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Aneurisma https://slideplayer.com.br/slide/10208187/ Aneurisma: É uma dilatação da artéria segmentar acima de 50% do tamanho normal do vaso O diâmetro médio da aorta abdominal é de 2 cm, portanto, a partir de 3 cm é considerado aneurisma Ectasia: dilatação segmentar menor que 50% no caso da aorta abdominal, entre 2-3 cm Arteriomegalia: dilatação difusa e acomete mais de 50% do tamanho normal do vaso Fisiopatologia Alterações estruturais da camada média da parede do vaso redução da resistência, que provoca alargamento e tortuosidade do vaso, com dilatação da sua luz É um processo progressivo, que tende à ruptura do vaso O mais comum é o aneurisma cerebral Patogênese Multifatorial: genético, envelhecimento, aterosclerose, inflamação, infecção e ativação de enzimas proteolíticas que lesam a camada média Tipos Verdadeiros: acomete as 3 camadas do vaso Falso/ pseudoaneurisma: é uma ruptura contida pelas camadas adjacentes. Na maioria das vezes, não tem o rompimento de nenhuma das camadas. Pode ser contido pela adventícia Tipos morfológicos Sacular: dilatação assimétrica, ou seja, um lado só da parede Fusiforme: acomete as duas paredes Pseudoaneurisma: extravasamento do sangue pra fora do vaso, mas fica contido por algum tecido Etiologia - Degenerativos (maior parte) por ex, influenciado pela idade ou aterosclerose - Congênitos - Micóticos decorrente de processos inflamatórios na parede do vaso - Pós-estenócitos o mais comum é na subclávia músculos que acometem a artéria e, logo depois, pelo turbilhonamento e aceleração do sangue, há dilatação da artéria. - Pseudoaneurismas: · Trauma fechado ou permanente · Iatrogênico · Anastomótico Fatores de risco Desenvolvimento · Idade avançada · Sexo masculino · Tabagismo · Doença aterosclerótica e hipercolesterolemia · HAS · História familiar de AAA · Outros aneurismas arteriais Expansão · Idade avançada · Tabagismo · HAS Ruptura · Diâmetro do aneurisma · Velocidade de expansão · Tabagismo · HAS · Sexo feminino · Morfologia sacular Frequência Tirando os cerebrais, os mais comuns são os abdominais, torácica aortoilíacos são os mais comuns (80%) Periféricos (poplíteos-70%) e viscerais e renais são responsáveis por cerca de 15% Aneurisma de aorta abdominal – AAA · Aorta ascendente 4 é o normal aneurisma a partir de 6 · Aorta descendente 3 é o normal aneurisma a partir de 4,5 · Aorta infrarrenal 2 é o normal aneurisma a partir de 3 · A partir de 3 já é AAA O mais comum dos AAA é o infrarrenal ou seja, tem uma parte de aorta normal e, depois das duas artérias renais, começa o aneurisma A história natural é a expansão contínua até a ruptura Complicações: soltar êmbolos para MMII, obstruir, ruptura, embolização Fatores de risco para ruptura de aneurisma de aorta abdominal: Transplante porque a parede da artéria renal fica mais aterosclerótica “mais fácil” de romper Quadro clínico Assintomático doença silenciosa que, majoritariamente, é um achado de exame Sintomas estão relacionados com complicações: · Ruptura livre ou contida · Trombose · Embolia distal Tríade: dor abdominal ou dor lombar aguda, hipotensão (se romper) e massa pulsátil Dor lombar, dor abdominal vaga e saciedade precoce (30%) Dor lombar ou abdominal forte com irradiação podem indicar iminência de ruptura Pode romper para dois lugares: · Peritônio livre/ abdome: paciente nem chega ao hospital (minoria) mortalidade operatória de aneurisma roto é de 90% · Retoperitônio paciente com dor, hipotensão, palidez, choque quando choco, ele