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TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
WEBAULA 1
Unidade 1 – O Estudo da Psicologia na Formação da Personalidade e no Comportamento Humano.
A PSICOLOGIA E O ESTUDO DA PERSONALIDADE
Bem, antes de iniciarmos o nosso conteúdo, quero propor que façamos uma integração: vamos nos conhecer melhor. Acessem o fórum de discussão e falem um pouco sobre sua personalidade... Sabe como? Faça dois minutos de silêncio e reflexão, anote quais são as suas características de personalidade mais marcantes e que você as considera como satisfatórias para a sua vida pessoal e profissional.
Vou apresentar-me para vocês. Sou a professora Ana Céli, formada em Psicologia, especialista em Gestão e Práticas de Recursos Humanos, sou Docente e atuo na área da Psicologia do Trabalho e, também, em Treinamento e Desenvolvimento. O tema da personalidade e trabalho é, para mim, apaixonante. Adoro trabalhar com pessoas e contribuir no desenvolvimento de suas capacidades. Por isso, espero que contribua com vocês na melhor compreensão do ser humano.
Mas, conforme solicitei a vocês, também fiz minha reflexão e listei algumas características que considero importantes: sou alegre, otimista, comunicativa, organizada. Gosto de enfrentar desafios e de me relacionar com as pessoas, conhecê-las e auxiliá-las a pensar sobre si mesmas, pois somente assim, conseguiremos nos desenvolver cada vez mais. Esse é um dos meus objetivos.
Bem, agora que nos conhecemos melhor, vamos então conhecer a ciência da Psicologia, que está relacionada ao estudo da personalidade e do trabalho.
A psicologia é uma ciência que tem como objeto de estudo o comportamento humano. Ela é composta por um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, seu objeto de estudo é o “homem”, porém, são várias as maneiras de perceber e analisar o homem.
Como ciência, seu estudo é sistematizado. Busca a objetividade e a validação das teorias, entretanto, defronta-se com essa diversidade de idéias e diferentes interpretações das várias abordagens teóricas.
A diversidade de objetos na Psicologia é explicada por vários pontos. Entre eles, trata-se de uma ciência nova, somente no final do século XIX é que foi considerada como área de conhecimento científico.
Outro motivo que contribui para essa diversidade é o fato de que o pesquisador é integrante do objeto a ser pesquisado, que é o próprio homem e, neste caso, o pesquisador está inserido na categoria a ser pesquisada.
Esse fator possibilita discussões dos parâmetros de percepções na construção das teorias que buscam compreender o comportamento humano.
As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia no século XX foram o Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise. Vamos discorrer rapidamente sobre cada uma delas.
Sobre o Behaviorismo ou Teoria (S-R) – como é definido. Seu surgimento veio com Watson, com grande desenvolvimento nos Estados Unidos, devido as suas aplicações práticas e definições dos fatos psicológicos de modo mais concreto. Um de seus seguidores foi o fisiologista Pavlov, que desenvolveu a teoria do condicionamento clássico. Contudo, a teoria considerada de relevância nessa trajetória foi a do condicionamento operante de Skinner. A base do condicionamento operante é o controle do comportamento através da manipulação de recompensas e punições no ambiente.
Na prática, o condicionamento dos comportamentos, o reforço positivo e a punição são muito utilizados. No dia-a-dia, comportamo-nos dessa forma, mesmo não tendo pleno conhecimento da teoria. Querem ver como isso acontece? Leiam essa tira do Peanuts:
(Fonte: http://tiras-snoopy.blogspot.com/search?updated-max=2007-06-28T21%3A39%3A00-03%3A00&max-results=7).
Em muitas situações, o ser humano vai se comportando de determinada forma e ao receber um reforço positivo ele continua por se sentir gratificado e, em outras situações, ele tem possibilidades de alterar o seu comportamento por receber reforço negativo ou punição.
De uma maneira simples, essa é a fundamentação da teoria do condicionamento clássico. Mas vamos conhecer agora a Gestalt, que possui outra percepção do “homem”.
Quanto a Gestalt, que teve seu berço na Europa, postulou a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, considerada a tendência teórica mais ligada à Filosofia. Uma das características dessa teoria é valorizar a visão sistêmica, figura e fundo. Veja essas imagens abaixo, por exemplo. O que você esta vendo??
Acesse o Fórum de discussão e deixe o comentário sobre o que você está vendo em cada uma das figuras. Vamos lá, participem!!!
A Gestalt tem como embasamento as percepções que os indivíduos têm das situações, das imagens, dos fatos, provando que elas são variáveis entre as pessoas, depende do ponto de vista, do momento, da disponibilidade para perceber as coisas.
