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Temas Fundamentais - Professor Vicente Grecco

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Temas fundamentais de d penal
Prof Vicente Grecco
05/03/12 (anotações da Gabi)
Contexto histórico
No Iluminismo, período marcado pelo livro de Beccaria “Dos delitos e das penas”, ainda não havia uma teoria do d penal; o rei estava acima de tudo. Com o contratualismo, o poder de Deus (rei) for transferido para o homem por meio de um contrato social.
Porém, foi apenas na primeira metade do séc 20, com Feuerbach, que o d penal surgiu, como um conjunto de princípios, dividido em parte geral e especial. 
Mais tarde, com Von List, é inaugurada a teoria clássica do d penal. Surge a idéia de nexo causal, atribuição de uma conduta a alguém. Tbm é da teoria clássica a divisão tríplice do d penal: tipicidade, culpabilidade e anti juridicidade.
Utilitarismo: pena é vista não como um castigo, mas com um sentido utilitário, visando a recuperação do criminoso.
À teoria clássica se sucedeu a escola positiva, que procurou focalizar a pessoa do delinqüente. Entre seus defensores, destaca-se Lombroso, que defendia a idéia do criminoso nato; outro autor dessa escola é Ferri, que entendia que o meio social e as condições tornavam uma pessoa criminosa.
Causalidade: duas vertentes:
-objetiva: com a finalidade de reduzir a tendência ao infinito (conditio sine qua non), se desenvolveu a teoria da imputação objetiva
-subjetiva: baseada na teoria finalista, que defendia que o dolo e a culpa faziam parte do tipo penal, sendo a culpabilidade resumida à reprovabilidade da conduta ou do resultado
Teoria do funcionalismo: o d penal tem por função reafirmar os valores da ordem jurídica, porque ele é a ultima ratio. Existem dois tipos de defensores:
-corrente radical: o d penal defende os valores da sociedade, independete dele serem bons ou ruins (serviu para o nazismo);
-corrente de Roxin: o d penal deve se basear nos bens jurídicos e na dignidade da pessoa humana. Problema: conceito de bem jurídico pode ser abstrato, varia no tempo e no espaço.
12/03/12
Para que o juiz chegue a uma condenação, ele deve percorrer dois caminhos:
-interpretação, integração e incidência do direito;
-existência do fato e todas as suas circunstâncias, objetivas e subjetivas.
Essas duas linhas se desenvolvem numa interação, pq é o fato que leva o juiz a interpretar o direito.
Etapas para a compreensão do direito
O juiz parte da tipicidade formal, ou seja, descrição de conduta descrita na lei. Essa analise não é suficiente por si só, mas é por ela que se deve começar. O primeiro elemento dessa análise é o gramatical, seguido da análise lógica (ex: a lei de licitações prevê crimes, e no art sobre a pena diz que a pena de multa consistirá no pgto do valor da vantagem auferida ou potencialmente auferível - isso fere a lógica jurídica, até pq em mtos crimes não há vantagem auferida; assim, para o prof, essa norma é inconstitucional). Outra interpretação é a sistemática, ou seja, a integração dos conceitos em decorrência de outra norma.
Quando a integração é feita por outra norma penal, há, para alguns, uma intertipicidade ou internormatividade. Quando a integração é feita por uma norma extrapenal, podemos ter os elementos normativos ou as normas penais em branco. Os elementos normativos podem ser: jurídicos (qdo o conceito é integrado por uma norma jurídica) ou culturais (integrado no tempo e no espaço pela cultura do povo; ex: mulher honesta, ato obsceno). Esses elementos fazem com que o direito seja fluido; porém, eles devem sempre ter respaldo na sociedade, sob pena de inconstitucionalidade. Assim, eles devem ser analisados tendo em vista as circunstâncias do caso concreto. 
A norma penal em branco pode ser:
-em sentido amplo: exige uma integração jurídico-normativa, usa conceito de outros ramos do d
-em sentido stricto: remete a uma norma infralegal
*Recomendação de leitura: Carrió, “direito e linguagem” (livro em espanhol)*
Outro aspecto, ainda na analise formal, é o reconhecimento na lei de elementos implícitos. Através da integração e tbm dos princípios, esses elementos passam a fazer parte da norma. Ex: em alguns crimes praticados por funcionários públicos, não há a referência expressa ao funcionário público, mas por estar nesse capítulo, está implícito. 
Outo dado é a analise da estrutura linguística, para se verificar se é crime de perigo abstrato, de conduta, etc. Resumidamente, existem 4 modelos de estrutura: 
-crimes de resultado, 
-crimes de conduta (crime de mera conduta ou crime em q se despreza o resultado),
-crimes de resultado de conduta vinculada (ex: estelionato – vantagem ilícita mediante meio fraudulento), 
-crime de conduta com elemento subjetivo, ou seja, uma finalidade; isso da uma maior fluidez ao tipo. O subjetivo deverá ser provado através de circunstâncias objetivas.
