Buscar

Situação Problema 3 - Resumo - Digestório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Duda Caetano – UNIFESO 
–
 
 
Histologia Geral do Tubo digestivo 
 
 
 
 
 
 
Tubo oco de diâmetro variável circundado por uma parede com 4 camadas: mucosa, muscular (circular e longitudinal) 
submucosa, e serosa. Em locais em que o órgão digestivo está unido a outros órgãos ou estruturas, no entanto, a serosa 
é substituída por uma adventícia espessa. 
 
Faringe 
 > epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na região contínua ao esôfago 
 > epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes (epitélio respiratório) próximo à cavidade nasal. 
- contém tonsilas e glândulas salivares menores 
 
Esôfago 
- na lâmina própria da região próxima do estômago existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia, que 
secretam muco. 
- na submucosa contém as glândulas esofágicas secretoras de muco 
- somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa 
> porção proximal = camada muscular = fibras estriadas esqueléticas = esfíncter superior (deglutição) 
> porção media = esquelética + lisa 
> porção distal = muscular lisa = esfíncter funcional 
 
Estômago 
- cárdia, fundo, corpo e piloro, sendo fundo e corpo histologicamente iguais. 
Duda Caetano – UNIFESO 
- mucosa e submucosa do estômago não distendido repousam sobre dobras direcionadas longitudinalmente. Quando o 
estômago está distendido pela ingestão de alimentos, essas dobras se achatam. 
- fossetas gástricas, invaginações no epitélio de revestimento nas quais as glândulas secretam seu conteúdo 
 
Intestino Delgado 
- duodeno, jejuno e íleo 
- sua área é aumentada por pregas circulares, vilosidades e microvilosidades 
- a camada epitelial contém muitas células, absortivas que liberam enzimas digestivas e caliciformes que secretam muco. . 
A túnica mucosa do intestino delgado contém muitas fendas profundas revestidas com epitélio glandular. As células que 
revestem as fendas formam as glândulas intestinais ou criptas de Lieberkühn, e secretam suco intestinal. Além das 
células absortivas e células caliciformes, as glândulas intestinais também contêm células de Paneth e células 
enteroendócrinas. As células de Paneth secretam lisozima, uma enzima bactericida, e são capazes de realizar fagocitose 
 
Intestinp grosso 
- Em comparação com o intestino delgado, a túnica mucosa do intestino grosso não tem tantas adaptações estruturais 
que aumentem a área de superfície. Não há pregas circulares nem vilosidades; no entanto, as células absortivas 
apresentam microvilosidades 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
Cavidade bucal 
➢ vestíbulo da boca 
➢ cavidade bucal propriamente dita 
 
 
 
 Dentes 
 
Glândulas salivares 
 
 
 
Língua 
 
 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
Faringe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nasofaringe – porção nasal, posterior a cavidade nasal e 
vai até o palato mole (não faz parte do sistema digestivo) 
Orofaringe – porção oral, posterior a cavidade oral, vai 
desde o palato mole inferiormente até o nível do hioide (da 
úvula a epiglote) 
Laringofaringe – porção laríngea, começa a nível do hióide 
e se abre no esôfago posteriormente e na laringe 
anteriormente. 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
 
 
Esôfago 
Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): 
em seu início na junção faringoesofágica, causada 
pela parte cricofaríngea do músculo constritor 
inferior da faringe 
Constrição broncoaórtica (torácica): uma constrição 
combinada, no local onde ocorre primeiro o 
cruzamento do arco da aorta e depois o cruzamento 
pelo brônquio principal esquerdo, a primeira 
constrição é observada em vistas 
anteroposteriores, a segunda em vistas laterais 
Constrição diafragmática: no local onde atravessa o 
hiato esofágico do diafragma, a aproximadamente 40 cm dos dentes incisivos 
 
 
Estômago 
Serve como câmara de mistura e reservatório de retenção, pois 
podemos comer em uma velocidade muito maior do que os intestinos 
podem digerir e absorver a comida 
Posição e tamanho mudam por conta dos movimentos diafragmáticos 
 
4 regiões principais: 
➢ a cárdia – circunda a abertura do esôfago ao estômago (óstio 
cárdico) 
➢ o fundo gástrico – porção arredondada superior e á esquerda 
da cárdia, 
➢ o corpo gástrico – grande parte central parte principal do 
estômago vai do fundo ao antro pilórico 
➢ parte pilórica (dividida em 3) 
 antro pilórico: liga o corpo ao estômago 
canal pilórico: caminho da 1ª a 3ª região 
piloro: porção que se conecta ao duodeno, por meio do 
esfíncter do piloro (m. liso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
Intestino delgado 
Sua área é aumentada por pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. Começa no esfíncter piloro do estômago, 
serpenteia a parte central e inferior da cavidade abdominal e, por fim, se abre no intestino grosso 
 
