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Imagenologia da anatomia do abdome
TOMOGRAFIA
• Ajuste da janela é a intensidade de iluminação da imagem, para iniciantes deve deixar um tom que diferencie gordura
(cinza mais escuro) e ar (preto). Assim, é importante um janela boa que mostre a diferença de borramento de gordura,
além disso, vale destacar que a inflamação causa embranquecimento da gordura.
• Pontinhos de gás são típicos do intestino, indica resíduo estomacal se transformando em fezes (matéria fecal).
• Parte branca indica uso de contraste oral.
• Estômago é a parte mais baixa e a parte pilórica, fica branco quando há ingestão de contraste.
• Intestino delgado é fino e tem válvulas retas, enquanto intestino grosso é mais largo e fica alto encostado no diafragma.
• Diástase é o afastamento dos músculos reto abdominais.
• Contraste na fase arterial mostra aorta branca, se for sem contraste a aorta fica cinza. Além disso, a veia ligada ao
fígado que fica uma bola branca pelo contraste endovenoso é a veia cava inferior. A aorta geralmente está redonda no
corte axial, já a veia cava pode ou não estar redonda.
• Podemos observar o músculo psoas maior, lateralmente às vértebras.
• Não confundir contraste venoso com fase venosa, contraste venoso é quando está em qualquer vaso sanguíneo e fase
venosa é o período pelo qual o contraste venoso está passando. Além disso, é importante analisar fases diferentes porque
têm doenças que realçam em fases específicas, como câncer de fígado na fase arterial, hemangioma na fase portal e cistos
não realçam em nenhuma fase.
1) Sem contraste venoso: aorta não tem contraste.
2) Com contraste venoso fase arterial: aorta muito branca; fígado realça apenas um pouco; rim realça a cortical,
destacado por uma linha branca, além disso a parte interna fica escura, pois ainda não recebeu o contraste.
3) Com contraste venoso fase portal ou venosa: contraste vai reduzindo na aorta, pois demora um pouco mais para
chegar no abdome; fígado fica mais branco pela veia porta; rim tem sua camada inteira realçada, ureter não está realçado,
fica cinza escuro, destacando a presença da urina.
4) Com contraste venoso fase equilíbrio: contraste fraco, mas ainda está um pouco esbranquiçado; fígado está em
equilíbrio entre a irrigação arterial e a irrigação portal; contraste já está sendo excretado pelo rim, então observa-se
contraste no cálice, pelve renal e ureter.
Imagenologia da anatomia dos seios da face
TOMOGRAFIA
• Imagem semelhante ao raio X, feita para programar os cortes da tomografia (localizador).
• Espaço do seio preenchido de preto é ar, que paciente normal deveria ter em todo seio, mas se tiver alguma parte cinza
indica mucosa inflamada, característica da sinusite, com mucosa espessada e secreção. Quando forma nível líquido
provavelmente é secreção, quando está encostado na borda da parede é mucosa espessada e quando é irregular é misto.
Ademais, cisto ou pólipo de retenção mucoso é parte da mucosa que cresce mais, ficando com aspecto arredondado,
comum na sinusite. Imagem coronal e imagem axial são as melhores formas de observar.
1) Seios maxilares: são localizados laterais ao nariz.
2) Cornetos ou conchas inferiores e médias: são localizados perto no nariz.
3) Seios esfenóides: mais posteriores, comum serem assimétricos, localizados atrás das células etmoidais.
4) Seio frontal: fica medial e acima da órbita, na região da testa, também é comum serem assimétricos.
5) Células etmoidais: normalmente devem ter cavidades pretas, fica semelhante a uma colmeia.
Pneumonias
Introdução
• Ângulo costofrênico é um sulco bastante profundo ao redor do hemidiafragma correspondente, formado pela periferia
da base de cada cavidade pleural, é visto dos dois lados.
