Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bibliografia • Lodish H., Baltimore D., Berk A., Zipursky S.L., Matsudaira P., and Darnell J., Molecular Cell Biology, (4ª Ed.), Freeman W.H. and Company (USA), Cap 15 (2000). • Garrett R.H., and Grisham C.M., Biochemistry, (3ª Ed.), Thomson, Brooks/Cole, Cap. 9 (2005). • Nelson D.L., and Cox M.M., Lehninger – Principles of Biochemistry (4ª Ed.), Freeman W.H. and Company (USA), Cap. 11, (2005). • . Fibrose cística e sua relação com a superfamília das proteínas ABC. Caracterização da doença e mecanismo de funcionamento da CFTR. • Transporte transcelular de glicose através da célula epitelial do intestino e transporte transcelular de cloreto através da célula parietal do estômago. • Sistemas fisiológicos de co-transporte. • Transportador aniónico das células parietais do estômago e do eritrócito: importância fisiológica. • Sistemas de co-transporte implicados na regulação do pH celular. As Proteínas ABC que Transportam Substâncias Lipossolúveis Poderão Operar por um Mecanismo de “FLIPPASE” A forma em V da proteína encerra um “compartimento” onde, hipoteticamente, os substratos ligados poderão ser “flippados” através da membrana. O modelo de “Flippase” fundamenta-se numa proteína homóloga (MDR2) existente na região da MP dos hepatócitos que revestem o ducto biliar. MDR2 promove o “flip” de fosfolípidos do folheto citosólico da membrana plasmatica para o folheto exoplasmático; esses fosfolípidos desprendem- se para o ducto biliar para fazer parte essencial da bílis. Outro exemplo de proteína ABC CFTR “cystic fibrosis transmembrane conductance regulator” Estrutura da CFTR • CFTR possui 1480 aminoácidos. • CFTR é composta por uma única cadeia polipeptídica Função da CFTR CFTR é um transportador de Cl- localizado na membrana de células epiteliais Em células normais, a membrana permite a saída de Cl- da célula • Quando o Cl- sai da célula, gera-se um desequilíbrio osmótioco responsável pela saída de água do interior da célula por osmose! • A água mantém o muco húmido o que previne a infecção por bactérias! Disfunção da CTFR – Fibrose Cística • Se CFTR não funcionar, Cl- não pode sair da célula. Sem o desequilíbrio de Cl- a água não sai da célula. • Sem água, o muco exterior à celula espessa-se. Os cílios deixam de bater livremente o que permite a proliferação e a acumulação das bactérias no muco. As bactérias podem atacar as células promovendo infecção. o Staphylococcus aureous o Pseudomonas aeroginosa Fibrose Cística 1 in 2500 Caucasians is born with Cystic Fibrosis. The key to Cystic Fibrosis is clogging. Often, death occurs before age 30. The affected areas of the body are the airways, liver, pancreas, intestine, and reproductive tract Cistic Fibrosis Mecanismo de Funcionamento O canal conduz Cl- através da membrana plasmática quando ambos os NBD têm ATP ligado; O canal fecha quando o ATP é hidrolisado; O canal é regulado por fosforilação de resíduos de Ser no Domínio Regulador catalisada por uma Proteína Cinase -dependente de c-AMP; Quando o DR está desfosforilado, liga os domínios NBD e impede a ligação do ATP e a abertura do canal. Fibrose Cística - origem da doença • Uma delecção no cromossoma 7 causa a doença • O “culpado” é o codão 508 Devido à delecção do codão 508, o aminoácido FENILALANINA não está presente na cadeia o que altera a estrutura da proteína Filme — Cystic fibrosis http://www.youtube.com/watch?v=_j99-xgOIaw Outro assunto... Para além da BOMBAS IÓNICAS dependentes de ATP, as células têm uma classe de proteínas transportadoras que importam ou exportam iões e pequenas moléculas, tais como glicose e aminoácidos, contra gradientes de concentração. Essas proteínas usam a energia armazenada nos gradientes electroquímicos de Na+ ou H+ para transportarem outras substâncias contra gradientes de concentração por um processo de