
Participa da mastigação e ajuda na fonação. 
A ATM participa da articulação das palavras, do movimento 
de abrir e fechar a boca. Músculos: temporal, masseter e 
pterigoideo medial. Ao tracionar esses músculos, faz com que 
os dentes entrem em contato. 
Origens craniana e inserção muscular na mandíbula. 
Fase 1 – elevadores: é uma fase passiva, nenhum músculo 
está sendo contraído, ou seja, os músculos encontram-se 
relaxados. 
 Paciente abre e fecha a boca 
 Músculos elevadores da articulação: m. masseter, m. 
pterigoideo medial e m. temporal. 
 O relaxamento desses músculos causa desoclusão 
 Na ATM ocorre rotação 
 
 
 
Masseter: profunda (fibra vertical)- oclusão forçada/ superficial 
( fibras obliquas)- elevação e protusão 
Temporal (origem larga e inserção estreita): profunda 
(vertical) puxa o coronóide e fecha mandíbula / superficial 
(Obliqua e horizontal): pequeno movimento de retrusão 
mandibular 
Pterigoideo medial: função semelhante ao masseter de elevar 
a mandíbula 
 
Músculos elevadores todos se inserem a região posterior da 
mandibular. Já os abaixadores em região de sínfise 
 
 
 
 
Fase 2 - fase ativa da abertura bucal, os músculos vão se 
contrair. São eles: músculos supra-hiódeos. 
 Músculos supra hioideos puxam a mandíbula para 
baixo/ abaixadores 
 Abertura mínima (20mm) 
 Na ATM acontece rotação 
 
 
 
VENTRE ANTERIOR DIGÁSTRICO – origem na fóvea 
digastrica e direção anterior para passar por uma alça que 
prende ao corpo hióideo . Função: puxa a sínfise para baixo e 
trás 
 
MILO-HIOIDEO; origem linha milo-hiodeio e inserção na rafe 
milo hióidea na região mediana e no corpo hióideo. Função: 
eleva assoalho bucal e tende a puxar osso hióideo para anterior 
e cima, mas o osso está estabilizado pelos músculos 
suprahiodeos e a contrarreação a mandíbula acaba baixando. 
 
GENIO- HOIDEO- origem processo geniano; inserção: corpo 
do osso hióideo. Contrarreação a mandíbula vai para trás. 
 
Fase 3 – além da contração dos músculos supra-hióideos, 
entra em ação os músculo pterigoideo lateral. 
O disco articular vai acompanhar o côndilo à medida que ele 
vai e volta, ou seja, fazendo movimento fisiológico 
 Abertura máxima (45 a 60mm) 
 Bilateral 
 Na ATM ocorre rotação e translação e o côndilo sai 
da cavidade articular. 
 
Quando o músculo contrai, puxa os côndilos mandibulares para 
anterior e faz movimento de translação dos côndilos. A medida 
que ocorre isso, o disco articular é também puxado para 
anterior. 
 
Disco tem que acompanhar o movimento de translação 
dos côndilos mandibulares = normal 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Disco evita desgaste estruturas ósseas, por isso tem que 
acompanhar movimento. 
 
Obs: Para o movimento de lateralidade: pterigóideo lateral 
apenas UM contrai. 
Ex: quero fazer lateralidade para direita = pterigóideo 
lateral esquerdo contrai, encurta suas fibras e puxa 
côndilo para frente 
 
MÚSCULO FUNÇÃO 
Pterigoideo medial Fechamento, protrusão 
Pterigoideo lateral (inferior) Protrusão, abertura 
contralateral 
Pterigoideo lateral (superior) Movimentação anterior do 
disco 
Masseter (superficial) Protrusão, fechamento 
Masseter (profundo) Retrusão, fechamento 
Temporal (anterior) Fechamento 
Temporal (posterior) Retrusão, fechamento 
 
Relembrando: 
 
 Acomodação das circunferências 
 Posterior e anterior larga, parte mediana estreita. Em 
sua face anterior ligado ao pterigóideo lateral e 
posterior a zona bilaminar/coxim retrodiscal, onde 
tem a presença de gordura, terminação nervosa e 
vasos (parte onde o paciente sente mais DOR). 
 Parte interna não é inervada, paciente NÃO sente 
dor! 
Obs: Disco divide cavidade articular em superior e inferior e 
são preenchidas por liquido sinovial 
 