• Diafragma não é visto especificamente no raio X, apenas sua localização, que é exatamente na linha onde termina o
pulmão e começa o fígado, destacando o contorno diafragmático, que é fisiologicamente curvo. As variações das curvas
podem ser por variações anatômicas, dificuldades de inspiração ou momento da respiração em que o raio X foi feito. O
ideal é fazer a imagem do raio X com a inspiração máxima.
• Na imagem, esse raio-x é de um pulmão normal, os tracinhos são os vasos sanguíneos dos brônquios. O coração é
bastante visível no meio. Os vasos bem próximos do mediastino podem ser vistos na região hilar. Mas mais para o meio
fica difícil diferenciar os brônquios dos vasos e por isso chama-se de trama broncovascular, que é o nome dado às
estruturas ramificadas que correspondem a vasos sanguíneos e a brônquios, em que não dá para diferenciar os menores;
mas no caso dos brônquios maiores há um pontinho preto dentro, e não deve ser confundida com uma alteração.
• Algumas doenças com ar dentro do hemitórax levam a um acúmulo de ar no espaço do pulmão, como no pneumotórax
e isso é identificado pela ausência da trama broncovascular, nesses casos vemos apenas a opacidade do ar.
Aumento da densidade do pulmão
• Na pneumonia, áreas do pulmão ficam brancas, com aumento da densidade e opacidade. Essa densidade que deveria
ser escura, com presença de ar, ao invés de ficar preto, fica bem claro. Assim, opacidade é algo que aumenta densidade.
1) Opacidade alveolar: acontece quando há o preenchimento daquele material dentro do espaço alveolar, assim é
quando há preenchimento do espaço alveolar pois as bactérias, células inflamatórias, restos de células, água e secreções
preenchem alvéolos e formam esse padrão de imagem, onde pulmão fica mais branco com característica mais específica.
2) Opacidade reticular ou intersticial: preenchimento do interstício, há espessamento de septo no interstício, com água
associada ao edema, e células inflamatórias. Mostra predomínio da inflamação e líquido no interstício, não no alvéolo,
e por isso pulmão fica com traços, que são células no interstício, aparecendo com linhas finas que se cruzam no pulmão.
3) Consolidação: é quando está mais intenso, o que faz com que o pulmão se assemelhe a um órgão sólido, semelhante
ao fígado, mas o normal é a consistência esponjosa. Situação onde há secreção que preenche o pulmão, até que perde
o aspecto de órgão cheio de ar e fica com aspecto de órgão sólido, vistos no raio-x, como coração e fígado.
4) Vidro fosco: padrão de consolidação visto na tomografia. Situação de densidade intermediária, não é tão branco,
mas não é preto normal do pulmão, é uma região acinzentada, preenchida parcialmente por líquidos. Assim, vidro fosco
só deveria ser usado em TC, pois no RX uma área de opacidade poderia ser outra área sobreposta no pulmão normal.
• Imagem de consolidação e pneumonia intersticial.
Opacidade alveolar
• Essa pneumonia é bem clássica e nítida com padrão de opacidade alveolar devido à presença de áreas brancas com
formatos mal definidos e mal delimitados parecendo nuvens brancas, vistas nos cantos. Assim, imagem característica
da opacidade alveolar é irregular, mais ou menos arredondado ou ovalado, de margens mal definidas e bordas irregulares.
Além disso, possível perceber a perda do contorno do coração. Assim, a imagem junto a quadro clínico de pneumonia é
suficiente para o diagnóstico. Já na DPOC, há aumento do espaço aéreo, o pulmão fica preto, com mais densidade de ar.
• Nessa imagem, existem outras opacidades alveolares mais localizadas. É visto como um aspecto branco, manchado,
como nuvem ou algodão. Pode ser na parte inferior do lobo superior ou na parte superior do lobo inferior, sendo melhor
identificado no perfil. Característica de derrame pleural, onde dá para ver o ângulo costofrênico mais arredondado.
