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PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS


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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E DESPORTOS - CEFID 
COORDENADORIA DE TRABALHOS MONOGRAFICOS –CTM 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCACAO FISICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: 
APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICHELLE FLORES DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS 2006 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: 
APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Coordenadoria de 
Trabalhos Monográficos do Centro de 
Educação Física, Fisioterapia e Desportos, da 
Universidade do Estado de Santa Catarina, 
como requisito parcial para a obtenção do 
título de Licenciatura em Educação Física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS, outubro 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E DESPORTOS - CEFID 
COORDENADORIA DE TRABALHOS MONOGRAFICOS –CTM 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCACAO FISICA 
 
 
PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS: 
APTIDÃO FÍSICA E PERÍODO DE INTERRUPÇÃO 
 
 
ELABORADO POR 
MICHELLE FLORES DA ROSA 
 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
________________________________________ 
Profª. Drª. Giovana Zarpellon Mazo 
Orientador/Presidente 
 
________________________________________ 
Prof. Esp. Sergio Eduardo Parucker 
Membro 
 
________________________________________ 
Profª. Esp. Cristina Brust 
Membro 
 
 
FLORIANÓPOLIS, outubro 2006.
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço em primeiro lugar a Nossa Senhora das Graças que sempre 
intercedeu por mim junto ao pai, para que eu tivesse saúde e força pra lutar e 
conseguir vencer a barreiras que me foram impostas ao longo desta trajetória 
acadêmica. 
Jamais poderia esquecer de agradecer a minha mãe que sempre me deu o 
suporte, permitindo com isso que eu pudesse dar continuidade ao sonho de concluir 
a esse curso. E também a minha “penca” de irmãos que sempre me incentivaram. 
Obrigada! 
Agradeço aos meus queridos sobrinhos que sempre me receberam com 
alegria e que por isso muitas vezes deram sentido e alegria a minha vida em 
especial a minha sobrinha/filha Gabriella que mesmo sendo uma adolescente dos 
tempos modernos sempre foi doce e compreensiva ao me emprestar o seu 
computador para que eu pudesse concluir esse e outros vários trabalhos da 
faculdade. Valeu! 
Agradeço ainda ao Gustavo o amor da minha vida que mesmo longe sempre 
se fez presente escutando poucas e boas mesmo que pelo msn né amor? Tudo 
culpa da monografia que separa ou uni de vez os amantes. Obrigada amor! 
Em especial, agradeço a professora Giovana por ter sido sempre tão 
compreensiva, atenciosa e paciente mesmo com tanta coisa pra fazer nunca deixou 
de me atender além de claro se a grande idealizadora desse estudo e um ser 
humano especial. Muito Obrigada mesmo! 
Quero agradecer aos grandes amigos que eu fiz ao longo da faculdade como 
a adorável professora Adriana Seára Tirloni, que sempre me fortaleceu com a sua 
vontade de fazer e acontecer. Valeu chefa! 
Aos meus amigos de turma Íris e André que me ajudaram a crescer e a 
construir o futuro caminho a ser trilhado em especial a Íris que em nossos momentos 
de “esqueminha´ soube aconselhar-me e escutar minhas confidencias, angustias 
alegrias e tristezas. Valeu miga!”. 
E é claro minha sempre amiga Flavia, essa sim já escutou coisas, também 
são tantos anos de amizade né amiga? Como já diria a intimidade faz a gente fazer 
e falar coisas que até Deus dúvida. Que Deus te abençoe! 
 
E a todos alunos que eu pude ministrar aulas e contribuíram de uma maneira 
imensurável nesse processo de aprendizado, crescimento pessoal e profissional e 
também aos professores e funcionários que de uma forma ou de outra participaram 
desse meu crescimento.Valeu galera! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Introdução:
 A perda nos níveis de adaptação adquirida no treino está 
intimamente relacionada ao período de tempo em que foram adquiridos. Deste 
modo, pesquisas relacionadas aos efeitos do período de interrupção de exercício 
físico regular nos idosos sobre a aptidão física relacionadas à saúde são 
insuficientes. Objetivo: Verificar a influência do período de interrupção de 12 
semanas na aptidão física de mulheres idosas praticantes de atividades aquáticas. 
Metodologia: A amostra foi constituída por 31 idosas, com = 68,97 anos (SD = 
5,34) praticantes de atividades aquáticas que fizeram os testes da Bateria da 
AAHPERD em novembro de 2005 e após 12 semanas de interrupção (março de 
2006). Os resultados dos testes foram comparados com os valores normativos para 
a bateria da AAHPERD para idosas entre 60 a 79 anos de idade (Zago e Gobbi, 
2003; Benedetti et al., 2006). O tratamento estatístico foi descritivo mediante a 
freqüência simples e percentagem, e o teste t para amostras 
emparelhadas/pareadas, com um nível de significância de p<0,05. Resultados: 
Observou-se diferença estatisticamente significativa da coordenação, da agilidade 
ou equilíbrio dinâmico, e do IAFG entre o final do programa e após o período de 
interrupção de 12 semanas deste. Ocorreu uma queda no IAFG bom de 12,9% no 
final do programa para 9,7% após o período de interrupção de 12 semanas e a 
coordenação foi boa (61,30%) no final do programa e aumentou para (80,6%) da 
coordenação fraca após o período de interrupção de 12 semanas. Conclusão: 
Existe influencia sobre o IAFG em idosas após 12 semanas de interrupção de 
exercício físico regular.Sendo assim, nossos resultados reforçam a importância do 
exercício físico e o quanto é importante criar uma consciência entre essa população 
sobre a importância de se manterem ativos mesmo no período de ferias a fim de que 
exista uma melhora e manutenção de bons níveis da aptidão física dessa população 
 
Palavras-chave: atividade física; aptidão física; período de interrupção; 
idosas. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 8 
2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................... 11 
2.1 APTIDÃO FÍSICA E O IDOSO .............................................................................. 11 
2.1.1 Capacidade Aeróbia ............................................................................................ 12 
2.1.2 Flexibilidade ....................................................................................................... 13 
2.1.3 Coordenação ....................................................................................................... 14 
2.1.5 Força................................................................................................................... 15 
2.1.6 Agilidade/ Equilíbrio Dinâmico........................................................................... 16 
3 METODOLOGIA............................................................................................................. 19 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA.......................................................................... 19 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA .................................................................................. 19 
3.3 INSTRUMENTOS ................................................................................................... 20 
3.4 COLETA DE DADOS ............................................................................................. 20 
3.5 TRATAMENTODOS DADOS ............................................................................... 21 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................... 24 
5 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 36 
ANEXOS.....................................................................................................................40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
O envelhecimento populacional é um fato que pode ser observado em todo o 
mundo, seja nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. No Brasil, em 2002 
o país tinha 16 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representava 9,3% 
da população brasileira. Em 2020 é possível que este número se eleve para 25 
milhões de idosos referentes a 11,4% da população (IBGE, 2006). 
Diante desse processo de envelhecimento da população observa-se que 
medidas/estratégias devem ser tomadas para garantir a qualidade de vida e a 
autonomia/independência dos idosos. Neste sentido, uma das estratégias propostas 
pela Organização Mundial da Saúde é o envelhecimento ativo, onde a atividade 
física é um dos fatores comportamentais determinante para a adoção de um estilo 
de vida saudável e a participação ativa no cuidado da própria saúde. A participação 
em atividades físicas regulares e moderadas pode retardar declínios funcionais, 
além de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou 
doentes crônicos (WHO, 2005). 
Mazo; Lopes e Benedetti (2004) destacam que, especialmente para idosos, a 
prática de atividade física, quando bem orientada e realizada regularmente, pode 
ocasionar vários benefícios, tais como manutenção da independência e autonomia 
maior longevidade, melhora da capacidade fisiológica em portadores de doenças 
crônicas, além, dos benefícios psicológicos e sociais, como por exemplo, a melhora 
da auto-estima e o contato social. 
 