Duodeno: região mais curta retroperitoniql, começa no m. esfíncter do piloro e tem forma de um tubo em C. duodeno = 
12, largura de 12 dedos 
Jejuno: 1m, vai até o íleo. Jejuno = vazio (assim encontrado na hora da morte) 
Íleo: 2m, junta-se ao intestino grosso em um esfíncter de m. liso = óstio íleal 
 
 
Intestino Grosso 
. Vai íleo ao ânus, está ligado à parede posterior do abdome por seu mesocolo, que é uma camada dupla de peritônio. 
Estruturalmente, as quatro principais regiões do intestino grosso são o ceco, o colo, o reto e o canal anal. 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
 
esôfago. 
⤷ A irrigação da parte abdominal do esôfago é feita pela artéria gástrica esquerda (ramo do tronco encefálico), e 
pela artéria frênica inferior esquerda. A drenagem venosa é feita pelas veias esofágicas. 
 
⤷ O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, formado pelos troncos vagais (que se tornam os ramos gástricos 
anterior e posterior) e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos esplâncnicos (abdominopélvicos) maiores 
e plexos periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda e frênica inferior. 
 
 
⤷ O esôfago é involuntário, não conseguimos controla-lo, o controle involuntário do esôfago está sobre a ação do 
sistema nervoso autônomo (SNA). O componente parassimpático da parte cervical é suprido pelo nervo laríngeo 
recorrente (um ramo do nervo vago – NC X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical. 
 
⤷ A parte torácica do esôfago é inervada pelo plexo esofágico, uma rede nervosa autônoma envolvendo o 
esôfago. O componente parassimpático do plexo origina do nervo vago, enquanto as fibras simpáticas também emergem 
do tronco simpático que cursa ao longo do pescoço. 
 
 
⤷ Diferente dos últimos dois, a parte abdominal do esôfago é ligeiramente diferente. A inervação parassimpática 
vem do plexo nervoso esofágico, enquanto o componente simpático se origina do 5º aos 12º nervos torácicos espinhais 
(T5 – T12). 
 
⤷ Por meio de uma interação bem regulada entre os ramos parassimpáticos e simpáticos, o tônus dos esfíncteres 
do esôfago é mantido, seu relaxamento transitório é permitido e a peristalse ao longo de todo esôfago acontece. 
 
estômago: 
⤷ A abundante irrigação arterial do estômago tem origem no tronco celíaco e em seus ramos. A maior parte do 
sangue provém de anastomoses formadas ao longo da curvatura menor pelas artérias gástricas direita e esquerda, e ao 
longo da curvatura menor pelas artérias gastromentais direita e esquerda. O fundo gástrico e a parte superior do corpo 
gástrico recebem sangue das artérias gástricas curtas e posteriores. 
 
⤷ As veias gástricas acompanham as artérias em relação a posição e ao trajeto. As veias gástricas direita e 
esquerdadrenam para a veia porta, as veias gástricas curtas e veias gastromentais esquerdas drenam para a veia 
esplênica, que se une à veia mesentérica superior para formar a veia porta. A veia gastromental direita drena para a 
veia mesentérica superior. Uma veia pré pilórica ascende sobre o piloro até a veia gástrica direita, essa veia é utilizada 
pelos cirurgiões para identificar o piloro. 
 
⤷ A inervação é feita pelo nervo vago (inervação parassimpática) e pelo plexo celíaco (inervação simpática). 
⤷ Suprimento sanguíneo: Artérias gástricas, artérias gastro-omentais, artérias gástricas curtas, artérias 
gástricas posteriores, artéria gastroduodenal. 
 
duodeno: 
Duda Caetano – UNIFESO 
 
⤷ As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. O tronco celíaco por 
intermédio da artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, supre a parte do duodeno 
proximal a entrada do ducto colédoco na parte descendente do duodeno. A artéria pancreaticoduodenal inferior supre o 
duodeno distal a entrada do ducto colédoco. 
 