Depois de analisar a tipicidade formal, o juiz deverá analisar a interpretação teleológica e sociológica. 
Depois, o juiz deverá analisar a causalidade.
Teoria da causalidade de Von List: causa é conditio sine qua non – ação ou omissão sem a qual o resultado não ocorreria. Nosso CP adotou essa teoria, acrescentando o elemento “na medida da culpabilidade”.
Vertente objetiva: introduzir elementos objetivos na causalidade; teoria da imputação objetiva.
Os crimes podem ser comissivos ou omissivos. Os primeiros são os que se prevê uma conduta ou resultado ativo; os omissivos são os que, na estrutura linguística do tipo, há um “deixar de fazer”. Nos crimes comissivos praticados por omissão, o legislador, para a causalidade, exigiu o descumprimento de um dever extrapenal; nos omissivos próprios, esses dever já esta no tipo penal. 
A gde polêmica hj é saber se o dever genérico de solidariedade é suficiente para atribuir a causalidade na omissão. O entendimento predominante é que precisa de um dever jurídico especifico, não bastando a mera solidariedade.
Ações neutras: atuam dentro do risco permitido, às quais não se pode imputar causalidade. Essa teoria decorre da imputação objetiva. Ex: balconista da padaria vende pão sabendo que o cliente ira usa-lo para envenenar a família; o taxista leva o passageiro sabendo que ele está indo no lugar pra matar alguém. 
19/03/12
Relembrando: tipicidade formal se limita ao exame logico, gramatical e sistemático da norma. Além disso, para se auferir a responsabilidade, há necessidade da causalidade, e para isso partimos da conditio sine qua non, mas há necessidade de critérios objetivos para isso.
Notar que a culpa pode, ou não, ser elemento da responsabilidade, uma vez q existe responsabilidade sem culpa (fora do d penal). Porém, no d penal, A culpa é um elemento subjetivo indispensável. Agora a tema da aula de hoje:
Imputação objetiva
Critérios objetivos para atribuição de responsabilidade. 
Quem trouxe essa ideia de critérios objetivos, ainda no âmbito da teoria geral do direito, foi Karl Larens. Essa ideia foi transportada para o d penal por Hönig.
Quatro categorias de critérios:
1. Inclusão ou atribuição de responsabilidade
O critério mais geral é o da (a) geração de um risco não permitido. 
Obs: para o prof, a sociedade moderna tem mais consciência do risco; o mundo se preocupa com o custo-benefício. Assim, o risco diminuiu com o passar dos anos, e o prof não concorda que a sociedade moderna é uma sociedade de risco.
Toda atividade q tem repercussão social gera um risco; cabe a cada um agir de acordo com o risco permitido. Um risco não permitido pode ser:
-aquele que contraria as normas; ex: passar no farol vermelho.
-aquele que viola as normas técnicas da profissão
-aquele que viola os padrões de comportamento da sociedade
Além disso, aquele que aumenta um risco já incidente tbm incorre nessa hipótese.
Outro critério é o (b) domínio do fato. A teoria do domínio do fato nasce para explicar a autoria mediata.
Obs: diferença entre: crime a distancia – agente se utiliza de um meio para alcançar o resultado que lhe permite não estar presente no momento da ocorrência do fato; autoria mediata – prática do fato por intermédio de uma pessoa inconsciente (pq não sabe, ou pq é inimputável); ex: transportar droga atravésde outra pessoa, sem q ela saiba (se ao invés da pessoa fosse utilizado um animal, não se aplicaria essa teoria da autoria mediata, pois seria caso de autoria imediata)
A teoria do domínio do fato se aplica ao domínio objetivo. Discussão relacionada a isso: responsabilidade dos dirigentes por ato dos seus subordinados (responsabilidade institucional): quem monta uma estrutura para a prática de crimes, ainda que não seja sequer partícipe desses crimes, não praticando nenhum ato, responde pelo simples fato de ter montado essa estrutura – isso se aplica:
-nos casos de agentes políticos nos crimes contra humanidade (previsão: Estatuto de Roma); ex: Saddam Hussein, Pinochet
-organização criminosa; ex: Marcola, que esta sendo condenado pela morte de um bombeiro, que aconteceu por um atentado que pessoas da sua organização fizeram a seu mando.