para de sangrar consigo agir mortalidade operatória de aneurisma roto é de 50% Exame físico Deve incluir a investigação das artérias femorais e poplíteas em todos os pacientes Sinal de DeBakey: paciente em decúbito dorsal já com diagnóstico de aneurisma palpação do polo (fim) do aneurisma antes de bater na arcada costal infrarrenal positivo. Se não consigo palpar, é suprarrenal negativo Diagnóstico: · Exame físico: · Massa pulsátil abdominal · Examinar todos os pulsos procurando outros aneurismas ou doenças sistêmicas · Sinal de DeBakey · RX de abdome · US quando paciente está assintomático, descobre pesquisando outra coisa · TC quando paciente está assintomático, descobre pesquisando outra coisa · Ressonância · Angiografia uso para programar o tto Imagem de TC de aneurisma roto Trombos são formados pelo turbilhamento sanguíneo menor chance de ruptura do que um aneurisma “careca”, que só tem a parede do vaso TTO CLÍNICO Só faço tto cirúrgico em aneurismas maiores, porque a própria cirurgia é um fator de risco para romper O objetivo do tto clínico e retardar o crescimento do aneurisma Controle de fatores de risco · Tabagismo · HAS · DLP Drogas · Estatina · Beta-bloqueadores não tão usado mais hoje, mas mantenho porque, se o tto precisar virar cirúrgico, diminui mortalidade pós operatória por IAM · Antiagregante plaquetário mantenho porque, se o tto precisar virar cirúrgico, diminui mortalidade pós operatória por IAM · AINE e doxaciclina inibição da metaloproteinase TTO CIRURGICO Quando o risco de romper é maior que o benefício da cirurgia: todo paciente sintomático, independente do diâmetro do aneurisma Quando AAA > 5,5 cm em homens e > 5 em mulheres Todo aneurisma roto Assintomáticos: · Aneurisma de aorta torácica > 6 cm · Aneurisma de aorta ascendente > 7 cm; descendente, > 6 cm · Aneurisma toracoabdominal > 5,5 cm para homem · Aneurisma abdominal > 5,5 cm em homens e > 5 em mulheres · Se aneurisma estiver crescendo rapidamente (> 0,5 cm em 6 meses) · Sacular e careca Quem opera de aneurisma, normalmente, morre de IAM. Isso é o maior medo na hora de operar, porque a aterosclerose é uma doença sistêmica. Passo AAS para diminuir evento agudo coronariano No pós operatório, posso ter: isquemia mesentérica, IRA, embolização para MMII (perder a perna), hemorragia até morrer. Correção aberta – cirurgia convencional Posso fazer aorto-aórtico; aorto-ilíca ou até aorto-femoral. Fecho a capa do aneurisma, porque uma complicação tardia da cirurgia aberta é a fístula aórtico-duodenal paciente cospe sangue. Se apresenta como HDA (hemorragia digestiva alta) TTO endovascular – EVAR “Coloco um encanamento no encanamento velho” pode dar vazamento OAR x EVAR OAR: aberta · Mortalidade 5% · IAM em até 16% dos pacientes · Insuficiência renal (6%) · BCP (5%) · Sangramentos · THI (2%) · Disfunção sexual · Sobrevida – 70% em 5 anos e 40% em 10 anos · Pós 30 dias de pós op, tem qualidade de vida bem melhor EVAR: endovascular · Menor mortalidade cirúrgica · Anatomia favorável · Melhor em pacientes idosos ou com múltiplas comorbidades · Complicações imediatas: acesso · Endoteleaks “vazamento” · Endotensão · Fratura · Migração · Reintervenção frequente pelos vazamentos Hoje em dia, EVAR > OAR Endoleaks Não precisa decorar, só saber que existe Tipo 1 trato sempre. Tipo 2, trato se dilatação do saco aneurismático. Tipo 3, tratar sempre. No tipo 4, acontece logo que coloco a prótese, mas para sozinho em 10 min na maioria dos casos. Tipo 5 não sei de onde vem Aneurisma inflamatório – micótico Etiologia