 
9
 
Entretanto questiona-se sobre os efeitos da interrupção de programas de 
atividade física regular para idosos, visto que a perda nos níveis de adaptação 
adquirida no treino está intimamente relacionada ao período de tempo em que foram 
adquiridos (ZATSIORSKY, 1999). Como regra geral: quanto maior o período de 
treinamento, maior será o período de destreino, ou seja, toda aquisição que se 
ganha lentamente e em um tempo prolongado, mantém-se com mais facilidade e 
perde-se com mais lentidão, do que as aquisições conseguidas rapidamente e em 
um curto período de tempo (BARBANTI, 1994). 
O período interrupção ou redução do volume de treinamento, ou seja, o 
destreino caracteriza-se por ser um processo de descondicionamento que afeta o 
desempenho através da diminuição da capacidade fisiológica (FLECK & KRAEMER, 
1999). 
Alguns estudos relacionados ao período de interrupção de exercício físico 
para idosos demonstraram que em 8 semanas de interrupção de um programa de 
exercícios com pesos livres houve um efeito negativo na força muscular de mulheres 
idosas, especialmente após a oitava (8ª) semana e que ocorreu um decréscimo 
estatisticamente significativo na força muscular de ambas extremidades (RASO, 
MATSUDO e MATSUDO, 2001). 
Em 12 semanas de interrupção de um programa de ginástica verificou-se que 
houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis antropométricas da 
massa corporal e do IMC, e nas fisiológicas de consumo máximo de oxigênio e no 
teste de flexibilidade, concluindo que as atividades ministradas no programa foram 
de baixo teor metabólico a ponto de não favorecer a uma melhora no consumo 
máximo de oxigênio e que durante o período de férias os sujeitos passaram a 
caminhar mais (em tempo e distância), o que pode ter melhorado essa variável 
 
 
10
 
durante este período (SILVA, OLIVEIRA e MADUREIRA, 2006). 
De acordo com Raso, Matsudo e Matsudo (2001) embora existam estudos 
que demonstrem os efeitos da interrupção subseqüente a um programa de 
exercícios com pesos em adultos de ambos os sexos, a quantidade de trabalhos que 
têm características semelhantes em populações idosas é extremamente baixa. 
 Deste modo torna-se relevante verificar os efeitos do período de interrupção 
de exercício físico regular nos idosos quanto as variáveis da aptidão física 
relacionadas à saúde. O período de interrupção (destreino) da pratica de exercício 
físico regular pelos idosos, ocorrem, normalmente, nas férias de verão e/ou inverno. 
Este estudo, também, justifica-se pela necessidade de informar aos 
profissionais da área da saúde e a comunidade em geral, sobre a importância dos 
programas de atividade física, em especial, das atividades aquáticas (natação e 
hidroginástica) para os idosos e o benefício que este poderá proporcionar na aptidão 
física relacionadas à saúde, bem como, a manutenção da aptidão física no período 
de interrupção dos programas (férias de verão e/ou inverno) com outras atividades 
físicas. 
Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral: 
-Verificar a influência do período de interrupção de 12 semanas na aptidão 
física de mulheres idosas praticantes de atividades aquáticas. 
 
Esse estudo tem como objetivos específicos: 
- Identificar a aptidão física das idosas antes e após o período de interrupção 
de 12 semanas de atividades aquáticas; 
-Comparar a aptidão física antes e após o período de interrupção de 12 
semanas de atividades aquáticas. 
 
 
11
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
2.1 APTIDÃO FÍSICA E O IDOSO 
 
 
A aptidão física é a capacidade funcional do individuo de executar uma 
determinada tarefa. (LIMA 2002). 
Segundo Guccione (2000) as alterações associadas à idade relacionadas que 
são a estruturas físicas e ao funcionamento, do organismo e que afetando a 
capacidade de sobrevivência da pessoa ou funcionamento são chamadas de 
envelhecimento biológico. 
Com o aumento da idade as pessoas se tornam menos ativas e com isso 
ocorre uma perda na capacidade funcional e uma diminuição na pratica de atividade 
física, ocasionando o surgimento de doença que ajudam a deteriorar o processo de 
envelhecimento. (MATSUDO, 2000). O benefício mais importante do exercício é o 
aumento de 6 a 10 anos na expectativa de vida ajustada à qualidade de vida. 
(SHEPHARD, 2003). 
 
Logo, de acordo com os autores acima, o envelhecimento associa-se 
obrigatoriamente à redução na capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das 
respostas motoras mais eficientes, da capacidade funcional geral, ou seja, à redução 
da aptidão física (OKUMA, 1998), e que todos estes fatores, além dos psicológicos e 
sociais, podem ser alterados com a atividade física (GOBBI, 1997). 
 
 
12
 
Os resultados de estudos sugerem que a pratica de exercício físico regular é 
importante para a manutenção e a melhora no índice de aptidão física geral em 
idosos No estudo realizado por Etchepare et al. (2003) que teve como objetivo 
verificar o efeito da prática da hidroginástica sobre as variáveis da aptidão física 
(equilíbrio estático, agilidade e flexibilidade) em idosas, concluiu que houve melhora 
em todas as qualidades físicas testadas, ou seja, melhorou o índice de aptidão física 
geral das idosas praticantes de exercício físico regular. 
 
 
 
2.1.1 Capacidade Aeróbia 
 
 
Capacidade aeróbia é a capacidade do sistema cardiopulmonar em oferecer 
aos músculos ativos oxigênio e sangue e desses músculos em utilizar o oxigênio e 
substratos energéticos para realizar trabalho durante esforço físico máximo. 
(ASTRAND e RODAHL apud SPIRDUSO,1999) 
Essa capacidade aeróbia segundo o mesmo autor é determinada aferindo o 
consumo máximo de oxigênio (VO2) que pode ser adquirido durante o trabalho 
físico. 
Conforme Kauffman (2001), com o envelhecimento ocorre uma queda no 
desempenho cardíaco e com isso a diminuição das reservas cardíacas. Com o 
envelhecimento tende a diminuir também o consumo máximo de oxigênio (VO2 
máx.) uma medida do aporto de oxigênio corporal total na expiração e um índice de 
condicionamento cardiovascular e pulmonar total. 
 
 
13
 
O mesmo autor destaca que os idosos que praticam exercícios físicos 
regularmente são capazes de reverter muitas das alterações associadas à idade na 
função cardiovascular exibindo uma menor redução do VO2 max. 
As perdas podem ocorrer em maior ou menor grau, vai depender da pratica 
de atividade física regular e dos fatores genéticos do individuo. (MAZO, 2004) 
Estudos apontam que as pratica de atividade física pode ocasionar uma 
melhora na capacidade aeróbia, Zago e Gobbi (2003) dizem que quando idosos 
sedentários passam a freqüentar programas de atividade física, há uma melhora 
significativa na capacidade aeróbia tanto dos homens quanto das mulheres. 
 