Obs: caso em que há discussão, mas que hoje predomina o entendimento de que não se aplica esse domínio objetivo do fato: empresas. Aqui, se aplica a responsabilidade pessoal. Ex: gerente estabelece uma meta, e o funcionário comete crime para cumprir – nesse caso, o gerente não irá responder (a não ser que a meta estabelecida fosse ilegal)
2. Não atribuição de responsabilidade
Aparentemente haveria participação, mas a situação leva a não inclusão. Hipótese das (a) ações neutras: atividades da rotina da profissão, e ainda que a pessoa saiba que a atividade vai colaborar na prática de um crime, ela não responde. Ex: pessoa vai na padaria e pede pão pq irá utilizá-lo para matar a mãe; pessoa pega um táxi e pede pro motorista levar em determinado lugar pq vai matar alguém. 
Obs.: há uma zona de penumbra: garçom vai levar uma bebida e alguém coloca veneno antes dele entregar essa bebida – ele ainda deve levar ou não?; naquele exemplo do táxi, o taxista fica esperando a pessoa cometer o crime para depois leva-la para outro lugar. 
Outro critério de não atribuição é o (b) excesso do âmbito de proteção da norma no caso de participação de terceiros. O agente ultrapassa a norma que o participe se propôs a executar; ex: 3 pessoas combinam um roubo, sendo que um deles fica no carro, porém os executores, além do roubo, também praticam estupro. Nesses casos, o participe só responde pelo crime que se propôs a violar.
Caso para discussão: uma mulher é sequestrada para ser estuprada; porém, quando estava no caminhão sendo transportada para outro lugar, ela foge, saindo do caminhão em movimento, mas é atropelada por outro carro – os ladrões respondem por sequestro seguido de morte? Esse é um caso concreto, e a decisão final foi a condenação dos ladroes; porém, o prof entende que não deveriam responder pela morte.
Outra causa de não inclusão é a (c) insignificância. Grande parte da doutrina coloca a insignificância como causa de exclusão da ilicitude, mas o prof entende que isso está no tipo, sendo falta de tipicidade material.
Problema: a insignificância deve ser absoluta ou relativa, ou seja, ela é absoluta ou as circunstâncias envolvidas devem ser analisadas? Para o prof, é relativa as circunstâncias.
Obs: nos crimes contra a ordem tributária, existe um padrão – é insignificante aquilo que a fazenda resolve não cobrar! 
3. Exclusão de responsabilidade (num primeiro momento atribui a resp, mas outra circunstância afasta)
Há previamente uma atribuição de resp, mas há outro elemento que exclui.
Os principais critérios de exclusão são:
(a) auto colocação da vítima em risco: a vítima, maior, capaz, consciente, aceita e assume o risco não permitido gerado por outro; ex: racha. 
Obs: o duelo rústico poderia ser justificado por esse fator, mas a doutrina não reconhece e excludente nesse caso.
(b) consentimento do ofendido: a vítima aceita o resultado; sabe que vai ocorrer contra si uma lesão, e aceita. Aqui tbm há um problema de âmbito de aplicação: a linha divisória é a dos direitos disponíveis e indisponíveis. Para Habermas, o que vale é a liberdade de decisão: se puder escolher, é disponível (assim, a vida seria disponível). Mas para o d brasileiro, a vida e a integridade física são indisponíveis, por razão de ordem moral, ética, religiosa. 
Vitimologia: estuda o comportamento da vitima na geração e desenv dos crimes; vitimodogmática: estudo os efeitos jurídicos do comportamento da vítima. Há crimes em q a discordância é da essência do próprio tipo formal, como nos crimes patrimoniais.
(c) adequação social: uma conduta formalmente lícita, mas que envolva um ato substancialmente ilícito, consentâneo com o comportamento social; ex: demostração de cãos farejadores, na qual é necessário realmente se esconder a droga; prof de medicina que está portando drogas para levar até a aula e mostrar aos alunos.
Imunidade substancial: possibilidade jurídico-penal de alguém formalmente praticar um crime, mas, em virtude de sua atividade socialmente reconhecida, é obrigado a praticar aquela conduta; ex: numa banca examinadora, o prof acusa o aluno de plágio – seria calúnia, mas é função social do prof analisar a tese.
(d) causas de exclusão da criminalidade: legitima defesa, estado de necessidade, exercício regular de direito e obediência hierárquica.
(e) princípio da confiança: se alguém, legitimamente, espera um comportamento do outro, e esse comportamento vem a surpreender, o agente não é responsável pelo resultado; ex: duas carros, lado a lado, o de fora da seta pra direita, o outro acredita e tbm entra pra direita, mas o primeiro carro na verdade segue em frente, o que leva a um acidente.
Obs: o prof NÃO aceita esse principio, pq a geração do risco não permitido deve ser analisada para cada um.
(f) desvalor da conduta ou do resultado: a análise do bem jurídico não revela um desvalor, não havendo, assim, imputação. Essa analise não é fácil, pq deve levar em conta o bem jurídico e os valores sociais.
