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Rhyan Coelho 
Exames complementares em obstetrícia 
Caso clínico (14/03/2022) 
Márcia Santos Gomes, 20 anos, compareceu para a primeira consulta pré-natal, acompanhada do namorado 
(30 anos), com atraso menstrual e teste de farmácia para gravidez positivo (SIC), referindo leucorreia e 
prurido genital que incomodam muito, há 4 dias. 
AP.: DUM: 20/01/22, ciclos menstruais de 29 dias; 2 parceiros sexuais, uso inconstante de preservativos, 
cartão de imunizações completo; nunca realizou exame de Papanicolau, G1. A paciente e o seu parceiro 
negam antecedentes de IST. 
AF.: Câncer de colo uterino (avô materna, falecida), H.A, AVC (avô paterno, vivo), irmã com história de pré-
eclâmpsia. 
 
Exame físico: 
Peso prévio: 55 kg, no momento, 56,8kg. Altura: 1,60 cm. IMC = 21,48, P.A= 100/70 mmHg. 
Palpação da tireoide, AVC e AR: sem alterações. Mamas túrgidas e dolorosa. Abdome: levemente doloroso 
em hipogástrio. 
Genitália externa: hiperemia e fissuras vulvares, grumos brancos em introito vaginal. Exame especular: 
mucosa vaginal hiperemiada, leucorreia grumosa aderida às paredes vaginais. Toque vaginal bimanual: útero 
abaulado, pouco doloroso e colo amolecido; anexos impalpáveis, indolores. 
 
➔ Exames a serem solicitados 
 
• B-HCG e TIG (teste imunológico de gravidez) 
o O ideal é esperar o atraso menstrual 
o BHCG correspondente a 04 e 05 semanas (1000-1500 
mUI/mL) já se espera um saco gestacional. Se não tiver 
é suspeita de gravidez ectópica (> 3500 mUI/mL) 
• B-HCG + -> faz testes rápidos de sífilis, HIV, Hept. B e Hept.C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
• HIV 
o < 50 cópias/mL ou indetectável → Via de parto (VP) obstétrica → Não faz zidovudina (AZT) 
pré-parto (Na prática faz) 
o 50 < 1000 cópias/mL → VP obstétrica → Faz AZT 
o > 1000 cópias/mL ou desconhecido → VP cesariana 38 semanas → Faz AZT 
o TT: Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir (desde o início e não 13 sem) 
 
• Sífilis + → tratar imediatamente na unidade (2 benzetacil) (esquema de 6 ampolas/3 semanas) 
o Pede VDRL e o anticorpo sensível 
o Testa o parceiro na mesma hora 
o Segmento é feito de VDRL de 1 mês pós as 3 doses (em gestantes) 
o Testes treponêmicos e não treponêmicos 
▪ Testes treponêmicos → São os primeiros a se tornarem reagentes. Na maioria das 
vezes, permanecem reagentes por toda a vida, mesmo após o tratamento. São 
importantes para o diagnóstico, mas não estão indicados para monitoramento da 
resposta ao tratamento 
• FTA-Abs 
• ELISA/EQL/CMIA 
• TPHA/TPPA/MHA-TP 
• Teste rápido (TR) 
▪ Testes não treponêmicos → Quantificáveis. Importantes para o diagnóstico e 
monitoramento da resposta ao tratamento 
• VDRL 
• RPR 
• TRUST 
• USR 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
 
• Hepatite B → AgHBs, Anti-HBs 
o Observar se tem as 3 doses de vacina e pedir Anti-HBs (se negativo, revacinar) 
o Sem informação vacinal → Faz esquema vacinal 
o Por que > 30 anos p/ começar o tt? Cronicidade da doença 
 
• Hepatite C → Só pode ser tratado pós-parto e desmame do bebê, ou caso ela não opte por 
amamentar 
 