Bem, e a Psicanálise? Essa teoria nasceu com Freud, na Áustria. Valoriza a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo. É desenvolvida a partir de práticas médicas e quebra a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. A estrutura da personalidade é formada pelo ID, EGO e SUPEREGO, e tem componentes no CONSCIENTE e INCONSCIENTE. Claro que vocês já ouviram a expressão “Nem Freud explica”.
Conheça mais sobre a psicanálise, o método e alguns artigos, acesse o site:http://www.spbsb.org.br/forum2/forum_textos.htm
Vale a pena ressaltar que existem outras teorias elaboradas a partir das idéias e objetivos desses teóricos, mas eles são considerados os precursores.
Independentemente da abordagem teórica que o profissional da psicologia adota, existem também as áreas de atuação: escolas, clínicas, esporte, comunidade, psicologia e a mídia, o trânsito, políticas públicas, organizações e, como base de estudos para o comportamento humano, o estudo da personalidade.
Vamos saber agora, quais os conceitos de personalidade? O que é realmente? Como se desenvolve? Ela se altera ao longo do desenvolvimento?
As características e traços de personalidade nos conferem uma identidade que é constituída por fatores genéticos/hereditários. Recebe influências do meio em que a pessoa vive e tem referências na subjetividade, ou seja, na construção do mundo interno a partir da percepção do mundo externo.
A personalidade é uma estrutura interna, formada por diversos fatores em interação, não se reduzindo apenas a um único traço, como a autodeterminação ou um valor moral.
Na concepção de alguns autores, “as pessoas funcionam como um todo organizado, e é à luz dessa organização que devemos compreendê-las” (MAGNUSSON, 1999 apud PERVIN; JOHN, 2004, p. 23).
A personalidade não é a simples soma ou justaposição de elementos, mas um todo organizado e individual. Na busca pela explicação do desenvolvimento do indivíduo como “ser único que é e com suas diferenças individuais” (PERVIN; JOHN, 2004, p. 27), os estudiosos da personalidade definiram como ponto de partida, que sua formação recebe fortes contribuições de determinantes genéticos e ambientais, sendo ambos importantes e complementares.
Os determinantes genéticos estão representados na figura abaixo. Veja só a tirinha da Mônica. 
Os determinantes ambientais são divididos em quatro categorias: cultura, pares, classe social e família. Todos são importantes na formação da personalidade do individuo, mas a família tem uma participação fundamental.
Gostaria que vocês assistissem ao vídeo “Criança vê! Criança faz! Dê o exemplo”, que apresenta a importância do comportamento adulto como modelo para a criança que está em formação da personalidade em relação aos valores, crenças e atitudes. 
https://www.youtube.com/watch?v=j0aT3-5-zTo
	Percepções sobre o vídeo
Qual a mensagem que ficou para você?
Que relação você identifica entre o vídeo e o tema da formação da personalidade?
Acesse o Fórum de discussão e deixe seu comentário, vamos discutir mais sobre isso.
Podemos acreditar que o estudo científico da personalidade continua a abordar as questões “Por que nós somos como somos?”. Na tentativa de responderessa questão, não podemos evitar a consciência da complexidade do comportamento humano. As pessoas são parecidas em muitas coisas, mas diferentes em muitas outras. É de interesse da psicologia que estuda a personalidade, conhecer as regularidades de interesse que envolve pensamentos, sentimentos e comportamento.
	Quer saber mais sobre Personalidade?
Acesse o link e leia o artigo indicado. 
Agora que você conheceu mais sobre a psicologia e o estudo da personalidade, vamos adiante. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a estrutura da personalidade e a relação com identidade e trabalho, fazendo as ligações com as características de personalidade.
WEBAULA 2
Unidade 1 – O Estudo da Psicologia na Formação da Personalidade e no Comportamento Humano.
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE E A RELAÇÃO COM IDENTIDADE E TRABALHO
CONSISTÊNCIA DA PERSONALIDADE
Você já parou para pensar se age da mesma maneira em diferentes situações de sua vida? Como é a consistência de sua personalidade de situação para situação? Até que ponto você é a mesma pessoa quando está com seus amigos e com seus pais, em uma festa e no trabalho? Você percebe mudanças de sentimentos, pensamentos e comportamentos atuais quando comparados ao período da infância, adolescência? Será que mudamos??
Apesar da diversidade de ideias e percepções que os estudiosos têm do “homem”, a questão da consistência é ponto fundamental nas teorias que estudam a personalidade.
Alguns teóricos sugerem que as pessoas são muito variáveis, sendo pessoas totalmente diferentes de um contexto para outro. Mas aqui também há diferenças entre as pessoas – alguns são mais variáveis e outros são mais consistentes, mesmo em situações adversas.
