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Conceito Descrição Exemplo:* Reflexo salivar Estímulo Qualquer alteração no ambiente que produza uma alteração no organismo Comida colocada na boca produz a salivação Resposta Qualquer alteração no organismo produzida por uma alteração no ambiente O salivar produzido pela colocação de comida na boca Reflexo Uma relação entre um estímulo e uma esposta Comida elicia salivação Eliciar Produzir Comida elicia salivação Intensidade do estímulo Força ou quantidade de determinado estímulo Quantidade de comida colocada na boca (3 g, 7 g, etc.) Magnitude da resposta Força de uma determinada resposta Quantidade de saliva produzida (2 gotas, 3 gotas, 2 mL, 4 mL) Latência da resposta Tempo decorrido entre a apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta A salivação inicia-se após o intervalo de 1,5 s depois de a comida ter sido colocada na boca Duração da resposta Tempo decorrido desde o início da emissão da resposta até sua cessação A salivação continua a ocorrer por um intervalo de 30 s Limiar do reflexo Intensidade mínima do estímulo para que a resposta seja eliciada A salivação só começa a ocorrer quando a quantidade de comida na boca for maior ou igual a 5 g Habituação Diminuição da magnitude da resposta em função de eliciações sucessivas Caso ocorra uma diminuição na quantidade de salivação mesmo com a manutenção da mesma quantidade de comida Sensibilização Aumento da magnitude da resposta em função de eliciações sucessivas da resposta Caso ocorra um aumento na quantidade de salivação mesmo com a manutenção da mesma quantidade de comida Conceito Descrição Exemplo Estímulo neutro (NS) Estímulo que não elicia uma determinada resposta. O som do motor da broca do dentista antes do tratamento. Estímulo incondicionado (US) Estímulo que elicia a resposta incondicionada. Sua função é independente de aprendizagem. O atrito doloroso da broca com o dente. Estímulo condicionado (CS) Estímulo que elicia a resposta após uma história de condicionamento respondente. O som do motor da broca após o tratamento doloroso. Resposta incondicionada (UR) Resposta eliciada pelo US. Sua eliciação por esse estímulo não depende de uma história de aprendizagem. Sensação produzida pelo atrito da broca com o dente, assim como as reações fisiológicas decorrentes desse atrito. Princípios Básicos de Análise do Comportamento Principais conceitos apresentados Cap 1: O reflexo inato Cap 2: O reflexo aprendido: condicionamento pavloviano Resposta condicionada (CR) Resposta similar à UR, entretanto é eliciada pelo CS. Sensações similares àquelas produzidas pelo atrito da broca com o dente, mas agora eliciadas pelo CS. Emparelhamento de estímulos Apresentação sequencial ou simultânea de dois estímulos. Apresentação do som dos aparelhos (NS) simultânea à estimulação dolorosa durante a obturação (US). Condicionamento pavloviano, condicionamento clássico ou condicionamento respondente Forma de aprendizagem na qual um estímulo previamente neutro, após o emparelhamento com um US, passa a eliciar uma CR. Após o emparelhamento do som dos aparelhos utilizados pelo dentista com a dor produzida durante uma obturação, esse ruído pode passar a eliciar respostas de medo (suar frio, tremer, etc.). Reflexo incondicionado Relação funcional de eliciação entre o US e a UR. O atrito da broca com o dente elicia as sensações dolorosas e respostas de medo. Reflexo condicionado Relação funcional de eliciação entre o CS e a CR. O ruído do motor da broca elicia respostas de medo. Extinção respondente Diminuição gradual da força de um reflexo (processo) pela apresentação repetida do CS na ausência do US (procedimento). Ouvir o som do motor da broca apenas em limpeza do dente (procedimento não doloroso) várias vezes e deixar de sentir medo na presença desse estímulo. Generalização respondente Fenômeno em que estímulos parecidos com um CS também eliciam a CR. Ter medo ao ouvir barulhos parecidos com o som do motor da broca do dentista, como, por exemplo, o som de uma furadeira doméstica. Contracondicionamento Emparelhamento de estímulos que eliciam respostas contrárias. O emparelhamento do som da broca do dentista com uma massagem. Dessensibilização sistemática Divisão do procedimento de extinção em pequenos passos, isto é, apresentando-se variações do CS organizadas em uma hierarquia ordenada, iniciando-se pelos estímulos que eliciam resposta de menor magnitude e progredindo para os que eliciam as de maior magnitude. Apresentações de variações quanto a tonalidade e volume de sons