 
2.1.2 Flexibilidade 
 
 
Flexibilidade foi definida por Gobbi, (2003) como a amplitude máxima de 
movimento em uma ou mais articulações.A flexibilidade é um componente da 
aptidão física que é requisitada a todo o momento no cotidiano do individuo. 
Para Dantas (1999), a flexibilidade é essencial para o desempenho das 
tarefas cotidianas, a manutenção da postura, e principalmente para a manutenção 
da mobilidade e motricidade em geral. 
Segundo Heyward (2004) a flexibilidade é um importante componente da 
aptidão física relacionada à saúde, com isso a flexibilidade em um nível adequado 
ajudar a manter a independência funcional na vida diária de um individuo, tais como 
abaixar para pegar algo, sair de dentro de um carro, entre outros. 
Segundo Mazo; Lopes e Benedetti, (2004), não se sabe ao certo se a 
 
 
14
 
flexibilidade diminui com o envelhecimento ou com a diminuição da amplitude na 
pratica de atividade física ou pelos dois. A flexibilidade reduzida pode trazer 
implicações para saúde, principalmente quanto a dores lombares, lesões s 
articulares e musculares. Fazendo alongamento diariamente pode-se obter um 
aumento na amplitude do movimento e conseqüentemente um melhor desempenho 
nas atividades da vida diária. 
Em estudo realizado por Silveira (2006) o qual avaliou a flexibilidade dos 
membros inferiores de 51 idosos participantes do programa de hidroginástica, foi 
possível verificar uma melhora na flexibilidade dos mesmos concluindo que a 
participação de idosos em programas de atividade física, como a hidroginástica, 
pode melhorar os níveis de flexibilidade nesses indivíduos. 
 
 
2.1.3 Coordenação 
 
 
Coordenação é o intercâmbio do sistema nervoso central e da musculatura 
esquelética num movimento ou numa série de movimentos (BARBANTI, 2003) logo 
é sempre necessário manter o nível de coordenação bom (SPIRDUSO, 2005) cita 
que a coordenação significa organizar e ativar músculos grandes e pequenos com a 
magnitude de força correta na seqüência mais eficiente. 
Ela é importante para executar atividades do cotidiano do idoso, como andar, 
levantar, abrir uma porta, tomar banho entre outros. Portanto é importante manter os 
níveis de coordenação bons para contribuição na boa qualidade de vida do idoso, na 
prevenção de quedas, pois será mais fácil retomar o equilíbrio caso o perca, (ZAGO, 
 
 
15
 
2002) 
Com o envelhecimento existe uma redução nos movimentos que exige 
coordenação. A coordenação depende da interação de outros componentes da 
aptidão física, como: forca, flexibilidade, resistência entre outros. Pode a 
coordenação ser trabalhada através de jogos e exercícios. MAZO; LOPES e 
BENEDETTI, (2004). 
Em um estudo que avaliou os níveis de coordenação motora de 10 idosas 
participantes de atividade física generalizada, verificou-se que a prática contribuiu 
para a melhora e ou manutenção do nível de coordenação motora das idosas, 
amenizando os efeitos do processo de envelhecimento nessa habilidade. DIAS e 
DUARTE, (2005). 
 
 
2.1.5 Força 
 
 
Forca muscular é a quantidade de forca que um músculo produz para realizar 
uma contração (SPIRDUSO, 2005) 
A mais importante alteração relacionada à idade no sistema neuromuscular é 
o declínio da força muscular estática, dinâmica e elétrica evocada. Este fenômeno 
geralmente ocorre nos membros superiores e inferiores de homens e mulheres 
Geralmente esse declínio ocorre no inicio da terceira década de vida e acelera na 
sexta e sétima década (KAUFFMAN, 2001). 
O mesmo autor menciona que o treinamento de força em pessoas idosas 
mostrou que mesmo com a idade, o potencial para aumentar a força muscular é 
 
 
16
 
mantido com rotinas de exercícios simples de calistenia sem o uso de equipamentos 
com exercícios de hipertrofia e exercícios isotônicos, isométricos e isocinéticos 
obtendo resultados. 
O aumento da hipertrofia e da força, juntamente com as alterações da 
composição corporal e hormonal, além das adaptações do sistema nervoso, tem um 
impacto representativo nas atividades da vida diária e na independência funcional do 
idoso (GUCCIONE,2000) 
Segundo Hopp e Thompson apud Frontera, (2001) a habilidade para gerar e 
força é inversamente proporcional à idade, ou seja, com o aumento da idade a forca 
diminui. O músculo perde massa à medida que envelhece, por causa da diminuição 
dos neurônios motores. 
Com a melhora da forca pode ocorre uma melhora no equilíbrio, coordenação 
e nas habilidades da vida diária, (FRONTERA, 2001). 
Segundo Spirduso (2005) à medida que os indivíduos envelhecem as 
aptidões físicas como a força e a resistência muscular tornam-se mais importante. A 
força de perna adequada pode evitar que o individuo caia, pois permite corrigir 
perdas de equilíbrio momentâneo a tempo de evitar situações de quedas, e a força 
da musculatura da parte superior do corpo pode reduzir a quantidade de lesões que 
resultam de uma queda interrompendo a aceleração da queda ou estabilizando as 
articulações durante esta. 
 
 
 
2.1.6 Agilidade/ Equilíbrio Dinâmico 
 
 
 
17
 
 
O equilíbrio dinâmico é o uso pertinente das informações internas e externas 
para reagir a perturbações de estabilidade e ativar o músculo para trabalhar em 
coordenação de modo a prevenir mudanças no equilíbrio (SPIRDUSO, 2005). Nas 
atividades diárias constantemente o individuo precisa ser ágil para executar uma 
tarefa com eficiência, (MAZO; LOPES e BENEDETTI, 2004), cita que a agilidade 
permite mudar a direção do movimento de um lugar para o outro ou a posição do 
corpo no menor tempo possível. 
A agilidade é a capacidade de mudar de posição e direção rapidamente, com 
precisão e sem a perda de equilíbrio. A agilidade depende de velocidade, força, 
equilíbrio e coordenação. Ela é muito importante no mundo dos esportes, mas 
também é útil quando se pretende evitar lesões em atividades recreativas e em 
situações de práticas esportivas. Ela pode ser melhorada com prática e experiência 
(SHARKEY 1998) 
Segundo Spirduso (2005) os principais sistemas sensoriais responsáveis pelo 
o equilíbrio são o visual, o vestibular (o ouvido interno) e o somatosensorial. 
O comprometimento nesses sistemas é resultado do processo de 
envelhecimento contribuindo assim para a perda do equilíbrio. 
 O sistema vestibular é o responsável por dar informações de referencias 
necessárias para controlar a oscilação postural e o equilíbrio dinâmico. 
Com envelhecimento a quantidade de oscilação da postura sobreuma base 
de apoio na postura bípede aumenta, esse aumento ocorre mais em mulheres do 
que nos homens e mais no equilíbrio sobre uma perna que na postura em pé sem 
movimento. 
Para manter o equilíbrio dinâmico, caminhar e prevenir quedas é importante 
 
 
18
 
forca da perna distal. O exercício físico fortalece os músculos aumenta a 
flexibilidade, mantém o peso corporal, diminui o risco de doença cardiovascular e 
reduza a probabilidade de necessidade de medicação, e pode contribuir 
significativamente para a prevenção de quedas. 
Utilizando a bateria de testes da AAHPERD Salim et al. (2006) verificou que o 
equilíbrio estático e dinâmico de praticantes de hidroginástica e natação em 22 
mulheres e 17 homens teve resultados satisfatórios em ambos os testes. Sendo que 
no equilíbrio dinâmico 43% mantiveram os resultados dentro do estabelecido e 56% 
tiveram resultados superiores ao índice máximo desejado. No equilíbrio estático 62% 
apresentam bom equilíbrio (39%) e mantêm-se próximos ao escore mínimo para 
idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19
 
3 METODOLOGIA 
 
 
 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 
 
 
Este estudo foi de campo do tipo comparativo, constituindo-se da coleta de 
dados e registro de variáveis para posteriores análises. Este tipo de pesquisa não 
permite o isolamento e controle de variáveis supostamente relevantes, mas permite 
estabelecer relações entre as mesmas (RUIZ, 1996). 
 