Em contrapartida, Caspi e Roberts (1999 apud PERVIN; JOHN; 2004), enfatizam a continuidade da personalidade com o tempo, desde a criança até a vida adulta. Segundo essa perspectiva, quando uma pessoa atinge a idade de 25 anos, sua personalidade está “firme como cimento”.
Outros teóricos como Lewis (1999 apud PERVIN; JOHN; 2004, pág. 34), enfatizam a falta de continuidade entre a infância e a vida adulta. Segundo essa perspectiva, “não é de surpreender que seja tão difícil prever o que será da criança ou quando um adulto toma um rumo que representa um afastamento claro de padrões da infância”. 
A questão da consistência da personalidade é complexa. Seria de esperar que as pessoas mudassem mais em algumas características do que em outras, que mudassem mais rapidamente em características menos centrais e com menos rapidez em características mais centrais. Uma pessoa pode parecer diferente em duas ocasiões diferentes ou em duas situações diferentes, mas a personalidade subjacente pode ser a mesma, assim como a estrutura subjacente da água, do gelo e do vapor é a mesma apesar das aparências tão diferentes.
A personalidade abrange três áreas: as cognições (processos de pensamento), afetos (emoções, sentimentos) e comportamentos observáveis. É interessante considerar a relevância desses fenômenos à luz da própria personalidade.
Por exemplo, quanto de sua personalidade é expressa em comportamentos observáveis? Podemos descobrir tudo o que há para saber sobre você observando o seu comportamento? Há relação entre o que você está pensando, o que você está sentindo e a maneira como se comporta? Quais são os mais fáceis de serem mudados – os pensamentos, os sentimentos ou os comportamentos?
Agora é sua vez. Acesse o Fórum de discussão e deixe seu comentário sobre o que pensa sobre esses questionamentos. Sua participação é fundamental!
Para complementar a discussão sobre o autoconhecimento e a expressão dos sentimentos e pensamentos, vamos falar sobre a Janela de Johari. Já ouviu falar alguma coisa a respeito?
É uma ferramenta utilizada para autoconhecimento e desenvolvimento, representada por quatro quadrantes que definem os estilos interpessoais descritos por Joseph Luft e Harry Ingham.
Faça um exercício em cada quadrante: pense nas suas atitudes e sentimentos. Existem algumas situações que você identifica maior proximidade na maneira como você se percebe e na forma como as pessoas o percebem, ou seja, coerência na auto e na heteropercepção.
Essa possibilidade diz respeito ao quadrante 1. Vejamos a figura sua descrição: 
Quadrante 1 – EU ABERTO: são as características em nossas relações de que temos consciência e os outros também. Constitui o nosso comportamento em muitas atividades, conhecido por nós e por qualquer um que nos observe. Diz respeito as nossas características, nossa maneira de falar, nossa atitude geral, algumas de nossas habilidades.
Quadrante 2 – EU CEGO: representa as características que nós não estamos percebendo, mas são percebidas pelos outros; por exemplo, alguma manifestação nervosa, nosso comportamento sob tensão, nossas reações agressivas em relação aos subordinados, nosso desprezo por aqueles que discordam de nós, etc. Há evidencias de que é essa a área que, frequentemente, somos mais críticos com o comportamento dos outros sem percebermos que estamos nos comportando da mesma forma.
Quadrante 3 – EU SECRETO: representa aquelas características de que nós temos conhecimento, mas que escondemos dos outros (que os outros não têm acesso). Estas podem variar desde assuntos inconsequentes até os de grande importância. Numa situação fechada, ou relativamente autoritária, é provável que haja muito mais deste aspecto do que numa situação aberta. E nesta área e na área do eu cego que algumas modificações podem ser conseguidas entre indivíduos trabalhando juntos, com cooperação e compreensão. 
Quadrante 4 – EU DESCONHECIDO: estão aqui nossos potenciais latentes que não temos conhecimento e consciência, nem os outros têm. Constitui-se de memórias de infância, potencialidades latentes e aspectos desconhecidos da dinâmica intrapessoal. Algumas coisas estão muito escondidas e talvez nunca se tornem conscientes; outras mais superficiais e com o aumento da abertura e do “saber ouvir o que os outros nos dizem”, poderão tornar-se conscientes.
No mundo das organizações de trabalho, o estudo da personalidade tem se articulado aos estilos de liderança. Liderar é a capacidade de influenciar pessoas e fazer delas, seguidores.
Um estilo de liderança que tem se destacado no mundo corporativo é o que chamamos de liderança situacional, cujo fundamento, segundo Hersey e Blanchard (1986), é adotar um formato de liderança para cada estilo de liderado.
