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Controle de volume e osmolaridade do LEC

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Transporte tubular – III 
Os rins são fundamentais para o controle da PA, osmolaridade do líquido extracelular, controle do pH 
sanguíneo etc. 
Osmolaridade: é a concentração sanguínea. O sangue é composto pelo plasma e por células sanguíneas, 
caso aumente a concentração (solutos) desse sangue vamos aumentar a osmolaridade e vice-versa, e 
essa osmolaridade precisa ser controlada se não podemos ter diversas alterações como potencial de 
membrana e etc e quem faz esse controle é justamente os rins. Precisamos ter uma faixa de 
normalidade do equilíbrio de água e sais, e temos quatro parâmetros no corpo para ter um controle 
homeostático, que são: volume de líquido, osmolaridade, concentração de íons individuais e pH. 
 
Os rins controlam 4 parâmetros juntos (balanço de água, pressão arterial, osmolaridade e balanço de 
sódio), e ele faz isso regulando a concentração de sais e de água presentes no LEC. 
Mudanças no volume sanguíneo e PA 
 Resposta a uma redução no volume e na pressão sanguínea: redução no volume faz reduzir a 
pressão arterial, como em uma hemorragia ne. Aqui temos os barorreceptores nos átrios que 
serão ativados junto com os carotídeos e os aórticos e que vão perceber essa baixa de pressão. 
A partir disso se tem a ativação de um centro de controle cardiovascular que ta no tronco 
encefálico que aumenta o débito cardíaco e a vasoconstrição liberando adrenalina - o que leva a 
um aumento da pressão arterial. Além disso, esses receptores mandam informações no 
hipotálamo que induzem a sede, para aumentarmos a ingestão de sede e aumentar assim o 
volume de lec e lic, que também levam ao aumento da pressão arterial. Os rins também podem 
agir nesse sentido em uma baixa de volume e pressão arterial, os rins irão reter mais água no 
organismo fazendo com que eliminamos menos urina (que ta mais concentrada) e irão secretar 
renina (que se transforma em angiotensina) para ajudar na vasoconstrição. 
 
 
 Resposta a uma elevação no volume e na pressão sanguínea: teve aumento do volume que 
aumenta pressão, e ai os barorreceptores carotídeos e aórticos e os receptores atriais vão 
perceber, ativar o centro de controle cardiovascular que vai reduzir a secreção de adrenalina 
causando a vasodilatação e diminuindo o débito cardíaco, e além disso os rins irão excretar sais 
e agua na urina para diminuir o volume de lec e do lic, com isso, esses dois fatores irão agir 
ajudando na diminuição da pressão sanguínea. 
 
Mudanças na osmolaridade no néfron 
A medida que o néfron vai entrando na medula renal, essa medula vai alterando a sua osmolaridade, vai 
ficando mais concentrada e isso ocorre para que a água possa ser reabsorvida na parte descendente da 
alça de henle, o que acaba aumentando a concentração da urina. Na alça ascendente vamos perdendo 
íon ja que a concentração da medula vai diminuindo também, vai ficando menos concentrada o que leva 
a perder íons, por isso que ai a concentração da urina passa a ficar cada vez menor. 
 
Quase tudo é reabsorvido no túbulo proximal, como o sódio, glicose, água e muitas outras coisas. A 
glicose é 100% reabsorvida no proximal. 
 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
Se a pressão arterial tiver baixa, quando entra na arteríola eferente vai ter menos sangue e menos 
sangue vai passar na porção distal do túbulo distal, da macula densa, essas células da macula irão 
perceber essa baixa de pressão arterial pq vai ter pouco sódio nesse sangue ja que o filtrado vai ser 
menor o que diminui a concentração de sódio sanguíneo, então ela percebe essa baixa de sódio que foi 
causada pela baixa pressão, e essas células irão estimular a liberação de renina pelas células 
justaglomerulares, com isso a renina cai na circulação, chega no fígado onde encontra o 
angiotensinogenio e transforma ele em angiotensina I, que viaja pelo sangue e vai encontrando a ECA 
(enzima conversora de angiotensina) espalhada pelo endotélio e ai essa angio I e convertida em 
angiotensina II que faz vasoconstrição das arteríolas aumentando a taxa de filtração glomerular (faz a 
vasoconstrição da arteríola eferente, com isso o sangue fica mais tempo no glomérulo aumentando a 
quantidade de filtrado), ativa o centro de controle cardiovascular no bulbo que faz aumentar a resposta 
cardiovascular (o débito cardíaco e a vasoconstrição pela adrenalina), age no hipotálamo aumentando a 
secreção de adh (vasopressina) que é antidiurético que retem agua e, assim, aumenta o volume 
sanguíneo; aumenta a reabsorção de sódio no túbulo proximal e induz a secreção de aldosterona que 
aumenta a reabsorção de sódio (que faz reter mais água e aumenta volume). 
 
 
 
Adrenal ou suprarrenal produz aldosterona, que estimula a reabsorção de sódio e a angiotensina II que 
regula a sua secreção. 
Além da angiotensina II, tem outra coisa que regula essa produção de aldosterona, que é o aumento da 
concentração de potássio. 
A aldosterona (hormônio derivado de colesterol) aumenta a reabsorção de sódio e secreta potássio e ela 
vai agir nos néfrons, nas células principais aumentando os canais ENAC e a atividade das bombas de 
sódio e potássio. 
 
Pressão baixa entra o sistema renina angiotensina aldosterona que faz ter angiotensina e que causa 
vasoconstrição, aumenta o débito e faz ter ADH e aldosterona, aldosterona essa que vai fazer a 
reabsorção de sódio e a secreção de potássio. 
Peptídeo natriurético atrial 
É um hormônio de natureza peptídica. Pressão alta teremos a presença desse peptídeo que vai agir no 
rim fazendo a secreção de sódio e automaticamente de água, reduz a secreção de ADH também. 
Pressão baixa é renina angiotensina aldosterona. 
 
 
Até aqui vimos alteração de volume e de pressão, tanto redução quanto aumento. Mas os rins detectam 
alteração de osmolaridade também. 
Como as células do túbulo distal e do ducto coletor alteram sua permeabilidade a água? As células do 
túbulo distal e do ducto coletor possuem muitas aguaporinas, que são canais de água que permitem a 
reabsorção de água da urina e quem insere aguaporinas nas células desses túbulos é o hormônio 
antidiurético (ADH – vasopressina). 
O ADH é produzido no hipotálamo e excretado pela neurohipófise, e existem 3 estímulos básicos para a 
sua secreção, que são o aumento da osmolaridade do plasma, diminuição da pressão arterial e a 
diminuição da volemia. Esse ADH é um hormônio antidiurético, retém água já que coloca mais canais de 
aguaporina nos túbulos distais, faz a inserção desses canais – ele insere poros para que conseguirmos 
fazer reabsorção de água e ai ela não sai na urina. 
 
Quanto mais concentrado a urina, mais ADH temos e vice-versa. 
Precisa de um meio favorável para que ocorra a reabsorção de água? Sim, tem que ter um meio com 
aquelas diferentes concentrações na medula, diferente de osmolaridade, ou seja, precisa ser mais 
concentrado fora para a água sair e quere diluir isso que ta muito concentrado ali. Todo esse ambiente 
favorável é alcançado por um sistema chamado de sistema multiplicador em contracorrente, que é 
aquilo de ter sentido diferente de líquidos que ja vimos anteriormente em alguma outra aula.

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