similares aos produzidos pelo motor da broca do dentista, sem a realização do tratamento doloroso. Condicionamento de ordem superior Condicionamento pelo emparelhamento de NS com um CS. A resposta de medo pode ser eliciada ao ouvir o nome do dentista, caso o nome dele tenha sido emparelhado ao som do motor da broca. Recuperação espontânea Aumento na força de um reflexo após ter havido extinção sem novos emparelhamentos após a passagem de tempo desde que a extinção ocorreu. Após a extinção da resposta de medo, voltar ao dentista meses depois e sentir medo ao ouvir o som do motor da broca. Conceito Descrição Exemplo Comportamento operante (R → C) Comportamento que modifica (que opera sobre) o ambiente e é afetado por suas consequências. Quando falamos, podemos afetar o comportamento de outras pessoas. Consequência reforçadora É um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de esse comportamento voltar a ocorrer. Quando pedimos o saleiro, sua entrega é a consequência reforçadora que mantém a frequência do comportamento de pedi-lo no futuro, quando precisarmos dele novamente. Contingência de reforçamento É relação de condicionalidade (se..., então...) funcional entre um comportamento e sua consequência. Se pede o saleiro, então o recebe. Cap 3: Aprendizagem pelas consequências: o reforçamento Procedimento de extinção operante É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Pedimos o saleiro a uma pessoa que sempre atendia nosso pedido, entretanto, por quaisquer razões, ela não nos passará mais o saleiro quando o pedirmos. Processo de extinção operante É a diminuição da frequência do comportamento até o seu nível operante após a suspensão da consequência reforçadora. Deixaremos de pedir o saleiro para essa pessoa após repetidos pedidos não reforçados. Modelagem É um procedimento utilizado para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo. Pais e parentes reforçam e extinguem sucessivamente o balbuciar dos bebês, exigindo sequências de sons cada vez mais parecidas com os sons das palavras da sua língua materna. Conceito Descrição Exemplo Controle aversivo Controle do comportamento por contingências de reforçamento negativo e punição (positiva e negativa). ———— Reforçamento negativo Aumento da frequência de um comportamento que tem como consequência o adiamento da apresentação ou a retirada de um estímulo do ambiente. O comportamento de mentir sobre ter feito o dever de casa pode ser fortalecido quando evita a apresentação de uma bronca. Estímulo aversivo Estímulo que aumenta a frequência do comportamento que o retirou ou cuja adição reduz a frequência do comportamento que o produziu. Uma multa de trânsito pode ser um estímulo aversivo ao aumentar a probabilidade de frear o carro perto de um radar registrador de velocidade, bem como na medida em que pode diminuir a probabilidade do comportamento de dirigir acima da velocidade. Comportamento de fuga Comportamento mantido por reforçamento negativo que ocorre quando o estímulo aversivo já está presente no ambiente. A consequência reforçadora é a retirada do estímulo aversivo do ambiente. Um cliente está em uma sessão de terapia e o psicólogo faz perguntas que eliciam fortes respostas de ansiedade. O cliente foge ao ir embora da sessão, produzindo aretirada das perguntas ansiogênicas. Comportamento de esquiva Comportamento mantido por reforçamento negativo que ocorre antes da apresentação do estímulo aversivo. A emissão da resposta evita a apresentação do estímulo aversivo. O cliente do exemplo anterior pode relatar eventos ao longo da sua semana de forma detalhada e, assim, não dar espaço para que o terapeuta faça as perguntas ansiogênicas. Nesse caso, o comportamento de relatar será uma resposta de esquiva. Punição positiva Consequência do comportamento que reduz sua frequência pela adição de um estímulo aversivo ao ambiente. Um adolescente volta para casa embriagado, toma uma bela surra de seu pai por ter bebido e não mais chega embriagado. Punição negativa Consequência do comportamento que reduz sua frequência pela retirada de um estímulo reforçador (de outros comportamentos) do ambiente. O adolescente do exemplo anterior volta para casa embriagado, perde a mesada por ter bebido e deixa de chegar embriagado. Respostas incompatíveis Comportamento que reduz a probabilidade de emissão de um comportamento que foi punido no passado. O adolescente que apanhou do pai por chegar embriagado pode deixar o dinheiro e o cartão de crédito em casa, de modo que não tenha como comprar e ingerir bebidas alcoólicas quando