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Fármacos muscarínicos e antimuscarínicos

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Farmacologia do sistema nervoso 
parassimpático
Sistema Nervoso Autônomo e Somático
Fisiologia da transmissão colinérgica
CHT = Transportador
 de colina dependente 
de sódio
ChAT = Colina 
acetiltransferase
VAT = Transportador 
associado à vesícula
 1
 21. Metabolização pela 
acetilcolinesterase 
(AchE)
2. Ação em 
autorreceptores 
pré-sinápitcos M2
Receptores de Acetilcolina
*
Tipos de receptores
Nicotínicos
NN - neuronal
NM - muscular
Muscarínicos
M1 M2 M3 M4 M5
NG - ganglionar
Metabotrópicos Ionotrópicos 
Receptor nicotínico
Canais iônicos controlados por ligantes
Despolarização e excitação da célula 
efetora
Musculares, ganglionares e neuronais
http://www.cnsforum.com/content/pictures/imagebank/hirespng/hrl_rcpt_sys_nic_ACH.png
http://www.cnsforum.com/content/pictures/imagebank/hirespng/hrl_rcpt_sys_nic_ACH.png
Receptor muscarínico
Receptores acoplados à proteína G
http://www.cnsforum.com/content/pictures/imagebank/hirespng/Rcpt_sys_mus_ACH.png
http://www.cnsforum.com/content/pictures/imagebank/hirespng/Rcpt_sys_mus_ACH.png
 Receptores muscarínico 
∙ Os receptores ímpares (M1, M3, M5) estão ligados à proteína Gq agem via IP3 
a aumentam liberação de Ca2+
∙ Os receptores pares (M2 e M4) estão ligados à proteína Gi agem inibindo a 
adenilato ciclase e diminuem AMPc, aumentam a abertura dos canais de K+
Excitação
Secreção 
Contração
Síntese de NO
Hiperpolarização
Inibição neuronal
Inibição cardíaca
S. N. A. Parassimpático - Muscarínicos
Receptores M1: SNC (córtex, hipocampo, tálamo) 
Células parietais gástricas e glândulas salivares 
Aumentam a produção 
 Receptores M2: Coração - Bradicardia 
 Nervos periféricos e SNC (terminais pré-sinápticos - 
 autorreceptores) - Reduz liberação de ACh
Receptores M3: Glândulas, músculo liso - aumenta a secreção 
glandular, contração do músculo liso visceral 
Receptores M4: SNC - analgesia, liberação de dopamina. 
Receptores M5: Substância negra - liberação de dopamina, intensifica 
dependência. 
SN PARASSIMPÁTICO Repousodigestão
↓ F.C.
↓ Contratilidade
 Vasodilatação
Broncoconstrição
↑ secreções
↑ Motilidade
Relaxamento esfíncteres
(+) secreção glândulas
(+) secreção HCl
Constrição do esfíncter
Contração da pupila 
(miose) 
M2 >> M3
óxido nítrico
M3 
M3 
M3 
M3
M1
SN PARASSIMPÁTICO Repousodigestão
Contração músculo detrusor
Relaxamento esfíncter M3 
Ereção M3 
Ácinos
 ↑ secreção enzimas digestivas 
M3
Glândulas lacrimais, salivares, 
nasofaríngeas, sudoríparas
 ↑ secreção 
M3
Agonistas muscarínicos
ou colinérgicos 
Agonistas 
muscarínicos
Ação 
indireta
Ação 
direta
Ésteres 
da colina Alcalóides
Inibidores da 
acetilcolinesterase
(AChE)
Carbacol
Betanecol
Pilocarpina
Muscarina
TACRINA, DONEPEZILA; 
NEOSTIGMINA, FISOSTIGMINA; 
ORGANOFOSFORADOS
Agonistas muscarínicos diretos – usos clínicos
*
Ésteres da colina
• Betanecol 
• Tratamento da retenção urinária 
(pós-cirúrgica) 
• Tratamento do megacólon; distensão 
abdominal pós-cirúrgica, atonia 
gástrica, refluxo gastroesofágico
• Carbacol
• Colírio para miose em cirurgia 
oftálmica 
• Tratamento do glaucoma (↓ PIO)
Alcalóides
• Muscarina
• Micetismo - intoxicação
• Pilocarpina
• Tratamento da xerostomia (pós 
radioterapia cabeça/pescoço)
• Colírio para miose em cirurgia 
oftálmica 
• Tratamento do glaucoma (↓ PIO)
√ Citotoxicidade da Muscarina - Micetismo 
∙ Envenenamento pela muscarina causa intenso efeitos 
colinérgicos:
∙ salivação, lacrimejamento, náuseas, vômitos, cefaléia, cólicas 
abdominais, diarreia, broncoespasmo, bradicardia, hipotensão 
e choque.
∙ Tratamento – atropina (1-2 mg i.m./30 min)
 