Opacidade reticular
• Alteração intersticial difusa, sob a forma reticular, com múltiplas opacidades lineares no pulmão esquerdo, o que
indica pneumopatia intersticial. É representada por várias estruturas finas que se cruzam formando algo semelhante a
uma renda, formando vários polígonos. É diferente da trama broncovascular normal, que é mais bem definida.
• Esse pulmão possui o padrão intersticial, embora seja difícil de visualizar. Esse paciente tem opacidade alveolar
embaixo eem cima opacidade reticular. Pode notar que embaixo parecem algodões enquanto em cima o aspecto é das
linhas. Nessa imagem também existem pequenas áreas de consolidação no meio da opacidade alveolar, é uma área que
está mais branca que o restante. Assim, há múltiplas opacidades alveolares em áreas de consolidação.
• Pneumonia intersticial, comum ser viral, a imagem é difícil de identificar, mas é uma TC demonstrando como linhas
deixam pulmão com aspecto de sujo, não formam aspecto de nuvem. No RX linhas estão sobrepostas, mas na TC não.
• Possível notar a opacidade reticular ou intersticial nas bases do pulmão.
Consolidação
• Nessa imagem, há material acumulado, deixando o pulmão com aspecto de órgão sólido, ficando com aspecto de
fígado observado em necropsias, já que em necropsia o pulmão é esponjoso, mole e cheio de ar. Assim, é importante ver a
comparação com o fígado no canto inferior direito e o coração ao lado, é possível ver a diferença da opacidade alveolar da
consolidação, pois a consolidação fica mais esbranquiçada e está concentrada no meio e a opacidade está nas bordas.
• Na área há vidro fosco no canto superior direito (mais cinza) e consolidação no inferior (mais branco). Dentro da
consolidação há traços escuros, são brônquios, não é vaso, pois fica branco, diferença vista na TC. O brônquio visto
dentro de área de consolidação é o sinal do broncograma aéreo. Ou seja, o brônquio possui ar dentro dele, mas está
em uma área que não possui ar, a consolidação.
Opacidade em vidro-fosco
• Vidro fosco é mais comum em pneumonia viral, que geralmente é intersticial. Covid pode dar várias apresentações
diferentes, mas vidro fosco é o mais típico, caracterizado por uma área cinza.
Cavitação
• Imagem mostra opacidades alveolares amarelo e cavitações vermelho, característica de paciente com tuberculose. A
cavitação é escura, semelhante a densidade do pulmão, mas com parede redonda ao redor dela em branco. Assim, é
identificada como um buraco com ar dentro, com destruição por necrose e ao redor são infiltrados, vistos em branco.
Pneumonia
Pneumonia lobar
• Na imagem há uma pneumonia lobar que demonstra consolidação com broncograma aéreo bem visto e delimitado.
• Na imagem há uma consolidação, que pode ser comprovada pois a área está na mesma cor do coração.
• Na imagem há uma consolidação em pneumonia de lobo médio, imagem em raio X, bem homogênea.
Pneumonia atípica
• Nessa imagem podemos ver vidro fosco difuso, caracterizado por manchas em cinza (mais próximo do preto do que a
opacidade alveolar), com um pouco de opacidade reticular em quantidades variadas em uma pneumonia atípica.
Tuberculose pulmonar
• Existem várias formas de apresentação, como nódulos centrolobulares (árvore em brotamento), com bolas arredondadas
localizadas em região segmentar do pulmão; consolidação; cavitação; forma pneumônica; e forma miliar.
Tuberculose Pós-Primária
• Chamado de padrão de árvore em brotamento. Na imagem B está pequeno em área pequena, pois geralmente é local.
• Consolidações mal definidas de extensão variável. Na tuberculose pode ter opacidade alveolar, igual à pneumonia
bacteriana. O que diferencia é que tuberculose tem mais cavitação (buracos). O diferencial é clínico, anamnese bem feita.
• Cavitação bem vista, com infiltrado ao redor. Assim, nem tudo que cavita é tuberculose, mas a maioria é.