Quando falamos em estilo de liderado, estamos apoiando esse conceito no grau de maturidade e nas situações que o liderado precisará enfrentar, ou seja, as tarefas e os mais variados desafios. Assim maturidade do liderado não se refere a idade ou experiência, mas a maturidade para a tarefa e a maturidade psicológica.
Para a liderança situacional não existe um único modo melhor de influenciar as pessoas, o estilo de liderança depende do nível de maturidade dos liderados.
Novo (2008, p. 59)  destaca as quatro fases relacionadas com o grau de maturidade do liderado. Lembrando que maturidade está relacionada com a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento.
Determinar – o liderado tem baixa capacidade e pouca iniciativa ou disposição para assumir responsabilidade, o líder diz o que fazer e deve fornecer instruções claras e específicas e supervisionar a tarefa.
Treinar ou persuadir – o liderado tem pouca capacidade, mas possui disposição para assumir responsabilidade, o líder nesse caso deve dizer o que e o porquê fazer, mas deve envolver mais o liderado ouvindo a sua opinião e as suas contribuições.
Apoiar e compartilhar – o liderado  tem capacidade, mas não possui disposição para assumir responsabilidade, é inseguro. O líder nesse caso ficará à disposição para ajudar o liderado, orienta o que precisa fazer e o porquê fazer, mas deixa que o liderado defina como fazer.
Delegar – nesse caso o liderado tem capacidade e disposição para assumir responsabilidade. Nesse caso o líder não precisará orientar ou apoiarmuito o liderado. Pode transferir responsabilidade e a autoridade para o liderado. Mas deve saber que tarefa irá delegar a ele.
Na liderança situacional o líder deve ter a habilidade de reconhecer a capacidade de seus seguidores, observando até que ponto eles precisam de orientação e apoio. E você pode perceber que esse não se trata só de orientação técnica, mas também de apoio afetivo. Quantas vezes conhecemos pessoas que possuem um grande conhecimento e potencial, mas que não possuem segurança para assumir responsabilidade; nesse caso o líder precisa ajudar o liderado a sentir-se mais seguro.
O importante é que o líder sempre acredite na capacidade de desenvolvimento de seus liderados e perceba que, dependendo da situação, a sua atuação poderá ser mais intensa.
Estar atento ao seu próprio comportamento e em como ele está influenciando o resultado da equipe é uma atitude que o líder deve alimentar.
 
E você? Considera-se um líder? Acesse o link abaixo e faça o teste.
Teste – Você é um líder
http://oglobo.globo.com/infograficos/quiz-teste-lideranca/
Reflita – Você descobriu algo novo sobre você com esse teste?
Pense nisso...
"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta." (Henry Ford)
Bem, agora que já falamos sobre a personalidade, a consistência e os estilos interpessoais de autoconhecimento e os estilos de liderança, vejamos como se constitui a identidade. Como o próprio nome diz, é o que nos identifica perante as outras pessoas, é o conjunto de caracteres próprios e exclusivos.
Carlos R. Brandão (1986, apud BOCK, 2006) diz que a Identidade explica o sentimento pessoal e a consciência da posse de um eu, de uma realidade individual que torna cada um de nós um sujeito único diante de outros eus. É em relação a um outro – diferente de nós – que nos constituímos e nos reconhecemos como sujeito único.
Vejam só a tirinha da personagem Mônica que expressa seu sentimento pessoal em ser a garota mais bonita, se diferenciando das demais garotas.
(Fonte: http://centraldastiras.blogspot.com.br/2010/10/turma-da-monica-espelho-espelho-meu.html)
O conjunto de experiências ao longo da vida permite a cada um “montar” o seu próprio modelo que pretende ser como homem ou mulher, como profissional, como cidadão. Com os modelos os quais me identifico, vou procurando construir minha identidade – a figura da mãe, de uma professora, de uma amiga, de uma celebridade, etc (BOCK, 2006).
A identidade é algo mutável, em permanente transformação, as mudanças são incorporadas na identidade (Ciampa, apud BOCK, 2006).
Chegamos agora diante de um individuo que tem identidade e que faz escolhas. Este ser humano, rico em elementos internos procura por uma profissão, por um trabalho que o realize – pessoalmente e profissionalmente. Esse processo de escolha constitui um momento importante: o processo de identidade do individuo, pois a escolha é pautada em suas expectativas em relação a si próprio, seus gostos, habilidades, profissão de pessoas que lhe são significativas, percepções, desejos, tudo aquilo que deseja negar, afirmar, enfim, todo o seu mundo interno é mobilizado para a escolha profissional, inclusive fatores inconscientes que entram nesse jogo, e com muita força (BOCK, 2006).