 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
 
A população desta pesquisa foi composta por 100 (cem) idosos, 90 do sexo 
feminino e 10 masculino, do programa de hidroginástica e natação do Grupo de 
Estudos da Terceira Idade – GETI da Universidade do Estado de Santa Catarina - 
UDESC. O processo de amostragem foi casual, assistemático, pois se pretendeu 
que voluntariamente as pessoas aceitassem participar da pesquisa. 
A amostra foi constituída por 31 idosos do sexo feminino, com = 68,97 anos 
(SD = 5,34) praticantes de hidroginástica (23) e natação (8) que fizeram os testes da 
Bateria da AAHPERD em novembro de 2005 e março de 2006. 
Nesse estudo a opção da amostra ser do sexo feminino se dá ao fato que os 
 
 
20
 
valores normativos da aptidão funcional geral existente no Brasil, avaliados por meio 
da bateria de testes da AAHPERD, foram desenvolvidos, até o momento, para o 
sexo feminino, por Zago e Gobbi (2003) e Benedetti et al. (2006). 
 
 
3.3 INSTRUMENTOS 
 
 
- Formulário com dados de identificação das idosas (gênero, idade e 
programa); 
- A bateria de testes para idosos da American Alliance for Health, Physical 
Education, Recreation and Dance - AAHPERD (OSNESS et al., 1990), que 
apresenta testes motores que avaliam a coordenação (COO), resistência de força 
(RESISFOR), flexibilidade (FLEX), agilidade e equilíbrio dinâmico (AGIL), e a 
resistência aeróbia geral (RAG), ou seja, a aptidão funcional dos idosos. 
 
 
3.4 COLETA DE DADOS 
 
 
Esta pesquisa faz parte da pesquisa intitulada “Desenvolvimento de valores 
normativos para a bateria de testes da AAHPERD para idosos” que foi aprovada no 
Comitê de Ética da UDESC em 29/03/2005, processo nº 163/2005 (Anexo A). 
Os dados foram coletados por alunos do CEFID/UDESC previamente 
treinados. Foi feito inicialmente um contato pessoal com os idosos do Programa 
 
 
21
 
GETI/UDESC, onde foi explicado o objetivo da pesquisa e solicitada a sua 
colaboração nesta, após foi agendada a data, o horário e o local para aplicação dos 
testes. 
No dia do teste foi explicado para os idosos como deviam realizar os testes, 
conforme protocolo (Anexo B). Os idosos ao concordarem em participar da pesquisa 
assinaram o termo de consentimento em duas vias, ficando uma via de posse do 
idoso e outra do GETI (Anexo C). Após foram aplicados os teste da bateria da 
AAHPERD. As idosas participavam do programa de natação e hidroginástica durante 
um período mínimo de 6 meses no ano de 2005, fizeram os testes físicos em 
novembro de 2005 e após um período de interrupção de 12 semanas, foram 
avaliadas novamente em março de 2006. Os testes foram aplicados no ginásio e na 
pista de atletismo do CEFID/UDESC. 
 
 
3.5 TRATAMENTO DOS DADOS 
 
 
Os resultados dos testes foram comparados com os valores normativos para 
a bateria da AAHPERD elaborados por Zago e Gobbi (2003) para mulheres idosas 
com idade entre 60 a 70 anos e do relatório de pesquisa de Benedetti et al. (2006) 
para mulheres idosas com idade entre 70 a 79 anos. 
 
 
Tabela 1
 Valores normativos da bateria de testes da AAHPERD, baseados no cálculo de 
percentis, de mulheres entre 60 e 70 anos. 
 
 
22
 
Fonte: Zago e Gobbi (2003 
 
Tabela 2 Valores normativos da bateria de testes da AAHPERD, baseados no cálculo de 
percentis, de mulheres entre 70 e 79 anos. 
Fonte: Beedetti et al (2006) 
 
Os valores normativos para a população de idosas de 60 a 70 anos e para a 
população de idosas de 70 a 79 anos usam a mesma classificação de 5 níveis, de 
acordo com a tabela abaixo (Tabela 3). 
 
Tabela 3 Classificação dos testes motores e do Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), 
referentes aos pontos obtidos em cada teste da bateria da AAHPERD, de mulheres ativas entre 60 e 
70 e 70 e 79 anos. 
 
Testes motores Categoria RAG IAFG 
0-19 Muito fraco 0-99 
20-39 Fraco 100-199 
40-59 Regular 200-299 
60-79 Bom 300-399 
80-100 Muito bom 400-500 
 
Para obter o Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG) deve-se fazer o 
somatório dos percentis de cada teste conforme resultado, de acordo com as tabelas 
de cada extrato etário, ou seja, idosas de 60 a 70 anos e idosas de 70 a 79 anos. 
Feito o somatório, toma-se o valor e verifica-se a classificação de acordo com a 
tabela 3. As tabelas 1 e 2 trazem os percentis para cada categoria da avaliação. 
Dessa forma, para valores exatos dos percentis de acordo com o desempenho, 
Classificação Percentil COO(s) RESISFOR (rep) 
FLEX (cm) AGIL (s) RAG (s) 
Muito fraco 0-19 25,3 – 14,6 10 – 17 11,5 – 24,0 44,4 – 26,5 727 – 547 
Fraco 20-39 14,5 – 12,8 18 – 21 24,5 – 44,5 26,4 – 23,7 546 – 509 
Regular 40-59 12,7 – 11,7 22 – 24 45,0 – 53,5 23,6 – 21,5 508 – 491 
Bom 60-79 11,6 – 10,1 25 – 28 54,0 – 61,5 21,4 – 19,6 490 – 463 
Muito bom 80-100 10,0 – 7,7 29 - 43 62,0 – 82,5 19,5 – 10,3 462 - 393 
Classificaçã
o 
Percentil COO(s) RESISFOR 
(rep) 
FLEX (cm) AGIL (s) RAG (s) 
Muito fraco 0-19 >14,5 < 17 < 49,0 > 28,9 > 601 
Fraco 20-39 14,4 – 12,1 18 –19 49,1 – 56,0 28,8 – 26,3 600 – 546 
Regular 40-59 12,0 – 11,1 20 – 21 57,0 – 62,9 26,2 – 24,4 545 – 525 
Bom 60-79 11,0 – 10,2 22 – 24 63,0 – 70,0 24,3 – 22,8 524 – 505 
Muito bom 80-100 < 10,1 > 25 >71,0 < 22,7 < 504 
 
 
23
 
deve-se conferir as tabelas dos artigos originais (ZAGO; GOBBI, 2003; BENEDETTI 
et al., 2006). 
 
Tabela 4 Exemplo de cálculo do IAFG de mulheres idosas com idade entre 60 a 69 anos. 
Fonte: Zago e Gobbi (2003) 
 
 Os dados foram organizados no programa excel e analisados no programa 
estatístico SPSS 13.0 for Windows. Para verificar a normalidade das variáveis foi 
utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. A distribuição foi normal, valores 
superiores a 0,05. Assim, as distribuições das pontuações das idosas no final do 
programa (novembro de 2005) e após um período de 12 semanas (março de 2006) 
são normais. O tratamento estatístico foi o teste T para amostras 
emparelhadas/pareadas, com um nível de significância de p<0,05. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes Resultado do Teste Pontos (escore percentil) 
COO(s) 11,7 57 
RESISFOR (rep) 20 33 
FLEX (cm) 50,9 51 
AGIL (s) 26,4 20 
RAG (s) 510 38 
IAFG
 
19924
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
Na Tabela 5 apresentam-se os resultados descritivos (freqüência simples e 
percentagem) acerca dos dados da amostra referentes à avaliação da aptidão física 
no final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 
semanas (março de 2006). 
Tabela 5
 Freqüência (f), percentagem (%), Média (X), desvio padrão (sd) aptidão física no 
final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 
2006). 
 