• Na área vermelha da imagem são os nódulos centrolobulares ou árvores em brotamento.
Forma Pneumônica
• O buraco no meio dentro da área branca vai ajudar a pensar em tuberculose. Em alguns casos não vai ter cavitação.
Forma Miliar
• Padrão típico da tuberculose. Nome miliar pois são milhares de nódulos espalhados no pulmão. Se diferenciam da
intersticial pois são pontos e não traços, cuidado para não confundir. Na TC é mais fácil de observar os micronódulos.
Sinusite, Otite e Mastoidite
Sinusite
• Sinusites simples agudas não complicadas, em geral, não precisam de exame de imagem, o diagnóstico é clínico, mas se
recorrer ao diagnóstico por imagem, tomografia será o exame de escolha.
• Sinusite é diagnóstico, achado é opacidade no seio maxilar esquerdo, que seria um material com densidade de partes
moles, essa opacidade significa secreção e edema da mucosa.
• Na primeira imagem, os seios paranasais estão normais.
• Na segunda imagem, o seio maxilar direito está preenchido por secreção.
• Na terceira imagem, o seio maxilar esquerdo está parcialmente preenchido, com nível líquido. Quanto mais fluida for
a secreção, é provável que forme nível líquido; se secreção estiver espessa, gruda na parede e não forma nível líquido.
• Espessamento de mucosa de revestimento. Na imagem abaixo, o material com densidade de partes moles está
revestindo o seio, porém ainda com ar dentro, assim é uma sinusite maxilar.
• Opacidade de seio esquerdo e espessamento sutil à direita. Na imagem abaixo, o seio maxilar esquerdo está com
preenchimento do seio por secreção, assim é uma sinusite bilateral.
• Em uma rotina básica de raio-x da face, é realizada a incidência Mento-naso ou Método de Waters, que exibe os seios
frontais e maxilares, bem como as células aéreas etmoidais anteriores.
Incidências fronto-naso ou Caldwell
• Nesta incidência, testa e nariz estão encostados na película, visualizamos com mais evidência os seios frontais,
etmoidais e maxilares. Os seios esfenoidais aparecem logo abaixo da sela túrcica com pouca definição. Observam-se
também as órbitas, fossas nasais, arcadas zigomáticas.
Incidência mento-naso ou Waters
• Nesta incidência, queixo e nariz estão encostados na película, demonstra com maior detalhe de contraste seios
maxilares, devendo-se incluir uma imagem dos frontais. Os seios etmoidais aparecem com pouca definição. Demonstra
paredes laterais e rebordos orbitários inferiores, assoalho das órbitas, forames infra-orbitários, face orbitária do esfenoide,
lâminas pterigóides, rochedos, forames redondos, fossas nasais, assoalho nasal, cornetos, arcada zigomática e mandíbula.
Incidência perfil
• O perfil demonstra lesões com noção de profundidade. Vê-se com riqueza de contraste os seios paranasais do lado
direito e esquerdo superpostos, mas visualiza-se a região dos quatro seios com boa definição. Também visualiza-se o
assoalho da fossa craniana anterior, teto da órbita, lâmina cribiforme, palato duro, fissura pterigomaxilar, seios esfenoidais
e sela túrcica. Nessa incidência, observa-se melhor o seio esfenoidal, porém podemos visualizar um pouco de todos.
Incidência de Hirtz (submento-vértice ou vértice submento)
• Esta incidência verifica invasão de lesões nas estruturas da base do crânio. Demonstra as células etmoidais anteriores
e posteriores, seios esfenoidais e frontais, lâminas pterigóides e estruturas e buracos do crânio. Seio maxilar e etmoidal
ficam sobrepostos. Ou seja, caso verifique opacidade na região, precisa realizar outra incidência para ter certeza da região.
• TC é feita quando paciente possui variações anatômicas e erosões, mas na prática não é usada para detectar sinusite.