 
 Uma das suas funções é acomodação 
 Formato de hélice 
 Tecido conjuntivo delgado= mais fácil de ser 
perfurado 
 Relacionado com a região anterior do disco articular 
(m. pterigoideo lateral) 
 
 
É mais vascularizado na porção posterior e medial 
 
Envolve toda região de articulação e produz liquido sinovial 
para permitir movimento mais livre das articulações 
 
Movimento de sincronia (mandíbula e disco, sem estalidos e 
crepitações). 
LIGAMENTOS: 
Função de resistir a movimentos exacerbados. 
Função: 
 Limitação do movimento 
Adaptação progressiva: 
 Alongamento 
 Encolhimento 
Adaptação regressiva: 
 Inflamações, geralmente associadas com doença 
articular degenerativa 
 Rupturas 
 Calcificação 
Ligamento temporomandibular: mais importante da ATM, 
dividindo-se em: 
 
Ligamento têmporo-mandibular (ligamento lateral) 
Ligamento estilomandibular (ligamento medial) 
Ligamento esfenomandibular (ligamento posterior) 
 
Ligamento mantém estruturas mais próximas e restringe os 
movimentos extensos da mastigação 
 
MIH - OCLUSÃO FORÇADA (MASSETER, TEMPORAL, PTERIGOIDEO 
MEDIAL)
RETRUSÃO - TEMPORAL
ABERTURA MÁXIMA - SUPRA HIOIDEOS E PTERIGÓIDEOS 
LATERAIS
LATERALIDADE - PTERIGOIDEO LATERAL UNILATERAL
LIGAMENTO 
LATERAL (BOCA 
ABERTA)
LIGAMENTO 
LATERAL (BOCA 
FECHADA)
Abertura máxima: ligamentos ficam estirados e seguram o 
movimento. Caso tenha ruptura dos ligamentos, pode ter 
luxação já que não terá os ligamentos para ‘’segurar” 
 
 
Desarranjos internos: 
 Aderências (pode-se iniciar com artrocentese e 
evoluir para artroscopia) 
 Deslocamento anterior do disco com redução 
 Deslocamento anterior do disco sem redução 
 Perfuração do disco articular 
 
ARTROCENTESE: 
É uma técnica minimamente invasiva que envolve a colocação 
de peças (agulhas ou cânulas pequenas) no interior da ATM 
para lavagem da articulação e rompimento de pequenas 
aderências. 
 
Retira líquido sinovial que apresenta mediadores de inflamação 
- Retira da fase aguda o paciente 
 
Uma pequena quantidade de solução de lactato de Ringer é 
injetada para distender o espaço articular e liberar pequenas 
aderências que podem limitar a mobilidade do disco. Com a 
articulação distendida, uma segunda agulha é colocada no 
espaço articular superior, permitindo a lavagem completa com 
maiores quantidades de líquido (aproximadamente 200 ml). 
 
Durante a artrocentese, a mandíbula pode ser manipulada 
suavemente. Na conclusão do procedimento, esteroides, 
anestesia local ou uma combinação de ambos podem ser 
injetados no espaço articular antes que as agulhas sejam 
retiradas. Desconforto após o procedimento é tratado com 
analgésicos leves ou AINEs. Algum tipo de regime de 
exercícios ou fisioterapia deve ser realizado durante o período 
de recuperação. 
 
Indicações: 
 
Técnica: 
1. Delimitação da linha tragus-canto do olho 
2. Aposição de duas agulhas hipodérmicas 40x12mm 
 Primeira agulha a 10mm do tragus e 5mm abaixo da 
linha traçada (infeção) 
 Segunda agulha a 20mm do tragus e 10mm abaixo 
da linha traçada (drenagem) 
3. Irrigação copiosa com solução (SF, RL) sob pressão 
contínua 
4. Uso de corticoides e ácido hialurônico 
 
Complicações: 
 
Melhor exame para se avaliar estrutura óssea é a tomografia!!! 
 