Verificou-se na Tabela 5 que o índice de aptidão física geral - IAFG no final do 
programa era na maioria regular (54,8%) passando a ser fraca (58,1%) após o 
período de interrupção de 12 semanas, acorrendo assim uma queda no IAFG bom 
Final do programa Após período de interrupção 
Aptidão física f % 
 
X 
 
sd f % 
 
X 
 
sd 
Coordenação 
 
Boa 19 61,3 4 13,0 
Regular 5 16,1 2 6,5 
Fraca 7 22,6 
 
 
11,35 
 
 
1,98 
25 80,6 
 
 
15,70 
 
 
4,84 
Flexibilidade 
 
Boa 20 64,5 17 54,9 
Regular 4 12,9 8 25,8 
Fraca 7 22,6 
 
 
61,97 
 
 
10,85 
6 19,4 
 
 
61,32 
 
 
9,36 
Agilidade 
 
Boa 0 0 4 13,0 
Regular 2 6,5 5 16,1 
Fraca 29 93,6 
 
 
30,28 
 
 
4,00 
22 70,9 
 
 
26,66 
 
 
3,68 
Força membros superiores 
 
Boa 6 19,4 6 19,4 
Regular 2 6,5 4 12,9 
Fraca 23 74,2 
 
 
18,10 
 
 
4,69 
21 67,7 
 
 
19,19 
 
 
5,06 
Capacidade Aeróbia - RAG 
 
Boa 9 32,0 10 32,3 
Regular 6 19,4 3 9,7 
Fraca 16 51,7 
 
 
525,65 
 
 
61,08 
18 61,1 
 
 
532,87 
 
 
58,17 
IAFG 
 
Bom 4 12,9 3 9,7 
Regular 17 54,8 10 32,3 
Fraco 10 32,3 
 
 
212,68 
 
 
80,03 
18 58,1 
 
 
198,45 
 
 
76,47 
Total 31 100 31 100 
 
 
25
 
de 12,9% para 9,7% e do regular de 54,8% para 32,3%. 
No estudo realizado por Etchepare et al. (2003) que teve como objetivo 
verificar o efeito da prática da hidroginástica sobre as variáveis da aptidão física 
(equilíbrio estático, agilidade e flexibilidade) em mulheres na terceira idade, após 20 
sessões de exercícios numa amostra composta por 15 mulheres, concluiu que houve 
melhora em todas as qualidades físicas testadas, ou seja, melhorou o índice de 
aptidão física geral das idosas praticantes de exercício físico regular. 
Os resultados no levam a crer que a pratica de exercício físico regular é 
importante para a manutenção e a melhora no índice de aptidão física geral em 
idosos e que para tanto se faz necessário o incentivar os idosos a praticarem 
exercício físico regularmente, a fim de manterem a sua qualidade de vida. 
Simons (2006) em estudo, com sujeitos idosos, na maioria mulheres (45 
mulheres e 19 homens), foi aplicada a bateria de testes da AAHPERD, foi avaliado a 
força, resistência, coordenação, agilidade e flexibilidade em três grupos: um grupo 
fazia treinamento de força, o outro treinamento cardiovascular e um terceiro, que 
servia de grupo controle. Ao analisar os resultados foi possível observar melhoras 
significativas em todas as variáveis. 
Em relação à coordenação no final do programa a maioria das idosas 
apresentou a coordenação boa (61,30%) e após o período de interrupção de 12 
semanas a coordenação estava fraca (80,6%). Isso demonstra com isto que 
atividade física influencia na coordenação. 
Vários sistemas modificam-se com o envelhecimento e podem afetar o 
equilíbrio, predispondo o idoso à quedas. A diminuição dos mecanismos de 
equilíbrio (principalmente o da estabilidade postural); o prejuízo da audição e visão; 
a diminuição da função vestibular; a diminuição da sensibilidade vibratória e 
 
 
26
 
propriocepção; a diminuição da força muscular e as alterações posturais afetam as 
tarefas motoras que solicitam equilíbrio e motricidade global. (MOURA et al. 1999) 
Estudo como o de Ourania et al. (2003) que verificou melhoras significativas 
em variáveis como equilíbrio, coordenação, flexibilidade e força muscular, após doze 
semanas de exercícios físicos realizados com mulheres idosas, 
 Quanto à flexibilidade observou-se que a maioria das idosas no final do 
programa tinha boa flexibilidade (64,5%) e que esta se manteve boa (54,9%) após 
um período de interrupção de 12 semanas. O número de idosos com a flexibilidade 
considerada regular aumentaram após o retorno as atividades de 4 (12,9%) para 8 
(25,8%). 
De acordo com Zago e Gobbi (2003) a flexibilidade é crucial para o 
movimento e essencial para a aptidão funcional do idoso. Entretanto, ao nível de 
flexibilidade é reduzido em muito ao envelhecer (VALE, NOVAES e DANTAS, 2005). 
Uma das principais medidas que devem ser tomadas para que o envelhecimento 
não prejudique a atividade funcional de um indivíduo, segundo o ACSM (1998) é a 
pratica regular de atividade física, podendo melhorar entre muitas variáveis a 
flexibilidade. 
Estudo realizado, em uma amostra de 51 idosos do programa de 
hidroginástica do Grupo de Estudos da Terceira Idade – GETI da Universidade do 
Estado de Santa Catarina – UDESC, teve um resultado positivo em relação à 
melhora dos níveis de flexibilidade após o programa de atividade física de 6 meses 
(SILVEIRA, 2006). 
Em estudo de Simons (2006) constatou-se que a flexibilidade melhorou 
significativamente nos grupos de idosos que participaram do treinamento de força 
(10%) e treinamento cardiovascular (11%) em comparação ao grupo controle (2%). 
 
 
27
 
Deste modo, observa-se que a prática de exercício físico regular traz benefícios 
quanto à melhora da flexibilidade em idosos. 
Em relação à agilidade ou equilíbrio dinâmico. Verificou-se que a maioria das 
idosas no final do programa apresentou a agilidade fraca (93,6%) e após um período 
de interrupção de 12 semanas manteve-se fraca (70,9%), porém houve uma melhora 
da agilidade considerada como boa em 12,9% (4) das idosas e regular em 16,1% 
(5). 
Segundo Sharkey (1998) a agilidade é a capacidade de mudar de posição e 
direção rapidamente, com precisão e sem a perda de equilíbrio. A agilidade depende 
de velocidade, força, equilíbrio e coordenação. E é muito importante quando se 
pretende evitar lesões em atividades recreativas e em situações de práticas 
esportivas. Podendo ser melhorada com prática e experiência. 
Estudo realizado com 40 mulheres em que a metade era praticante de 
hidroginástica a mais de 6 meses e a outra metade sedentária, obteve-se um escore 
no resultado do teste da escala de equilíbrio de Berg (EEB) para mulheres 
praticantes de hidroginástica significativamente maior que a média obtida no grupo 
sedentário, concluindo que possivelmente a pratica de hidroginástica contribui para 
melhoria do equilíbrio e conseqüentemente redução no risco de queda de mulheres 
da terceira idade (AGUIAR et al., 2006). 
Nesse estudo, em relação ao teste de força dos membros superiores, 
observa-se que a maioria das idosas manteve sua força como fraca, mas acorreu 
um decréscimo do final do programa de 74,2% (23) para 67,7% (21) idosas após um 
período de interrupção de 12 semanas, e um aumento da força considerada regular 
para 12,9% (4) idosas depois da pausa. 
Estudo realizado em uma amostra constituída por oito mulheres idosas 
 
