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Documental - PCC II - P2

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Processo de Conhecimento 
 Prova Documental 
 
Glicia Barros
Conceito: 
“Documento é toda coisa que, por força de 
uma atividade humana, seja capaz de 
representar um fato” (FREDIE DIDIER 
JR) 
Obs1: confundem prova documental com 
escrita, como se prova documental fosse 
apenas escrita, mas ela vai muito além da 
ideia de prova escrita. 
Obs2: o conceito está prestes a expirar, pois 
a atividade humana vem sendo substituída 
pela inteligência artificial que está presente 
nos tribunais, ou seja atividade humana no 
conceito tende a ser suprimida. 
 
☺ Documento é qualquer coisa capaz de 
representar um fato, não há necessidade da 
coisa ser materializada em papel ou conter 
informações escritas. 
☺ As representações obtidas por meio 
eletrônico são consideradas documentos. 
Ex: dados inseridos na memória do 
computador ou transmitidos por via 
eletrônica. 
 
Elementos do Conceito: 
 
⁕ COISA 
 ■ representação real (objetiva) = o 
documento é uma coisa palpável 
 ■ documentos eletrônicos? 
 - por se materializarem nas redes 
sociais 
 - são armazenados em suporte 
 
⁕ REPRESENTATIVO DE UM FATO 
 ■ documenta a existência (de uma 
coisa) Ex: câmera filmadora: está 
representando um fato 
 ■ revela uma vontade 
 
CASO: golpe do caixa eletrônico no 
supermercado Mateus, no senhorzinho, o 
estabelecimento não quis ceder as imagens 
da filmadora, no caso foi pedido a exibição 
de documento ou coisa no processo, e então 
o supermercado cedeu as imagens. (Pode se 
usar execução de documento/coisa ou 
produção antecipada de prova) 
 
⁕ ATIVIDADE HUMANA 
 ■ autoria 
 ■ pressuposto de existência 
Quem firmou o contrato? Quem tirou a 
foto? Quem é o autor do documento? 
 ■ importância do documento 
 - estabilidade (não se perde com 
facilidade, depende do suporte onde está 
materializado) 
 - representa de modo permanente e 
duradouro 
 - fonte passiva de prova (o papel 
aceita tudo = o que escrever ele aceita / 
diferente de uma testemunha ativa) 
 - não há hierarquia (legalmente não 
há superioridade de prova, mas as vezes o 
juiz pode exigir, especificadamente a prova 
documental - art. 406, CPC) 
 - art. 371, CPC: O juiz apreciará a 
prova constante dos autos, 
independentemente do sujeito que a tiver 
promovido, e indicará na decisão as razões 
da formação de seu convencimento. 
☺ Art. 406, CPC: Quando a lei exigir 
instrumento público como da substância do 
ato, nenhuma outra prova, por mais especial 
que seja, pode suprir-lhe a falta. 
 
 ⁕ AUTORIA MATERIAL 
 ■ criador do suporte (meio físico) 
 Ex: quem escreve no papel é o autor 
material 
 ⁕ AUTORIA INTELECTUAL 
 ■ a mando de quem a criação foi feita 
 Ex: filme central do brasil, onde a 
Fernanda Montenegro escrevia uma carta 
que as pessoas ditavam. 
 
Quem dita = autor intelectual 
Quem escreve = autor material 
 
Obs: pode acontecer de autor material e 
intelectual serem as mesmas pessoas. Ex: 
instrumentos particulares (a pessoa presta a 
declaração e realiza materialmente o 
documento) 
 
⁕ AUTORIA 
 ■ art. 410, CPC 
 ■ autor do documento particular 
 ■ aquele que fez e assinou (escrevi e 
assinei; aquele que mandou fazer e assinou; 
aquele que mandou fazer mesmo que não 
tenha assinatura) 
 - por que conforme a experiência 
comum, diz que não se costuma assinar. 
 Ex: livro contábil: o dono da 
empresa e o contador, os livros contábeis 
são baseados nas informações que o dono da 
empresa passa para o contador, mesmo que 
não tenha assinatura do dono, ele ainda é o 
autor 
 