 
Rhyan Coelho 
• USG transvaginal → Até 12 semanas 
o 4,5 e 5 semanas: saco gestacional 
o 5 e 6 semanas: vesícula vitelínica (até 10 sem) 
o 5,5 e 6 semanas: Eco fetal e BCF 
o 11 a 12 semanas: Cabeça fetal 
o 12 semanas: placenta 
• Hemograma 
o Suplementação profilática de 40 mg de ferro elementar 
o Anemia → Tt com 200 mg de Fe elementar 
• DM gestacional 
o Glicemia de jejum < 92 → normal 
o > 126 → DM prévio 
o Entre 92 e 125 → DM gestacional 
• Toxoplasmose 
o Espiramicina é prevenção de transmissão vertical e não tratamento 
o Após 16 semanas → realizar outro teste como IFI-IgM 
o Após 32 sem → Esquema tríplice imediatamente 
o No 1º trim → Menor transmissão e maior sequelas 
o No 3º trim → Maior transmissão e menor sequelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
• HTLV 1 e 2 → Se reagente, confirmar c/ outra sorologia; se indeterminado faz biologia molecular → 
encaminha ao centro de referência se + 
• Sumário de Urina e urocultura c/ antibiograma 
o Proteinúria: síndromes hipertensivas (≥ + em fita, ≥300 mg/24 horas OU relação 
proteína/creatina ≥ 0,3 mg/dL) e doença renal → PNAR. 
o Piúria/bacteriúria/leucocitúria: ITU (quando de repetição →PNAR). Pielonefrite → 
tratamento hospitalar 
o Cilindúria: doença renal → PNAR 
o Hematúria (avaliar sangramento genital) 
▪ + piúria → ITU 
▪ Isolada → PNAR 
o Presença de nitrito e estearase leucocitária → sugerem ITU 
• Investigação de cromossomopatias (> 35 anos) 
 
Primeiro trimestre (SUS) 
 
• Tipagem sanguínea (ABO/Rh) e Coombs indireto (se gestante Rh- e parceiro Rh+ ou desconhecido) 
• Hemograma e Eletroforese de Hb 
• Glicemia de jejum, HbA1C 
• Sumário de urina, Urocultura com antibiograma, PTN 24 horas (Se HA) 
• Teste rápido ou sorologia: Sífilis, HIV, HBV, HCV, HTLV (SESAB), Toxoplasmose, rubéola, CMV (?) – 
IgG,IgM. 
• PCR para Clamídia e Gonococo, se disponível 
• TSH = normal <2,5 (se indicado) 
• Parasitológico de fezes (se indicado) 
• Colpocitologia oncótica (se indicado) e rastreio para vaginose bacteriano (se alto risco de 
prematuridade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Segundo trimestre 
 
• Hemograma 
• TOTG 75g (1 e 2hr) – 24 a 28 semanas 
• Sorologias: toxoplasmose (se IgG não reagente), rubéola, CMV (se necessário) 
• Amniocentese: 14 a 16 semanas 
• Cordocentese: ≥ 18 semanas 
• Ecocardio fetal (entre 18 e 28 semanas) p/ mulheres > 35 anos 
• USG morfológica do 2° trimestre c/ doppler de artérias uterinas (20 a 24 semanas), comprimento 
cervical (> 25 mm) 
 
 
Terceiro trimestre 
 
• Hemograma 
• Sorologias: toxoplasmose (se IgG NR), HIV, sífilis, CMV e rubéola (se necessário) 
• Sumário de Urina e Uro c/ antibiograma 
• Cultura p/ estrepto B vaginal e perianal (35 a 35 semanas, se disponível) 
• USG (34 a 36 semanas): crescimento fetal; ILA (normal = 8 e 18 cm); placenta, textura, maturidade 
(graus I, II, III), localização e espessura. PBF. Doppler 
• Cardiotocografia anteparto (CTG): analisa os efeitos da hipoxia sobre o SNC fetal (se indicado) 
 
 
 
➔ Avaliação da vitalidade fetal 
1. Doppler 
a. Elevação dos índices dopplervelocimétricos na artéria umbilical fetal (resistência, 
pulsatilidade e relação sístole/diástole) → 30% de comprometimento 
b. Ausência de fluxo ou fluxo reverso diastólico → 70% de comprometimento → Hipóxia 
c. Redução na resistência da artéria cerebral média fetal → Centralização 
d. Disfunção miocárdica e alterações no segmento venoso (pulsações na veia umbilical e fluxo 
retrógado na onda atrial do ducto venoso) e aumento da pressão no átrio direito → 
morbidades graves e óbito fetal 
2. PBF 
a. USG (movimentos corpóreos, movimentos respiratórios, tônus, ILA); 
b. CTG

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