4. Não exclusão de responsabilidade
(a) irrelevância do curso causal hipotético: resultado previsível e até previsto, e o agente precipita esse resultado. Havia um curso causal hipotético, que foi antecipado. Ex: condenado a pena de morte que é morto pelo pai da vítima; eutanásia. 
Imputação subjetiva (tipo subjetivo)
Analisar se a conduta é culposa nos casos em que expressamente o legislador previu como crime a modalidade culposa.
O dolo e a culpa eram entendidos como naturalísticos, vontade livre consciente de obter o resultado (ou a potencial consciência da ilicitude). A culpa era fundada na previsibilidade, uma análise objetiva de uma conduta negligente, que objetivamente traz em si a previsibilidade do resultado. Mas, a doutrina moderna, vê no dolo e na culpa um conceito normativo.
Como é possível auferir um elemento que está na cabeça do agente? São elementos objetivos, circunstancias fáticas objetivas, que levam a conclusão do subjetivo, fundadas numa regra daquilo que normalmente acontece. No caso do dolo, as pessoas agem sabendo e querendo o que estão fazendo; na culpa, a conduta negligente, imprudente ou imperita pode levar ao resultado danoso. 
Além do dolo e da culpa, o legislador acrescenta outro elemento subjetivo, de forma implícita ou explicita: o mais comum é o fim (quando está na lei, é chamado elemento subjetivo do tipo) – “com a intenção de”; ex; quadrilha ou bando.
Elemento subjetivo da antijuridicidade ou normativo do tipo: é a intenção de violar o bem jurídico protegido pela norma (animus); esse elemento é admissível em todos os crimes. Essa vontade não está vinculada ao resultado, é algo anterior: violar a norma.
Na análise do subjetivo, deve-se levar em conta as causas de exclusão da culpabilidade: inexigibilidade de conduta diversa.
Punibilidade
Pena criminal: toda restrição das liberdades públicas em virtude de um fato descrito como crime, desde que não seja cruel, difamante e perpétua.
Situações processuais que repercutem no d material: a perempção reflete na punibilidade. 
09/04/12
Trabalho para 23/04, em grupo de até 5; temas a escolher: ações neutras e participação; finalismo e funcionalismo; consentimento do ofendido e auto colocação; e vitimologia e vitimodogmática.Convencimento do juiz para a aplicação da pena
Questio facti: conjunto de circunstâncias do fato, de elementos fáticos positivos e negativos que levam à consequência jurídica imposição da pena. São os elementos que a lei estabelece como relevante.
A ordem jurídica trabalha com modelos positivos e negativos (exclui a consequência).
Hoje em dia, o réu não se defende da pena e nem de agravantes que o juiz tira da cabeça dele. Assim, a tendência hoje é que na denúncia já conste a pena desejada. 
O juiz trabalha com os autos e as provas constantes nele; ele se convence desde que haja um elemento de prova. A prova pode ser direta ou indireta:
-direta: traz para os autos exatamente o elemento fático previsto na lei (ex: testemunha que presenciou o crime). Nem sempre essa prova é possível, e nem sempre ela é a melhor;
-indireta: o conteúdo é a demonstração de fatos que não estão na lei, mas que por meio de um raciocínio levam a conclusão da existência do elemento previsto em lei. 
Obs: no d civil, o elemento para se reconhecer a procedência da fraude contra credores na ação pauliana é a insolvência do vendedor – isso pode ser provado por certidões, pela ausência de bens, declaração do IR, etc. (são todas provas indiretas). 
Mecanismos de raciocínio
-lei: estabelece presunções, para facilitar e até impor o convencimento qdo o legislador quis favorecer um dos sujeitos;
-regras técnicas: sendo uma regra cientifica idônea, ela é forte; porém, a presunção que nasce de uma regra técnica é sempre relativa, já que a ciência está sempre evoluindo
Obs.: indício = fato ou circunstância de fato que por um raciocínio dedutível leva a existência de outro fato.
-experiência comum: essa regra é dada por 2 fontes: padrão psicológico de comportamento e repetitividade de condutas (ex: alegação de que o réu estava dirigindo a 120km/h na 23 de maio, em plena segunda feira as 18hrs – pela repetitividade de condutas, todos sabem que isso é mentira). É preciso tomar cuidado pq essa regra da experiência comum pode conter um preconceito. 
Valor da prova
Com relação a prova direita, o juiz avaliará o meio de prova; na prova indireta, além do meio, a técnica tbm será avaliada. Isso não quer dizer, contudo, que a prova direita seja melhor.
