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Revisão Sistema Respiratório · As duas pleuras junto com o líquido pleural garantem o conforto e a mobilidade durante a respiração e fazem o revestimento dos pulmões. · Trato respiratório superior – filtrar, umidificar e aquecer o ar (condicionamento do ar). · Cavidade nasal, laringe e faringe. · Um dos primeiros efeitos deletérios da ventilação mecânica é a perda da função do trato respiratório superior, que deve ser feita de forma artificial antes da chegada do ar no trato respiratório inferior. · Disfunções que ocorrem no TRS não prejudicam o processo de oxigenação sanguínea. · Trato respiratório inferior – k · Traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos. · As trocas gasosas ocorrem apenas dentro do alvéolo! Todo o resto do sistema respiratório apenas conduz e condiciona o ar para que ocorra essa troca no alvéolo (alvéolo = unidade funcional do sistema respiratório). · Saturação para paciente saudável é de, no mínimo, 90%. · O ideal para saudáveis é acima de 95%. · Para paciente tabagista ou doentes pulmonares crônicos, é aceitável até 88% de saturação. Unidades Alveolares · Porção final e funcional das estruturas respiratórias · Células alveolares tipo II: também chamadas de septais, são menos numerosas; · Secretam o líquido alveolar (surfactante); · Surfactante: lipídeos + proteínas. · Função: reduzir a tensão superficial do alvéolo, reduzindo a tendência de sofrerem colapso. · Surfactante começa a ser produzido na 28ª semana de gestação. · Prematuros nascidos antes desse tempo necessitam o recebimento de surfactante exógeno. Ventilação Pulmonar · Inspiração – entrada de ar · Caixa torácica de expande; · Diafragma se contrai e move-se para baixo; · Expiração – saída de ar; · Músculos relaxam, contraindo a caixa torácica; · Diafragma relaxa e move-se para cima. · Recolhimento elástico da caixa torácica. · Numa situação de repouso, apenas o diafragma está trabalhando. · Caso seja necessário, fora do repouso, os músculos abdominais ajudam · Repouso: · Ar dos pulmões = pressão atmosférica (760 mmHg). · Inspiração: músculos inspiratórios contraem – pulmões expandem – fazendo com que aumente o seu volume, diminuindo a pressão alveolar (± 758 mmHg). · Músculos inspiratórios: diafragma, intercostais externos, ECOM, escalenos, peitoral. · Expiração – músculos relaxam – volume pulmonar diminui – pressão alveolar aumenta (± 762 mmHg) – o ar flui da área de maior pressão nos alvéolos para a área de menor pressão na atmosfera. · Músculos na expiração forçada: intercostais internos e abdominais. INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Pressão intrapulmonar: DIMINUI Pressão intrapulmonar: Aumenta Inspiração fisiológica: Diafragma Expiração fisiológica: Diafragma Inspiração forçada: ECOM, Intercostais externos, escaleno e peitoral menor Expiração forçada: MI internos, abdominais Posição diafragmática: Relaxado Posição diafragmática: contraído Organização do Sistema Cardiovascular e Circulatório · Diferentemente do sistema respiratório, ele é fechado, não tem contato com o meio externo. · Sangue: representa aproximadamente 8% do peso corporal (5 a 8 L de sangue); · Composto por: · Plasma (55%) – água + solutos (proteínas, enzimas, nutrientes, hormônios e produtos); · Células (45%) – eritrócitos (céls vermelhas – carrear oxigênio), leucócitos (céls brancas - defesa) e plaquetas (coagulação). · Plaqueta baixa = risco de hemorragia, plaqueta muito alta = risco de trombose. Câmaras Cardíacas · Átrios – recebem sangue; · Ventrículos – bombeiam sangue; · Maior concentração de tecido muscular está no ventrículo esquerdo – ejeta sangue para todo o corpo. · Direito: recebe o sangue do corpo e bombeira para os pulmões (sangue venoso); · Esquerdo: recebe sangue dos pulmões (oxigenado) e bombeira para o corpo (sangue arterial). Valvas cardíacas · Função de controlar o fluxo sanguíneo. · Atrioventriculares: impedem o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios (tricúspide e mitral); · Semilunares: impedem o refluxo de sangue das artérias para os ventrículos (aórtica e pulmonar). · Nem toda insuficiência de valva é indicação cirúrgica! Depende do nível de comprometimento da pessoa. Circulação coronariana · Relaciona-se com o fluxo sanguíneo direcionado para nutrir o coração; · As primeiras ramificações da aorta – contornam o coração, dividindo-se em vasos cada vez menores que vão penetrando o tecido cardíaco; · Todos os vasos estão interligados de forma que, se ocorrer alguma interrupção de fluxo que dificulte o suprimento através de uma rota, o sangue siga por outra. Condução elétrica do coração · O coração tem 4 propriedades funcionais que estão interconectadas: · Automatismo – capacidade de gerar seus próprios potenciais de ação; · Condutibilidade – céls especializadas em transmissão de impulso; · Excitabilidade – rápida polarização e rápida ativação e transmissão; · Contratilidade – céls musculares não entram em tétano, tempo de despolarização prolongado. Sistema de Excitação e Condução Cardíaca · NSA (nodo sinusal): no átrio direito, junto à entrada da veia cava · Principal marcapasso; · Vias internodais: transmitem o impulso do NSA para o NAV (nodo atrioventricular); · NAV: próximo à base do átrio direito, vai em direção ao ventrículo – pausa fisiológica que permite a ejeção do sangue para os ventrículos; · Feixe de His: feixe de fibras que saem do NAV e passam pelo septo entre os ventrículos; · Céls de Purkinje: fibras miocárdicas especializadas em aumentar a velocidade de transmissão do impulso (6x). Eletrocardiograma · Onda P – despolarização atrial; · Complexo QRS – despolarização ventricular; · Onda T – repolarização ventricular. Complacência Pulmonar · Grau de extensibilidade / elasticidade dos pulmões frente a uma alteração de pressão; · Os pulmões tendem, naturalmente, a apresentarem uma alta complacência, pois são formados por tecidos elásticos. · Fatores que podem causar baixa complacência: · Tabagismo; · Posicionamento no leito (compressão prolongada do tórax); · Obesidade; · Inflamações crônicas das VAS (fibroses). · Ventilação em prono: a região dorsal tem mais alvéolos – melhora a saturação! Ventilação X Perfusão · Para que ocorram as trocas gasosas, é necessário que as áreas ventiladas sejam perfundidas em uma proporção adequada (relação V/Q); · Ventilação (V) – entrada aérea no tecido alveolar; · Shunt – diminuição na ventilação com preservação da circulação (ex: DPOC, bronquite, pneumonia, colabamento de alvéolo, etc); · Perfusão (Q) – circulação sanguínea nos capilares; · Espaço morto – diminuição na perfusão com a ventilação preservada (ex: trombose, hemorragia, insuficiência cardíaca, infarto, etc). · A consequência tanto do shunt quanto do espaço morto é a mesma – diminuição da oxigenação. Volumes pulmonares · Volume corrente (VC) – quantidade de ar deslocada na inspiração e expiração fisiológica (500mL); · Diafragma. · Volume de reserva inspiratório (VRI) – quantidade de ar que pode ser inspirada além do VC; · Atingindo o limite de expansão (pode chegar a 3L); · Diafragma, ECOM, intercostal externo, escalenos e peitoral menor. · Volume de reserva expiratório (VRE) – quantidade de ar que pode ser expirado de maneira forçada, além do VC (1,1L); · Intercostais internos e abdominais. · Volume residual (VR) – quantidade de ar que ainda permanece nos pulmões após uma expiração forçada (1,2L). · Surfactante. Capacidades Pulmonares · Capacidade vital – soma do volume corrente + volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório (vol de ar máximo mobilizado); · Capacidade inspiratória – soma do volume corrente + de reserva inspiratório (vol máximo que um indivíduo pode inspirar); · Capacidade residual funcional – soma do volume de serva expiratório + vol residual (vol deslocado e o vol que permanece após a expiração); · Capacidade pulmonar total – soma de todos os volumes.
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