O trabalho pode ter diversos significados, embora pareça compreensível para as pessoas. Para uns, caracteriza-se como fator de deterioração, que causa fadiga e desprazer; para outros, é considerado fonte de prazer, de construção da identidade e fator de equilíbrio psíquico, porém todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço podendo ser preponderantemente físico ou intelectual (RICIERI, 2006).
A importância do trabalho reside em uma relação direta entre trabalho e identidade, pois ele ocupa posição central na vida de qualquer ser humano. Além de ser um instrumento de sobrevivência pessoal, é uma atividade que se constitui no substrato da identidade pessoal, que vai modelando um jeito próprio de ser “através do trabalho se provocam modificações no mundo, mas também no homem que o executa através do reconhecimento de si mesmo no trabalho” (SORATTO; OLIVIER-HECKLER apud ONESTI; MARCHI, 2001, p. 26).
“O indivíduo moderno encontra dificuldade em dar sentido à sua vida se não for pelo trabalho” (ARENDT apud ALBORNOZ, 2000, p. 24).
Espero que o conteúdo tenha contribuído com seu aprendizado e aprofundamento sobre a psicologia e o estudo da personalidade, e que tenha proporcionado alguns momentos de reflexão.
Bom trabalho!!! Participem do Fórum de Discussão!
Obrigada,
Profa. Ana Céli Pavão.
WEBAULA 3
Unidade 1 – Qual Trabalho? Como Ele Pode Ser Fator de Equilíbrio?
CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR.
Para iniciarmos nosso conteúdo, gostaria que você descrevesse como seria o local, o ambiente, as atividades e relações hierárquicas que gostaria de ter no seu trabalho atual.
	Acesse o Fórum de discussão e deixe seu comentário. Participem!!! Nossa discussão sobre o trabalho vai ser bem interessante.
Vamos conhecer o que os estudiosos do trabalho vêm pesquisando e o que eles encontraram a respeito dessa relação de trabalho. Mas primeiramente, retomemos com alguns conceitos sobre trabalho:
O trabalho coloca-se entre as atividades mais importantes e, de qualquer maneira, constitui-se como principal fonte de significados na constituição da vida de todos. As pessoas articulam-se ao redor das atividades laborativas (CODO apud JACQUES, 2003, p. 108).
Tendo como referência as relações sociais, o trabalho é o principal regulador da vida humana: orienta os horários, os hábitos, os grupos ao qual pertence, e até as atividades pessoais. Há também o significado de realizar uma obra que o expresse e proporcione reconhecimento social e permaneça além da própria vida. 
Freud (1980) considera o trabalho como importante meio através do qual o ser humano procura relacionar-se com o mundo. Assinala a importância do trabalho como fator primordial do vínculo do homem com a sociedade, pois através do trabalho é que as relações do indivíduo com a comunidade se estruturam e justificam sua existência na sociedade.
As pesquisas referentes ao mundo do trabalho também se defrontam com a diversidade de abordagens da psicologia. Para tanto, alguns teóricos valorizam mais o ambiente e a organização do trabalho como fatores preponderantes na saúde e bem-estar do trabalhador. Outros teóricos analisam a relação da categoria profissional a qual pertence o trabalhador.
Para aprofundar o conhecimento sobre o tema, serão apresentadas na web-aula as abordagens que valorizam as condições (ambiente) e aorganização do trabalho e a teoria do estresse.
Dejours (1992) enfatiza a centralidade do trabalho na vida dos trabalhadores, analisando os aspectos dessa atividade que podem favorecer a saúde ou a doença.
Enquanto que a organização do trabalho caracteriza-se pela divisão do trabalho, o conteúdo da tarefa, o sistema hierárquico, as modalidades de comando, as relações de poder e as questões de responsabilidade. 
Em se tratando da saúde mental do trabalhador, o objeto primordial do estudo tem incidência na organização do trabalho.
A condição de trabalho está mais ligada à saúde do corpo, ao ambiente físico (temperatura, barulho, irradiação, entre outros), ambiente químico (gases tóxicos, poeira, fumaça etc.), ambiente biológico (vírus, bactérias, fungos etc.), condições de higiene e de segurança. 
Nos estudos da Psicodinâmica do Trabalho, Dejours; Abdoucheli; Jayet (1994) apresentaram o quanto é dinâmica a relação entre a organização do trabalho e o ser humano, enfatizando que a análise desta deve levar em conta -  a organização do trabalho prescrita (descrita e formalizada pela empresa) e a organização do trabalho real (o modo como é executado pelo trabalhador). Se há rigidez na execução do trabalho prescrito, sem possibilidades de criação e aplicação de alternativas no trabalho real, reforça o surgimento do sofrimento mental, uma vez que levaria o trabalhador à necessidade de transgredir parapoder executar a tarefa.