 
28
 
saudáveis que foram envolvidas previamente à interrupção, em um programa de 
exercícios com pesos livres durante 12 semanas, três vezes por semana, três séries 
de 10 repetições a 50%1-RM para seis tipos de exercícios para membros superiores 
e inferiores, verificou que após o período de interrupção de 8 semanas ocorreu um 
decréscimo estatisticamente significativo na força muscularde ambas extremidades. 
Logo a interrupção de exercícios com pesos livres produz efeito negativo na força 
muscular de mulheres idosas, especialmente após a oitava (8ª) semana (RASO, 
MATSUDO e MATSUDO, 2001). 
Segundo Spirduso (2005) à medida que os indivíduos envelhecem as 
aptidões físicas como a força e a resistência muscular tornam-se mais importante. A 
força de perna adequada pode evitar que o individuo caia, pois permite corrigir 
perdas de equilíbrio momentâneo a tempo de evitar situações de quedas, e a força 
da musculatura da parte superior do corpo pode reduzir a quantidade de lesões que 
resultam de uma queda interrompendo a aceleração da queda ou estabilizando as 
articulações durante esta. 
Em relação aos resultados da capacidade aeróbia (RAG) (Tabela 5) a maioria 
das idosas apresentou a RAG fraca no final (16) e após a pausa de 12 semanas (18) 
do programa. Havendo um aumento de idosas (2) com a RAG fraca após o período 
de interrupção. A RAG manteve-se boa no final e após o período de interrupção de 
12 semanas em 9 idosas (32%). Observa-se que um período de interrupção de 
exercícios por 12 semanas ocasiona uma diminuição na RAG. 
Em estudo de Martins (2006) com 52 idosas com idade média de 68,62 (+ 
4,8) anos, participantes dos programas de natação (n=12) e hidroginástica (n=40) no 
Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI) da UDESC verificou-se que mais da 
metade (55,7%) dos participantes tiveram baixo escore de capacidade aeróbia; 
 
 
29
 
sendo 28,8% classificados como “fraco” e 26,9% como “muito fraco”, após seis 
meses de prática. 
Diante destes resultados Matsudo et al. (2000) diz que os efeitos do 
envelhecimento na aptidão física acontecem na redução da potência aeróbia em 
torno de 1% ao ano que começam próximo aos 50 anos, porém nos indivíduos ativos 
essas perdas são menores. Isso explicaria valores tão baixos de RAG e nos sugere 
que talvez estes valores pudessem ser menores se os idosos não praticassem 
regularmente nenhum tipo de exercício físico. 
Entretanto, Zago e Gobbi (2003) dizem que quando idosos sedentários 
passam a freqüentar programas de atividade física, há uma melhora significativa na 
capacidade aeróbia tanto dos homens quanto das mulheres. Essa afirmação nos 
leva novamente a propor que talvez os níveis de RAG pré-exercício eram menores 
que os atuais, e que o exercício teria trazido sim uma melhora desta variável, por 
mais que esta ainda não seja a ideal. 
Assim, torna-se importante que as idosas mantenham-se ativas para que sua 
RAG mantenha-se ou melhore. As atividades aquáticas melhoram o 
condicionamento cardiorespiratório (CHU et al., 2004; CIDER et al., 2005). 
Na Tabela 6 apresenta-se a comparação da avaliação da aptidão física no 
final do programa (novembro de 2005) e após o período de interrupção de 12 
semanas (março de 2006), bem como a média, desvio padrão, intervalo de 
confiança e o teste t. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30
 
Tabela 6 Média ( ), desvios padrão (sd), Intervalo de Confiança (95%IC), teste t para 
amostras pareadas (t) e nível de significância (p) da aptidão física no final do programa (novembro de 
2005) e após o período de interrupção de 12 semanas (março de 2006) 
 
Variáveis 
 
Sd 95%IC t p 
Coordenação 
novembro 2005 
X 
Coordenação 
março 2006 
 
-4,35 
 
3,99 
 
-5,82-2,88 
 
-6,06 
 
0,000* 
Flexibilidade 
novembro 2005 
X 
Flexibilidade 
 março 2006 
 
0,65 
 
5,89 
 
-1,51-2,81 
 
-0,61 
 
0,545 
Agilidade 
novembro 2005 
X 
Agilidade 
 março 2006 
 
3,62 
 
2,79 
 
2,59-4,65 
 
7,21 
 
0,000* 
Força 
novembro 2005 
X 
Força de 
 março 2006 
 
-1,09 
 
3,07 
 
-2,22-0,29 
 
-1,99 
 
0,056 
RAG 
novembro 2005 
X 
RAG 
março 2006 
 
-7,23 
 
30,33 
 
-18,35-3,90 
 
-1,33 
 
0,195 
IAFG 
novembro 2005 
X 
IAFG 
março 2006 
 
0,29 
 
0,53 
 
-0,48-0,09 
 
-3,06 
 
0,005* 
*p<0,05 
RAG= capacidade aeróbia 
 
 
Na Tabela 6 verificou-se diferença estatisticamente significativa da 
coordenação (p=0,000), da agilidade ou equilíbrio dinâmico (p=0,000), e do IAFG 
(p=0,005) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas 
deste. 
Não houve diferença estatisticamente significativa entre o final do programa e 
após o período de interrupção para as seguintes aptidões físicas: flexibilidade 
(p=0,545), a força dos membros superiores (p=0,056) e RAG (p=0,195). 
O IAFG e a coordenação entre o final do programa e após um período de 
interrupção de 12 semanas apresentaram diferença estatisticamente significativa 
 
 
31
 
(p<0,05), demonstrando que o período de interrupção interferiu nessas variáveis e, 
sendo que as mesmas diminuíram, ou seja, aumentou o número de idosas com a 
aptidão física considerada fraca. 
A agilidade também apresentou diferença estatisticamente significativa entre 
o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas, mas verificou-
se que, após o período de interrupção, aumentou o número (4) de idosas com 
agilidade considerada boa (Tabela 5 e 6). 
Salim et al. (2006) ao verificar o equilíbrio estático e dinâmico de praticantes 
de hidroginástica e natação em 22 mulheres e 17 homens utilizou a bateria de teste 
da AAHPERD e teve resultados satisfatórios em ambos os testes. Sendo que no 
equilíbrio dinâmico 43% mantiveram os resultados dentro do estabelecido e 56% 
tiveram resultados superiores ao índice máximo desejado. No equilíbrio estático 62% 
apresentam bom equilíbrio (39%) e mantêm-se próximos ao escore mínimo para 
idade. 
Segundo a mesma autora o equilíbrio é um dos componentes que contribuem 
para dar estabilidade ao corpo e permitir que ele se movimente livre e 
independentemente. O déficit traz risco de quedas e delas surgem incapacidades, 
medo de novos acidentes e limitações. 
Assim, as atividades aquáticas, como observado nos estudos mencionados 
acima, trazem benefícios ao equilíbrio dinâmico e à agilidade dos idosos e por isso 
são atividades que devem ser estimuladas e aplicadas aos idosos com a finalidade 
diminuir perdas nessa variável tão importante para qualidade de vida, independência 
e mobilidade do idoso. 
A coordenação motora dos idosos (Tabela 6) também teve diferenças 
estatísticas significativas. Estudo de Dias e Duarte (2002) sobre os níveis de 
 