Há situações em que o raciocínio é simplificado, e de um indício se vai direto pra uma situação jurídica (prova prima facie); ex: dirigiu embriagado é culpado; bateu por trás é culpado – são presunções relativas que invertem o ônus da prova. A esse fenômeno de criar provas prima facie a doutrina alemã dá o nome de tipificação. O lado bom da tipificação é facilitar o julgamento em massa e alertar as pessoas do perigo de praticar aquelas condutas, e o lado ruim é o comodismo de seguir essa regra e não analisar o caso concreto. 
Elementos subjetivos a apreciar: por conta de uma regra de experiência (as pessoas normalmente sabem o que estão fazendo), na denúncia não consta se o crime foi praticado com dolo ou culpa; esses elementos são trazidos pela defesa. 
O juiz, como qualquer pessoa, possui preconceitos, que interferem na hora do julgamento. Para atenuar isso, existem mecanismos:
-fundamentação da sentença: a decisão deve ser fundamentada com as circunstâncias da causa; ainda assim, não é isso que tem acontecido atualmente, pois os juízes se limitam a repetir a letra da lei;
-pluralidade de causas, que permite conferir se o raciocínio está de acordo.
Se o juiz errar na regra, será erro de fato ou de direito pra fins de recurso? Será erro de direito, porque essas regras, mesmo as de experiência comum, se incorporam ao ordenamento jurídico; o juiz está utilizando-as como uma lei.
16/04/12
Erro
Falsa compreensão, seja do direito ou do fato. O erro atua em várias situações no d penal. 
A figura do erro, ligada a um aspecto psicológico e normativo, se funda numa errônea compreensão da situação. 
Primeiro ponto: legislação considera o erro como elemento formal da própria definição do crime, seja do ponto de vista do autor ou da vítima. Ex: estelionato - erro da vítima é elemento do tipo; crimes de falsidade - a aptidão de enganar é da essência, não podendo ser feito, assim, por erro.
Obs: elementos do tipo de falso: mutatio veri (mudança da vdd), imitati veri (se traduz na aptidão de enganar, naquele caso concreto; as circunstâncias podem ser ocasionais, como um estelionato em que se aproveitou o fato de estar oscuro. Antes havia uma ligação ao homem médio, mas agr as circunstâncias devem ser avaliadas no caso concreto), editio falsi (ingresso do falso no mundo jurídico, que é o momento em que ele tem aptidão de enganar, que gera risco a fé pública. É um momento anterior ao uso), dolo (não há falso culposo, ou seja, pelo erro).
Nos crimes culposos, normalmente há um erro na compreensão do fato, e por isso age de forma negligente, imprudente ou imperita.
Segundo ponto: excludente de culpabilidade, qto ao erro relativo aos elementos do tipo e erro de proibição.
Erro relativo aos elementos do tipo: antes era chamado de erro de fato. Porém, ha elementos do tipo que podem ser normayivos, e por isso nem todos os elementos aqui serão de fato. Esse erro exclui a culpabilidade, se for justificável; se injustificável, pode levar a puniçào por crime culposo, se a fato for punido a título de culpa (o q não acontece, por ex, na falsidade).
Erro de proibição: era chamado de erro de direito. É a justificável não compreensão potencial da ilicitude, ou seja, não ha erro de proibição se o agente pudese ter acesso ao conhecimento. Essa regra atenuou a regra que o conhecimento da lei nãoo escussa. O âmbito de aplicação do erro de proibição é pqno. 
Questões: (a) qdo estou diante de elementos normativos e diante de normas penais em bco, o erro é de proibição se desconheço essa ordem jurídica e adm por tras da norma em bco, ou erro qto ao elemento do tipo? A distinção é mto difícil; há acordão do stf em que o ministro marco aurélio diz ser melhor engender como elemento do tipo, pq assim seria mais fácil. (b) contravenções penais, em q há previsão expressa de que a ignorância da lei não escussa. Para o prof, isso está superada pela nova parte geral do CP, uma vez que há necessidade de conhecimento do ilícito.
Outras situações:
-erro de execução ou aberratio ictus: agente quer visar um alvo, e atinge um terceiro, no mesmo crime. Aplica-se o concurso formal qdo atingir o terceiro. Esse concurso formal em face do terceiro não é responsab objetiva?
-aberratio criminis: agente deseja praticar um crime mas pratica outro. Ex: atira uma pedra na janela pra quebra-la, mas ayinge uma pessoa causando lesão corportal. Em principio, responde pelo crime desejado, mas responde em concurso formal pelo outro crime se for punido a título de culpa. Se o crime desclassifica o homicidio doloso para culposo, perde a competência, e o juiz presidente do tribunal julga; o juiz pode absolver? 
-erro qto a pessoa: quer atingir alguém mas mata outra pessoa; ex: coloca uma bomba no carro de A, mas quem dirige naquele dia é B.
