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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 8º RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I TERMODINÂMICA – LEI DE BOYLE-MARIOTTE Professor: Alexandre José de Almeida Gama Turma: 08 Aluno: Luís Antônio Acciolly da Silva Matrícula: 121110206 CAMPINA GRANDE - PARAÍBA AGOSTO - 2022 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 5 2- MATERIAIS E MÉTODOS 6 2.1 MATERIAIS 6 2.2 MÉTODOS 6 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 8 3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS 8 3.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS EXPERIMENTOS 10 4- CONCLUSÕES 11 REFERÊNCIAS 12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Montagem experimental…………………………………………………......….....6 Figura 2 - Gráfico de h versus V…………………………………………………….………9∆ Figura 3 - Parâmetros do gráfico...............................................................................................9 LISTA DE TABELAS Tabela I – A ………………………………..………................................................................7 Tabela II – A ………………………………..………..............................................................8 5 1- INTRODUÇÃO Neste relatório, se busca verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte, e através desta verificação, determinar por meios de experimentos a pressão atmosférica e a densidade do ar no local da experiência. Além disso, é proposto determinar o erro percentual entre a medida da pressão atmosférica no local do experimento e o seu melhor valor para aquele lugar. 6 2- MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Os materiais necessários para os experimentos são um manômetro de mercúrio, um termômetro, um paquímetro, um funil, uma mangueira, uma haste e um suporte. Em laboratório, com um paquímetro, o diâmetro interno D do tubo de vidro do manômetro deve ser medido e anotado. Para isso, o ramo do lado direito do manômetro deve ser aberto para ser usado no processo de medição. Assim, o diâmetro interno medido foi 6,77 mm. A seguir é mostrado na figura 1 uma imagem da montagem do experimento. Figura 1 - Montagem experimental. 2.2 MÉTODOS Iniciando o experimento, é preciso que a válvula da parte superior do tubo lado esquerdo do manômetro esteja aberta. É preciso que o reservatório de mercúrio fique na parte baixa da haste, para, assim, zerar o manômetro com os dois meniscos de mercúrio/ar no mesmo nível 0 da escala. Ao final deve-se fechar a válvula. 7 O comprimento L0 da coluna de ar confinado no ramo esquerdo do manômetro, assim como a temperatura do ambiente T deve ser medida. Dessa forma, a temperatura T no presente local foi 24,0 °C e o comprimento da coluna de ar L0 como 35,0 cm. No estudo desse experimento foi considerado que a compressão isotérmica do ar confinado no ramo esquerdo do manômetro como gás ideal. Será necessário medir o volume ocupado pelo gás e a pressão exercida por ele. O volume é determinado pela área da seção reta do tubo do manômetro vezes o comprimento L da coluna de ar: 𝑉 = Π * ( 𝑑2 )² * 𝐿 Prosseguindo, é necessário medir e anotá-los na Tabela I - A os valores das colunas de mercúrio h1 e h2, quando a altura do funil com mercúrio é aumentada em uma certa quantidade de centímetros. A pressão manométrica exercida pelo ar confinado é obtida pela diferença entre h2 e h1. A seguir é visto a Tabela I - A com seus respectivos valores observados e preenchidos. Tabela I - A 1 2 3 4 5 6 h1(cmHg) 0,0 3,6 6,1 7,6 8,0 8,5 h2(cmHg) 0,0 12,0 21,0 27,5 28,5 31,0 8 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS Observa-se que a pressão manométrica é: e que o volume é:∆ℎ = ℎ2 − ℎ1 . Dessa forma, deve-se criar a Tabela II - A com os dados𝑉 = Π * ( 𝑑2 )² * 𝐿 observados, utilizando os valores da Tabela I - A para h1 e h2. A seguir é visto a Tabela II - A com seus respectivos valores observados e preenchidos. Tabela II - A 1 2 3 4 5 6 △h (cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5 V (cm³) 12,60 11,30 10,40 9,86 9,72 9,54 A equação dos gases ideais é determinada por: PV = nRT Onde: P é a pressão absoluta (P = P0 + h)∆ V é o volume n é o número de mols R é a constante universal dos gases (R = 0,0821 l.atm/mol.K) T é a temperatura absoluta (Kelvin) Supondo que não haja vazamento no manômetro e ainda que durante o experimento não tenha havido variação significativa na temperatura do ar confinado, isto é, nRT = C, a equação de estado pode ainda ser escrita como: h =∆ 𝐶𝑉−𝑃0 9 Assim sendo, é proposto construir um gráfico com os dados da Tabela II - A adotando x como o V e y como h.∆ Na figura 2 é visto o gráfico de h versus V.∆ Figura 2 - Gráfico de h versus V.∆ Na figura 3 é visto os parâmetros do gráfico da figura 2. Figura 3 - Parâmetros do gráfico. O parâmetro B da figura 3 nos mostra a pressão atmosférica P0 na altitude no qual o experimento foi realizado. Também é possível determinar o número de mols de ar no tubo esquerdo: C = nRT . 10 n = = 0,03608107 mols879,790,0821*10^3𝑐𝑚³ * 297𝐾 A densidade do ar ambiente “p” pode ser determinada através do ponto um da Tabela II - A. A partir do número de mols, é possível encontrar a massa de ar m: m = n*M, no qual M é a massa molecular do ar = 29g/mol. Dessa forma a densidade do ar ambiente é: 𝑝 = 𝑛*𝑀𝑉 p = 0,03608107 * 2912,6 = 0, 08304 𝑔/𝑐𝑚³ Determinando o erro percentual cometido na determinação experimental da pressão atmosférica local (P0), considerando como o melhor valor, P0 = 71,5 cmHg. Erro percentual: (valor estimado - valor real) / valor real * 100% em valor absoluto Erro percentual: ((69,67 - 71,5/71,5) * 100% Erro percentual: 2,56% 3.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS EXPERIMENTOS Dessa forma, ao analisarmos os resultados obtidos percebemos que o erro percentual ao determinar a pressão atmosférica local neste experimento apresentou um valor baixo comparado com o melhor valor possível. É importante destacar que se deve usar o primeiro ponto experimental no cálculo da densidade do ar, pois a pressão manométrica é igual a zero, isto é, a pressão total é a pressão atmosférica. Caso houvesse vazamento, a pressão manométrica seria menor, podendo até ser igual a atmosférica, assim não poderíamos calcular o valor exato da pressão atmosférica. 11 4- CONCLUSÕES Portanto, para a realização deste estudo foi necessário a utilização de fórmulas de medição, a fim de tornar os dados obtidos os mais fiéis possíveis e dessa forma podermos determinar com precisão a pressão atmosférica no local do experimento. Com base nisso, conseguiu descobrir o erro percentual entre o valor do parâmetro do experimento e o melhor valor possível para aquele local. Para possíveis erros nas determinações do experimento está o tratamento do gás como sendo um gás ideal e possíveis vazamentos de gás. 12 REFERÊNCIAS SILVA, Wilton P. e SILVA, Cleide M. D. P. S. TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS 2a Ed. (Revisada e Ampliada). UFPB Editora Universitária, (1998). Figura 1 - Montagem experimental. Disponível em:<https://delphipages.live/ro/stiinta/fizica/materie-%C8%99i-energie/boyles-law>. Acessado em 30 de julho de 2022. Figura 2 - Gráfico de h versus V. Autoria própria.∆ Figura 3 - Parâmetros do gráfico. Autoria própria.
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