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ADM 1° SEMESTRE UNOPAR

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INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com base nas disciplinas estudadas no 1º semestre do curso de administração e tem como objetivo mostrar as modificações causadas no mundo do trabalho através da transição da produção em massa para a produção flexível e o aumento do setor informal e de serviços e ainda mostrar que o fordismo continua influenciando a atual sociedade, em parte do setor informal e de serviços. 
O taylorismo e o fordismo caracterizam os modos de produção e as mudanças no mercado de trabalho em geral, focando o aumento do trabalho informal e também o aumento dos setores de serviço visando uma produção em grande escala, usando como exemplo o Mc Donald’s.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Fundamentos e Teoria Organizacional
Ford, nascido nos Estados Unidos em 1863, estabeleceu uma verdadeira revolução na indústria ao implantar a fabricação em série. Para conseguir tal êxito, o autor se declina sobre a importância de aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo mediante a especialização e a linha de montagem, chamado de principio da produtividade. Consiste também em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado, chamado de principio da intensificação e por ultimo o principio da economicidade cujo objetivo é reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível) já estivesse sendo vendida no mercado antes do pagamento das matérias-primas consumidas e dos salários dos empregados. Ford afirma que estes princípios serviram de base para a produção em sua fábrica.
Henry Ford pode ser considerado um dos homens mais importantes para a humanidade no que se refere ao processo de industrialização. Foi o primeiro a utilizar a produção em série, produzindo carros em larga escala.
Apesar de o Fordismo ser à base de grande parte das teorias de administração de empresas modernas, o Fordismo em sua forma original já não é aplicado nas empresas dos dias de hoje.
Hoje vivemos em uma época onde o cenário econômico e empresarial está cada vez mais acirrado, onde as empresas são cada vez mais competitivas. Com as novas tecnologias e a exigência de maior criatividade e inteligência no ambiente de trabalho, os indivíduos tornaram-se a pedra angular da reestruturação produtiva.  Nesse contexto, as empresas não só buscam uma maior automação da produção, mas também procuram funcionários mais qualificados. O trabalhador com maior formação torna o trabalho mais eficaz e produtivo, pois através de suas atitudes, conhecimentos e habilidades ele sabe pensar e agir melhor.
Segundo Pastore (2009) a procura por pessoas altamente qualificadas decorre da própria dinâmica da economia moderna. A economia moderna se baseia em métodos de produção e venda que requerem um bom domínio de novas máquinas e equipamentos assim como de uma visão ampla de processos produtivos que se tornam cada vez mais dependentes de inovações tecnológicas e um ajuste adequado à questão ambiental. Nos últimos tempos, as novas máquinas e equipamentos tornaram-se sofisticados, inteligentes e baratos. O uso de sua plena potencialidade, porém, depende da capacidade dos operadores. Para tanto, não basta ser adestrado. É preciso ser educado, e bem educado.
Diante dos processos de mudanças e através do aparecimento de “novas” formas de trabalho, vem se expandindo nas cidades brasileiras atividades ligadas à economia informal, essas por sua vez passam a ser o campo de atuação de grande parte dos trabalhadores desempregados. Pode-se verificar que um dos fatores que levam um trabalhador a buscar o recurso informal, é estar “excluído” do mercado formal. Considera-se que na atual conjuntura o desemprego e as formas flexibilizadas das relações trabalho/capital é outro fator relevante, bem como o discurso da falta de capacitação e qualificação para o trabalho.
Segundo o texto do “Artigo Da Rotina à Flexibilidade: Análise das Características do Fordismo fora da indústria” existem alguns tipos de trabalhos informais com características semelhantes ao modelo fordista. 
O meio de trabalho informal pesquisado foi os “shoppings populares” mais conhecidos como camelô, que acontece nas pequenas e nas grandes cidades de nosso país todos os dias da semana. Os “shoppings populares” têm caráter diversificado, onde transitam inúmeras pessoas, sejam fornecedores, consumidores ou pedestres. Os “shoppings populares” têm na sua forma de organização a praticidade, onde os produtos oferecidos aos clientes estejam expostos em um pequeno espaço, os clientes podem ter um contato direto entre o vendedor e o produto, além de um preço acessível, tudo isso se dá de forma simples e rápida, pois esses “shoppings” proporciona ao comerciante muita agilidade visto que o fluxo de pessoas é muito grande, sendo assim o bom relacionamento com o cliente e a rapidez na hora da venda proporciona-lhe uma maior lucratividade.