• Os três planos abaixo são coronais. Na terceira imagem, observa-se sinusite frontal do lado esquerdo, pois há material
com densidade de partes moles, e está detectada na parte fora da órbita.
• A imagem A está no plano sagital, em uma posição que conseguimos ver o seio esfenoidal. Já a imagem B está no
plano coronal, em uma posição que conseguimos ver o seio frontal.
• A primeira imagem é janela partes de moles e a segunda imagem é janela óssea. Nas duas imagens os pacientes estão
com sinusite no lado esquerdo. Na janela de partes moles será possível avaliar a diferença de densidades de conteúdo.
Já na janela óssea será possível avaliar erosões ósseas por meio da diferença de densidade dentro do osso.
• Janela de partes moles vistas no corte axial, imagem mostra sinusite ocupando o seio maxilar esquerdo.
• Visualização de células etmoidais. Na região central, entre uma cavidade orbitária e outra, há região de seios etmoidais.
Normal é ter cor preta, mas na imagem tem opacidade, entãoestá cinza com pequenas áreas em preto, que indicam
um pouco de ar na parte direita.
• Visualização de espessamento mucoso e nível líquido, uma vez que é comum coexistirem. Imagem abaixo mostra duas
formas de se observar a sinusite, sendo do lado direito mucosa espessada e do lado esquerdo visualização de nível líquido,
ou seja, quando a secreção está predominando.
• Visualização de sinusite com abscesso odontogênico. Na imagem, ao lado direito, observamos espessamento mucoso
ou presença de secreção. Ao lado esquerdo, o seio está todo preenchido. A imagem mostra complicação, o abscesso
odontogênico, onde alvéolo do dente está branco. Observa-se conchas nasais assimétricas, mas é fisiológico (ciclo nasal).
• Na imagem, outra complicação decorrente da sinusite, abscesso se dirigindo à órbita, ou seja, abscesso subperiosteal
digital, visto dentro da cavidade orbitária, onde fica escuro semelhante à líquido, com parede grossa e realça ao injetar
contraste, é característica de abscesso e não de tumor. Sinusite no maxilar, etmoidal e frontal no lado direito.
• Na imagem, este tipo de sinusite está mais branco que as demais. Assim, pensa-se em sinusite fúngica, que é crônica e
pode ter uma densidade mais alta, justificando o fato de ficar mais branco, mas essa não é a regra.
• Na imagem, é outra sinusite fúngica com áreas mais brancas e áreas mais escuras misturadas. Sinusite bem extensa,
preenchendo maxilar, etmoidais e fossas nasais. Imagem boa para ver que na janela de partes moles consegue-se
analisar melhor tal tipo de sinusite, em razão da diferença de densidade.
• Imagem mostra sinusite na RM, não precisa de RM para diagnóstico de sinusite, porém, por vezes, realiza-se a RM por
outro motivo e detecta a sinusite. Na segunda imagem, ao injetar contraste, a mucosa realçou, ou seja, ficou desenhada.
Secreção e pus não realçam, ficando escuro no centro, diferente do tecido vivo que realça, ficando claro nas bordas.
• Na imagem, não é sinusite, é um tumor, diagnosticado como linfoma. Às vezes a imagem parece sinusite, mas se trata
de erosão óssea (seta amarela). Sinusite não causa erosão óssea, então quando há erosão óssea deve pensar em tumor.
• Na imagem, não é sinusite, é um tumor, diagnosticado como papiloma invertido, assim RM é útil para analisar tumor.
Otite e mastoidite
• Raciocínio semelhante à sinusite. Deve identificar conduto auditivo; local da membrana timpânica, que nem sempre
consegue ver pois é muito fina; ouvido médio; ossículos, que são martelo, bigorna e estribo; e cóclea.
• Imagem normal, deve ter ar dentro dos ossículos. Se tiver material de partes moles envolvendo é otite. A = Antrum;
f = nervo facial; genu = primeiro joelho do nervo facial no gânglio geniculado; IAC = canal auditivo interno; crus longo =
crus longo da bigorna; e crus curto = crus curto da bigorna.