⤷ As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente e outras 
indiretamente, pelas veias mesentéricas superior e inferior. 
⤷ Os nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor 
 
- jejuno e íleo 
 
⤷ A segunda parte do intestino delgado, o jejuno começa na junção duodeno jejuno, onde o sistema digestório volta 
a ser intraperitoneal. A terceira parte do intestino delgado é o íleo, termina na junção ileocecal, a união da parte terminal 
do íleo e o ceco. Juntos, o íleo e o jejuno possuem 6 a 7 metros de comprimento, o jejuno representa cerca de dois 
quintos e o íleo cerca de três quintos da parte intraperitoneal do intestino delgado. 
 
⤷ A maior parte do jejuno está situada no quadrante inferior direito. 
 
⤷ O mesentério é uma prega do peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo na parede posterior do 
abdome. O mesentério tem aproximadamente 20cm. 
 
⤷ A artéria mesentérica superior irriga o jejuno e íleo via artérias jejunais e íleas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
As atividades digestórias ocorrem em três fases que se sobrepõem: a fase cefálica, a fase gástrica e a fase intestinal. 
 
 
F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase Cefálica 
- olfato, visão, pensamento e gosto inicial ativam 
centros neurais no hipotálamo e tronco cefálico 
Nervos cranianos VII e IX ativam glândulas 
salivares e o X as gástricas 
 
 
Fase intestinal 
Quando o alimento chega no intestino delgado 
- impede a sobrecarga do duodeno através de 
reflexos de efeito inibitório ex: enterogástrico 
Controle neural; 
Presença do quimo 
Distensão do duodeno 
Reflexo enterogástrico 
Impulsos para o bulbo 
parassimpática e simpática no estômago 
Menor motilidade 
Maior contração do esfíncter do piloro 
Menor esvaziamento 
Controle hormonal: 
CCK e secretina 
Quimo com AA e ácidos graxos estimulam a 
secreção da CCk que: 
– Estimula a secreção de suco gástrico (enzimas 
digestórias) 
- Contração da parede da vesícula biliar 
- relaxamento do esfíncter da ampola 
hepatopancreática 
 Suco pancreático + bile -> duodeno 
- contração do esfíncter do piloro = retarda o 
esvaziamento gástrico 
- Saciedade (ação do hipotálamo) 
- Promove o crescimento normal e manutenção 
do pâncreas 
- incrementa os efeitos da secretina 
 
Quimo ácido no duodeno estimula as células S que 
secretam secretina que: 
- Estimula fluxo de suco pancreático (íons 
bicabornato) – tampona o quimo ácido 
- inibe a secreção de suco gástrico 
- promove o crescimento normal e a manutenção 
do pâncreas 
- incrementa efeitos da CCK 
De modo geral, a secretina causa o 
tamponamento do ácido do quimo que chega ao 
duodeno e diminui a produção de ácido no 
estômago. 
 
Fase Gástrica 
Quando o alimento chega no estômago 
Controle neural: 
Distensão da parede estomacal 
Entrada de ptns que tamponam o ácido – 
aumento de pH 
Ativação dos receptores 
Impulsos para o plexo submucoso 
Ativação do parassimpático e entérico 
Peristaltismo e secreção 
Passagem para o duodeno 
Menor distensão das paredes 
Feedback negativo 
Controle hormonal: 
Distensão do estômago pelo quimo 
Proteínas parcialmente digeridas 
pH elevado do quimo 
cafeína no quimo gástrico 
acetilcolina 
 
estímulo às células secretoras de gastrina (céls G) 
 
- secreção de suco gástrico 
- maior contração EEI para impedir refluxo 
- maior motilidade do estômgo 
- relaxamento do esfíncter do piloro = 
esvaziamento 
Duda Caetano – UNIFESO 
Em toda a extensão no tubo digestório, as glândulas secretoras apresentam duas funções básicas: 
➢ produção de enzimas digestórias 
➢ produção de muco 
 
secreção salivar 
 
As principais glândulas salivares são: 
➢ Parótidas – Ducto de Stenon secreção serosa; rica 
em enzimas (alfaamilase/ptialina) e material hidroeletrolítico. 
Inervação parassimpática (glossofaríngeo) e simpática 
➢ Submandibulares – Ducto de Wharton (inerv, 
parassimpática, nervo facial, há participação do simpático) 
➢ Sublinguais –– Ducto de Bartholin (inervação 
parassimpática, nervo facial) Secreção mista: serosa e 
mucosa; contém enzimas (alfa-amilase), material 
hidroeletrolítico e muco 
Além dessas temos diversa glândulas minúsculas orais, que 
só secretam muco 
 
