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Aula 1 - Avaliação geriátrica ampla

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Carla Bertelli – 4° Período 
 
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ê - Tratado de Geriatria e 
Gerontologia, 4ª edição, Ligia Py. 
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O AGA é um instrumento muito importante, aplicamos 
para poder intervir no ambiente familiar, para promover 
um ambiente melhor para o paciente, evitar eventos 
futuros, mudanças sociais – avaliar o paciente com escala 
garante um prognóstico melhor para o paciente, o 
profissional, a saúde pública e a família 
São eventos mais relacionados a prevenção e saúde – 
é uma aplicação de escala aplicável 
A AGA é um processo diagnóstico multidimensional, 
geralmente interdisciplinar, para determinar as 
deficiências, incapacidades e desvantagens do idoso e 
planejar o seu cuidado e assistência a médio e longo 
prazos, tanto do ponto de vista médico como psicossocial 
e funcional. 
A diferença da para um atendimento médico habitual 
é que ela prioriza o estado funcional e a qualidade de 
vida, utilizando instrumentos de avaliação (testes, índices 
e escalas), facilitando a comunicação entre os membros 
da equipe interdisciplinar e a comparação evolutiva. É 
utilizada preferencialmente nos idosos frágeis e 
portadores de multimorbidades 
 
Aplicação da avaliação geriátrica ampla dentro de um 
hospital – um bom tema de TCC 
 
O paciente idoso é extremamente complexo, é 
necessário de uma escala pois existe vários 
componentes que influenciam na saúde do paciente 
geriátrico, como por exemplo: 
• Doenças Ocultas – nos idosos muitas doenças 
crônicas coexistem, frequentemente de forma 
oculta, sendo que só se tornam aparentes em 
complicações agudas, chamado fenômeno IceBerg; 
 
 
 
É a coexistência, em um mesmo individuo, de duas ou 
mais doenças crônicas, sem relação de causa e efeito e 
sem nenhuma delas possa ser considerada um problema 
principal. 
A multimorbidade torna-se progressivamente mais 
comum a medida que a idade avança, e ela está 
associada na elevação da mortalidade, declínio funcional 
e aumento do uso de serviços de saúde ambulatoriais e 
hospitalares 
O paciente geralmente procura o geriatra em momentos 
que ele já está em multimorbidade, quando ele já está 
com doenças crônicas e só resta tratamento, sem 
reversão. 
É necessário consultar com um geriatra no momento 
em que se acha necessário buscar ajuda para ter um 
envelhecimento saudável. 
 
Isso é a prescrição. Administração e/ou uso de muitos 
medicamentos, no qual o número é de 4 ou mais 
medicamentos 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Toda vez que se tem uma polifarmácia aumenta um 
risco de terapêutica inadequada devido as interações 
medicamentosas 
 
 
 
É a dificuldade para realizar atividades típicas e 
pessoalmente desejadas na sociedade 
A avaliação da capacidade funcional dos idosos é 
importante para se conhecer como eles vivem os anos 
adicionais ganhos com o aumento da longevidade. 
Atividade instrumental (afazeres), atividade de vida diária 
(tomar banho, comer) 
Primeiro o paciente começa com perca na atividade 
instrumental, progredindo para uma incapacidade da 
atividade de vida diária, perdendo a sua independência 
 
A incapacidade funcional acomete as atividades 
instrumentais e as atividades de vida diária, impactando 
diretamente na qualidade de vida do paciente 
A incapacidade dos pacientes está relacionada com o 
aumento no tempo de internação dos mesmos 
 
 
 
 
Essa tabela é importante para fazermos uma avaliação e 
o que intervir para melhorar a qualidade de vida do 
paciente. 
 