 
32
 
coordenação motora de 10 idosas participantes de atividade física generalizada, 
com idade entre 62 e 70 anos, verificaram que esta prática contribui para a melhoria 
ou manutenção do nível de coordenação motora das idosas, amenizando os efeitos 
do processo de envelhecimento nessa habilidade. 
Pereira e Graup (2006) verificaram que houve melhora significativa na 
flexibilidade, no equilíbrio estático e na agilidade de 15 mulheres da terceira idade, 
após 20 sessões de hidroginástica. 
Nesse estudo em relação à flexibilidade não houve diferença estatisticamente 
significativa (p<0,05) entre o final do programa e após o período de interrupção de 
12 semanas. Estudo realizado por Silveira (2006) que avaliou a flexibilidade de 51 
idosos que participam do programa de hidroginástica do Grupo de Estudos da 
Terceira Idade – GETI/UDESC no início (março) do programa e após 9 meses de 
prática, verificou que a flexibilidade melhorou significativamente. 
Diante disto, pressupõe-se que o período de interrupção de 12 semanas não 
acarreta uma diminuição significativa na flexibilidade, pelo fato das idosas manterem 
bons níveis de flexibilidade, por serem independentes e autônomas nas suas 
atividades da vida diária. 
Quanto a RAG também não houve diferença estatisticamente significativa(p<0,05) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas. 
Isto pode ser justificado pela capacidade aeróbia ser fraca desde o final do programa 
e com o período de interrupção manter-se neste nível. 
Estudo realizado por Silva, Oliveira, e Madureira (2006) sobre os efeitos nas 
variáveis antropométricas e fisiológicas após um período de 12 semanas de 
interrupção de um programa de exercício físico, com uma amostra de 11 mulheres 
com idade entre 55 e 69 anos, com duração de 16 semanas, verificou diferença 
 
 
33
 
estatisticamente significativa nos varáveis fisiológicas de consumo máximo de 
oxigênio e no teste de flexibilidade, inferindo que as atividades ministradas no 
programa de ginástica tenham sido de baixo teor metabólico a ponto de não 
favorecer a uma melhora no consumo máximo de oxigênio e que durante o período 
de férias os sujeitos passaram a caminhar mais (em tempo e distância), conforme 
relatos dos idosos sobre suas atividades nas férias, o que pode ter melhorado essa 
variável durante este período. 
Em nosso estudo verificaram-se baixos índices na RAG das idosas tanto no 
final do programa e após o período após de pausa de 12 semanas, sendo assim 
corroboramos que as atividades praticadas por essas idosas não tenham sido com 
teor metabólico alto suficiente para favorecer uma melhora no consumo de oxigênio, 
portanto sugere-se que seja feita uma reavaliação do programa a fim de melhorar 
sua eficiência e eficácia nessa variável. 
Diante disto, é consenso na literatura a afirmação de Okuma (1998) que diz 
que a atividade física regular e sistemática aumenta ou mantém a aptidão física da 
população idosa e tem o potencial de melhorar o bem-estar funcional e, 
conseqüentemente, diminuir a taxa de morbidade e mortalidade entre essa 
população. 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÕES 
 
 
 
34
 
 
 
Os resultados demonstram que a pratica de exercício físico regular trouxe 
benefícios para a aptidão física geral das idosas e que o período de interrupção 
ocasionou perdas na aptidão física geral das idosas. Assim existe uma necessidade 
em se estimular à prática de atividade e exercício físico, devidamente orientado por 
um profissional preparado para o trato com os idosos, buscando a promoção de um 
estilo de vida ativa e, uma melhor aptidão física geral. 
Os resultados sugerem também que após um determinado período de 
interrupção nos exercícios físicos regulares ocorre uma perda na força das idosas. 
Sendo assim é importante manter os idosos em programas de exercícios que 
promovem a melhoria da força muscular. 
Outros resultados deste estudo revelam que a agilidade e o equilíbrio 
dinâmico tendem a melhorar significativamente com a pratica de atividades 
aquáticas e com isso faz do profissional de educação física um mediador e 
orientador indispensável nesta pratica para uma maior qualidade de vida dos idosos. 
 
Observou-se nesse estudo uma diferença estatisticamente significativa da 
coordenação (p=0,000), da agilidade ou equilíbrio dinâmico (p=0,000), e do IAFG 
(p=0,005) entre o final do programa e após o período de interrupção de 12 semanas 
deste. O IAFG e a coordenação entre o final do programa e após um período de 
interrupção de 12 semanas apresentaram diferença estatisticamente significativa 
(p<0,05), demonstrando com isto que o período de interrupção interferiu no IAFG e 
na coordenação, sendo que estes diminuíram, ou seja, aumentou o número de 
idosas com a aptidão física considerada fraca. Neste momento sugere-se a 
 
 
35
 
necessidade das idosas manterem a praticarem atividades físicas mesmo quando 
estão em férias para que consigam manter o IAFG em bom nível. 
Ressalta-se aqui, mais uma vez, a importância em se intervir com programas 
de atividade e exercício físico regular na promoção da saúde das idosas. Para que, 
desta maneira os idosos ativos fisicamente possam manter ou elevar este nível, e o 
mesmo aconteça em seu nível de aptidão física geral. 
A realização de outras pesquisas envolvendo aptidão física e período de 
interrupção em idosos deve ser incentivada, visto que estes elementos têm um papel 
importante para um envelhecimento saudável. Avaliar estes fatores em outras 
populações, como idoso institucionalizado, não participante de grupos de 
convivência e, até mesmo para sabermos ate que ponto o envolvimento em 
determinadas atividades físicas podem contribuir no período de interrupção de 
outras. 
Deve-se conscientizar as idosas a materem-se ativas, independente de 
estarem vinculadas a programas de atividade física a fim de que melhorem e 
mantenham os bons níveis de aptidão física. 
E o programa deve se preocupar em desenvolver atividades que 
proporcionem a melhora das variáveis que tiveram melhoras após o período de 
destreino. 
 
 
 
 
 
 
 
36
 
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40
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
ANEXO A – Bateria de testes da AHHPERD; 
ANEXO B – Aprovação do Comitê de Ética; 
ANEXO C – Modelo do documento de consentimento por escrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo da bateria de testes físicos da AHHPERD 
 
PESO – MASSA CORPORAL 
Posição do avaliador:
 Em pé, de frente para a escala de medida. 
Posição do avaliado: Em pé, de frente para o avaliador. 
 
 
41
 
Procedimento: O avaliado deve subir cuidadosamente na plataforma, colocando um pé de cada vez 
e se posicionando no centro da mesma. Realiza-se apenas uma medida. 
 
 
ESTATURA 
Posição do avaliado:
 em pé, pés descalços e unidos, procurando estar em contato 
com o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura 
pélvica, cintura escapular e região occipital. A cabeça deve estar orientada no plano 
Frankfurt. 
Posição do avaliador: Em pé, ao lado direito do avaliado (se necessário, subir em 
um banco para realizar a medida). 
Procedimento:
 O cursor (toesa) deve estar em ângulo de 90º em relação à escala, 
tocando o ponto mais alto da cabeça. São realizados, no mínimo, duas medidas. A 
cada medida, pede-se para o avaliado sair e retornar à posição. 
Observações: A MEDIDA E FEITA COM A RESPIRAÇÃO NORMAL. 
 
 
PERÍMETROS/CIRCUNFERÊNCIAS 
 
Braço relaxado 
Referência anatômica: ponto central entre o acrômio e a articulação úmero-radial 
do braço direito. 
Posição do avaliado:
 Em pé, coluna ereta, braços ao longo do corpo e palmas das 
mãos voltadas para a coxa. BRAÇOS ESTENDIDOS AO LONGO DO CORPO. 
Posição do avaliador: ao lado do avaliado. 
Procedimento: Marca-se o ponto e envolve o braço com a fita métrica, de forma que 
se aloje sobre o ponto marcado, e faz-se a medida. 
Observação:
 pode se realizar esta medida com o avaliado sentado. 
 