• A imagem está alterada, pois a maior parte das células mastóideas e do ouvido médio estão com densidade de partes
moles, enquanto pouco espaços estão preenchidos por ar, isso indica mastoidite e otite, respectivamente.
• Imagem mostra otite média com abaulamento da membrana timpânica, representado pela seta.
• Imagem mostra otite externa a esquerda, caracterizada como ouvido de nadador. Na segunda e terceira imagem, o
buraco é o conduto. Já na primeira e terceira imagem, observa-se um espessamento do lado esquerdo.
• Imagem mostra otite média, além disso há sinusite.
• Imagem mostra mastoidite bilateral com opacificação à esquerda.
• Imagem mostra mastoidite.
• Imagem mostra otomastoidite. Assim, observa-se RM com mastoidite do lado esquerdo. A RM foi feita para analisar
complicação, pois a mastoidite pode causar trombose do seio venoso e meningite.
• Imagem mostra mastoidite e trombose do seio venoso.
• Imagem mostra mastoidite complicada com meningite, onde a meninge fica espessada e realçada, ou seja, bem branca.
Dengue, Chikungunya e Zika
Dengue
• Alteração de imagem possível envolve vesícula biliar espessada e conteúdo sem alteração. O normal da vesícula é
apenas uma linha, sem camada. Assim, podemos visualizar na imagem uma camada espessada.
• Na imagem, toda a região branca é parede, que está difusamente espessada, sem presença de cálculo. Assim, a
colecistite alitiásica é um diagnóstico diferencial para o espessamento da parede.
• Vesícula com a parede bem espessada, caracterizando a vesícula de um paciente com dengue.
• Não confundir parede total e mucosa, na imagem a parede que está espessada. O traço branco vem antes da parede,
parte mais interna, e representa a mucosa.
• Achado inespecífico é o achado de líquido junto da serosa. Caracteriza uma serosite, com líquidos em cavidade pleural
e peritoneal, assim podem ser encontrados derrame pleural, pericárdico e ascite. Desse modo, a parte cinza representa
derrame pleural que só está presente do lado direito.
• Parte cinza escuro do lado do fígado indica anormalidade na vesícula, com parede espessa e borramento ao redor.
• Borramento da gordura na primeira imagem que seria sequência da imagem anterior. Já na segunda imagem, gerando
dúvidas se também há na primeira, existe líquido livre na cavidade, pois não está em alça intestinal.
• Primeira imagem a vesícula está espessada. Já na segunda imagem vemos líquido anecóico entre o rim e o fígado.
• Na primeira imagem há líquido livre abaixo do fígado. Já na segunda imagem há líquido livre nas alças intestinais.
Assim, áreas mais escuras indicam presença de líquido anecóico.
• Líquido livre abaixo do útero nas duas imagens, já na terceira imagem vemos uma vesícula espessada.
• Na primeira imagem há parede espessa e líquido embaixo, na segunda imagem há grande quantidade de líquido livre.
• Derrame pleural bilateral à ultrassonografia, a parte anecóica realça o derrame pleural e pulmão normal não é
anecóico, é borrado. Assim, a parte preta indica presença de água.
• Outro problema associado à dengue é a encefalite viral, com acometimento de núcleos da base.
Chikungunya
• Embora artralgia seja a manifestação articular mais típica, a artrite com sinovite é observada em todas fases da doença,
como demonstrado na USG por distensão dos recessos articulares devido a derrame articular e espessamento sinovial
hipoecoico, resultando em abaulamento da cápsula articular e estruturas adjacentes tendíneas. Em alguns casos, o power
Doppler revela sinais de hipervascularização sinovial. O envolvimento é distal, simétrico e poliarticular, ocorrendo nas
mãos, punhos e tornozelos. Raramente, afeta cotovelos, joelhos, ombros, quadris e articulações temporomandibulares. A
entesite do calcanhar e o envolvimento do esterno ocorrem menos comumente. Na chikungunya, há alta incidência do
envolvimento articular, com persistência dos sintomas inflamatórios.Na fase crônica,doença tem aspectos semelhantes
aos da artrite reumatoide, com poliartrite crônica simétrica bilateral com padrão migratório, e a prevalência de
positividade do fator reumatoide varia de 25% a 43%. Assim, pode ter artralgia típica, artrite com sinovite, tenossinovite,
derrame articular, tendinite, miosite, espessamento sinovial, abaulamento da cápsula articular.
