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FORMS 12 - SD NEFROTICA/NEFRÍTICA, CONVULSÃO E STORCH T4A Paciente de 3 anos, sem antecedentes mórbidos, é trazida ao Pronto Atendimento por quadro de febre, tosse e coriza há 3 dias. Durante atendimento, paciente apresenta crise convulsiva tônico clônico generalizada, de duração de 2 minutos, sem necessidade de edicação. Após crise realizado exame físico completo: Bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, febril (38,5ºC), eupneica. Pupilas isocóricas e fotorreagentes, sonolenta. Otoscopia: membrana timpânica hiperemiada a direita, membrana hiperemiada e abaulada à esquerda. Bulhas rítmicas e normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros, FC=100bpm, pulsos cheios, boa peausão periférica. Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, com roncos de transmissão, FR=24ipm, sem esconfodo, Sat=98% em ar ambiente. Abdome gácido, indolor, ruídos hidroaéreos presentes, sem massas ou isceromegalias. Extremidades sem alterações. Assinale a alternativa correta quanto à patologia convulsiva em questão: Trata-se de provável crise febril, sem necessidade de investigação Paciente deve realizar eletroencefalograma para descartar síndromes epilépticas da infância É importante coletar LCR Trata-se de Síndrome Epiléptica e deve-se proceder à investigação e medicação preventiva de crise Lactente de sete meses, sexo masculino, teve início súbito de febre (tax: 38,9°C), acompanhada de convulsão tônico-clônica generalizada, que durou 10 minutos. No hospital, o exame físico mostra tax: 38,5°C, sinais vitais estáveis, sonolência alternada com irritabilidade e rigidez de nuca, Glasgow variando entre 13 e 14. Cerca de 40 minutos após sua chegada ao hospital, o paciente evoluiu com nova crise convulsiva. A conduta imediata é: realizar punção lombar e em seguida iniciar antibioticoterapia administrar primeira dose de benzodiazepínico, podendo ser repetido após 5 minutos tranquilizar os pais sobre a crise febril aplicar dose de ataque de fenobarbital intravenoso J.R.S., 15 dias de vida, feminino, cor branca, natural e procedente de São Paulo. Nasceu de pa�o normal, domiciliar, com peso de 2.300g. Mãe com 20 anos de idade, não fez pré-natal, refere apenas resfriado no quinto mês de gravidez e nega doenças prévias e sinais e sintomas atuais. Pai desconhecido. Criança está em aleitamento materno e está internada há 3 dias devido a diarreia, vômitos e febre. Evoluiu bem durante a internação, porém notado comprometimento neurológico com hiperexcitabilidade e tremores generalizados. Exame físico — Peso = 2.150g, altura = 44,0cm, perímetro cefálico = 30,7cm, perímetro torácico = 30,0cm. Fontanela anterior com 2 x 3cm, microcefalia e microralmia à direita. Pulmões e coração normais. Sem hepatoesplenomegalia e sem sinais de comprometimento meníngeo. Exames subsidiários à internação: Hemograma: Hb = 19,3g% Htc - 63%, leucócitos = 8.500/mm3 (bast. = 1,0%; seg. = 25,0%; linf. = 70,0% e monoc. = 4,0%); plaquetas = 100.000/mm2 Líquor: normal com aspecto límpido, xantocrômico; eritrócitos = 320/mm3; leucócitos — 55/mm3 (linf. - 71%; reticulomonoc. — 23%; plasm. — 3% e neutrof. - 3%); prot. totais = 208mg%; glicose = 34mg%. EEG — normal. Exame oralmológico: placa de coriorretinite em olho esquerdo, microralmia e uveíte em olho direito. Raio X de ossos longos — presença de estrias longitudinais metawsárias. Qual seria a hipótese diagnóstica mais provável para esta criança? Infecção Congênita - Citomegalovirose ou Toxoplasmose Infecção Perinatal – Clamídia Infecção Congênita – Zika ou Chikungunya Infecção Perinatal – Sí[lis Considerando as infecções congênitas conhecidas pelo acrônimo TORCHS, assinale a alternativa correta: A infecção via transplacentária ocorre no caso de viroses sendo a transmissão vertical de outros patógenos através do líquido amniótico. No primeiro trimestre gestacional, o patógeno poderá interferir no desenvolvimento embrionário, sendo que o agente pode ser tolerado pelo feto e modi[car a programação celular, causando malformações variadas e perceptíveis ao nascer A transmissão intrauterina é mais comum no primeiro trimestre gestacional, devido principalmente à diminuição da função de barreira da placenta neste período Se infectados no último trimestre gestacional, a maioria dos fetos já estará em fase avançada de desenvolvimento, sendo capaz de reconhecer o agente como estranho e apresentando quadro clínico agudo da doença nas primeiras 72h de vida Analise os dados do pré natal a seguir: Mãe, 22 anos, primigesta, Tipagem sanguínea O RH+, nega intercorrências no pré natal, sorologias do primeiro trimestre: HIV negativo, VDRL não reagente, Rubéola IgG Positivo, IgM negativo, Citomegalovírus IgG positivo, IgM negativo, Toxoplasmose IgG Negativo IgM negativo. Sorologia