• Insuficiência Cognitiva 
• Incontinência Urinária e/ou fecal 
• Instabilidade postural e quedas 
• Imobilidade 
• Iatrogenia 
Sarcopenia/Fragilidade – geralmente tem múltiplas 
etiologias. Não constituem risco de vida eminentemente, 
mas associam-se a maior mortalidade. Podem ocorrer 
concomitantemente e compartilham fatores de risco 
entre si. 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
É necessário atuar de maneira inteligente e intervir no 
ciclo de vida do paciente, visto que ele segue uma linha 
que decai até a morte 
 
 
 
 
 
Sintomas típicos de um paciente adulto com problema 
cardíaco: dispneia, edema 
Sintomas Atípicos deum paciente idoso: confusão mental, 
inapetência, incontinência, insônia, depressão... 
 
 
 
 
História, exame físico tradicionais não são suficientes para 
um levantamento das diversas funções necessárias à vida 
diária do indivíduo idoso. 
Avaliação geriátrica: 
• Eficiente 
• Permitir diagnóstico funcional 
• Completa 
• Estruturada 
• Não muito externa 
• Custo razoável 
A AGA é uma resposta à complexidade e multiplicidade 
de problemas apresentado pelos idosos 
 
 
 
Convém ressaltar que a AGA detecta as deficiências, 
incapacidades e desvantagens, mas é imprecisa, quanto 
realizada isolada do exame clínico tradicional, para 
diagnosticar o dano ou lesão responsável por elas. 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Ao incorporar os métodos de diversas disciplinas em uma 
avaliação única, os geriatrias e gerontólogos criaram um 
meio prático e objetivo de ver o idoso como um todo. 
A AGA tem uma estrutura muito variável. Os seus 
componentes podem ser diferentes dependendo da 
equipe que a aplica e do local onde é realizada, se em 
hospital, instituição de longa permanência, pronto socorro 
ou ambulatório. 
Apesar da diversidade, ela tem características próprias e 
constantes como o fato de ser sempre multidimensional 
e utilizar instrumentos (escalas e testes) para quantificar 
a capacidade funcional e avaliar parâmetros psicológicos 
e sociais. 
 
 
 
 
 
 
Os parâmetros avaliados são: 
• equilíbrio, mobilidade e risco de quedas; 
• função cognitiva; 
• condições emocionais; 
• deficiências sensoriais; 
• capacidade funcional; 
• estado e risco nutricional; 
• condições socioambientais; 
• polifarmácia e medicações inapropriadas; 
• comorbidades e multimorbidade; 
• e outros. 
 
 
 
 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
• Teste de Romberg 
• Teste de Levantar e Andar (Get up and go) 
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≥ á
á á . 
 
• Teste de Levantar e Andar cronometrado (Timed 
get up and go) 
• Teste do equilíbrio e marcha 
A avaliação da marcha e do equilíbrio são fundamentais 
para uma vida independente. Por isso, são componentes 
essenciais da AGA, já que o envelhecimento causa 
importantes modificações no aparelho locomotor dos 
idosos. 
Durante o exame clínico, deve-se realizar uma avaliação 
neurológica básica, com a pesquisa do sinal de Romberg. 
Esta é feita com o paciente em posição ereta, pés unidos 
e olhos fechados, avaliando se há oscilações corpóreas e 
risco de queda. 
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çã –
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Mensuração da massa muscular, que pode ser feita por 
métodos antropométricos, bioimpedância ou 
densitometria corporal total. O desempenho muscular é 
avaliado pela velocidade de marcha e pelo teste de 
levantar e andar cronometrado. A força muscular deve 
ser avaliada com a preensão palmar. çã
í é
 ê ≥
Cada um destes parâmetros avaliados tem suas 
particularidades e limitações, por isso, a aplicação 
conjunta de vários instrumentos avalia melhor o equilíbrio 
dos pacientes. 
 
Utiliza o maior valor de medida 
 
çã ã – avaliado com um 
dinamômetro manual modelo Jamar 
 
 
Avaliação da Função Cognitiva – próxima aula

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