ARTROSCOPIA 
A Artroscopia é a evolução, menos invasivo, medida de 
emergência 
Aderência tratada de forma definitiva 
Baseia-se na visualização direta da cavidade articular por meio 
de cirurgia assistida por vídeo, ou seja, olhar diretamente para 
a ATM por meio de um vídeo. 
Técnica de fato 
 Tratamento definitivo 
 Muito utilizada em casos de deslocamento de disco; 
degeneração disco, aderência intrarticulares 
 Faz lavagem ou coloca instrumentos cirúrgicos- 
aprimoramento da tecnologia cirúrgica atual 
 Pós-operatório melhor 
Cirurgia artroscópica tornou-se um dos mais populares e 
eficazes métodos de diagnóstico e tratamento dos distúrbios 
da ATM.A técnica envolve a colocação de uma pequena 
cânula no espaço articular superior, seguido da inserção de 
um artroscópio para permitir a visualizaçãodireta de todos os 
aspectos da fossa glenoide, espaço articular superior e o 
aspecto superior do disco. Avaliação artroscópica permite ao 
cirurgião-dentista a visualização da articulação e, portanto, 
LIMITAÇÃO DA 
ABERTURA BUCAL 
DE ORIGEM 
ARTICULAR
DESLOCAMENTO 
DO DISCO 
ARTICULAR COM OU 
SEM REDUÇÃO
DOR ARTICULAR
FRATURAS DE 
CÔNDILO
OUTROS 
DESARRANJOS 
INTERNOS DA 
ARTICULAÇÃO 
(ADERÊNCIAS)
COADJUVANTE NO 
TRATAMENTO DE 
REABSORÇÃO 
CONDILAR
INFECÇÃO
PARALISIA 
FACIAL
PUNÇÃO DE 
VASO -
HEMARTROSE
DOR EDEMA
contribui para o diagnóstico da condição patológica interna dela. 
Lise de aderências e lavagem da articulação também são 
realizados. 
 
 
 
Quando paciente abre a boca e volta a ter uma relação normal 
côndilo-disco articular. 
Clinicamente esses pacientes não apresentam limitação de 
abertura bucal e nem dor exagerada. 
1. Disco está deslocado para frente por contração 
excessiva do pterigóideo lateral 
2. Côndilo passa pelo bordo posterior do disco 
3. Paciente tem primeiro estalido na abertura 
4. Disco fica interposto entre o côndilo e temporal 
5. Paciente vai fechar a boca e o disco não acompanha 
o côndilo 
6. O côndilo passa então novamente no bordo posterior 
e o paciente tem segundo estalido 
Exame: Ressonância 
Tratamento clinico as vezes resolve 
 
No deslocamento anterior do disco, este está 
posicionado anterior e medialmente com relação ao côndilo 
na posição fechada. Durante a abertura, o côndilo se move 
sobre a região posterior do disco e retorna eventualmente 
para a relação normal do côndilo e disco, descansando sobre 
a zona intermédia fina. Durante o fechamento, o côndilo desliza 
posteriormente e repousa sobre o tecido retrodiscal, com o 
disco retornando à posição anterior, deslocada medialmente. 
 
 
Deslocamento anterior do disco com redução. A. O disco bicôncavo está situado anterior à 
superfície de articulação do côndilo. Quando o côndilo translada para a frente, eventualmente 
passa sobre a banda posterior espessa do disco, criando um ruído de clique. B. Depois da 
ocorrência do clique, o disco permanece na relação adequada com o côndilo através do 
restante do ciclo de abertura. C. Posição máxima de abertura. Quando a mandíbula se fecha, a 
relação entre o côndilo e o disco retorna para a posição, como mostrado em A. 
 
 Não existe relação de côndilo – disco articular 
 Clinicamente esse paciente apresenta limitação de 
abertura bucal. 
 Não tem estalido 
 Trismo e dor 
 O côndilo tenta passar pelo bordo posterior do disco 
 O disco continua deslocado e não deixa o côndilo 
fazer translação 
 
Exame: Ressonância 
Tratamento inicial clinico, mas muitas vezes cirúrgico 
(artrocentese, artrocospia ou aberto) 
 
Deslocamento anterior do disco sem redução. A. O disco que tem sido cronicamente deslocado 
anteriormente é amorfo, em vez da estrutura bicôncava distinta. B. Quando o côndilo começa a 
transladar para frente, o disco permanece anterior ao côndilo. C. Na posição de abertura 
máxima, o tecido discal permanece anterior ao côndilo, com o tecido de fixação posterior 
interposto entre o côndilo e a fossa. 
 
