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AULA 4 GESTÃO DE PESSOAS E PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Profª Carolina Marques de Almeida Feltrin 2 INTRODUÇÃO Olá aluno(a)! Seja bem-vindo(a) a esta aula, em que vamos dar continuidade aos nossos estudos analisando os aspectos contemporâneos do comportamento organizacional. Olharemos o funcionamento do comportamento humano, organizacional e como o cenário e o entorno influenciam no processo empresarial, bem como os impactos da cultura e do clima organizacionais. Nesse sentido, abordaremos a caminhada do desenvolvimento humano e dos profissionais no mundo do trabalho. Nesta aula, será essencial focarmos nossos olhares no cenário interno até as interfaces externas do solo empresarial. Então, fique conosco e bons estudos! TEMA 1 – COMPORTAMENTO HUMANO Crédito: Melitas/Shutterstock. Todos os seres humanos passam por situações, no decorrer da vida, em que o seu comportamento esteja em discussão, seja no âmbito pessoal, seja no profissional. Focando nos nossos estudos, analisar o comportamento humano implica então a busca do entendimento sobre o que faz as pessoas revelarem comportamentos diferentes, umas das outras, em contextos parecidos; e também como os comportamentos tornam-se observáveis, ao longo da nossa vivência empresarial. Essa é uma questão para nossa jornada de estudos, principalmente no mundo corporativo. 3 A compreensão mais moderna sobre essa temática tende a revelar a relação direta existente entre o indivíduo e o seu entorno, o que quer dizer que há uma ação dependente entre o comportamento manifestado por nós e o ambiente em que estamos. Dessa forma, há uma capacidade de realizarmos mudanças com base nas transformações do meio em que nos achamos, o que nos permite uma adaptação a diversos elementos do nosso mundo interno e externo. No contexto histórico, inicialmente os princípios da abordagem comportamental na psicologia foram produzidos por John B. Watson, no início do século XX. Porém, foram os estudos de B. F. Skinner (1904-1990), com a teoria do behaviorismo radical, também conhecida por análise do comportamento, que o comportamento humano foi entendido como resultado da interação do indivíduo com o meio, contemplando ações e respostas aos estímulos do ambiente. Já para Skinner, tudo era comportamento, inclusive os nossos pensamentos, sentimentos e emoções. Para o autor, há um tipo de comportamento que é inato, ou seja, vem do nascimento do ser humano, que seria o respondente; e há o comportamento aprendido na sua relação com o ambiente e com os semelhantes, denominado operante. Para Schultz e Schultz (2017), a principal ideia de Skinner é de que o comportamento pode ser controlado pelas suas consequências: um animal ou um ser humano poderiam ser treinados para desempenhar uma série de ações e o tipo de reforço que se seguisse a esse comportamento seria o responsável por determiná-lo. Assim, “quem quer que controle o reforço, tem o poder de controlar o comportamento humano” (Schultz; Schultz, 2017, p. 327). Crédito: Desdemona72/Shutterstock. Comportamentos que são ideais tendem a ser reforçados de maneira positiva, como o reconhecimento de um profissional numa determinada empresa; 4 e os negativos podem ser minimizados ou desqualificados. Essa abordagem colabora com o processo de aprendizagem efetiva do ser humano, que depende das mensagens recebidas do ambiente no qual o indivíduo se encontra e também do reforço que é dado a ele em face dos comportamentos que foram aprendidos em alguma fase da sua vida. TEMA 2 – COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Crédito: Serdar Duran/Shutterstock. Sendo uma ciência, o estudo do comportamento organizacional (CO) se apoia na contribuição de diversas outras áreas de conhecimento, tais como: • a psicologia; • a sociologia; • a psicologia social; • a antropologia; • a ciência política. A psicologia tende a contribuir para o nível micro, ou individual, de análise, enquanto as demais disciplinas contribuem para um entendimento dos conceitos macro, tais como os processos grupais e a dinâmica organizacional. Um dos focos centrais da CO é o de entender, com base em estudos, pesquisas e práticas, como se dá o comportamento dos indivíduos e como isso pode afetar o desempenho