2.2 Comunicação e Linguagem
Ao pensarmos no trabalho vários questionamentos nos vem à mente, de modo a tentarmos compreender qual o significado dele em nossa existência. A relação que se pode estabelecer entre o trabalho e a existência estão centralizada nas constantes necessidades de verificar os diversos significados conferidos pelo homem ao espaço social ocupado no todo do trabalho.
Segundo Lacombe (2005), em relação ao conceito do trabalho, muitos adotam o ponto de vista de que ele é um fardo, de que o homem trabalha para sobreviver, ou, se for afortunado, a fim de conseguir dinheiro suficiente para poder fazer as coisas de que realmente gosta. 
Segundo Kanaane (1995, p. 99) “as energias individuais e grupais, se canalizadas efetivamente para a concretização de objetivos pessoais e/ou profissionais, possibilitam ao ser humano condições de dar vazão a suas potencialidades, resultando em realização pessoal”. Isso mostra a importância do trabalho como fonte que mobiliza as capacidades humanas. 
Em diversas ocasiões o trabalho exerce um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de projetos, esperanças e desejos e uma organização do trabalho que as ignora.
Sofrimento de natureza mental começa quando o homem no trabalho já não pode fazer nenhuma modificação na sua tarefa no sentido de torná-la mais conforme as suas necessidades, quando a relação homem-trabalho é bloqueada.
O trabalho é muitas vezes imposto de forma que o indivíduo não possa utilizar sua capacidade criativa, onde suas ideias não são consideradas, ou seja, onde potenciais do ser humano passam a ser atrofiado, executando seu trabalho de forma repetitiva e muitas vezes mal remunerado, convivendo com a ameaça de ser substituído, gerando assim um processo de alienação, insatisfação e desgosto, bem como uma porta de entrada para doenças e uma encruzilhada que se abre para o desequilíbrio mental ou as doenças somáticas.
Contra a insatisfação do trabalho, e seguido ainda do medo de perder o emprego, a pessoa elabora estratégias defensivas de maneira que o sofrimento não é imediatamente identificável.
Assim, disfarçando, mascarando ou driblando o sofrimento, o indivíduo vai criando uma desestruturação que repercute na saúde física e mental.
Quando a relação do homem com a organização do trabalho é favorável ao invés de ser conflituosa, é por que há um respeito e consideração pela pessoa do trabalhador, onde o trabalho por mais simples que seja é valorizado e onde as exigências se deem dentro do que é compatível às condições do ser humano, sendo incentivado a um crescimento pessoal e profissional. O trabalhador poderá assim, sentir satisfação na realização da tarefa, rende mais na execução de seu trabalho. O trabalho passa a ter uma função sublimatória, e o trabalhador sabe que não é uma mera máquina, que opera uma peça de uma grande engrenagem que desconhece. 
Dick e Mac McDonald foramos criadores do McDonald‟sno ano de1941, quando abriram seu restaurante drive-in, fundamentado na padronização dos processos de preparação de hambúrgueres, com especificações apropriadas de produto e equipamentos customizados. 
O processo funcional do McDonald‟s tem como objetivo alcançar a integração e a uniformidade em todas as lojas. O tempo e os movimentos de todas as tarefas executadas na cadeia de fast-food são rigorosamente exercidos pelos funcionários. 
Uma característica do McDonald‟s é que seus funcionários não são especializados em apenas uma área. Todos são treinados para atuar em todas as áreas do restaurante, seja como caixa, seja na limpeza ou no atendimento. A escala de trabalho é comumente revezada para aumentar a motivação e o interesse pela atividade. Como resultado do estímulo ao estudo e ao aperfeiçoamento profissional, a empresa se orgulha do fato de que mais da metade dos gerentes responsáveis pelos restaurantes começou como atendente, primeiro degrau da hierarquia profissional do McDonald‟s. "Eles tem como meta atender a qualquer pedido em 60 segundos, Na hora do almoço, num ponto muito concorrido, chegamos a servir 2 mil refeições por hora"(Beynon, 1995: 12).