 
DISCOPEXIA 
Técnica cirúrgica utilizada para reposicionar o disco articular 
Indicações: 
 Deslocamento anterior do disco com ou sem 
redução 
Objetivo: 
 Reposicionamento do disco articular 
Técnica: 
 Exposição do disco articular 
 Perfuração do colo do côndilo com broca cirúrgica 
 Sutra do disco através de sutura com fio não 
absorvível (ponto de punção entre a zona 
intermediária e a banda posterior do disco) 
Técnica: uso de mini âncoras de titânio (Mitek) 
 
ESTÁGIO CARACTERÍSTICAS IMAGEM 
 
I. Precoce 
Pouca dor, sem 
restrição de 
movimentos 
Pouco 
deslocamento 
do disco 
 
 
 
II. Precoce / 
Intermediário 
 
 
Dores ocasionais, 
cefaleias, 
tratamento 
intermitente 
Pouco 
deslocamento 
do disco, 
deformação 
normal do 
osso, início da 
deformação 
do disco 
III. Intermediário Dor frequente, 
cefaléias, restrições 
dos movimentos 
Deslocamento 
anterior do 
disco, 
deformação 
moderada do 
disco, 
contorno 
ósseo normal 
IV. Intermediário/ 
Tardio 
Dor crônica, 
cefaleias, restrição 
dos movimentos 
Deslocamento 
anterior do 
disco, 
diminuição da 
espessura do 
disco, 
contorno 
anormal do 
oss 
 
V. Tardio Dor variável, 
crepitação articular 
com dor 
Deslocamento 
anterior do 
disco com 
perfuração e 
deformação, 
mudanças 
degenerativas 
do osso 
 
OBS: 
Estágios I: ainda considerado tratamento clínico 
Nos estágios II e III discutido na literatura se o tratamento é 
somente clínico ou já cirúrgico. A partir do estágio IV o 
tratamento é cirúrgico. Porém, cirurgiões indicam já partir do 
III 
 
Apresentam relação com anquilose e luxação recidivante 
 Luxação recidivante da ATM (hipermobilidade) 
 Obs: Os procedimentos cirúrgicos podem ser por 
obstrução (enxertos, placas, fratura do arco 
zigomático) ou por desobstrução (eminectomia) 
Relembrando: Luxação recidivante da ATM / Hipermobilidade 
 Frouxidão ligamentar 
 Manifestação clínica = paciente não consegue fechar 
a boca. 
 
Como tratamento para desobstrução tem-se: 
EMINECTOMIA (desobstrução) 
Indicação: 
 Luxação crônica recidivante da ATM 
Técnica: 
I. Exposição da eminência articular do processo 
zigomático do osso temporal 
II. Remodelação ou ostectomia com brocas 
cirúrgicas 
III. Planificação da eminência articular 
Complicações: 
 
 
TÉCNICA DE MINI-ÂNCORA 
Com essa técnica, terá a restrição do ligamento. A âncora 
vem em conjunto com a broca. Amarra o côndilo ao temporal 
para simular ligamento, tendo restrição do movimento. 
Técnica: 
1. Expõe o côndilo 
2. Perfuração 
3. Inserção da âncora, que fica abaixo do nível ósseo 
4. Transfixação do arco 
5. Tração dos fios 
6. Confecção do nó (paciente em classe III) 
 
AFECÇÕES DEGENERATIVAS (doenças autoimunes de 
tecido conjuntivo com envolvimento da ATM) 
 
Características comuns: 
 Dor na ATM 
 Limitação de abertura bucal 
 Desvio mandibular na abertura e/ou fechamento 
 Estalido 
 Crepitação 
 Retrusão mandibular severa 
Limitações estéticas: 
 Deformidade facial padrão II 
Limitações funcionais: 
 Oclusais/Mastigatórias 
 Higiene bucal 
 Fonéticas 
 Respiratórias 
DANO AOS TECIDOS 
MOLES E 
FIBROCARTILAGINOSOS 
ARTICULARES
PIORA DAS ÁREAS DE 
EROSÃO CONDILAR
ARTRITE 
REUMATÓIDE
ARTRITE 
PSORÍATICA
ESPONDILITE 
ANQUILOSANTE
ARTRITE REATIVA
ARTRITE 
IDIOPÁTICA
LÚPUS 
ERITEMATOSO 
SISTÊMICO
 Mordida aberta anterior 
 Apnéia do sono 
Tratamento: prótese total (côndilo e fossa) da ATM 
personalizada.

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