e os resultados organizacionais. Tendências anteriores, baseadas no aumento da performance dos funcionários, passaram a ter foco na construção de um ambiente 5 organizacional mais saudável, o que consequentemente melhora o desempenho e os resultados gerais e se torna um estímulo à autonomia e ao potencial de indivíduos e grupos ao se relacionarem com os objetivos estratégicos da organização a que pertencem. Assim, mostra-se possível construir organizações mais saudáveis, além de produtivas. O CO pode ser visto como o conjunto de comportamentos e atitudes praticadas pelas profissionais que fazem parte de uma determinada organização: colaboradores, grupo diretivo, envolvidos e parceiros; bem como o impacto que esses comportamentos têm no desenvolvimento ou não da organização. Dessa maneira, o CO influencia todo o clima de uma empresa e define as suas formas de conduzir decisões no decorrer da sua existência. Por isso, é essencial se compreender a dinâmica do CO para manutenção e melhoria dos processos de gestão de pessoas, pois isso dará melhores direcionamentos tanto para os líderes quanto para os liderados e permitirá que eles prevejam estratégias, em seus respectivos times, e evitem adversidades individuais ou de grupos para buscarem juntos os resultados almejados pelas corporações. Em estudos, especialistas focam em avaliação dos comportamentos, com foco em competências e no desempenho tanto individual como grupal. Buscam- se opções de pontos de desenvolvimento em comportamentos, em processos voltados a atrair, selecionar, reter talentos, promover engajamento, produtividade e qualidade de vida no mundo corporativo. Crédito: Asag Studio/Shutterstock. Constituem níveis de avaliação do CO: 1. Nível individual: nesse nível, cada profissional é visto com base no seu estado atual e nos seus próximos passos, em quais são suas metas e 6 minimetas individuais para chegar aos objetivos traçados, como está entregando resultados atualmente e como pretende fazer para seguir sua trilha na organização. É essencial que se levantem suas expectativas e potencial para desenvolver as atividades para ele previstas, além de se visualizar o que em seu comportamento pode funcionar como uma barreira ou demandar uma atenção especial, criando-se ações tangíveis para se lidar, na organização, com isso. Crédito: Tadamichi/Shutterstock. 2. Nível de grupo: essa avaliação tende a considerar a cultura organizacional e as interfaces entre os indivíduos, áreas e equipes da organização e nela é analisada a formação das equipes, as funções desempenhadas, a forma de comunicação de uns indivíduos com os outros, além da influência e o poder do líder, nesse contexto. Crédito: Nepool/Shutterstock. 7 3. Nível do sistema organizacional: compreende como acontecem as influências das políticas organizacionais e transversais, as práticas da área de recursos humanos e a operacionalização dessas pelos líderes e colaboradores e foca em de que maneira esses elementos e a cultura organizacional exercem influência sobre o comportamento dos componentes da organização. TEMA 3 – CENÁRIO E CONTEXTO ORGANIZACIONAL Crédito: Ra2 Studio/Shutterstock. Para iniciarmos a temática do cenário e contexto organizacional, nosso convite é que analisemos alguns conceitos sobre cultura organizacional, pois eles nos darão base para seguirmos em nossos estudos. Em primeiro lugar, podemos entender cultura como o conjunto de conceitos e hábitos, normas, crenças, rituais, valores, vivências e experiências que são responsáveis por identificaremdescrições específicas a determinado grupo ou empresa. Edgar Schein (1985) é um dos autores responsáveis pelo desenvolvimento e estudo desse conceito e também descreve que a cultura organizacional é considerada um modelo de crenças e valores criados por determinado grupo. Schein (1985) afirma que o fenômeno complexo da cultura organizacional é formado por três níveis de conhecimento: os pressupostos básicos (as crenças que são consideradas como adquiridas, em relação à 8 empresa e à natureza humana), os valores (princípios, normas e modelos importantes) e os artefatos (resultados perceptíveis da ação de uma empresa, que são apoiados pelos valores), conforme Figura 1 Figura 1 – Cultura organizacional: pressupostos básicos, valores e artefatos