-âmbito de proteção da norma: se aplica para participação. Se alguém quer participar de um certo crime, não responde por outro crime que venha a ser praticado na ação não assumida pelo partícipe.
-causalidade mediata: responsabilizaçao de alguem que usa um terceiro não ciente, por inimputabilidade ou pq não sabe, para a prática de um crime. 
-excludentes putativas: agente acredita estar em situação que excluiria a ilicitude. Aplica-se a todas as excludentes, mesmo ao exercício regular do direito (imagina que o direito é regular, mas não é). Deve -se avaliar se tinha a capacidade de saber, potencialmente, a situação em que estava; é a mesma analise do erro de proibição.
07/05/12 (anotações da Gabi) aula com a monitora
Obs: a aula foi btt confusa, então as anotações não estão mto claras
Crimes de conduta livre
Não importa a conduta, desde que seja obtido o resultado. Em alguns casos, o legislador prevê alguns tipos de conduta que devem ser feitas para atingir o resultado, como no latrocínio (opinião do STF: se ocorrea morte, mas não há o roubo, considera-se latrocínio, e não tentativa).
Crimes formais
O legislador foca na conduta, mas prevê um resultado que não precisa ser consumado.
Crimes de precaução: os crimes previstos para a proteção do meio ambiente.
Essas técnicas legislativas ajudam para a diferenciação entre crimes formais, matérias ou de mera conduta.
O resultado é uma alteração do mundo exterior; ngm pode ser punido apenas por pensar.
Crimes dolosos: busca-se o elemento volitivo, o agente cometeu o crime visando um determinado resultado ou sabendo que pode causá-lo
Crimes culposos: o sujeito deu causa a um resultado que não se contava produzir por meio de uma conduta imperita, negligente ou imprudente.
Crimes preterdolosos: o resultado foi maior do que o agente gostaria.tem dolo na conduta e culpa no resultado, sendo este q qualifica o crime (ex: latrocínio) 
Crime de dano: exige o resultado danoso
Crime de lesão: obviamente, a lesão é o resultado do crime
Crime de perigo: não exige um resultado danoso, mas a simples ameaça ao bem jurídico
Crime comissivo: o crime se realiza por uma ação positiva
Crime omissivo: o crime de realiza a partir de um não fazer
Crime comissivo por omissão: o crime é não evitar um resultado qdo o agente poderia evitar. Somente algumas pessoas têm esse dever (dever de cuidar ou dever profissional)
Crime instantâneo: o resultado produzido não se prolonga
Crime permanente: o resultado continua com a tempo
Crime unisubjetivo: pode ser realizado por apenas um agente
Crime plurisubjetivo: pode ser realizado por mais de um agente
Crime unisubsistente: a execução/conduta não comporta fracionamento em vários atos
Crime plurisubsistente: a execução pode ser fracionada. Admite-se a tentativa
Crime comum: pode ser realizado por qq pessoa
Crime próprio: só pode ser realizado por agentes q ocupam determinando cargo ou condição; ex: crime de funcionário público, infanticídio
Crime de mão própria: só um agente q pode praticar naquele momento; ex: falso testemunho
Crime complexo: o tipo penal envolve outros tipos penais; ex: roubo = furto + constrangimento ilegal
Crime progressivo: não há um envolvimento explicito do outro, um tipo penal envolve outro tipo menos grave
Crime pluriofensivo: a conduta do agente lesa mais de um bem jurídico; ex: roubo = vida + patrimônio
14/05/12
Concurso de agentes/pessoas
A palavra concurso vem do latim, e qr dizer praticar junto. Mas essa atuação conjunta varia mto, sendo q ha necessidd desde a eliminação de certas condutas da incidencia penal até a execução direta (a frase ta estranha, mas foi exatamente isso q ele falou...).
Lembrando q os crimes unisubjetivos são os q podem ser praticados exclusivamente por uma pessoa, e os plurisubjetivos são aqueles em q, por força da tipicidd, exigem a concorrência de mais de um sujeito (ex: quadrilha ou bando, associação para o trafico). O concurso pode acontecer em qq desses tipos.
A fugura do concurso é mto usada para atribuir um aumento de pena ou para ciar uma figura qualificada, q tbm tera a pena aumentada.
Não ha concurso a posteriori; a colabiração a posteriori pode configurar outro crime (como a receptação, o favorecimento, etc). Para q haja concurso (abrangendo tanto a autoria como a participaçao) deve haver vinculo objetivo e subjetivo: este, é uma qstao de se analisar os requsitos objetivos pra saber o q se passa na cabeça do agente, sendo a vontade e consciência do resultado; aquele, é a causalidd, principal ou acessoria.assim, a simples adesão ou concordancia com o resultado não é participaçao, e mto menos autoria.
