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Câncer de Colo de Útero, Vulva e Vagina resumo-2

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Câncer de Colo de Útero, Vulva e Vagina
Câncer de Colo de Útero
Quarta causa de morte, origem principal na junção
escamocolunar, células do epitélio escamoso e
glandular, ou ambos,
é invasiva, precedido por neoplasia intraepitelial
cervical escamosa
● Nic I por HPV é lesão de baixo grau e tem
regressão espontânea
● Nic II é lesão de alto grau mas pode ter
regressão espontânea
● Nic III é lesão de alto grau e tem muito
chance de evolução para carcinoma
invasor
● adenocarcinoma in situ pode evoluir
lentamente
● adenocarcinoma endocervical é
persistente por HPV de alto risco
oncogênico
A histologia do carcinoma invasor é definida por
infecção por HPV, baseado na extensão e
diferenciação da escamosa, ocorrendo polimorfismo
nuclear
● basalóide
● verrucoso comum na vulva
● papilífero em mulheres no final da vida
reprodutiva
O diagnóstico é por anamnese e exame físico,
especular e toque vaginal e retal
O quadro clínico é de sangramento vaginal
anormal, sinusorragia, corrimento vaginal e dor
pélvica, dispareunia, com compressão e
insuficiência renal pós-renal
Colposcopia determina local e extensão da
biópsia
Carcinoma oculto ou minimamente invasivo tem
diagnóstico confirmado por conização (excisão
da zona de transformação)
A histologia é moderadamente diferenciada
composta por glândulas de tamanho único,
revestidos por epitélio colunar, com citoplasma
eosinofílico, pobre em mucina com atipias nucleares
leves e moderadas
● viloglandular
● adenocarcinomas mucinosos
○ intestinal
○ sinete
● adenocarcinoma seroso tem pior
prognóstico
Os fatores prognósticos dependente do estadio
da doença, do II ao IV são os piores
A disseminação é local, podendo ser linfática e
hematogênica também
O adenocarcinoma tem maior proporção de
metástase
O carcinoma escamoso tem invasão de linfonodos e
está relacionado a extensão da doença no colo e
paramétrio da vagina, tem mais sensibilidade à
radioterapia
Estadiamento
● I confinado ao colo
● II se estende fora do útero mas não a
pelve
● III envolve o terço inferior da vagina ao
toque retal
● IV se estende além da pelve verdadeira
envolvendo mucosa da bexiga ou reto
O diagnóstico é cirúrgico laparoscópico, com
biópsia linfonodal, também utiliza-se imagem (USG,
TC, RNM, PET)
80% dos carcinomas de colo ocorrem em países em
desenvolvimento
O tratamento é com conização, histerectomia e
linfadenectomia, também se usa quimioterapia e
radioterapia
O controle pós tratamento é feito com exames
clínicos seriados e citopatologia por período de 6
anos
o câncer de colo de útero é doença potencialmente
evitável com vacinação em idade precoce contra o
HPV de alto risco oncogênico por meio de programa
de rastreamento com citologia ou testes e detecção
de HPV
Câncer de Vulva
Incidência aumenta conforme idade avançada, mais
presente em mulheres sexualmente ativa e aumento
da incidência de HPV, entre 50-65 anos
A histopatologia é dividida em
● neoplasia intraepitelial clássica
● neoplasia intraepitelial diferenciada
○ queratinizado é a mais frequente,
tem líquen escleroso como
característica
○ basalóide
○ bowenoide com padrão de
crescimento exofítico condilomatoso
○ verucoso: raro e invasivo
A via de disseminação é linfática e tem
propagação incomum pela hematogênica
O quadro clínico não apresenta sintomas precoces,
o sintoma mais frequente é prurido genital, com
lesões sobrevalentes, vegetantes, nódulos,
ulcerações, lesões brancas ou hiperpigmentadas
O diagnóstico é feito pela lesão suspeita
(vulvoscopia) e a biópsia é diagnóstico definitivo
Exames complementares são citologia
cervicovaginal, exames laboratoriais e radiografia de
tórax, RMN, PET-CT
Os diagnósticos diferenciais são: neoplasias
benignas, queratoses, ISTs, infecções congênitas,
endometriose…
O estadiamento é cirúrgico
O tratamento é individualizado
● estádio I é remoção do tumor e retirada de
linfonodos
● estádio II e III é cirúrgica tripla incisão e
radioterapia
● estádio IV é radio e quimioterapia +
resseccao cirurgica e retirada de
linfonodos
Pode ser feito resseccao ampliada do tumor,
vulvectomia simples ou radical
O segmento é trimestral nos primeiros 2 anos e
semestral nos 5 anos subsequentes, com citologia,
colposcopia e vulvoscopia
Os fatores prognósticos depende do
comprometimento dos linfonodos e bilateralidade
Tumores como sarcoma e melanoma são raros com
tratamento de vulvectomia radical ou simples
Câncer de Vagina
Incidente nas 6-7 décadas de vida
Os fatores de risco são exposição intrauterina ao
dietilestilbestrol (DES) administrado em grávidas
como anti-riscos a gravidez equivocadamente e
Infecção por HPV
Os tipo histológicos são
● carcinoma epidermoide
● adenocarcinoma de células claras
O quadro clínico é de sangramento genital
principalmente, corrimento, dispareunia e presença
de tumor vegetante ou no introito vaginal
A propagação é caudal-cefálica, comprometendo
órgãos vizinhos, com disseminação linfática e/ou
hematológica
O diagnóstico é clínico, exame especular, toque
vaginal e pesquisa de DNA-HPV
O estadiamento é a partir de exames
complementares, como raio-x PET-CT, RNM,
colonoscopia, USG, e a extensão de envolvimento
da vagina não altera o estadiamento da doença mas
pode influenciar no prognóstico
Diagnósticos diferenciais são câncer primário de
vagina com lesão confinada a vagina sem
compartimento do colo ou vulva
O tratamento é por radioterapia independente da
técnica utilizada

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