Outra definição, apresentada por O’Reilly e Chatman (1996, p. 160), indica que “cultura é um sistema de valores compartilhados, que define o que é importante, e normas que determinam as atitudes e os comportamentos adequados para os membros da organização (como se sentir e se comportar)”. Já para Moura (2009), a cultura deve ser compreendida como um fenômeno ativo por meio do qual as pessoas criam e recriam os mundos em que vivem. Ela sofre influência das pessoas, portanto não é estática. Dessa forma, a cultura de uma empresa também é algo que está sempre em constante mudança. Foi a partir da metade do século XX que houve o entendimento da importância do tema da cultura organizacional, com o trabalho de estudiosos das áreas de gestão e comunicação organizacional. Em relação ao estudo de cultura organizacional, as ciências naturais eram então utilizadas para se buscar soluções viáveis para as questões de uma empresa. No entanto, a partir dos anos 1980, o conceito de cultura organizacional começou a ser compreendido com mais propriedade no meio organizacional e no contexto do mundo do trabalho de uma forma geral. Nos anos 1990, o conceito de cultura organizacional recebeu alguns apontamentos críticos importantes no âmbito acadêmico. Pressupostos básicos – crenças consideradas como adquiridas em relação à empresa e à natureza humana Valores – princípios, normas e modelos importantes Artefatos – resultados perceptíveis da ação de uma empresa, que são apoiados pelos valores 9 A cultura organizacional em geral remete a comportamentos subjetivos que tendem a contribuir para a produção de sentido, sendo também responsável pelas características únicas de cada organização. Ela contribui para a formação da identidade e também da imagem institucional, seja ela positiva, seja negativa. Dessa forma, a formação de uma cultura organizacional surge quando são criadas e difundidas mensagens relativas à empresa e sua identidade, por meios formais e informais, quando do seu início de funcionamento, a princípio por esforço de seu sócio-fundador e de seus primeiros líderes. Devemos entender esse cenário de construção de uma identidade organizacional, com suas interfaces, seu contexto, seus impactos, para analisarmos o processo de desenvolvimento humano e seus possíveis resultados na prática empresarial. TEMA 4 – IMPACTOS DA CULTURA E CLIMAS ORGANIZACIONAIS O tema cultura e clima organizacional tem ganhado foco nos últimos anos com as iniciativas promovidas por grandes corporações; porém, o assunto já era tratado no âmbito da administração desde 1930 e surgiu como uma consequência direta do reconhecimento da influência de se ter trabalhadores motivados para a melhoria do desempenho das empresas. Em seu livro Gestão do clima organizacional, o professor Ricardo Luz (2003), professor universitário e especialista em recursos humanos, descreve o clima organizacional como “[...] a atmosfera psicológica que envolve, em um dado momento, a relação entre uma empresa e seus funcionários”. Crédito: Ra2 Studio/Shutterstock. 10 Outra definição possível é de que clima organizacional como o conjunto de elementos mensuráveis e tangíveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente, pelos profissionais que fazem parte da organização e que vivem e trabalham em seu ambiente, elementos que influenciam a motivação e o comportamento dessas pessoas. É um indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: • políticas de gestão de pessoas; • processos de comunicação interna ou externa; • reconhecimento e valorização profissional. O clima organizacional é uma variável que tende a influenciar diretamente na produtividade e nos resultados das empresas, pois o grau de bem-estar das pessoas e de uma organização depende de seu estado geral psicológico e de saúde mental. Essa atmosfera é resultado de alguns elementos que são comunicados no dia a dia da organização e na forma de seu funcionamento. Constitui, dessa forma, um dos instrumentos que poderá auxiliar na foto atual da organização como percebida pelos seus colaboradores. Segundo Maslow, o que propulsiona o homem são suas necessidades: tão logo uma necessidade é satisfeita, outra surge em seu lugar. Esse processo é interminável e contínuo: entende-se que vai do nascimento até a morte de