Ácinos – secreção primária = ptialina e/ou mucina em 
solução de íons em concentrações não muito diferentes das 
concentrações plasmáticas (isotônica) 
Ductos – secreção inicial ao passar pelo sistema de 
transporte sofre alterações em sua composição por meio 
de mecanismos ativos/passivos de transporte 
 
A medida que a secreção primária flui pelos duetos, ocorrem 
dois importantes processos de transporte ativo que 
modificam bastante a composição iônica da saliva: 
 
- reabsorção ativa de sódio e secreção ativa de potássio 
- reabsorção passiva de cloreto (gradiente elétrico) 
- secreção de bicabornato; troca com o cloreto ou por canais 
eletrogênicos 
 
Obs: íons bicarbonato formados dentro da célula canalicular, a qual possui 
anidrase carbônica que acelera a hidratação do CO2, gerando H2CO3 que se dissocia em água à bicabornato, esse será secretado pelo epitélio dos duetos 
para o lúmen do dueto. Isso é, em parte, causado pela troca de bicarbonato por íons cloreto e, em parte, resulta de processo secretório ativo por canais 
eletrogênicos 
Inervação parassimpática – vindas dos núcleos salivatórios superior e 
inferior do tronco cerebral, que são excitados por estímulos táteis e 
gustativos da língua e de outras áreas da boca e da faringe 
NSS – sai o nervo facial e inerva as glândulas submaxilares e sublinguais 
NSI – sai o glossofaríngeo que inerva as glândulas parótidas 
Estímulos táteis com objetos: 
- lisos = salivação copiosa 
- ásperos = menor ou até inibição da secreção 
Duda Caetano – UNIFESO 
Secreção esofágica 
As secreções esofágicas são totalmente mucosas e fornecem, principalmente, a lubrificação para a deglutição. O corpo principal do esôfago é revestido 
com muitas glândulas mucosas simples. Na terminação gástrica e em pequena extensão, na porção inicial do esôfago, existem também muitas glândulas 
mucosas compostas. O muco produzido pelas glândulas compostas no esôfago superior evita a escoriação mucosa causada pela nova entrada de alimento, 
enquanto as glândulas compostas, localizadas próximas à junção esofagogástrica, protegem a parede esofágica da digestão por sucos gástricos ácidos 
que, com frequência, refluem do estômago para o esôfago inferior. A despeito dessa proteção, ainda assim pode-se, às vezes, desenvolver úlcera 
péptica na terminação gástrica do esôfagoSecreção gástrica 
➢ Células secretoras que revestem toda a superfície do estômago 
➢ Glândulas oxínicas/gástricas (tubulares), localizadas nas superfícies internas do corpo e do fundo do estômago (80% do estômago 
proximal), são formadoras de ácidos, secretam ácido clorídrico, pepsinogênio, fator intrínseco e muco 
➢ Glândulas pilóricas localizadas na porção antral do estômago (20% distais), 
secretam, principalmente, muco para proteger a mucosa pilórica do ácido 
gástrico e o hormônio gastrina 
Glândulas Oxínticas 
1 – células mucosa do cólon -, secretam muco 
2 – células pépticas, secretam pepsinogênio 
3 – células parietais (oxínticas), secretam ácido clorídrico e o fator intrínseco 
 
Ácido clorídrico 
Produzido nos canalículos das células parietais 
Força motriz: bomba de hidrogênio potássio 
-Água dissociada em H+ e OH- 
-Captação de K+ do meio extra para célula que vaza para o canalículo mas 
é logo reciclado de volta pela hidrogênio potássio ATPase 
-Saída de sódio para o meio extra o que leva a sua reabsorção 
do canalículo para a célula 
-Baixa de sódio e de potássio no canalículo é suprida pela saída 
do H+ 
-A saída do H+ deixa o OH- livre pra se juntar ao CO2 e formar 
bicarbonato que também vai para o meio extra em troca de 
íons cloreto que ao entrar na célula é logo secretado para o 
canalículo 
- H+ + Cl- no canalículo forma uma grande concentração de 
ácido clorídrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estimulos; 
químico - acidez 
mecânico - distensão da parede devido à introdução do alimento 
nervoso - através da acetilcolina – liberada pela estimulação parasimpática 
 acetilco. -> células pépticas -> pepsinogênio 
➔ Células parietais -> HCL 
➔ Células mucosas -> muco 
hormonal – gastrina 
 juntamente com a histamina estimulam fortemente a secreção de 
ácidos pelas células parietais, mas tem pouco efeito sobre as outras células 
Os mecanismos mais importantes para o controle da secreção são locais: químico 
e mecânico. 
 