sair com os amigos. Contracontrole Comportamento que evita o controle aversivo administrado por um agente controlador. O adolescente do exemplo anterior, quando fica embriagado, inventa uma desculpa e dorme na casa dos amigos. Desse modo, evita a surra do pai. Cap 4: Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo Cap 5: Primeira revisão do conteúdo Conceito Descrição Exemplo Controle de estímulos Controle exercido sobre o comportamento operante pelos estímulos que o antecedem: o contexto em que o comportamento ocorre. Contar piadas de baixo calão na frente dos amigos, mas não na presença dos pais ou professores. Estímulo discriminativo (SD ) Estímulos correlacionados com o reforçamento, ou seja, na sua presença, a resposta é provavelmente reforçada. Um caixa de supermercado aberto é um estímulo discriminativo para passar as compras. Estímulo delta (S∆) Estímulos correlacionados com a extinção, ou seja, na sua presença, a resposta provavelmente não será reforçada. Um caixa de supermercado fechado é um estímulo delta para a resposta de passar as compras. Comportamento operante discriminado Comportamento operante que está sob o controle de estímulos antecedentes e consequentes, ou seja, tem a sua probabilidade de ocorrência afetada pela presença ou pela ausência de estímulos discriminativos. Responder uma pergunta apenas quando ela é feita. Treino discriminativo Procedimento utilizado para estabelecer o controle de estímulos: consiste em reforçar o comportamento na presença do SD e extingui-lo na presença do S∆ Tentar abrir uma fechadura e conseguir fazê-lo com a chave correta e tentar abrir uma fechadura com a chave errada e não ter êxito. Classes de estímulos Conjunto de estímulos que fornecem contexto (ocasião) para uma mesma resposta. Conjunto de diferentes ventiladores que servem de ocasião para a resposta verbal “isto é um ventilador”. Classes funcionais Classe de estímulos baseada na função de cada estímulo. Dizer “isto é um instrumento musical” na presença de qualquer instrumento musical. Reflexos inatos (incondicionados) – Capítulo 1 Repertório comportamental. Reflexo. Estímulo. Resposta. Organismo. Ambiente. Intensidade do estímulo. Magnitude da resposta. Eliciação. Limiar. Latência. Habituação. Sensibilização. Reflexos condicionados: condicionamento pavloviano – Capítulo 2 História filogenética. Condicionamento pavloviano. Emparelhamento. Reflexo condicionado. Reflexo incondicionado. Estímulo incondicionado (US). Estímulo condicionado (CS). Estímulo neutro (NS). Resposta incondicionada (UR). Resposta condicionada (CR). Comportamento respondente. Extinção respondente. Recuperação espontânea da resposta. Respostas emocionais. Respostas emocionais condicionadas. Generalização respondente. Contracondicionamento. Dessensibilização sistemática. Recuperação espontânea. Aprendizagem pelas consequências: o reforçamento – Capítulo 3 Comportamento Operante. Consequência. Reforço. Reforçamento. Reforço contínuo (CRF). Estímulo reforçador. Reforçar. Contingência de reforçamento. Frequência e probabilidade. Topografia da resposta. Extinção operante. Manipulação de variáveis. Resistência à extinção. Custo da resposta. Aproximações sucessivas. Reforçamento diferencial. Modelagem comportamental. Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo – Capítulo 4 Controle aversivo. Punição. Punição positiva. Punição negativa. Estímulo punitivo. Estímulo aversivo. Estímulo punidor positivo. Estímulo punidor negativo. Reforçamento positivo. Reforçamento negativo. Estímulo reforçador positivo. Estímulo reforçador negativo. Comportamento de fuga. Comportamento de esquiva. Cap 6: Controle de estímulos: o papel do contexto Abstração (abstrair) Responder sob o controle de determinadas propriedades de um estímulo, mas não sob o controle de outras. Dizer “isto é uma mesa” na presença de qualquer mesa, independentemente de cor, tamanho, textura, etc., mas não fazê-lo na presença de um banco, de um sofá, de uma cadeira, etc. Cadeia de respostas Sequência de comportamentos que resulta na produção de um reforçador final. Ver um garçom; garçom olhar de volta; chamá-lo; garçom vir; pedir uma cerveja na presença dele; receber a bebida. Reforçador condicionado Estímulo que adquire propriedade reforçadora por aprendizagem (após tornar-se um SD). Pode ser simples ou generalizado. A presença do garçom junto à mesa do bar reforça o comportamento de chamá-lo por funcionar como estímulo discriminativo para o comportamento de pedir uma cerveja.
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