cada indivíduo. E essas necessidades humanas estão organizadas em níveis, na seguinte hierarquia de importância e sua relação com o trabalho: a. Necessidades fisiológicas: são aquelas que se relacionam com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais etc. • No trabalho: necessidade de ter horários flexíveis, conforto físico, intervalos de descanso. b. Necessidades de segurança: as pessoas querem se sentir seguras, fora de perigo, com as coisas em volta em ordem, com um mínimo de previsibilidade etc. • No trabalho: necessidade de estabilidade no emprego, de percepção de uma boa remuneração, de gozo de condições seguras de trabalho, de benefícios como seguro de vida, plano de saúde etc. 11 c. Necessidades sociais: são as necessidades de manter relações humanas harmônicas, de sentir-se parte de um grupo ou clube, de receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas por quem o indivíduo construa vínculos amorosos ou sexuais. • No trabalho: necessidade de conquistar amizades na empresa, de manter boas relações, de lidar com superiores hierárquicos gentis etc. d. Necessidades de manutenção da autoestima: tratam-se do reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e pelos outros, de nos sentirmos dignos, respeitados, usufruirmos de prestígio e reconhecimento, poder, de termos orgulho do que somos e fazemos etc. • No trabalho: necessidade de agradecimento e elogio pelos resultados apresentados, reconhecimento de seu valor por todos, alcance de promoções ao longo da carreira, recebimento de feedbacks positivos etc. e. Necessidades de autorrealização: também conhecidas como necessidades de crescimento, implicam o aproveitamento de todo o potencial próprio de um indivíduo, de se conseguir realizar pessoalmente, de se fazer o que se gosta e para o que se é capaz. Relacionam-se com sentimentos de autonomia, de independência e de autocontrole. • No trabalho: necessidade de se sentir desafiado no trabalho, de influenciar nas decisões organizacionais, de ter autonomia em suas funções etc. Crédito: Scottchan/Shutterstock. 12 TEMA 5 – DESENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS O papel profissional é um dos papéis que exercemos na vida, e existem padrões de comportamentos e entregas de resultados em cada realidade profissional, alinhados à cultura de cada organização e aos caminhos traçados pelo profissional ou pela empresa para gerenciar sua carreira. Porém, não podemos esquecer que cada indivíduo carrega consigo uma bagagem de crenças, valores, uma formação educacional, uma históriade vida e padrões de comportamento. Todos esses elementos tendem a surgir em situações de trabalho e fazerem vir à tona emoções e sentimentos que ficarão registrados na história de cada indivíduo. Assim, identificar e gerir esses sentimentos são uma capacidade que favorece indivíduos e organizações. Em algumas situações de divergência de pensamentos e valores pessoais, isso pode ficar ainda mais claro. Por exemplo: quando alguém não sabe ao certo o que sente em determinadas situações de estresse e pressão por entrega de resultados, pode descontar isso em quem está mais próximo. Crédito: Master1305/Shutterstock. Além dos conflitos organizacionais, a inteligência emocional pode ser utilizada também num circuito positivo, por exemplo: em relações interpessoais 13 com qualidade, escuta, feedbacks construtivos, o que pode gerar impactos positivos na satisfação e nas entregas de resultados dos colaboradores. Crédito: Fizkes/Shutterstock. Mas, a caminhada pode ser longa, pois nem sempre os profissionais possuem autoconhecimento sobre esses sentimentos e emoções. Assim, estimular essa autoconsciência de cada profissional pode ser o primeiro passo. Para isso, torna-se necessário o levantamento do potencial e a análise de perfil dos profissionais de acordo com o momento de suas carreiras. Estimular, reconhecer e desenvolver a inteligência emocional tende a ser um dos caminhos para se obter bons resultados no campo do trabalho e esse é um tema que está na pauta das melhores empresas que existem para se trabalhar. Afinal, ter o foco no desenvolvimento de profissionais é uma das características de empresas que investem e retêm seus talentos. Geralmente, a área de gestão de pessoas, ou mesmo de gestão de talentos, como