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IESC2: Reflexão do iesc Reflexão: Política de humanização e acolhimento: O SUS surgiu em 1988 e foi descrito em 1990, a estratégia saúde da família foi iniciada em 1991 com a implantação do programa de agentes comunitários de saúde, em 1994 foram formadas as primeiras equipes do programa de saúde da família ampliando a atuação dos agentes comunitários, e se consolidou em 2006 destacando-se como política de saúde que incorpora e reafirma princípios básicos do SUS para AB. SUS: universalização, equidade no acesso, integralidade de ações e participação da comunidade atenção básica é um conjunto de ações individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, o tratamento, reabilitação, redução de danos, os cuidados paliativos e vigilância em saúde e é desenvolvida por práticas de cuidado integrado e já estão qualificados realizadas por equipes multiprofissionais e dirigidas à população. Diretrizes da AB: sem pirâmide para a ideia de rede ESF: contempla territorialização irresponsabilidade sanitária, população adscrita, vínculo e adiscrição de clientela, resolutividade, longitudinalidade do cuidado, coordenação do cuidado, ordenação da rede, participação da comunidade e trabalho em equipe multiprofissional Mudança no modelo de atenção associada com a expansão do ESF: começa- se a usar mais o plano de atenção básica do que UTI. Diminuir por 37% a probabilidade de relatar que tem pronto-socorro ou hospital como fonte usual de cuidados. resultados esperados com a ESF: Prestar atendimento de bom nível, evitar internações desnecessários, melhorar o impacto nos indicadores de saúde, resolver 80% dos casos, melhorar a qualidade de vida da população e a satisfação de usuários profissionais Atenção integral: prestar atenção integral e identificar as necessidades em todos os ciclos da vida dando atenção à saúde da criança, de adolescente jovem, da mulher, do homem e do idoso. ESF e articulação em rede: articular com o dispositivo de apoio da rede Inter e intrasetorial usando o NAS-AB, consultório na rua, serviços de referência e especializados, CAPS, CTA, CRAS, CREAS, CEREST, associação de moradores, instituições religiosas e ONGs Para trabalhar na ESF: profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo da família e da comunidade, prática humanizada competente e resolutiva, interação com comunidade e estimulação de sua participação, vínculos de corresponsabilidade profissional e populacional facilitando a identificação e o atendimento dos problemas da comunidade, enfoque de risco visando adequação de recursos às necessidades locais Política nacional de humanização: lançada em 2003 em busca de colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano e produzir mudanças nos modos de gerir e cuidar. ela estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos e enfrentar as relações de poder, trabalho e afeto que produzem atitudes e práticas desumanizadoras e inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde e dos usuários. por isso busca-se estimular o protagonismo do paciente, escuta qualificada para perceber o indivíduo em sua integralidade, e autonomia de todos os atores envolvidos no processo trabalho da ESF: visita domiciliar, atendimento na UBS, cadastramento e acompanhamento das famílias, trabalho em equipe, estímulo da participação da comunidade no planejamento na execução e na avaliação das ações de saúde e desenvolvimento de ações Intersetoriais integrando projetos sociais e setores afins. Quando falamos em resolutividade da atenção básica nos referimos à capacidade que as equipes de saúde da família têm de reconhecer as necessidades de saúde da população que está sob sua responsabilidade e ofertar ações para este problema. O trabalho da ESF encontra-se numa posição privilegiada em comparação a outros serviços já que a UBS é o primeiro local de contato do indivíduo com um sistema de saúde. isso proporciona às equipes uma visão ampla sobre os principais problemas ou condições de saúde da população e quais as ações necessárias para resolvê- los. Avaliação da qualidade da atenção: • Estrutura: avaliar a existência de recursos físicos, humanos e organizacionais adequados. • Resultados: analisa o impacto da assistência prestada na situação de saúde, conhecimento e comportamento do paciente resultando em indicadores específicos • Satisfação: dos pacientes em relação ao atendimento recebido e dos provedores destes serviços em relação aos seus ambientes de trabalho