⁕ DOCUMENTO PÚBLICO 
 ■ agente investido de função pública 
 ■ no exercício da função 
Ex: certidão de nascimento, casamento, 
carteira de motorista 
☺ Art. 405, CPC: O documento público 
faz prova não só da sua formação, mas 
também dos fatos que o escrivão, o chefe de 
secretaria, o tabelião ou o servidor declarar 
que ocorreram em sua presença. 
☺ Em razão da fé pública que reveste os 
atos estatais, sempre que o documento for 
produzido por funcionário público lato 
sensu, haverá uma presunção de veracidade 
(RELATIVA) quanto à sua formação e 
quanto aos fatos que tenham ocorrido na 
presença de oficial público. 
 
⁕ DOCUMENTO PARTICULAR 
 ■ ação de particular 
 ■ funcionário público fora do 
exercício 
Ex: procurador da república que faz um 
contrato de locação, não é pq ele é um 
funcionário público que o documento tbm 
será. 
 
⁕ IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIA 
 ■ subscrição = assinatura 
 ■ autenticação mecânica (Ex: 
pagar um boleto no banco e quando o 
funcionário comprovar que você foi lá no 
dia e hora e pagou o valor, ele colocava o 
boleto em uma máquina que produzia a 
autenticação mecânica) (desuso) 
 ■ assinatura digital (certificado por 
uma autoria certificadora. Ex: token) 
☺ O processo de digitalização deverá ser 
realizado de forma a manter a integridade, a 
autenticidade e, se necessário, a 
confidencialidade do documento digital, 
com o emprego de certificado digital 
emitido no âmbito da Infraestrutura de 
Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil. 
 
⁕ AUTENTICIDADE 
 ■ comprovar que o documento 
efetivamente provém do autor indicado 
 ■ documento público 
 - autenticidade presumida (art. 
405, CPC) 
 ■ documento particular (art. 411, 
CPC) 
 - se o tabelião reconheceu a firma 
(semelhança = compara as assinaturas ou 
autenticidade = assinou na frente do 
tabelião) 
☺ A autenticação de que a assinatura 
aposta no documento confere com a original 
registrada no Cartório de Notas torna o 
documento autentico (RELATIVA), mas 
não verdadeiro quanto ao seu conteúdo. 
 
- autoria certificadora por outro meio legal 
☺ o meio pode ser o eletrônico. 
 
- não haver impugnação de outra parte 
(presunção relativa) 
☺ a ausência de controvérsia a respeito do 
documento seria o suficiente para ser 
considerado autentico, mas sendo uma 
realidade os poderes instrutórios do juiz, 
este pode determinar a realização de prova 
de oficio caso entenda necessário para 
formar seu convencimento a respeito da 
autenticidade da prova. 
 
☺ Art. 411, CPC: Considera-se autêntico o 
documento quando: 
I - o tabelião reconhecer a firma do 
signatário; 
II - a autoria estiver identificada por 
qualquer outro meio legal de certificação, 
inclusive eletrônico, nos termos da lei; 
III - não houver impugnação da parte contra 
quem foi produzido o documento. 
 