 
Cintura 
Posição do avaliado: Em pé, ereto. 
Posição do avaliador: de frente para o avaliado. 
Procedimento: Passa-se a fitaem torno do avaliado de trás para frente, tendo-se o 
cuidado em manter a mesma no plano horizontal. Faz-se a leitura após o avaliado 
realizar uma expiração normal. FITA NA CICATRIZ UMBILICAL (UMBIGO). 
 
 
Quadril 
Referência anatômica: Maior proporção da região glútea (nádegas). 
Posição do avaliado: Em pé, coluna ereta, coxas unidas e braços ao longo do 
corpo. 
Posição do avaliador:
 Ao lado direito do avaliado. 
Procedimento: Faz-se a mensuração no maior perímetro do quadril, levando-se em 
consideração a porção mais volumosa das nádegas, que é localizada observando-se 
lateralmente a pelve. 
 
 
 
Teste de agilidade e equilíbrio dinâmico (AGIL): 
 
 
 
42
 
Posição do avaliado: sentado na cadeira com os pés (calcanhares) tocando o solo 
Posição do avaliador: próximo ao avaliado 
Procedimento: Ao sinal de “pronto, já”, move-se para a direita e circunda o cone 
que está posicionado neste sentido, retornando para a cadeira e senta-se, 
levantando levemente os pés. Em seguida (imediatamente), o participante se levanta 
e move-se para a esquerda e circunda o segundo cone posicionado neste sentido, 
retornando para a cadeira e sentando-se novamente. Isto completou um circuito. O 
avaliado deverá concluir dois circuitos completos. 
Observação: demonstrar o teste e o idoso deverá repetir sem contar o tempo 
(caminhando o mais rápido possível). São realizadas duas tentativas, conta-se o 
melhor tempo (o menor). Anota-se em segundos como o resultado final. 
 
 3,60 m
 Início / Fim
 1,50 m 1,50m
 1,80m 1,80m
 
FIGURA 2
 – Ilustração do teste de agilidade e equilíbrio dinâmico (adaptada de 
OSNESS et al., 1990). 
 
Teste de coordenação (COO): 
 
Posição do avaliado:
 O participante senta-se de frente para a mesa e usa sua mão 
dominante para realizar o teste. 
Posição do avaliador:
 Próximo ao avaliado com cronômetro na mão. 
Procedimento: Quando o avaliador sinalizar, o cronômetro é acionado e o 
participante vira a lata invertendo a sua base de apoio, de forma que a lata 1 será 
colocada na posição 2; a lata 2 na posição 4 e; a lata 3 na posição 6. Sem perda de 
tempo, o avaliado, estando agora com o polegar apontado para baixo, apanha a lata 
1 e inverte novamente sua base, recolocando-a na posição 1 e, da mesma forma 
como procedeu colocando a lata 2 na posição 3 e a lata 3 na posição 5, 
completando assim um circuito. Uma tentativa equivale a realização do circuito duas 
vezes, sem interrupções. No caso do participante ser canhoto, o mesmo 
procedimento é adotado, exceto que as latas são colocadas a partir da esquerda, 
invertendo-se as posições. Para cada participante, são concedidas duas tentativas 
de prática, seguidas por outras duas válidas para avaliação, sendo estas últimas 
anotadas até décimos de segundo, e considerado como resultado final o menor dos 
tempos obtidos. 
Observação:
 Inverter a posição das latas no caso de ser canhoto. 
 
 
 
43
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de flexibilidade (FLEX):
 
 
Organização do teste:
 Uma fita adesiva de 50,8 cm foi afixada no solo e uma fita 
métrica de metal também foi afixada no solo perpendicularmente, com a marca de 
63,5 cm diretamente colocada sobre a fita adesiva. Foram feitas duas marcas 
eqüidistantes 15,2 cm do centro da fita métrica (figura 4). 
Posição do avaliado:
 O participante, descalço, senta-se no solo com as pernas 
estendidas, os pés afastados 30,4 cm entre si, os artelhos apontando para cima e os 
calcanhares centrados nas marcas feitas na fita adesiva. O zero da fita métrica 
aponta para o participante. 
Posição do avaliador: ao lado do avaliado, segurando o joelho do avaliado para 
não permitir que o mesmo se flexione. 
Procedimento:
 Com as mãos uma sobre a outra, o participante vagarosamente 
desliza as mãos sobre a fita métrica tão distante quanto pode, permanecendo na 
posição final no mínimo por 2 segundos. São oferecidas duas tentativas de prática, 
seguidas de duas tentativas de teste. O resultado final é dado pela melhor das duas 
tentativas anotadas. 
 
15 cm
 15 cm 63,5 cm
0 cm
 
 
 
Teste de força membros superiores (RESISFOR): Halteres de 1,814 Kg 
(mulheres) e para homens de 3,6 Kg, cadeira sem braços. 
 
Organização do teste:
 cadeira num local confortável e halteres próximos à cadeira. 
Posição do avaliado: sentado em uma cadeira sem braços, apoiando as costas no 
encosto da cadeira, com o tronco ereto, olhando diretamente para frente e com a 
planta dos pés completamente apoiadas no solo. O braço dominante deve 
permanecer relaxado e estendido ao longo do corpo (mão voltado para o corpo), 
 
 
44
 
enquanto a mão não dominante apoiada sobre a coxa. O halter deve estar 
paralelamente ao solo, com uma de suas extremidades voltadas para frente. 
Posição do avaliador:
 DOIS AVALIADORES. O primeiro avaliador se posiciona ao 
lado do avaliado, colocando uma mão sobre o bíceps e outra tríceps do mesmo e a 
outro avaliador segura o halter que foi colocado na mão dominante do participante, 
com o cronômetro na mão. 
Procedimento:
 o segundo avaliador, responsável pelo cronômetro, sinaliza 
o comando “vai”, o participante contrai o bíceps, realizando uma flexão do cotovelo 
até que o antebraço toque na mão do primeiro avaliador, que está posicionada no 
bíceps do avaliado. Quando esta prática de tentativa for completada, o halter deve 
ser colocado no chão e 1 minuto de descanso é permitido ao avaliado. Após este 
tempo, o teste é iniciado, repetindo-se o mesmo procedimento, mas desta vez o 
avaliado realiza o maior número de repetições no tempo de 30 segundos, que é 
anotado como resultado final do teste. 
 
 
Teste de resistência aeróbia geral e habilidade de andar (RAG): 
 
Organização do teste:
 em uma pista de atletismo. 
Posição do avaliado:
 em pé, no local de saída. 
Posição do avaliador: próximo ao avaliado, com cronômetro em mãos. 
Procedimento: ao sinal de “já”, o participante começa a caminhar (sem correr) 
804,67 metros na pista de atletismo de 400 m, o mais rápido possível. É anotado o 
tempo gasto para realizar tal tarefa em minutos e segundos, e posteriormente 
transformado para segundos. PEGAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B – Aprovação do Comitê de Ética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46
 
 
 
 
47
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C – Modelo do documento de consentimento por escrito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS - CEFID 
 
 
 
 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO DE VALORES NORMATIVOS PARA A 
BATERIA DE TESTES DA AAHPERD PARA IDOSOS 
 
 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
Declaro que fui informado sobre todos os procedimentos da pesquisa e, que recebi de forma clara e 
objetiva todas as explicações pertinentes ao projeto e, quetodos os dados a meu respeito serão 
sigilosos. Eu compreendo que neste estudo, as medições dos experimentos/procedimentos de 
tratamento serão feitas em mim. 
 
Declaro que fui informado que posso me retirar do estudo a qualquer momento. 
 
 
Nome por extenso _________________________________________________________ . 
 
Assinatura _____________________________________ Florianópolis, ____/____/____ .