2.3 Homem, Cultura e sociedade
O termo ideologia foi criado por Destutt de Tracy para evocar a ciência que estuda as ideias e as relações entre os signos que as exprimem. Em seguida, Karl Marx transformou a ideologia no conjunto de ideias cuja relação com a realidade é menos importante que o seu objetivo. Por isso, Marx afirma que a ideologia dá origem a uma falsa consciência das condições materiais de vida do homem.
A ideologia é o conjunto de ideias básicas que caracteriza o pensamento de uma pessoa, de uma sociedade ou de uma época. Também se trata da teoria filosófica centrada no estudo da origem das ideias. Neste sentido, a ideologia é um instrumento de controle social para privar o ser humano da sua liberdade, tornando-o parte de uma sociedade manipulável. 
A ideologia tende a conservar ou a transformar o sistema social, econômico, político ou cultural existente. Conta com duas características principais: trata-se de uma representação da sociedade e apresenta um programa político. Ou seja, reflete sobre a forma como atua a sociedade no seu conjunto e, com base nisto, elabora um plano de ação para se aproximar e ir ao encontro daquilo que considera como sendo a sociedade ideal.
Segundo relatado em ambos os textos lidos a formação de uma carreira sólida e estável não está presente no novo capitalismo e nem no fordismo informal.
No novo capitalismo vive-se uma insegurança constante, pois hoje se pode está em uma equipe e amanha em outra não levando em conta experiência de trabalho.
E no fordismo informal os ambulantes dependem do fluxo de automóveis e pedestres para realizar suas vendas o que não permite que eles tenham uma previsão ou uma certeza de quanto será seu lucro. 
2.4 Comportamento Organizacional
	Conforme necessidades foram surgindo, o homem deixou de lado a capacidade racional para ampliar novas tecnologias e mecanismos para a comunicação. Tecnologia é tudo aquilo que leva alguém a evoluir, a melhorar ou a simplificar. A humanidade já passou por diversas fases de evoluções tecnológicas, porém um equívoco comum quando se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração.
Num ambiente corporativo, onde um grupo de pessoas percorre objetivos comuns, a necessidade de comunicação aumenta espantosamente. Em uma corporação, existem diversas barreiras que dificultam às pessoas se comunicarem, portanto um dos desafios de uma corporação é transpor essas barreiras.
Com as novas alterações abriu-se um vasto campo para diversas formas de conhecimento, permitindo assim vários tipos de linguagem e tornando maior os meios de comunicação, logo se percebe que a comunicação e a linguagem sofrem novas exigências impostas pelo própria ampliação da tecnologia, pois isso gera para a empresa uma maior responsabilidade.
CONCLUSÃO
Na atualidade, a globalização, informatização, flexibilização e privatização, o mercado de trabalho vem sofrendo mudanças nos tipos de empregos oferecidos e nos meios de se introduzir neles. Certas mudanças em curso são responsáveis por uma grande vulnerabilidade trabalhista. O aumento estrutural do desemprego e a expansão do setor informal são bons indicativos da forma como os trabalhadores têm sido apresentados às probabilidades de se manterem e de desenvolverem. Os trabalhadores têm que possuir, cada vez mais, múltiplas competências. A velocidade da informação e da inovação tecnológica força as pessoas a estarem em constante atualização. 
O setor de serviços tem expandido as suas vagas, a indústria passa da produção em massa para a produção flexível. O fordismo, com seus movimentos rotineiros que não envolviam as capacidades mentais e a espontaneidade dos trabalhadores, dá lugar a um modelo em que os trabalhadores passam a exercer múltiplas funções e a não só realizar, mas pensar sobre o processo de produção. Uma parte do setor de serviços e do setor informal segue o caminho contrário, passa a aliar as características do fordismo no desempenho de suas atividades profissionais. 
REFERÊNCIAS:
BEYNON, H. A destruição da classe operária inglesa? Revista Brasileira de Ciências Sociais. Fevereiro de 1995, número 27, páginas 5-17.
KANNANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.
LACOMBE, F. J. M. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
PASTORE, José. Crescimento de 6%: e a mão de obra? Folha de São Paulo, (08/12/2009). Disponível em
 < http://www.josepastore.com.br/artigos/ed/ed_045.htm > Acesso em 26 de abril de 2015.

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