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Circuitos Elétricos I Laboratório IV Verificação do Método de corrente das malhas Kleberson Mendes - 2013.01.0974.03 Manuel Alonso Méis – 2013.03.00.98.46 Márcio J. Barleta – 2013.01.09.72.09 Nathália Brito – 2013.01.43.42.31 Odinei Souza – 2013.01.09.89.06 Orivaldo S. Jr. – 2013.01.38.62.38 Richard Leal – 2013. Ronaldo Ferreira – 2013.01.46.53.64 Prof. Eng. Paulo Andrade Leal - MSc Faculdade Estácio de Curitiba � Resumo: O presente artigo descreve a quarta aula prática do laboratório de Circuitos Elétricos I, que consiste na verificação de tensão ou correntes pelo método das malhas que comprovaram a aplicação da 2º dei de Kirchoff em um circuito elétrico. I – INTRODUÇÃO As leis de Kirchoff são uma das principais ferramentas utilizadas em analise de circuitos. Um circuito geralmente conterá pelo menos uma fonte de tensão ou de corrente. O arranjo dos elementos resulta em um novo conjunto de restrições entre as tensões e as correntes. Estas novas restrições e suas equações correspondentes, somadas as relações tensão-corrente dos elementos individuais, fornecem a solução do circuito [1]. O objetivo básico de se definir elementos individuais conectá-los em rede e resolver as equações é analisar o desempenho de dispositivos elétricos ou eletrônicos. Lei de Kirchoff para as correntes. A conexão de dois ou mais elementos de circuito define uma junção chamada de nó. A junção entre dois elementos é denominada de nó simples e não resulta em divisão de corrente. A junção de três ou mais elementos é chamada de nó principal, e acontece a divisão de corrente, figura 1. A lei de Kirchoff das correntes (LKC) estabelece que a soma algébrica das correntes em um nó é zero. Figura 1. Definição de malha. No caso da figura 1 teremos que ∑ U = 0 ∑ VR1 + VR2 + VR3 + V4 = 0 V4 = VR1 + VR2 + VR3 II – MATERIAIS UTILIZADOS Para o experimento utilizamos os seguintes materiais e equipamentos: Protobord, resistores, conectores elétricos, duas fontes de tensão e multímetro digital. III – PROCEDIMENTO Primeiramente foram escolhidos três resistores diferentes em que se mediram os seus valores reais, obtendo: R1 = 33,26 kΩ, R2 = 9,97 kΩ e R3 = 98,5 Ω, R4 = 9,96 kΩ, R5 = 119,1Ω e montado da figura 2. Logo foi ajustado a fonte V1 com uma tensão medida com o voltímetro em 10V e V2 em 5V. Figura 2. Circuito em estudo Foram medidas, tensão Vr1, Vr2, Vr3, Vr4 e Vr5 e calculado a corrente em cada resistor e comparadas com os valores teóricos obtidos. IV – RESULTADOS 4.1 Identificação dos valores de resistência através do código de cores: Com os valores reais obtivemos a corrente do circuito. Fizemos as medições necessárias da tensão para depois compará-la com a obtida nos cálculos pelo método das correntes de malha. Resistor Cores Valor teórico (Ω) Valor medido (Ω) R1 Laranja, Laranja, Laranja. 33 k 33,26 k R2 Marrom, Preto, Laranja. 10 k 9,97 k R3 Marrom, Preto, Marrom. 100 98,5 R4 Marrom, Preto, Laranja. 10 k 9,96 k R5 Marrom, Vermelho, Marrom. 120 119,1 Tabela 1. Resistores para o experimento. Os valores reais dos resistores variam conforme a sua tolerância. 2. Obtenção dos valores experimentais de tensão e corrente calculada. Variável Valores medidos (V) Valores teóricos (V) VR1 -14,74 -14,7 VR2 -4, 735 -4,74 VR3 -0,09 -0, 092 VR4 4, 827 4,8 VR5 -0, 167 -0, 168 Tabela 2. Comparação de valores teóricos e experimentais. 3. Analise do circuito. Vamos então a prantear as equações para o circuito. V1 + R1* I1 + R2 (I1 – I2) = 0 R2 (I2 – I1) + R3 * I2 + R4(I2 – I3) = 0 V2 + R4 (I3 – I2) + I3 * R5 = 0 I1 (R1 + R2) – I2 * R2 = -V1 -I1 * R2 + I2 (R2+R3+R4) – I3 * R4 = 0 -I2 * R4 + I3 (R4 + R5) = -V2 Substituindo os valores: 43 I1 – 10 I2 = -10 -10 I1 + 20,1 I2 – 10 I3 = 0 -10 I2 + 10,12 I3 = -5 Definimos a Matriz Resistência: │(R1 + R2) -R2 0 │ │-R2 (R2 + R3 + R4) -R4 │0 -R4 (R4 + R5)│ Calculando seu determinante: │43 -10 0 │ ∆R = │-10 20,1 -10 │= 3434,716 │0 -10 10,12│ Agora definimos a Matriz Tensão: │-V1│ │-10│ │0 │= │ 0 │ │V2 │ │ -5 │ E calculamos o determinante das matrizes resultantes de substituir a matriz tensão na matriz resistência: │-10 -10 0 │ ∆V1 = │ 0 20,1 -10 │= -1534,12 │ -5 -10 10,12 │ │43 -10 0 │ ∆V4 = │ -10 0 -10 │= -3162 │0 -5 10,12 │ │43 -10 -10 │ ∆V3 = │-10 20,1 0 │= -4821,5 │ 0 -10 -5 │ Então podemos calcular as correntes correspondentes: I1 = ∆V1 / ∆R = -1534,12 / 3434,716 = -0,446 E-3 A I2 = ∆V2 / ∆R = -3162 / 3434,716 = -0,920 E-3 A I3 = ∆V3 / ∆R = -4821,5/ 3434,716 = -1.4 E-3 A V – CONCLUSÃO Através de estas experiências foi feita a comprovação da aplicação da 2º Lei de Kirchoff ou LKC e o método das correntes de malha para resolver um circuito. Os valores teóricos calculados confirmam os valores experimentais medidos, como pode-se comprovar ao calcular os valores das tensões dos resistores e compará-las com as medidas experimentalmente, como pode-se ver na tabela 2. VR1 = I1 * R1 = -0,446 E-3 * 33 k = -14,7 V VR2 = (I2 – I1) * R2 = (-0,92 + 0,446) 10 = -4,74 V VR3 = I2 * R3 = -0,92 E-3 * 100 = -0,092 V VR4 = (I2 - I3) * R4 = (-0,92 + 1,4) 10 = 4,8 V VR5 = I3 * R5 = -1,4 E-3 * 120 = -0,168 V VI – REFERÊNCIAS Luis Antônio de Macedo Ramos, Material de apoio Estácio. Material complementar – Editora ABDR –ES. Fundamento de física – vol.1 – Editora LTC Nilsson, James W, Susan A. Riedel – Circuitos Elétricos – Prentice Hall/Pearson, 8ª. Ed, 2008
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