do terceiro trimestre: HIV negativo, VDRL +1/64, Toxoplasmose IgG Positivo, IgM negativo, Teste de avidez de IgG 20%, HBSAg negativo, Anti HBS positivo. Quanto aos risco de infecção congênita podemos a�rmar que há risco de: Sí[lis Congênita e Hepatite B Toxoplasmose congênita e Hepatite B. Rubéola congênita e Citomegalovirose Sí[lis congênita e Toxoplasmose congênita Criança de 4 anos, iniciou quadro de edema periorbitário há uma semana. Mãe refere urina espumosa, sem sangue ou alteração de odor. Mantém bom estado geral, sem febre e sem sinais de hipovolemia. Assinale a alternativa que contenha exames iniciais necessários à investigação diagnóstica : Raio-x de crânio, Urina tipo 1 e Lipidograma. Urina tipo 1, Proteinúria de 24h e Dosagem de uréia e creatinina. Lipidograma, Ultrassom de abdome e Biópsia renal. Urina tipo 1, Lipidograma e Biópsia renal. Paciente, sexo masculino, 6 anos de idade vem em consulta acompanhado pela mãe que relata uma história de 3 dias de hematuria associada a edema de membros inferiores, além de fode cefaleia. Em avaliação inicial, a criança apresenta pressão aderial acima do percentil 95 para idade/estatura. Em interrogatório complementar, a mãe refere quadro de amigdalite bacteriana há 45 dias, tratada com amoxicilina por 5 dias ( indicado 7 dias de tratamento). Qual o provável diagnóstico Glomerulonefrite Difusa Aguda, complicação não supurativa pós infecção estreptocócica Síndrome Nefrótica pós infecção estreptocócica Litíase Renal causada por hipercalciúria Infecção do trato Urinário causada pelo Estreptococo Carina teve síwlis em gestação anterior e agora está em franco trabalho de pado, sem ter sido submetida a nenhuma consulta no pré-natal. O exame VDRL na gestação anterior foi de 1{64, tendo feito tratamento com penicilina benzatina, três doses de 2 400 00 UI/semana, durante três semanas. Nesse momento, refere que está no segundo casamento e que não teve mais contato com parceiro anterior. No momento do pado, foi realizada triagem na maternidade com novo VDRL, cujo resultado foi 1{128. Diante do exposto, é correto awrmar: possivelmente, ocorreu resistência ao tratamento utilizado, não obtendo a resposta esperada como houve tratamento adequado na gestação anterior, realizar apenas VDRL no neonato, e, se alterado e não conseguir seguimento, indicar dose única de penicilina benzatina. houve provavelmente tratamento inadequado, devendo ser realizada triagem neonatal inicialmente apenas como VDRL de sangue periférico. Caso alterado: realizar coleta de hemograma, LCR e radiogra[a de ossos longos. houve provavelmente reinfecção, devendo ser realizada triagem no neonato considerando genitora inadequadamente tratada, com a coleta de VDRL de sangue periférico, hemograma, radiogra[a de ossos longos e coleta de LCR. Lactente de 1 ano e 2 meses (14 meses), previamente hígida, dá entrada no Pronto-Socorro Infantil com história de ter apresentado crise convulsiva tônico-clônico generalizada, de duração 3 min, wcando sonolenta logo após a crise, que cessou espontaneamente a caminho do hospital. Mãe conta que criança apresentava tosse e coriza há 1 dia, sem desconfodo respiratório, em bom estado geral. No exame físico de admissão encontra-se em bom estado geral, corada,hidratada, acianótica, anictérica, febril (temp: 38,7ºC), sem edemas, sem irritabilidade, sem rigidez de nuca. Bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros, FC:130bpm. Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos adventícios, eupneico. Sat: 98% em ar ambiente, FR: 30irpm. Abdômen: inocente. Otoscopia: membrana timpânica translucida bilateralmente. Oroscopia: leve hiperemia, sem exsudato ou petéquias em palato. Sem lesões de pele. Na investigação diagnóstica, quais exames seriam necessários para este caso? Eletroencefalograma Tomogra[a de crânio e eletroencefalograma Gasometria venosa e eletrólitos Nenhum exame é necessário Durante epidemia de Zika, em Pernambuco, Joana estava no primeiro trimestre de sua gestação, quando apresentou exantema maculopapular pruriginoso, acompanhado de febre. A paciente já havia sido vacinada para Rubéola há 3 anos em campanha em sua cidade. Não fez pré-natal. Após o nascimento o pediatra notou que RN de termo, feminino, com PC= 30cm (microcefalia). A respeito do caso acima podemos awrmar que: devido a microcefalia devemos afastar infecções congênitas por Zika, Toxoplasmose, Citomegalovírus, Rubéola e Sí[lis na suspeita de infecção congênita a coleta de sorologias pareadas ajuda a fazer o diagnóstico de infecção congênita crianças que tem contato com o vírus, ainda na vida intrauterina apresentam apenas microcefalia como característica clínica neste RN há pouca probabilidade de alterações nos testes da orelhinha, coraçãozinho e olhinho
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