• Na imagem há derrame articular do tornozelo, entre calcâneo e tálus, região anecóica pela presença do líquido.
• Imagem ultrassonográfica do tendão extensor longo dos dedos, adquirida no plano sagital, mostra inflamação e
distensão da bainha tendinosa por coleção de líquido anecóico (setas), que é característico da tenossinovite.
• Imagem feita por RM sagital e axial, indicando tenossinovite, a seta mostra a gordura inflamada, por isso está branca.
• Imagem ultrassonográfica sagital da região posterior da panturrilha, evidenciando espessamento e aumento da
ecogenicidade do coxim adiposo de Kager (setas).
• Visão panorâmica sagital da panturrilha, evidenciando hiperecogenicidade difusa dos músculos sóleo e flexor longo
do hálux e borramento das fibrilas, causada por miosite.
• Tendão do músculo fibular curto, com grande área hipoecóica, indicativa de ruptura parcial,na região posterior.
• Miosite, caracterizada por hiperecogenicidade difusa dos músculos e borramento das fibrilas.
Zika
• Cérebro: anormalidades do corpo caloso, como hipoplasia, agenesia, atrofia pontina, angulação acentuada na junção
pontomedular, cerebelo hipoplásico hemisférico ou vermiano.
• Órbita: microftalmia assimétrica, catarata, extensão da gordura orbital para a abóbada craniana.
• Medula espinhal: calibre reduzido, com morfologia irregular.
• Extracraniana: artrogripose.
• Neuroimagem: calcificação, padrão giral simplificado, assimetria ou alteração estrutural ventricular, excesso de líquor
ventricular com dilatação e de líquor extra-axial, alteração do corpo caloso, cerebelo, substância branca e hidrocefalia.
• Imagem mostra microcefalia, com acúmulo de líquido.
• Calcificações grosseiras, pouco volume cerebral, com muito líquido ao redor do cérebro e dentro dos ventrículos.
Dilatação dos ventrículos é a parte preta, enquanto múltiplas calcificações são os pontos brancos. No primeiro corte não
seria possível visualizar os ventrículos, já na segunda seria um traço e está mais grosso.
• Atrofia cerebral com calcificações, representada por com pontos brancos, além de calota pequena.
• Dilatação ventricular, cheio de líquido e várias calcificações. Assim, o volume cerebral é anormal, cérebro pequeno.
• Microftalmia, acontece na zika e outras doenças, nesse caso não é por zika, com vítreo primário hiperplásico persistente.
• Causas de microcefalia são síndrome aneuploide, com trissomia 13; síndrome não aneuploide, como de Coffin-Lowry,
Coffin-Siris, Cornelia de Lange, Feingold, e Freeman Sheldon, espectro holoprosencefalia, devido a exposição a drogas e
substâncias no útero, síndrome de varfarina fetal, hidantoína fetal, alcoólica fetal ou pode ser por infecções no útero,
como síndrome da rubéola fetal, infecção congênita por citomegalovírus, zika vírus. Além disso, pode ser causada por
síndrome de Miller-Dieker, Neu-Laxova, Rett, Roberts, Rubinstein-Taybi 3, Ruvalcaba-Myhre-Smith, Walker-Warburg,
Seckel e Smith-Lemli-Opitz. Outras características isoladas são microftalmia, hipotelorismo, cefaloceles e encefaloceles.

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