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Acolhimento com Classificação de Risco na Atenção Básica

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PIESF, M1 – P2, Kawanny Arruda 
Acolhimento com classificação de risco na AB 
 
Conceito de acolhimento 
É uma prática presente em todas as 
relações de cuidado, nos encontros reais 
entre trabalhadores de saúde e usuários, 
nos atos de receber e escutar as 
pessoas, podendo acontecer de formas 
variadas. 
Demanda espontânea na atenção 
básica: 
1. O usuário também define, com 
formas e graus variados, o que é 
necessidade de saúde para ele, 
podendo apresentá-la enquanto 
demanda ao serviço de saúde. 
→É importante que a demanda 
apresentada pelo usuário seja acolhida, 
escutada, problematizada, reconhecida 
como legítima. 
2. Os vários tipos de demanda podem 
ser acolhidos e satisfeitos na 
atenção básica. Integrando: 
tecnologias leve-duras 
(conhecimentos, protocolos) e 
duras (materiais, equipamentos), 
que podem e devem estar 
disponíveis nesse tipo de serviço. 
3. Momento de sofrimento dos 
usuários são fundamentais para a 
criação e fortalecimento de 
vínculos. São momentos em que 
se sentem, comumente, 
desamparados. 
Nessas situações, é bastante razoável 
que muitos deles recorram às unidades 
de atenção básica quer pela proximidade 
física, quer pelos vínculos que possuem 
com os profissionais em quem eles 
confiam. 
4. Mesmo os usuários que são 
acompanhados regularmente 
pelas ações programáticas podem 
apresentar exacerbações em seu 
quadro clínico e demandar 
atenção em momentos que não o 
de acompanhamento agendado. 
Avaliação de risco e vulnerabilidade 
Garantia de acesso com equidade é a 
ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO 
DE RISCO como ferramenta, 
possibilitando IDENTIFICAR AS 
SITUAÇÕES DE MAIOR URGÊNCIA e, com 
isso, procedendo às devidas 
priorizações. 
 
Acolhimento com classificação de risco 
É um instrumento reorganizador dos 
processos de trabalho na tentativa de 
melhorar e consolidar o Sistema Único 
de Saúde. 
➔ Estabelece mudanças na forma e 
no resultado do atendimento do 
usuário do SUS. 
➔ É um instrumento de 
humanização 
Busca alternativas para priorizar o 
atendimento de quem está mais 
grave. Objetivo: 
Situações não programadas que 
podem ser acolhidas na atenção 
básica: 
 usuário com cefaleia ou 
tontura; 
 pessoa com ardência ou dor ao 
urinar; 
 alguém que está com insônia há 
uma semana; 
 criança com febre; 
PIESF, M1 – P2, Kawanny Arruda 
➢ Diminuir os riscos advindos do 
tempo de espera pelo 
atendimento. 
 
A classificação de risco: 
 Garante atendimento imediato do 
usuário com grau de risco elevado; 
 Propicia informações aos usuários 
sobre sua condição de saúde e o 
tempo de espera; 
 Promove o trabalho em equipe; 
 Melhora as condições de trabalho 
aos profissionais de saúde por 
meio da discussão da ambiência e 
implantação do cuidado 
horizontalizado; 
 Aumenta a satisfação dos 
usuários e fomenta a pactuação 
entre os serviços da rede 
assistencial. 
 
OS SERVIÇOS DE SAÚDE DA ATENÇÃO 
BÁSICA AINDA SÃO ORGANIZADOS DE 
FORMA BUROCRÁTICA EM QUE OS 
ATENDIMENTOS SÃO REALIZADOS POR 
ORDEM DE CHEGADA, E NÃO PELO RISCO 
DO USUÁRIO. 
PRIORIDADE ZERO (vermelha) 
Encaminhar diretamente para a sala de 
ressuscitação e avisar a equipe médica, 
acionamento de sinal sonoro. 
Atendimento em 15 minutos. 
Não perder tempo com classificação!!! 
Exemplo: parada cardiorrespiratória, 
infarto, politrauma, choque 
hipovolêmico etc. 
PRIORIDADE I (amarela) 
Encaminhar para consulta médica 
imediata; urgência, avaliação em, no 
máximo, 30 minutos. Elevado risco de 
morte. 
Exemplo: trauma moderado ou leve, 
queimaduras menores, dispneia leve a 
moderada. 
PRIORIDADE II (verde) 
Encaminhar para consulta médica, 
urgência menor. avaliação em, no 
máximo, 1 hora. Sem risco de morte. 
Reavaliar periodicamente. Urgência 
menor!!! 
Exemplo: ferimento craniano menor, dor 
abdominal difusa, cefaleia menor, 
doença psiquiátrica. 
PRIORIDADE II (VERDE) 
Encaminhar para consulta médica. 
Urgência menor. Avaliação em, no 
máximo, 1 hora. 
Reavaliar periodicamente. sem risco de 
morte. 
Exemplo: ferimento craniano menor, dor 
abdominal difusa, cefaléia menor, 
doença psiquiátrica, diarréias, idosos e 
grávidas assintomáticos etc.) 
Serviços de urgência: acolhimento 
com avaliação e classificação de risco 
como forma de mudar o trabalho da 
atenção e produção de saúde. 
Serviços de emergência: considerar a 
complexidade para otimizar recursos 
tecnológicos e força de trabalho das 
equipes para acolher o usuário de 
acordo com a sua necessidade 
específica. 
PIESF, M1 – P2, Kawanny Arruda

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