⁕ SUPORTE 
 ■ elemento físico do documento (onde 
se materializa) 
 ■ manifestação concreta 
 ■ importante para estabilidade 
 Ex: papel, fitas magnéticas (som e 
imagem), dvd e blu-ray, documentos 
eletrônicos e armazenamento de dados 
⁕ ESCRITURA PÚBLICA 
 ■ espécie de documento publico 
 ■ art. 215, CC: “prova plena” 
 - convencimento motivado 
 - presunção relativa 
 - expressão não utilizada pelo 
CPC 
☺ Art. 215, CC: A escritura pública, lavrada 
em notas de tabelião, é documento dotado de fé 
pública, fazendo prova plena. 
☺ Prova plena: dá ideia que não pode ser 
refutada. Ex: caso em que o próprio cartório 
participa de esquema de escrituras públicas 
adulteradas 
☺ prova plena é uma herança de prova 
tarifada (atribui valor na prova; hierarquia; 
uma é mais válida que a outra) 
⁕ INSTRUMENTO PÚBLICO COMO 
FORMA SOLENE 
 ■ art. 406, CPC 
 ■ ato provado somente por 
instrumento público (a lei vai fazer escohas 
que determinados fatos só podem ser 
provados por instrumento público) Ex: se 
comprar um imóvel nenhum outro 
documento vai suprir a ausência do 
instrumento público.☺ a única forma de comprovar a 
propriedade de imóvel é com instrumento 
público 
☺ até por usucapião utiliza-se com ins. 
Público 
Ex: direitos reais sobre imóveis (art. 108, 
CC) 
☺ Art. 108, CC: Não dispondo a lei em 
contrário, a escritura pública é essencial à validade 
dos negócios jurídicos que visem à constituição, 
transferência, modificação ou renúncia de direitos 
reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes 
o maior salário mínimo vigente no País. 
 
 ■ nenhum outro meio pode suprir a 
falta 
 ■ documento indispensável 
 ■ resquício do sistema de prova 
tarifada 
☺ o legislador vai escolher certas escolhas 
de que o livre convencimento do juiz vai 
ficar condicionado a análise de determinada 
prova porque a lei está exigindo um 
instrumento específico 
⁕ FALSIDADE 
 ■ art. 427, CPC: 
 - formar documento não verdadeiro 
Ex: criar um RG do zero e com dados falsos 
 
 - alterar documento verdadeiro 
Ex: RG antigo onde a foto era colada, então 
utilizavam o RG verdadeiro de outra pessoa 
e só colava sua foto, adulterando o doc 
original 
☺ Art. 427, CPC: Cessa a fé do documento 
público ou particular sendo-lhe declarada 
judicialmente a falsidade. 
Parágrafo único. A falsidade consiste em: 
I - formar documento não verdadeiro; 
II - alterar documento verdadeiro. 
 
 ■ Falsidade material 
 - formação de doc. Falso 
Ex: formar um contrato que nunca existiu 
 - alterações em doc. Verdadeiro 
Ex: ao fazer um contrato, a parte altera uma 
das clausulas 
 
 ■ Falsidade ideológica 
 - doc. materialmente verdadeiro 
 - fatos desconformes com a verdade 
Ex1: Ao fazer um boletim de ocorrência, diz 
que foi roubada, o B.O é materialmente 
verdadeiro, enquanto a alegação é falsa 
Ex2: tabelião ao fazer uma ata notarial 
narrou coisas que não aconteceu 
⁕ DOCUMENTO ELETRÔNICO 
 ■ sequência de bits 
 ■ representativo de um fato 
 ■ autenticidade – autoria (principal 
problema: comprovar quem é o autor do 
doc?) 
 ■ traduzida em determinado 
programa 
 ■ armazenamento em arquivo digital 
 ■ integridade – inalterabilidade do 
conteúdo (principal desafio: como 
comprovar que o conteúdo não foi 
alterado?) 
☺ Art. 439, CPC: A utilização de 
documentos eletrônicos no processo 
convencional dependerá de sua conversão à 
forma impressa e da verificação de sua 
autenticidade, na forma da lei. 
⁕ SEGURANÇA E CONFIABILIDADE 
 ■ assinatura digitalizada 
 ■ firmas biométricas 
 ■ senhas pessoais (pin) 
 ■ criptografia 
 ■ certificação digital 
 ■ autoridade certificadora 
 
⁕ AUTOS ELETRONICOS 
 
 ■ lei 11.419/2006 
 ■ documentos observam a forma 
eletrônica 
 ■ art. 439, CPC 
 ■ documentos eletrônicos em 
processo convencional (processo físico) 
 ■ conversão à forma impressa 
(imprimir os documentos) 
 ■ art. 440, CPC 
 ■ garantia de acesso ao conteúdo 
 
