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DM - PIESF

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M1-P2, Kawanny Arruda. PIESF 
 
 
 
 
O QUE É ? 
TRANSTORNO METABÓLICO de etiologias 
heterogêneas, caracterizado por 
HIPERGLICEMIA e DISTÚRBIOS NO 
METABOLISMO de carboidratos, 
proteínas e gorduras, RESULTANTES DE 
DEFEITOS DA SECREÇÃO E/OU DA AÇÃO 
DA INSULINA. 
 Está associado à dislipidemia, à 
hipertensão arterial e à disfunção 
endotelial. 
É um problema de saúde considerado 
Condição Sensível à Atenção Primária. 
O DM e a hipertensão arterial sistêmica 
(HAS) SÃO RESPONSÁVEIS PELA PRIMEIRA 
CAUSA DE MORTALIDADE E DE 
HOSPITALIZAÇÕES NO SISTEMA ÚNICO 
DE SAÚDE (SUS) e representam, ainda, 
mais da metade do diagnóstico primário 
em pessoas com insuficiência renal 
crônica submetidas à diálise. 
Os resultados no controle do DM advêm 
da soma de diversos fatores e condições 
que propiciam o acompanhamento 
desses pacientes, para os quais o 
resultado esperado além do controle da 
glicemia é o DESENVOLVIMENTO DO 
AUTOCUIDADO, o que contribuirá na 
melhoria da qualidade de vida e na 
diminuição da morbimortalidade. 
 
 
 
 
→É importante que as equipes de 
Atenção Básica estejam atentas, não 
apenas para os sintomas de diabetes, 
mas também para seus fatores de risco 
(hábitos alimentares não saudáveis, 
sedentarismo e obesidade). 
RASTREAMENTO 
A probabilidade de apresentar diabetes 
ou um estado intermediário de glicemia 
depende da presença de fatores de risco. 
O público-alvo para o rastreamento do 
DM: 
 
 
Objetivos mais importantes das 
ações de saúde em DM são: 
 Controlar a glicemia; 
 Em longo prazo: reduzir 
morbimortalidade causada por 
essa patologia. 
É importante fazer uma intervenção 
educativa sistematizada e 
permanente com os profissionais de 
Saúde. 
 
M1-P2, Kawanny Arruda. PIESF 
As pessoas com fatores de risco para DM 
deverão ser encaminhadas para uma 
consulta de rastreamento e solicitação 
do exame de glicemia. 
✓ pessoas que apresentam 
resultados negativos podem ser 
TESTADAS A CADA 3 A 5 ANOS. 
Casos de tolerância diminuída à glicose, 
glicemia de jejum alterada ou diabetes 
gestacional prévio, podem ser testados 
mais frequentemente. 
✓ Anualmente 
OBJETIVOS DA CONSULTA DE 
RASTREAMENTO: 
 Conhecer a história pregressa da 
pessoa; 
 Realizar o exame físico, incluindo 
a VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO 
ARTERIAL, de DADOS 
ANTROPOMÉTRICOS (peso, altura e 
circunferência abdominal) e DO 
CÁLCULO DO IMC; 
 Identificar os fatores de risco para 
DM; 
 Avaliar as condições de saúde e 
solicitar os exames laboratoriais 
necessários e que possam 
contribuir para o diagnóstico e 
para a decisão terapêutica ou 
preventiva. 
CLASSIFICAÇÃO 
O DM tipo 2 abrange cerca de 90% dos 
casos de diabetes na população, sendo 
seguido em frequência pelo DM tipo 1, 
que responde por aproximadamente 8%. 
Em algumas circunstâncias, a 
diferenciação entre o diabetes tipo 1 e o 
tipo 2 pode não ser simples. Podem ser 
solicitados então: 
→níveis de anticorpos anti-GAD e 
avaliação da reserva de insulina 
pancreática por meio da medida de 
peptídeo-C plasmático. 
Acometendo principalmente crianças e 
adolescentes sem excesso de peso. 
O traço clínico que mais define o tipo 1 
é a TENDÊNCIA À HIPERGLICEMIA GRAVE 
E CETOACIDOSE. 
O termo “tipo 1” indica o processo de 
destruição da célula beta que leva ao 
estágio de deficiência absoluta de 
insulina, quando a administração de 
insulina é necessária para prevenir 
cetoacidose. 
Em adultos com longa história de 
excesso de peso e com história familiar 
de DM tipo 2. 
O termo “tipo 2” é usado para designar 
uma deficiência relativa de insulina, isto 
é, há um estado de resistência à ação da 
insulina, associado a um defeito na sua 
secreção, o qual é menos intenso do que 
o observado no diabetes tipo 1. 
➢ Pode evoluir por muitos anos 
antes de requerer insulina para 
controle. Seu uso, nesses casos, 
não visa evitar a cetoacidose, mas 
alcançar o controle do quadro 
hiperglicêmico. 
M1-P2, Kawanny Arruda. PIESF 
 
DM TIPO 1: Os sinais e sintomas 
característicos que levantam a suspeita 
de diabetes são: poliúria, polidipsia, 
polifagia e perda inexplicada de peso; 
DM TIPO 2: início é insidioso e muitas 
vezes a pessoa não apresenta sintomas. 
DIAGNÓSTICO 
Os sinais e sintomas característicos que 
levantam a suspeita de diabetes são os 
“quatro P’s”: 
 poliúria, polidipsia, polifagia e 
perda inexplicada de peso. 
Embora possam estar presentes no DM 
tipo 2, esses sinais são mais agudos no 
tipo 1. 
Existem quatro tipos de exames que 
podem ser utilizados no diagnóstico do 
DM: 
1. glicemia casual; 
2. glicemia de jejum; 
3. teste de tolerância à glicose com 
sobrecarga de 75 g em duas horas 
(TTG); 
4. hemoglobina glicada (HbA1c). 
 
Consulta de enfermagem: avaliação 
inicial e orientação sobre estilo de vida, 
acompanhamento, avaliação e cuidados 
com os pés. 
Consulta médica: avaliação inicial e 
acompanhamento, avaliação e cuidados 
com os pés. 
Acompanhamento multiprofissional: 
odontólogo, nutricionista, psicólogo, 
profissional de educação física etc. 
Glicemia casual, glicemia de jejum, 
teste de tolerância à glicose com 
sobrecarga de 75 g em duas horas 
(TTG) e hemoglobina glicada. 
 
A CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO de 
DM requer repetição dos exames 
alterados, idealmente o mesmo 
exame alterado em segunda amostra 
de sangue, na ausência de sintomas 
inequívocos de hiperglicemia.” 
PACIENTES COM SINTOMAS 
CLÁSSICOS DE HIPERGLICEMIA, tais 
como poliúria, polidipsia, polifagia e 
emagrecimento, devem ser 
submetidos à dosagem de glicemia ao 
acaso e independente do jejum, não 
havendo necessidade de confirmação 
por meio de segunda dosagem caso se 
verifique glicemia aleatória ≥ 200 
mg/dL.”

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