Mesmo as más condições de trabalho são, no conjunto, menos temíveis do que uma organização de trabalho rígida e imutável [...] o sofrimento começa quando a relação homem-organização do trabalho está bloqueada, quando o trabalhador usou o máximo de suas faculdades intelectuais, psico-afetivas, de aprendizagem e adaptação (DEJOURS, 1992, p. 52).
Como fazer para um trabalho ser gratificante e equilibrante? 
Segundo a psicodinâmica do trabalho, quando ele é livremente escolhido ou livremente organizado, pode oferecer vias de descarga mais adaptadas às necessidades internas do indivíduo, tornando-se um meio de relaxamento, às vezes a tal ponto que, uma vez a tarefa terminada, o trabalhador se sente melhor que antes de tê-la começado. Isso ocorre, por exemplo, com o artista, o pesquisador, o cirurgião, entre outros, quando estão satisfeitos com o seu trabalho. Há então, uma “descarga psíquica”. 
A partir disso, os fatos tornam-se relativamente mais simples para serem interpretados: se um trabalho permite a diminuição da “carga psíquica”, ele é equilibrante. Se ele se opõe a essa diminuição, ele é fatigante. 
Para se tornar um trabalho fatigante em um trabalho equilibrante precisa-se flexibilizar a organização do trabalho, de modo a deixar maior liberdade ao trabalhador para rearranjar sua maneira de trabalhar e para encontrar os gestos que lhe são capazes de oferecer prazer, ou seja, a expansão ou a diminuição da carga psíquica de trabalho (Dejours, 1994).
Vejam esse vídeo abaixo: 
https://www.youtube.com/watch?v=d7wDzwy5w_M
	Percepções sobre o vídeo
Qual a mensagem que ficou para você?
Qual sua percepção em relação ao ambiente e a organização do trabalho? 
Acesse o Fórum de discussão e deixe seu comentário, vamos discutir mais sobre isso.
Ainda o mesmo autor ressalta que, na falta de poder liberalizar a organização do trabalho, a empresa precisa realizar uma reorientação profissional, identificar as competências e aptidões desse trabalhador e alocá-lo em outras funções, se possível. 
É fato que, o pleno empenho das aptidões psicomotoras, psicosensoriais e psíquicas, proporcionam prazer no trabalho realizado, e a consequência positiva desse episódio, possibilita melhores resultados para a empresa. 
A subjetividade da relação Homem-Trabalho tem muitos efeitos concretos e reais, mesmo que eles sejam descontínuos. Os fatores subjetivos e psicossociais vêm sendo identificados na análise de acidentes de trabalho, no absenteísmo, nas greves e na busca de explicações para disfunções diversas, bloqueios de comunicação, perdas de qualidade do produto e incidentes que prejudicam o processo produtivo (Silva, 1992).
	Conheça mais sobre a Psicodinâmica do Trabalho acesse o site e leia o artigo Psicodinâmica do Trabalho:
www.revistas.usp.br/cpst/article/download/25852/27584
 
A SINGULARIDADE
Um fator importante no exame da inter-relação trabalho e saúde é que, evidentemente, não se pode deixar de lado o indivíduo, sua personalidade e a singularidade do histórico pessoal de vida e de trabalho de cada um. 
Os indivíduos estão com suas estruturas de personalidade presentes em todas as relações interpessoais, não há um dispositivo que liga e desliga, portanto, nas relações de trabalho o indivíduo vai inteiro, com seus anseios, desejos e frustrações.
Para complementar o conteúdo, leiam o artigo de Eduardo Farah. Ele aponta duas questões interessantes sobre a Humanização nas empresas e das pessoas. Esses fatos contribuem para que a organização do trabalho fosse mais adequada e proporcionasse mais satisfação com o trabalho.
	A humanização nas empresas
De maneira mais objetiva, uma forma de enxergar quanto uma empresa é humana é perceber o grau de alegria das pessoas nesse ambiente. Se isso está presente em seu ambiente corporativo, talvez você já tenha percebido que a alegria é como uma corrente elétrica: se as conexões são feitas do modo certo, ela circula constantemente.
Além do ambiente interno, a expressão de nossa humanidade pode ser percebida também na qualidade dos produtos e serviços. Diversos autores têm abordado o tema da confiança e de seus inúmeros benefícios para a empresa.
A confiança baseia-se na própria ética, que, por sua vez, fundamenta-se nos valores humanos. No fundo, tudo isso é muito simples, ou seria, se nós não tivéssemos tão arraigada a crença de que “para eu ganhar, alguém tem de perder”. Esse é o principal obstáculo que precisa ser compreendido para caminharmos rumo à humanização das empresas.