O planejamento tbm não é crime, salvo formas expressas em lei q tipifiquem essa conduta. 
Art 31 cp: o ajuste, determinacao ou instiagaçao e o auxilio não sao puniveis se o crime não chega pelo menos a ser tentado, salvo disposição em contrario.
Para atribuir responsabilidd, ha dois tipos de sistema
-Sistema unitario: imputa o mesmo crime para todos os concorrentes; é o sistema brasileiro. Porém, houve um abrandamento, pois qm participa so responde na medida da sua culpabilidd (isso é usado para fixar a pena, com maior ou menor rigor)
-Sistema diferenciado: atribui imputações diferentes para autor e partícipe
Há duas formas de concurso:
-autoria: é autor aquele q pratica o nucleo do tipo
-participação: participe é o q vem no art 31 - ajuste, determinaçao (induzimento ou paga) ou instigação. O fato do participe pode ser uma açao ou uma omissão (zplicando-se entao o art 13, parag 2: imputação se tiver o dever juridico de evitar o rersultado). A participaçao significa um incremento da viabilidd da lesão do bem juridico.
A puniçao da participação tem um conteudo de prevenção geral, ou seja, de apresentar a sociedd a resposta penal a td aquele q colabora causalmente e subjetivamente para a pratica da infração penal.
A participação tem duas zonas cinzentas: o limite superior é a autoria e o inferior as ações neutras (senda essa parte a mais dificil, ja q essas não são puniveis)
Ações neutras: condutas rotineiras, q nao chegam a ser p.articipação e portanto nao sao puniveis.
Qdo uma ação neutra deixa de ser neutra, podendo ser imputata a pratica do crime? Esse é o problema... A doutrina não apresenta um critério, mas o prof apresenta um: art 13 para 2, ou seja, o critério da omissão, aplicado por extensão as ações neutrs positivas. Agente devia ou podia evitar o resultado, qdo tenha obrig de cuidado, proteção ou vigilancia, ou d qq outra forma tenha assumido a obrigação de evitar o resultado, ou sua comportamento criou o risco do resultado - esse seria o vinculo objetivo, e deve se analisar o subjetivo tbm.
A todos é atribuido o dever de solidariedd; mas ainda q essa sirva de fundamento pra uma imputaçao, sendo apenas uma solidariedd generica ela nao é suficiente ora garantir resp pra ação neutra. Ex do taxista: pessoa entra no carro e pede pra levar um certo lugar pra matar alguem - fazer a corrida é ação neutra, e ele so tem o dever genérico do solidariedd por viver em sociedd. Se tiver um ver juridico específico, deixa de ser ação neutra. Situação polemica: taxista q reiteradamente leva a pessoa q vai matar.
As condutas neutras nao poderiam ser criminalizadas, na opiniao do prof, pois se estaria responsabilizando um mero dever de responsabilidd genérico.
Lei de lavagem: atribui responsabilidd para aquele q trabalha em uma instituição usada para a lavagem (qq um, ate mesmo a secretária!). O prof discorda disso, pois ou é participação, ou é ação neutra, não podendo ser responsabilizado.
21/05/12 (anotações da Gabi)
Imputabilidade
Art 26 a 28, CP
Refere-se a capacidade do agente para a prática de ações penais. O foco está na pessoa, excluindo-se, portanto, os animais.
Usava-se o termo responsabilidd, mas entendeu-se não ser adequado.
Imputabilidade das PJ: é legal nos crimes ambientais; a CF tbm prevê nos crimes contra a ordem econ, segundo alguns autores (Não é a opinião do prof).
Imputabilidade do agente: 3 sistemas:
-biológico: é usado para menor de 18 anos no Brasil. No ponto de vista da vítima, nos conceitos de vulnerável (estupro), criança e adolescente (ECA), majoração da pena contra crianças e idosos (inclusão do deficiente), aborto, benefícios ao maior de 70 anos.
-psicológico: é puramente histórico; previa uma figura da “perturbação dos sentidos”, que englobava a emoção. Hoje, não é mais usado.
-bio-psicológico: é utilizado pelo CP; dois elementos: (a) desenvolvimento retardado ou doença mental; (b) incapacidade de entender e querer aquele fato concreto.
Exame de sanidade emprestado não é permitido pq deve ser verificada a sanidade no caso concreto analisado.
A medida de segurança é uma sanção penal (absolução imprópria). Ela é condenatória. A restrição tbm denota um juízo de valor, que aparece com mta importância qdo é o júri que decide.
Doença mental
-psicopatia: são pessoas tidas como normais, mas tem atitudes imorais, além de se divertirem com o comportamento alheio. Não tem sentimento de culpa. Faz mal aos outros, mas não a si mesmo. O psicopataé imputável, pq ele sabe o q está fazendo, e que é errado, pois a psicopatia não restringe a capacidade de querer e compreender. É uma pessoa dissimulada, premedita a maldade.