algumas empresas a chamam, cria um conjunto de estratégias ligadas entre si, que envolvem ações de contratação, treinamento, desenvolvimento e retenção de colaboradores. Embora a tecnologia tenha nos auxiliado consideravelmente nos processos desenvolvimento de pessoas nas organizações, ainda é necessário cuidar dos talentos com ações que nos permitam salientar a importância das relações presenciais, do olho no olho e das características de cada ser humano. É importante monitorar não apenas o processo de contratação dos profissionais, que já devem ingressar nos quadros funcionais alinhados à cultura da empresa, 14 mas também sua jornada nas fases por que passará em seu trabalho na empresa. O objetivo será manter sempre equipes alinhadas, qualificadas e com resultados os mais produtivos possíveis. Esse processo de desenvolver talentos consiste, então, em formações e capacitações contínuas, gestão do desempenho e reconhecimento das necessidades humanas. Crédito: Vector Goddess/Shutterstock. Para esse processo de desenvolvimento de talentos acontecer de forma assertiva e adequada, devem ser cumpridas as seguintes fases fundamentais, conforme esquema da Figura 2. Figura 2 – Etapas do desenvolvimento de talentos, em uma organização Diagnóstico Planejamento ExecuçãoResultados Geração de novas ações 15 1. Diagnóstico: nessa fase, se faz um levantamento dos processos internos que já acontecem na empresa, analisando-se o que já está bom e o que necessita ser ajustado. Muitas vezes, utiliza-se a matriz de forças (strengths), fraquezas (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) – Swot, identificando-se o que é preciso melhorar para a empresa atingir uma performance melhor, quando podem surgir elementos de diagnóstico com questões como: • baixa produtividade dos colaboradores; • comunicação não assertiva; • falta de recursos; • profissionais não adequados ao perfil ou à função; • líderes não alinhados aos valores e à cultura da empresa. Crédito: Buffaloboy/Shutterstock. 2. Planejamento: nesse momento, é necessário planejar o que, para que e como serão os programas de desenvolvimento de talentos da organização, levantando-se as ações e técnicas a serem aplicadas, quem serão os facilitadores, os envolvidos, como utilizar a tecnologia, o conteúdo a ser abordado, a gestão do tempo e em quais consistem os resultados esperados. 16 Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock. Quadro 1 – Modelo de 5W3H para planejamento de desenvolvimento de talentos 3. Execução: nesse caso, é mão na massa mesmo! Nessa etapa do processo de desenvolvimento de talentos, serão operacionalizadas as ações que já foram levantadas e planejadas nas fases anteriores e aplicadas formações, capacitações, utilizados multiplicadores internos, cases, estímulo à 17 realização de pós-graduações pelos colaboradores ou mesmo cursos desenvolvidos pela própria empresa. Crédito: Etiammos/Shutterstock. 4. Resultados: é a fase de se avaliar os resultados da etapa anterior para se saber se, na prática, surtiram efeitos relevantes para a prática dos profissionais da empresa. Chamamos isso de eficácia de treinamentos, quando verificamos se o que foi realizado encontra-se pautado em ações tangíveis e mensuráveis. É importante se empregar, para isso, métricas padronizadas de indicadores de resultados, pois são medidos, também, comportamentos. Crédito: Wright Studio/Shutterstock. 18 5. Geração de novas ações: fase que implica se revisitar o que está dando certo e se repensar os pontos que exigem melhorias, com possíveis ações como: • checar detalhes que fizeram a diferença; • levantar quais foram protagonistas e profissionais influentes, ao longo das etapas anteriores; • verificar se o planejamento foi bem realizado e o que pode ser ajustado; • rever a fase de execução e monitorá-la; • comunicar, aos envolvidos, a necessidade de efetuar mudanças, se necessário. Crédito: tashatuvango/Adobe Stock. https://stock.adobe.com/br/contributor/202590779/tashatuvango?load_type=author&prev_url=detail 19 REFERÊNCIAS LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. SCHEIN, E. Organizacional culture and leadership. São Francisco: JosseyBass, 1985. SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
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