desconhecida relação familiar e tabagismo Quadro clínico: dor abdominal em flanco e emagrecimento Sei que é inflamatório pelo duplo halo um é o aneurisma e o outro, inflamação Tto preconizado é o aberto, via retroperitoneal Opero em qualquer tamanho Aneurisma de artéria ilíaca Quando o de aorta sem indicação cirúrgica, mas tem aneurisma de ilíaca > 3 cm, opero os dois 40% em conjunto com AAA 1% isolados Aterosclerose Outras · Homens 7:1 · > 3 cm deve tratar · Tratar sempre quando em conjunto com AAA Aneurismas periféricos Aneurisma de poplítea (70%) · Predominante sexo masculino · 50% são bilaterais · Etiologia: aterosclerótico · Tratar > 2 cm ou sintomáticos · Evolução: · Embolização · Oclusão · Compressão · Ruptura · Diagnóstico · Exame físico sinto o poplíteo muito forte · Ecografia com doppler · Tomografia · Angiografia para programação cirúrgica · Tto com cirurgia aberta ou endovascular Aneurisma de femoral · 50% bilaterais · 92% em conjuntocom aneurisma aortoilíacos · Aneurismas verdadeiros: aterosclerótico · Aneurismas falsos: pós enxerto ou pós punção · Tratar > 2 cm · Evolução · Embolia · Ruptura Aneurisma de subclávia · 1% dos aneurismas periféricos · Embolização ou ruptura · Etiologia · Aterosclerose · Trauma · Sd. Do desfiladeiro · Infecção · 1% dos aneurismas periféricos · Embolização ou ruptura · Etiologia · Aterosclerose · Trauma · Sd. Do desfiladeiro · Infecção · Quadro clínico · Massa pulsátil supraclavicular · Rouquidão · Sd. do dedo azul paciente tem pulso, mas tá isquemiando e vai perder o dedo · AIT ou AVC · Compressão da traqueia · Sd de Horner ptose palpebral, miose e anidrose · Compressão do plexo braquial por lesão · Hemoptise · Tratar sempre que diagnósticados · Cirurgia aberta · Endovascular com colocação de stent recoberto · Subclávia direita aberrante · Divertículo de kommerell · Disfagia (disfagia lusória) · Dispneia Aneurismas viscerais · São pouco frequentes – mais de 4000 casos · Poucos autores com mais de 30 casos · Aumento com advento dos atuais métodos diagnósticos – US, TC, RM · Artéria esplênica – 48% · Artérias renais – 30% · Artérias hepáticas – 6% · Artéria mesentérica superior – 6% · Demais – 10% Aspectos gerais do diagnóstico · A maioria são assintomáticos · Sintomas muito pouco expressivos. · Processo de expansão – dor abdominal e lombar · Rotura pode ser a primeira manifestação; · Dor abdominal aguda · Choque · Sangramento gastrintestinal Aneurisma de artéria esplênica · Aneurisma visceral mais prevalente – 48% · 4 Mulheres X 1 homem · 4 situações que aumentam a prevalência · Gravidez – Multiparidade · Displasia fibromuscular · Hipertensão porta · Arterite localizada · Risco de ruptura · Mulheres grávidas – 25% a 40% dos casos de ruptura – terceiro trimestre · 4x mais frequente em mulheres, 3 x mais passível de ruptura em homens – Mayo Clinic · Indicações · Aneurismas > 2 cm · Pacientes sintomáticos · Mulheres grávidas - antes do 3° trimestre · Mulheres em idade fértil · Tratamento · Cirurgia convencional · Cirurgia endovascular · Embolização · Exclusão Aneurisma das artérias renais Características · Segundo aneurisma mais prevalente – 30% · A maioria associada a displasia fibromuscular · Outras causas – aterosclerose, trauma, PAN (poliaterite nodosa) · Predileção ao sexo feminino – 40-60 anos · Gravidez também é risco de ruptura! · 56% mortalidade para mãe · 82% mortalidade para o feto Tratamento · Conservador só se: · Homens jovens · Rim único · < 2 cm · Doença renal difusa
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