-TOC: dois momentos: (a) fase de mania (compulsão de uma prática); (b) fase de depressão. Na primeira, a pessoa seria, no máximo, semi-inimputável.
-parafilias: não é a prática eventual de um fetiche sexual, mas sim uma anormalidade em que o prazer sexual só se estabelece com uma determinada prática (ex: pedofilia). Pode constituir ou não um crime. O entendimento dominante é que não é que não é causa de inimputabilidade.
-embriaguez: análoga a dependência por drogas. Pode suprimir a capacidade de querer e entender; mas isso não significa que exclui a imputabilidade, pq a pessoa tem períodos de lucidez e imputabilidade. Havendo, porém, embriaguez fortuito ou por força maior, há redução da pena
A conseqüência da inimputabilidade é a aplicação das medidas de segurança. O fundamento do nosso sistema é a periculosidade. A medida de segurança não pode ser usada como uma vantagem ao acusado.
No Brasil, não há estabelecimentos adequados para a aplicação dessa pena. No caso da semi-inimputabilidade, admite-se uma alternativa: pena reduzida ou aplicação da medida de segurança (fixa-se uma pena reduzida, e depois se converte para medida de seg)
28/05/12
Prova: duas questoes, materia SÓ depois do trabalho (exclusão de antijuridicidd, imputabilidd, classificaçao de crimes, concurso de agentes)
Exclusão de antijuridcidd (aula com a monitora)
Correntes:
-basta q o fato se insira no tipo penal para ser tipico. Tipicidd é um indicio de antijuridicidd.
-açao em si é desvalorada, e a antijuridicidd se identifica com a antijuridicidd. Aqui, qdo a antijuridicidd é afastada, a tipicidd tbm será. Na medida em q uma conduta é tipificada, passa a ser criminosa, nesse momento o legislador ja fez uma valoraçao de antijuridico; assim, qdo o autor pratica conduta tipica, ela tbm sera antijuridica, contraria a um valor alçado como relevante. 
Legitima defesa (art 25)
Atua em ld o agente q, afim de repelir injusta agressao, atual ou iminente, a d seu ou de terceiro, usa de meios necessarios, de forma moderada.
Requisitos:
-injusta agressao: precisa ser um ilicito penal? A doutrina entende q não; se fosse assim, nao seria capaz se defender de um ato de inimputabel, ja q nao é crime. Além disso, a agressao nao pode ter sido justa (como um policial que prende alguem - essa pessoa nao pode se defender dessa agressao a sua liberdd). Por injusto, os autores entendem tbm q nao cabe legitima defesa da legitima defesa, a nao ser q ela tenha sido excessiva.
-atual ou iminente: esta acontecendo no momento ou prestes a acontecer
-meios necessarios: a necessidd tem relaçao com aquilo q basta para repelir a injusta agressão. Essa questao é complicada na pratica: é facil para quem esta de fora falar q a pessoa exagerou, mas no calor da situaçao, ngm pensa no meio menos prejudicial e moderado.
Havendo excesso, este sera punido a titulo de culpa.
Qq bem juridico admite leg defesa. 
Estado de necessidd (art 24)
Sujeito pratica um fato tipico pra salvar de um perigo atual, q nao provocou e nem podia de outro modo evitar, d proprio ou de terceiro. Atingir o bem de um terceiro inocente, para salvar o proprio ou de outro.
Ex: floresta pegando foto, e pessoa corta uma arvore para conter o fogo de atingir uma casa com duas crianças.
Requisitos:
-perigo atual: nao pode ser apenas algo q se verifica subjetivamente, ou seja, a pessoa se sente ameaçada, mas deve ser algo constatado objetivamente, a real possibilidd de um dano. O perigo deve ser atual, o q significa q nao po ser passado nem futuro. 
-não provocado pelo agente: só abarca o dolo, ou tbm a culpa? Deve ser um perigo nao provocado intencionalmente (dolo, portanto).
Quando se sacrifica um bem de menor valor para salvar um do maior, a doutrina é pacifica em dizer q cabe o estado de necessidd. E qdo é de maior valor? (ex: sujeito salva a sua vida, mas sacrifica a do outro) Alguns entendem q nao era exigivel conduta diversa, mas não se estaria diante de causa excludente de antijuridicidd, mas sim de culpabilidd (estado de necessidd exculpante).
Estrito cumprimento de um dever legal e Exercicio regular de um direito
Visam resolver problemas do proprio sistema penal. Ex: policial q invade uma casa para prender o sujeito em flagrante delito - não pode ser imputado o crime. Invasão de domicilio, pois esse é um meio de cumprir seu dever legal.

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