☺ Art. 439, CPC: A utilização de 
documentos eletrônicos no processo 
convencional dependerá de sua conversão à 
forma impressa e da verificação de sua 
autenticidade (comprovação da autoria: 
assinatura digital), na forma da lei. 
☺ Art. 440, CPC: O juiz apreciará o valor 
probante do documento eletrônico não 
convertido, assegurado às partes o acesso ao 
seu teor. 
☺ comprovar o fato por meio de um vídeo, 
e o processo for físico e a prova for o vídeo, 
a forma de assegurar que todos vão ter 
acesso ao vídeo é marcando uma audiência 
com todos os envolvidos = garantia do 
contraditório. 
 
⁕ PRODUÇÃO E PROPOSIÇÃO 
 ■ regra: Proposição = Produção 
☺ diferente das outras provas que o 
momento da proposição da prova e a 
produção são em momentos diferentes, na 
prova documental junta a documentação 
pertinente na petição inicial (autor) e réu na 
contestação 
 
⁕ ART. 434, CPC 
 ■ Autor: 
 - petição inicial 
 - documentos probatórios 
 ■ Réu 
 - contestação 
 - documentos probatórios 
 ■ Regra Específica: 
 - gravação sonora ou audiovisual 
 - produção e proposição são 
distintos (art.440) 
 - documentos juntado com a inicial 
ou contestação 
 - conteúdo exposto na presença das 
partes 
 ☺ Pode juntar documentos no processo 
depois da PI e contestação? R: Não pode 
juntar o documento de forma a surpreender 
a parte contraria 
 ☺ documento dopping: estratégia de 
encher a outra parte de documento de 
maneira que ele fique com dificuldades de 
encontrar os documentos relevantes para o 
caso. 
 ☺ Art. 434, CPC: incumbe à parte 
instruir a petição inicial ou a contestação 
com os documentos destinados a provar 
suas alegações. 
 
⁕ JUNTADA POSTERIOR DE 
DOCUMENTOS 
 
 1) fatos supervenientes (art. 435, 
CPC) (aconteceu depois) 
 2) conhecidos, acessíveis ou 
disponíveis após a petição inicial ou 
contestação (art.435, p.único) 
☺ Art. 435: É lícito às partes, em qualquer 
tempo, juntar aos autos documentos novos, 
quando destinados a fazer prova de fatos 
ocorridos depois dos articulados ou para 
contrapô-los aos que foram produzidos nos 
autos. (não teria como saber que aconteceriam 
fatos depois) 
Parágrafo único. Admite-se também a 
juntada posterior de documentos formados 
após a petição inicial ou a contestação, bem 
como dos que se tornaram conhecidos, 
acessíveis ou disponíveis após esses atos, 
cabendo à parte que os produzir comprovar 
o motivo que a impediu de juntá-los 
anteriormente e incumbindo ao juiz, em 
qualquer caso, avaliar a conduta da parte de 
acordo com o art. 5º. (não tinha acesso ou não 
tinha conhecimento do documento) 
 ☺ JUSTIFICAR o pq só juntou depois, 
caso já existia = evitar a deslealdade 
 ☺ SEM JUSTIFICAR, caso foi 
produzido depois 
 
 3) questão de fato por motivo de 
força maior, não pode ser deduzida na 1° 
instância (art.1014) 
 ☺ Art.1014, CPC: As questões de fato 
não propostas no juízo inferior poderão ser 
suscitadas na apelação, se a parte provar que 
deixou de fazê-lo por motivo de força maior 
☺ autorizar produzir na fase recursal, 
quando provar que forca maior não 
conseguiu produzir na 1° instância, quando 
o processo ainda estava no juízo de base 
☺ tribunal = juízo de segunda instancia 
 
