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DM e Dieta Low carb (1)

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Aluna: Maria Carolina Mojon
Dieta Low Carb
E Diabetes Mellitus tipo 2
Diabetes 
Mellitus
VIGITEL 
2019:
● A pesquisa mostrou que, no período entre 2006 e 2019, a prevalência 
de diabetes passou de 5,5% para 7,4%.
● Hipertensão arterial, subiu de 22,6% para 24,5%.
● Obesidade passou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
● Isso significa que dois em cada 10 brasileiros estão obesos. 
Considerando o excesso de peso, metade dos brasileiros está nesta 
situação (55,4%).
O QUE É?
É um grupo de doenças metabólicas que 
tem por característica a hiperglicemia, e 
por consequência, complicações como 
disfunções e insuficiência de vários 
órgãos.
Pode ocorre devido a defeitos na secreção 
de insulina como resultado da destruição 
das células beta do pâncreas (produtoras 
de insulina), e também como resultado 
da resistência à ação da insulina e 
distúrbios na sua secreção.
DIABETES MELLITUS E DIETA LOW 
CARB?
Dieta Low 
Carb
Etiologia DM 2: 
Hiperglicemia crônica 
Hiperinsulinemia 
Resistência insulínica.
A DM2 é mais 
prevalente 
que a DM1.
Carboidrato
estimula a 
secreção de 
insulina
pós-prandial.
Reduzir a ingestão 
de açúcar
e carboidratos de 
alto índice 
glicêmico
DIETA 
LOW CARB
O QUE É?
É a dieta que propõe a baixa 
ingestão de carboidratos. Neste 
programa alimentar menos que 
45% das calorias totais 
consumidas devem ser 
provenientes dos carboidratos.
Com a redução na ingestão de 
carboidratos há o aumento da ingestão 
total de calorias advindas de lipídeos e 
proteínas.
A glicose é a principal fonte energética do organismo, 
sendo adquirida por meio da alimentação ou da 
gliconeogênese, ela é estocada na forma de glicogênio 
muscular ou hepático.
A medida que há uma redução da oferta deste 
macronutriente, ocorrem alterações metabólicas, como o 
início da cetose e da oxidação lipídica, juntamente com o 
aumento da gliconeogênese, a fim de gerar a glicose que 
está em falta.
CARACTERÍSTICA BIOQUÍMICAS E 
FISIOLÓGICAS DA DIETA LOW 
CARB:
LOW CARB E 
CONTROLE GLICÊMICO:
Alcançar um bom controle e estabilidade 
glicêmica é o grande objetivo no 
tratamento da diabetes.
Quando relacionada ao tratamento da 
diabetes tipo 1, a estratégia de 
alimentação low carb têm se mostrado 
precursora de alguns benefícios:
- Diminuição da HbA1c
- Redução nas doses de insulina
- Diminuição de hipo e hiperglicemia 
(desde que a medicação esteja bem 
ajustada)
- Reduzir o risco de complicações diabéticas
LOW CARB E SAÚDE 
CARDIOVASCULAR:
A dieta Low carb têm apresentado 
vantagens em relação às dietas 
ricas em carboidratos como 
melhorias nos valores séricos de 
lipoproteína de alta densidade 
(HDL) e de triglicerídeos, 
proporcionando melhoria do risco 
de desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares, presente na 
maioria dos casos de diabetes.
O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO ANTES DE 
ESCOLHER A INTERVENÇÃO COM DIETA LOW 
CARB?
Preferências alimentares 
e necessidades do 
paciente
Exames 
bioquímicos Tipo de tratamento 
medicamentoso que o 
paciente segue
Rotina Interesse em seguir 
a proposta de 
alimentação
Poder aquisitivo
e disponibilidade 
de alimentos
POSSÍVEIS MALEFÍCIOS DA DIETA LOW 
CARB: Redução da 
capacidade de
realizar atividade física 
relacionado ao menor estoque 
de glicogênio muscular e 
consequente fadiga.
Risco aumentado 
de episódios 
hipoglicêmicos
Aumento do LDL 
decorrente do 
consumo elevado 
de gorduras em 
compensação aos 
carboidratos
Ganho de peso corporal 
após período de 
intervenção, fenômeno 
“ catch up fat”.
Step 2
Step 3
Step 1
Step 4
● Deficiência de minerais
● Risco de hipovitaminoses
● Ingestão reduzida de fibras alimentares
● Elevação dos níveis protéicos, e consequente risco de disfunção 
renal
● Irregularidades no equilíbrio hídrico e eletrolítico
● Osteopenia e osteoporose também é observado
ESTUDOS MOSTRAM:
TIPOS DE DIETA LOW 
CARB:
DIETA CETOGÊNICA:
Trata-se de um dos tipos de dietas Low Carb, com 
oferta de 20 a 50 g/ dia de carboidratos, ou 
menos que 10% do VET proveniente dos 
carboidratos da alimentação diária.
São elaboradas com o objetivo de reduzir a 
resposta insulínica dos carboidratos consumidos, 
de modo a atingir cetose, processo no qual as 
cetonas e gorduras passam a ser a principal 
fonte energética para o corpo e cérebro.
Porém ocorre de maneira individualizada e 
depende de fatores associados como a 
quantidade de glicogênio hepático existente.
Em 2019 a Associação Americana do Diabetes(ADA), passou a 
recomendar Low Carb como uma estratégia no manejo 
nutricional para diabetes:
As reduções da Hemoglobina 
Glicada(A1c) com terapia nutricional 
podem ser similares ou maiores do que 
se espera com tratamento 
medicamentoso do DM 2.
Reduzir a quantidade total de CHO 
para indivíduos com diabetes 
demonstrou a maior quantidade de 
evidências para a melhora da 
glicemia.
Vantagens da low carb, baseado em evidências para diabetes incluem redução da 
hemoglobina glicada, perda de peso, redução da pressão arterial, aumento do 
HDL, e diminuição do triglicerídeos.
Low-carb, especialmente very low-carb, tem demonstrado reduzir a hemoglobina 
glicada e a necessidade de medicação no diabetes. Estes padrões alimentares estão 
entre os mais estudados no DM2
REFERÊNCIAS:
Rocha, F. M. (2016). Dieta baixa em carboidratos para o tratamento de 
Diabetes tipo 2.
Sartorelli Daniela S., Cardoso Marly A.. Associação entre carboidratos da 
dieta habitual e diabetes mellitus tipo 2: evidências epidemiológicas. Arq 
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Type 2 Diabetes: A Randomized Controlled Trial. J Med Internet Res. 2017 Feb 
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