 
Secreção do ácido 
Sinais endócrinos e nervosos 
Gastrina → estimula células semelhantes às 
enterocromafins (células ECL) → histamina → glândulas 
oxínticas profundas → HCl 
Duda Caetano – UNIFESO 
Pepsinogênio 
Começa a atividade quandro entra em contato com o HCl 
Clivado → pepsina ativa 
A pepsina atua como enzima proteolítica, ativa em meio muito ácido (pH ideal entre 1,8 e 3,5), mas, no pH acima de 5, já 
não tem quase nenhuma propriedade proteolítica 
Secreção: 
1. Células pépticas estimuladas pela acetilcolina liberada pelo plexo mioentérico 
2. Células pépticas estimuladas pelo ácido no estômago (intermediada por reflexos nervosos) 
 
Fator intrínseco (FI) 
Essencial para a bsorção de B12 no íleo 
B12 + PTN-R → intestino → B12 + FI → íleo → B12 entra nas células → estimula medula óssea→ hemácias 
 
Células mucosas superficiais 
Uma camada contínua que recobre toda a mucosa gástrica 
Secreta muito muco 
 
Inibição da secreção gátrica por fatores pós-estomacais 
- reflexo enterogástrico reverso 
- liberação de secretina por irritação intestinal 
- hormônios como peptídeo inibidor gástrico, polipeptídeo 
intestinal vasoativo e somatostatina (efeitos leves a moderados) 
---- esses fatores retardar a passagem do quimo pelo estômago enquanto o intestino delgado estiver cheio ---- 
 
Secreção pancreática 
Ácinos pancreáticos → enzimas digestivas 
Ductos pequenos e maiores → íons bicarbonato 
 
É secretado pela presença do quimo no intestino delgado 
Características: dependem do tipo de alimento no quimo 
Contém enzimas para digerir PTN, carboidrato e gorduras 
Tem bicabornato para neutralizar a acidez do quimo na passagem 
do estômago para o duodeno 
 
Enzimas digestivas mais importantes; 
PARA PROTEÍNAS: 
Tripsina 
Quimotripsina 
Carboxipolipeptidase – cliva peptídeos até AAs individuais 
➢ Essas estão inativas no pâncreas, pois poderiam digeri-lo o 
tripsinogênio será ativado pela enterocinase, que ao se 
tornar tripsina ativa as demais enzimas. Para que essas não 
sejam ativadas precocemente o ácino também secreta o inibidor de tripsina 
Ducto pancreático → Ducto hepático → Papila de Vater → duodeno 
 envolta pelo esfíncter de Oddi 
Hidrolisam PTNs e peptídeos de tamanhos variados, sem liberação 
de aminoácidos individuais 
Glândulas Pilóricas 
Estruturalmente semelhantes às glândulas 
oxínticas 
- poucas células pépticas e quase nenhuma célula 
parietal 
- células mucosas, que secretam pequena 
quantidade de pepsinogênio e grande quantidade 
de muco que auxilia na lubrificação e na proteção 
da parede gástrica da digestão pelas enzimas 
gástricas. 
- liberam o hormônio gastrina, que tem papel 
crucial no controle da secreção gástrica 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
➢ Pancreatite lesão do pâncreas ou bloqueio do ducto → acúmulo de secreção → inibidor insuficiente → ativação 
das enzimas → pâncreas digerido 
PARA CARBOIDRATOS 
Amilase pancreática – hidrolisa amido, glicogênio, não hidrolisa celulose, forma principalmente dissacarídeos e alguns 
trissacarídeos 
PARA GORDURAS; 
Lipase pancreática – hidrolisa gorduras neutras a ácidos graxos e monoglicerídoes 
Colesterol esterase – hidrolisa colesterol 
Fosfolipase – cliva os ácidos graxos dos fosfolipídios 
 
 
 
Por hidrólise: 
Carboidratos – na formação de poli ou dissacarídeos é removido um H+ de um monossacarídeo e um OH- de outro, nos 
locais de remoção os compostos se unem e as moléculas removidas formam água. Na hidrólise o inverso ocorre, as 
enzimas introduzem o H+ e o OH aos compostos os dividindo em monossacarídeos. 
Gorduras – 3 moléculas de água são introduzidas aos triglicerídeos assim separando o ácido graxo do glicerol 
Proteínas – enzimas proteolíticas introduzem o H+ e o OH aos compostos os dividindo em aminoácidos 
 