CO-TRANSPORTE. TRANSPORTE ACTIVO 2º O que é o co-transporte? Se um dos iões se movimenta contra o gradiente e o outro a favor do gradiente, estamos em presença de um co-transporte ou transporte activo indirecto Sistemas uniporta e simporta podem co-existir e transportar a mesma molécula SGLUT1 Transporte Transcelular de Glicose do Lúmen Intestinal para o Sangue Transporte Transcelular de Glicose do Lúmen Intestinal para o Sangue Célula polarizada Transepithelial Transport of Glucose Figure 5-26 [Glucose] low [Glucose] high [Glucose] low [Na+] high Na+ Apical membrane Glu Glu Glu Na+ [Na+] high Na+ [Na+] low Na+ K+ K+ Basolateral membrane Extracellular fluid Lumen of kidney or intestine Glu GLUT transporter transfers glucose to ECF by facilitated diffusion. Na+ -K+- ATPase pumps Na+ out of the cell, keeping ICF Na+ concentration low. Na+ glucose symporter brings glucose into cell against its gradient using energy stored in the Na+ concentration gradient. ATP Epithelial cell 1 2 3 1 2 3 Figure 5-26, step 1 [Glucose] low [Glucose] high Apical membrane Glu Na+ [Na+] high Na+ [Na+] low Basolateral membrane Extracellular fluid Lumen of kidney or intestine Glu Na+ glucose symporter brings glucose into cell against its gradient using energy stored in the Na+ concentration gradient. Epithelial cell 1 1 Transepithelial Transport of Glucose [Glucose] low [Glucose] high [Glucose] low Apical membrane Glu Glu Glu Na+ [Na+] high Na+ [Na+] low Basolateral membrane Extracellular fluid Lumen of kidney or intestine Glu GLUT transporter transfers glucose to ECF by facilitated diffusion. Na+ glucose symporter brings glucose into cell against its gradient using energy stored in the Na+ concentration gradient. Epithelial cell 1 2 1 2 Transepithelial Transport of Glucose [Glucose] low [Glucose] high [Glucose] low [Na+] high Na+ Apical membrane Glu Glu Glu Na+ [Na+] high Na+ [Na+] low Na+ K+ K+ Basolateral membrane Extracellular fluid Lumen of kidney or intestine Glu GLUT transporter transfers glucose to ECF by facilitated diffusion. Na+ -K+- ATPase pumps Na+ out of the cell, keeping ICF Na+ concentration low. Na+ glucose symporter brings glucose into cell against its gradient using energy stored in the Na+ concentration gradient. ATP Epithelial cell 1 2 3 1 2 3 Transepithelial Transport of Glucose Acidificação do lúmen do estômago pelas células parietais Transportador Aniónico Vários sistemas transportadores coordenam o movimento dos solutos através da célula Classe P Porque não sobe o pH do citosol? pK pK Transportador Aniónico (O transporte de dióxido de carbono no sangue requer a participação do antiporter Cl-/HCO3-) Sistema: ANTIPORTA ELECTRONEUTRO REVERSÍVEL CO2 não é solúvel em solução aquosa HCO3– tóxico Vários sistemas antiporta membranares regulam o pH citosólico CO2 + H2O = HCO3- + H+ Ac. Láctico = CH3CHOHCOO– + H+ A actividade de proteínas transportadoras membrares que regulam o pH do citosol das células dos Mamíferos é alterada com o pH Transporte em Células Procarióticas Células Eucarióticas & Procarióticas 1. Regulação precisa da conc. dos nutrientes (eucariotas) 2. Vivem em meios muito diferentes 3. Acumulação de nutrientes contra gradientes de conc. muito elevados (procariotas) 4. Geral/ permeases induzidas (procariotas) Procariótas - sistemas muito ≠s para acumular nutrientes1. Sistema simporta 2. Sistema de fosfotransferase 3. Bacteriorodopsina Captação de lactose por E. colli (a) Um potencial elétrico membranar pode suportar a acumulação de metabolitos Se o sistema simporta fosse do tipo qual seria o efeito da valinomicina? LACTOSE-1 1H+ -∆p Exemplo da utilidade da utilização de IONÓFOROS — ∆Ψm artificiais H+ K+ = 100 mM K+ = 0.1 mM ∆Ψm = 60 log 0.1 mM 100 mM [K+f] mV 0.1 mM – 180 mV 1.0 mM – 120 mV 5.0 mM – 78 mV 10 mM – 60 mV Síntese de ATP ∆Ψm (mV) ∆Ψm = 2.3 RT log [K+ ]fora [K+ ]dentro nF
Compartilhar