 4) documento em poder de repartição 
(art. 438) 
 ☺ Art. 438, CPC: O juiz requisitará às 
repartições públicas, em qualquer tempo ou 
grau de jurisdição: 
I - as certidões necessárias à prova das alegações 
das partes; 
II - os procedimentos administrativos nas causas 
em que forem interessados a União, os Estados, o 
Distrito Federal, os Municípios ou entidades da 
administração indireta. 
§ 1º Recebidos os autos, o juiz mandará extrair, 
no prazo máximo e improrrogável de 1 (um) mês, 
certidões ou reproduções fotográficas das peças 
que indicar e das que forem indicadas pelas partes, 
e, em seguida, devolverá os autos à repartição de 
origem. 
§ 2º As repartições públicas poderão fornecer 
todos os documentos em meio eletrônico, 
conforme disposto em lei, certificando, pelo 
mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que 
consta em seu banco de dados ou no documento 
digitalizado. 
☺ pedir ao juiz que intimar a repartição 
pública para disponibilizar o documento 
 
 5) documento em poder de adversário 
ou terceiro (art. 396) 
☺ Art. 396, CPC: O juiz pode ordenar que a 
parte exiba documento ou coisa que se encontre 
em seu poder. 
⁕ MANIFESTAÇÃO SOBRE OS 
DOCUMENTOS 
 ■ art.437, CPC 
 - contestação do réu 
 - réplica = autor 
 - 15 dias, demais hipóteses 
☺Art. 437, CPC: O réu manifestar-se-á na 
contestação sobre os documentos anexados à 
inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre 
os documentos anexados à contestação. 
§ 1º Sempre que uma das partes requerer a juntada 
de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu 
respeito, a outra parte, que disporá do prazo de 15 
(quinze) dias para adotar qualquer das posturas 
indicadas no art. 436. 
§ 2º Poderá o juiz, a requerimento da parte, dilatar 
o prazo para manifestação sobre a prova 
documental produzida, levando em consideração 
a quantidade e a complexidade da documentação. 
☺ é importante se manifestar no prazo 
desses documento pra evitar a incontroversa 
⁕ POSSIVEIS ATITUDES 
 ■ art. 436, CPC 
 - argumentar que a prova 
documental é inadmissível (pra aquele caso 
especifico não seria admitida, exemplo, ao 
que tem que ser provado por perícia) 
 - impugnar a autenticidade (Ex: 
impugnar a assinatura, o e-mail etc.) 
 - suscitar a falsidade (contratar 
um engenheiro para comprovar danos no 
apartamento, prova unilateral, favorável a 
parte que solicitou) (não está alegando que 
o doc é falso, mas que naquele caso ele não 
é suficiente, necessitando prova pericial) 
☺ Art. 436, CPC: A parte, intimada a falar 
sobre documento constante dos autos, poderá: 
I - impugnar a admissibilidade da prova 
documental; 
II - impugnar sua autenticidade; 
III - suscitar sua falsidade, com ou sem 
deflagração do incidente de arguição de 
falsidade; 
IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e 
III, a impugnação deverá basear-se em 
argumentação específica, não se admitindo 
alegação genérica de falsidade. 
 
⁕ ARGUIÇÃO DE FALSIDADE 
 ■ art. 430, CPC 
 - contestação 
 - réplica 
 - 15 dias, demais hipóteses 
 ■ objeto 
 - questões de fato 
 - prejudicial ao momento 
 ■ finalidade 
 - declaração de falsidade ou 
inautenticidade ( 
 - sustar a eficácia probatória 
 
☺ Art. 430, CPC: A falsidade deve ser 
suscitada na contestação, na réplica ou no 
prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir 
da intimação da juntada do documento aos 
autos. 
Parágrafo único: Uma vez arguida, a 
falsidade será resolvida como questão 
incidental, salvo se a parte requerer que o 
juiz a decida como questão principal, nos 
termos do inciso II do art. 19.

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