Carboidratos 
Principais vindos da dieta: sacarose, lactose e amidos 
Mastigação → amido → maltose e pequenos polímeros de glicose → uma hr depois → mistura com secreção 
 
gástrica → quimo vai para o duodeno → 15min depois → mistura com suco pancreático → digestão praticamente 
completa por ação final da amilase pancreática 
 
Três enzimas da borda em escova digerem os dissacarídios em monossacarídios: 
A sacarase cliva a sacarose em 1 molécula de glicose e 1 molécula de frutose; 
a lactase digere a lactose em 1 molécula de glicose e 1 molécula de galactose; 
a maltase divide a maltose e a maltotriose em 2 e 3 moléculas de glucose, respectivamente. 
 
A digestão de carboidratos termina com a produção de monossacarídios, que o sistema digestório é capaz de absorver. 
 
 
ptialina 
Duda Caetano – UNIFESO 
Proteínas 
Pepsina – faixa favorável de ação pH 2,0 – 3,0 
Essa enzima é importante para digerir o colágeno, presente em carnes por exemplo 
 
 
A digestão de proteínas é completada por duas peptidases da borda em escova: 
a aminopeptidase e a dipeptidase. 
Aminopeptidase -> cliva aminoácidos na extremidade amina de um peptídio. 
Dipeptidase -> divide dipeptídios (dois aminoácidos unidos por uma ligação peptídica) em aminoácidos individuais. 
 
 
Gorduras 
Vindos da dieta: triglicerídeos em abundâncias, além de fosfolipídios, colesterol e ésteres de colesterol 
Bem pouco dos triglicerídeos é digerida no estômago pela lipase lingual 
Emulsificação por ácidos biliares e Lecitina 
Digestão por lipases pancreáticas 
 
 
Micelas 
- a hidrólise dos triglicerídeos é facilmente reversível, nessa caso o acúmulo desses lipídeos é agregado aos sais biliares, 
esse complexo chamado de micela leva os monoglicerídeos e os ácidos graxos até a parede da mucosa intestinal onde 
serão absorvidos para o sangue. Após estarem livres dos produtos as micelas voltam ao quimo para serem usadas 
novamente. 
Ésteres e fosfolipídios 
- são hidrolisados por duas outras lipases na secreção pancreática, que liberam ácidos graxos — a enzima hidrolase de 
éster de colesterol,que hidrolisa o éster de colesterol e afosfolipase A2, que hidrolisa fosfolipídios. As micelas dos sais 
biliares desempenharão seu papel no “carreamento” dos produtos dessa digestão. Na verdade, essencialmente, nenhum 
colesterol é absorvido sem as micelas 
 
 
 
 
Duda Caetano – UNIFESO 
Estômago – pouca absorção (álcool, fármacos = muito lipossolúveis) pela falta de vilosidades 
Mucosa do intestino – válvulas coniventes (pregas de Kerckring) 3x 
Superfície epitelial até a válvula ileocecal – vilosidades 10x 
Cada célula epitelial – até 1000 microvilosidades 20x 
 
Absorção de água: osmose 
Absorção de íons: transporte ativo. 
- 20-30g secretadas, 5-8 ingeridas 
- devem ser reabsorvidas 25-35g. 
 
Quando forem perdidas grandes quantidades de secreções para o exterior podem ser perdidas quantidades de 
sódio em níveis letais em horas 
- transporta sódio ativamente, cloreto pela diferença de potencial, ferro ativamente, 
 
Absorção de íons bicarbonato: 
 - indiretamente: sódio entra – hidrogênio sai 
Hidrogênio + bicarbonato = ácido carbônico → H20 e CO2 
A água fica no quimo e dióxido de carbono vai para o sangue 
 
Secreção de bicarbonato e absorção de cloreto no íleo e no intestino 
grosso 
 
Absorção ativa de: 
Cálcio (duodeno) 
- controlado pelo hormônio paratireoidiano e pela vit D 
Ferro (intes. Delgado) 
- necessidade para formação de hemoglobina 
potássio, magnésio e fosfato (mucosa intestinal) 
 
Absorção de nutrientes 
Carboidratos – monossacarídeos Gorduras – monoglicerídeos e ácidos graxos 
 - glicose: cotransporte de sódio - micelas de sais biliares 
 
Proteínas – tri, dipeptídeo ou aminoácido 
 - cotransporte com sódio

Continue navegando