Humanização das pessoas
O alicerce da humanização de uma empresa está na humanização das pessoas que dela fazem parte, começando pelos acionistas, diretores e presidentes. E isso se dá por meio de um processo de transformação dessas pessoas. Mais do que um entendimento racional e lógico, a humanização da empresa deve ser percebida como um caminho para trazer paz para cada um dentro dela, permitindo que, aos poucos, se dissolva a angústia, que gera inúmeros conflitos. O caminho para aplacar a guerra que há dentro das empresas e entre elas é o mesmo que nos torna humanos onde quer que estejamos e independentemente do que façamos.
Fonte: Trecho extraído de HSM Management, Update nº 52, Jan/2008, Humanização dos negócios. Farah, Eduardo. Um novo filme. 
WEBAULA 4
Unidade 1 – Qual Trabalho? Como Ele Pode Ser Fator de Equilíbrio?
RELAÇÕES DE TRABALHO, O  ESTRESSE E BURNOUT.
Quem de nós já manifestou em “alto e bom tom”: “Estou estressado”, ou escutou alguém lhe dizer: “Nossa, como você está estressado”, e também os comentários dos amigos: “Está estressado? Vai pescar!!”.
Enfim, o termo estresse faz parte do nosso senso comum, do cotidiano de todo o individuo. Não importa a idade ou classe social ou gênero, o estresse está para todos. 
O que diferencia muito entre as pessoas, é a maneira de lidar com o estresse, de combatê-lo, de amenizá-lo e da importância que se dá a ele. Sim! Pois existem pessoas que se deixam dominar pelo estresse e perdem a referência para tomar decisões.
Mas, antes de iniciarmos os conceitos sobre esse tema, vamos assistir ao vídeo:
(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VjGEjxB2zV0&feature=related).
Mas será que o estresse acontece apenas no trabalho?
O que dizem os teóricos a respeito do estresse?
O estresse psicológico é uma aplicação do conceito para além da dimensão biológica e é definido por Lazarus e Folkman (1984 apud JACQUES, 2003) como uma relação entre a pessoa e o ambiente que é avaliado como prejudicial ao seu bem-estar. 
Desta forma, pode-se pensar que o estresse não está relacionado apenas às situações de trabalho. A vida agitada dos dias de hoje, o trânsito, a concorrência profissional, as relações familiares, a insegurança, a violência, enfim, os fatores estressores estão em toda parte. 
Os autores chamam a atenção para a importância da avaliação cognitiva da situação (o fator estressor) que determina por que e quando esta situação é estressora e para o esforço de enfrentamento, ou seja, a mudança cognitiva e comportamental diante do estressor. 
Tais definições apontam para o referencial teórico cognitivo-comportamental como o referencial que embasa o amplo campo das teorias sobre estresse psicológico e que sustentam os modelos de prevenção, diagnóstico e intervenção proposto. 
As ações de prevenção e intervenção são voltadas, preferencialmente, para o gerenciamento individual do estresse através de mudanças cognitivas e comportamentais e práticas de exercícios físicos e relaxamento. Tais ações, em geral, apresentam-se em programas de qualidade de vida no trabalho (QVT), focalizadas no gerenciamento dos trabalhadores e com menor ênfase nas condições de trabalho e, principalmente, na organização do trabalho (JACQUES, 2003).
Vamos assistir ao vídeo sugerido abaixo. São apontamentos importantes sobre os fatores do estresse e algumas dicas interessantes no combate ao mesmo. Vale a pena adquirir esse conhecimento, tanto para proporcionar mudanças pessoais quanto para implementar na empresa,principalmente se você já atua na área de Recursos Humanos.
(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ffzb6dfgGyg)
Para saber mais sobre o estresse leia o trecho do texto “Estresse e Trabalho”. Ao mesmo tempo em que buscamos nos poupar de situações no trabalho que não provoquem o estresse, percebemos que os fatores estressores fazem parte do cotidiano. Até mesmo um evento festivo, uma viagem pode desencadear sintomas de estresse. 
	Estresse e Trabalho
Talvez o ambiente do trabalho tenha se modificado e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral.  Há, portanto, uma ampla área da vida moderna cujos estressores se misturam no trabalho e na vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios superem os limites adaptativos levando ao estresse. 
O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas, permanentemente nos ambientes e nas relações com o trabalho, são fatores determinantes de doenças. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário como o executivo podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.
O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida. 
Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto, obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de agressão ou medo. 
No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial e, dependendo da pessoa, até com o tocar do telefone. A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas. 
Fatores intrapsíquicos (interiores) relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc.
	Conheça mais sobre o Estresse.  Leia o artigo indicado no link: 
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2001/grupo2/conseq.htm 
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=67
 
DIFERENCIANDO O ESTRESSE DA SÍNDROME DE BURNOUT
Conceituada como a síndrome da “desistência”, “perder o fogo”, “perder a energia”, “perder o sentido com a relação do trabalho” (Codo, 2002). 
