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Toxoplasmose: Agente, Transmissão e Tratamento

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@medcomtais 
EPIDEMIOLOGIA 
Agente etiológico: Toxoplasma gondii. 
➢ Reservatórios naturais - mamíferos e aves; 
➢ Hospedeiro definitivo: felídeos. 
Intermediários: animais e homem; 
➢ Parasito de comportamento oportunista 
em imunocomprometidos. 
FORMAS EVOLUTIVAS 
Taquizoítos: 
➢ Se movimentam rapidamente 
➢ Forma na qual circula 
 
Cistos contendo bradizoítos: 
➢ Se movimentam lentamente, em cistos 
➢ Forma latente 
 
Oocisto contendo esporozoítos: 
➢ Ocorre no intestino do gato 
CICLO EVOLUTIVO 
 
HOSPEDEIROS 
➢ Rato; 
➢ Pássaros 
➢ Mamíferos 
TRANSMISSÃO 
➢ Oral; 
➢ Sangue e órgãos 
➢ Transplacentária 
➢ Comer mal cozida, carne contaminada; 
➢ Comer alimentos que foram contaminados 
por facas, utensílios, tábuas de corte e 
outros alimentos que tiveram contato com 
carne crua contaminadas; 
➢ Beber água contaminada com Toxoplasma 
gondii; 
➢ Ingerir acidentalmente o parasita através 
do contato com fezes de gato que contêm 
Toxoplasma; 
➢ Limpeza de caixa de areia de um gato 
quando o gato tiver eliminado Toxoplasma 
em suas fezes; 
➢ Tocar ou ingerir qualquer coisa que tenha 
entrado em contato com fezes de gato que 
contêm Toxoplasma 
➢ Ingerir acidentalmente solo contaminado 
(por exemplo, não lavar as mãos depois de 
jardinagem ou comer frutas ou vegetais 
não lavados de um jardim); 
➢ Transmissão de mãe para filho (congênita); 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
A maioria dos casos é benigna; 
Fase Aguda: subclínica ou mononucleose-like 
@medcomtais 
Cerca de 10 a 20% dos pacientes podem 
desenvolver linfadenopatia bilateral, cervical ou 
axilar discreta e autolimitada; 
Fase Crônica: forma ocular com presença de cistos 
na retina; 
TOXOPLASMOSE ADQUIRIDA 
➢ Período de incubação - 1 a 4 semanas 
➢ Fonte de infecção x carga parasitária 
➢ Febre, mialgias, adenopatias, adinamia, 
mal estar geral e sudorese noturna; 
➢ Forma crônica - reativação da doença 
➢ Coriorretinite, uveite (podem evoluir 
cegueira). 
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 
Primoinfecção - somente 20% vão exibir sintomas 
e sinais; 
Marcadores sorológicos mais importantes IgM e 
IgA; 
Risco de transmissão aumenta com o tempo de 
gestação: 
1. Primeiro trimestre - 15% a 25% 
2. Segundo trimestre - 40% 
3. Terceiro trimestre - 65% 
Gravidade da doença no feto e inversamente 
proporcional ao tempo de gestação. 
ABORTO 
➢ Hidrocefalia 
➢ Retardo mental 
➢ Calcificações cerebrais 
➢ Miocardite aguda 
➢ Hepatite 
➢ Meningite 
➢ Coriorretinite 10% 
➢ Estrabismo 
➢ Microcefalia 
TOXOPLASMOS X AIDS 
Manifestação cerebral - mais comum; 
Cefaleia, confusão mental, febre, letargia, 
convulsões, paralisia de nervos cranianos, 
alterações psicomotoras, hemiparesia e/ou ataxia; 
Pode ocorrer: pneumonite, miocardite, 
meningoencefalite, polimiosite, exantema 
maculopapular difuso, febre alta, calafrios e 
prostração. 
DIAGNÓSTICO 
➢ Diagnóstico clínico 
➢ Diagnóstico laboratorial 
Fase aguda 
➢ PCR 
➢ Demonstração do parasita – tecidos 
isolamento em cultura 
➢ Sorológico - IgM e IgA 
Fase crônica: Sorológico – IgG 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
➢ Vários testes imunológicos 
➢ ELISA 
➢ Imunofluorescência indireta 
➢ Não útil para toxoplasmose ocular 
RESPOSTA IMUNE 
 
 
 
@medcomtais 
DIAGNÓSTICO (Forma Congênita) 
Acompanhamento da gestante: 
1) Exame prénatal 
2) Soropostiva - IgG 
3) Soronegativa - IgM e IgA trimestrais 
Acompanhamento da criança: 
1) Detecção de IgM na criança ou IgA 
2) Sangue do cordão e soro 
3) Detecção - IgG 
4) IgG criança>mãe 
INFECÇÃO CONGÊNITA 
 
AVIDEZ lgG 
➢ Na fase aguda (1 a 3 meses do início da 
infecção) 
➢ Detectados geralmente anticorpos de 
baixa avidez, traduzidos por percentagens 
sempre menores que 30%; 
➢ Fase não aguda (após 3 meses do início da 
infecção) – Níveis de avidez são 
geralmente acima de 60%; 
➢ Percentagens de avidez entre 30% e 60% 
não se pode concluir se a infecção ocorreu 
há menos ou há mais que 3 meses 
(resultado indeterminado). 
 
PROFILAXIA 
• Pré-natal 
• Medidas higiene 
• Água e alimentos de boa qualidade 
• Cuidados com os animais 
TRATAMENTO (Duas fases) 
Fase Aguda: 
➢ 4 a 8 semanas 
➢ Sulfadiazina 1 g de 6 ⁄ 6 horas - máximo 6 
gramas 
➢ Pirimetamina 200mg no primeiro dia 
seguidas de 50 a 100mg ao dia 
➢ Ácido polínico 15 mg ao dia 
Fase de Manutenção: 
➢ Indefinido no HIV 
➢ Sulfadiazina 0,5 g de 6 ⁄ 6 horas - máximo 2 
a 4 gramas 
➢ Pirimetamina 25 a 50 mg ao dia 
➢ Ácido polínico 15 mg ao dia 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
❖ CD4<200 cels ⁄mm3 
❖ HIV 
❖ Sulfametoxazol+trimetoprim 
800mg+160mg ao dia; 
❖ Descontinuar com CD4>200 cels ⁄mm3 por 
no mínimo 3 meses. 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
❖ Toxoplasmose cerebral 
❖ HIV 
❖ Terapia de manutenção 
❖ Descontinuar com CD4>200 cels ⁄mm3 por 
no mínimo 6 meses

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