Seria uma resposta ao estresse laboral crônico, porém, não devendo ser confundido com estresse. Existem diferenças importantes que descaracterizam o estresse da síndrome. 
A Síndrome de Burnout envolve atitudes e condutas negativas em relação aos usuários, clientes, organização e trabalho. É uma experiência subjetiva, envolvendo atitudes e sentimentos de ordem prática e emocional. 
Em contrapartida, o Estresse não envolve atitudes e condutas como em Burnout. É sim, um esgotamento pessoal com interferência na vida do indivíduo e não necessariamente na sua relação com o trabalho. 
Burnout é uma síndrome que afeta, principalmente, os trabalhadores da área de serviços, com contato direto com seus usuários, encarregados de cuidar, educar, proteger nas áreas da Educação, Saúde e Segurança.
“As pesquisas têm mostrado que o burnout ocorre em trabalhadores altamente motivados, que reagem ao estresse laboral trabalhando ainda mais, até que entram em colapso” (CODO, 2002, p. 241). A questão central da situação fica no distanciamento da energia, dedicação que o profissional investe e aquilo que ele recebe como reconhecimento, bons resultados, entre outros. 
 
1) A psicologia é uma ciência que tem como objeto de estudo o comportamento humano. Ela é composta por um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, seu objeto de estudo é o "homem", porém, são várias as maneiras de perceber e analisar o homem. Dentre as tendências teóricas da Psicologia no século XX, aquela que considera o condicionamento operante, cuja base é o controle do comportamento através da manipulação de recompensas e punições no ambiente, é:
Alternativas:
a)O Behaviorismo;
b)A Psicanálise;
c)A Gestalt;
d)O Fundamentalismo.
2)Uma ferramenta utilizada para o autoconhecimento é a Janela de Johari. Ela é representada por quatro quadrantes que definem estilos interpessoais. Sobre estes estilos, coloque V para Verdadeiro e F para Falso:
( ) O Eu Aberto são as características em nossas relações de que temos consciência e os outros também;
( ) O Eu Cego representa as características que nós não estamos percebendo, mas são percebidas pelos outros;
( ) O Eu Secreto representa aquelas características de que nós temos conhecimento, mas que escondemos dos outros;
( ) O Eu Desconhecido são nossos potenciais latentes que não temos conhecimento e consciência, nem os outros têm.
Escolha a alternativa que preenche corretamente os espaços de cima para baixo:
Alternativas:
a) V, F, V, F;
b) V, V, V, V;
c) F, F, F, F;
d) F, V, V, F.
3)O trabalho coloca-se entre as atividades mais importantes e, de qualquer maneira, constitui-se como principal fonte de significados na constituição da vida de todos. As pessoas articulam-se ao redor das atividades laborativas. (Fonte: CODO apud JACQUES, 2003, p. 108). A partir desta afirmação, podemos concluir que:
Alternativas:
a) Para alcançar prazer e satisfação no trabalho, a pessoa precisa exercer cargo de chefia;
b) As pesquisas referentes ao mundo do trabalho apresentam uma única vertente para o entendimento desse fenômeno;
c) O ambiente em que o trabalho ocorre e a organização do trabalho são insignificantes para o alcance da satisfação;
d) O trabalho é fator primordial do vínculo do homem com a sociedade, estruturando as relações do indivíduo com a comunidade.
4) Fala-se muito em estresse, tanto que tem-se tornado um tema corriqueiro, principalmente no meio organizacional. Mas, é preciso ficar atento, pois trata-se de um fenômeno que pode trazer sérios prejuízos para o trabalhador e para a organização. Sobre o Estresse, destacam-se as seguintes afirmativas:
I. O estresse é uma aplicação do conceito exclusivamente para a dimensão biológica;
II. O estresse pode ser definido como uma relação entre a pessoa e o ambiente que é avaliado como prejudicial ao seu bem estar;
III. É importante a avaliação cognitiva da situação, ou seja, do fator estressor, que determina por que e quando a situação é estressora.
Estão corretas somente as afirmativas:
Alternativas:
a) I, II e III;
b) IIe III;
c) I e II;
d) III apenas
5) As pesquisas têm mostrado que o ______________ ocorre em trabalhadores altamente motivados, que reagem ao estresse laboral trabalhando ainda mais, até que entram em colapso. A questão central da situação fica no distanciamento da energia, dedicação que o profissional investe e aquilo que ele recebe como reconhecimento, bons resultados, entre outros (CODO, 2002, p. 241).
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima:
Alternativas:
a) Pânico;
b) Burnout;
c) Assédio Moral;
d) Treinamento.

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