∙ Muscarina é encontrada em vários cogumelos:
Inocybe sp e Clitocybe sp: alta quantidade de muscarina
Amanita sp: baixa quantidade de muscarina – ações 
neurológicas e alucinógenas do muscinol (agonista GABA
A
)
Inocybe geophylla
Clitocybe deceptiva
Amanita 
Agonistas muscarínicos diretos – usos clínicos
Efeitos colaterais
• Cólicas do TGI 
• Salivação 
• Hipotensão
• Bradicardia
• Broncoespasmo
• Asma 
• DPOC
• Hipotensão
• Úlcera péptica
Contra-indicação
Agonistas muscarínicos diretos
Agonistas de ação indireta
Anticolinesterásicos 
Anticolinesterásicos 
- Inibe o metabolismo da 
ACh pela AChE
- O resultado é ↑ da 
concentração de ACh e 
dos efeitos colinérgicos. 
3 grupos:
• Curta duração: edrofônio, tacrina e donepezila
• Média duração: neostigmina, piridostigmina, 
fisostigmina, rivastigmina e galantamina. 
• Irreversível: Organofosforados (inseticidas) - paration, 
malation, ecotiopato. Gases tóxicos – Tabun, Sarin, 
Soman
Carbamatos - Aldicarb (chumbinho)
Anticolinesterásicos 
Anticolinesterásicos- usos terapêuticos 
❖ Reverter os efeitos dos bloqueadores neuromusculares 
competitivos – Neostigmina, fisostigmina, piridostigmina, 
edrofônio
❖ Miastenia grave – Neostigmina, piridostigmina, edrofônio
❖ Envenenamento atropínico - Neostigmina, fisostigmina, 
piridostigmina
❖ Mal de Alzheimer - Tacrina e donepezila; rivastigmina e 
galantamina 
❖ Íleo paralítico e atonia da bexiga (pós-operatório) – 
Neostigmina
Anticolinesterásicos irreversíveis - Intoxicação 
Síndrome muscarínica - estimulação 
parassimpática 
Síndrome nicotínica - estimulação da junção 
neuromuscular (câimbras, miofasciculações, 
mialgias, paralisia flácida)
 
Síndrome neurológica central - com fase inicial de 
estimulação e fase secundária de depressão
Efeitos dos anticolinesterásicos
Anticolinesterásicos 
∙ Efeitos dos anticolinesterásicos no SNC
★ Ansiedade
★ Cefaléia
★ Confusão
★ Hiperreflexia
★ Ataxia
★ Sonolência
★ Depressão dos centros 
respiratório e circulatório
★ Convulsões
★ Coma Usado em 
SUICÍDIO
★ Irritabilidade
Anticolinesterásicos - tratamento 
Tratamento: 
● Medidas de suporte, retirar roupas e lavar a pele 
● Se ingerido - usar carvão ativado
● Atropina i.v. em doses suficientes para atravessar BHE 
● Pralidoxima - reativador da colinesterase (usar em poucas 
horas)
Antagonistas Muscarínicos 
Parassimpatolíticos
Anticolinérgicos 
Antagonistas Muscarínicos 
beladona
estramônio
Meimendro negro
saia-branca
Antagonistas
Alcalóides 
naturais 
Derivados 
sintéticos
Tolterodina
Oxibutinina
Darifenacina
Solifenacina
Biperideno
Triexifenidil
Ipratrópio/Tiotrópio; 
glicopirrônio; 
umeclidínio
Homatropina
Tropicamida
Ciclopentolato
Atropina
Escopolamina
Derivados 
semi-sintéticos
∙ Midríase e fotofobia
• Paralisia da acomodação (cicloplegia) - as lentes são fixadas para visão 
de longe (objetos perto parecem borrados).
• Perda da resposta normal da pupila à luz
• Pouco ou nenhum efeito na pressão intraocular (exceto glaucoma de 
ângulo curto)
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
USOS 
∙ Exame de retina e glaucoma – Tropicamida, 
Ciclopentolato 
 Sistema cardiovascular
• Principal efeito é na velocidade de contração:
∙ Taquicardia progressiva por bloquear os efeitos 
vagais
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
USOS 
∙ Tratamento inicial do IAM com bradicardia sinusal, 
bloqueio AV ou arritmias – Atropina 
 Trato respiratório
USOS 
● Asma e DPOC 
Ipratrópio (ação curta) 
Tiotrópio; glicopirrônio; umeclidínio (ação longa) 
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
● Broncodilatação 
● Inibição da secreção do nariz, faringe e brônquio
 Trato gastrintestinal
∙ Inibição da motilidade gástrica
Reduzem o tônus e a amplitude da contração do peristaltismo. 
∙ Facilita a endoscopia e radiologia gastrintestinais 
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
USOS 
∙ Síndrome cólon irritável – Atropina e Escopolamina
∙ Cólica intestinal - Atropina, Escopolamina, Homatropina
 Trato urinário
• Retenção urinária
∙ relaxa músculo detrusor
∙ diminui pressão
∙ aumenta capacidade da bexiga
∙ diminui frequência de contração
USOS 
∙ Bexiga hiperativa, incontinênciaurinária – Tolterodina, 
darifenacina, solifenacina, oxibutinina (enurese noturna, 
cistite, prostatite) 
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
 Sistema nervoso central
∙ Diminuição da concentração e memória
∙ Tontura e sonolência
∙ Excitação e alucinações
∙ ↓ Reflexo de vômito 
∙ Alucinações
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
USOS 
∙ Cinetose – Escopolamina 
∙ Parkinson - Triexifenidil, Biperideno
∙ Inibe a salivação excessiva e secreções do trato respiratório
∙ Administrado antes da anestesia geral para prevenir choque ou 
afogamento pelas secreções respiratórias.
 ∙ Bloqueio das respostas vagais pela manipulação das 
vísceras 
• Efeitos broncodilatador - aumenta ventilação dos pulmões
 Medicação pré-anestésica
Efeitos e usos clínicos antagonistas muscarínicos 
ATROPINA
∙ Tratamento de efeitos tóxicos associado com 
anticolinesterásicos e micetismo.
 Outros usos
Efeitos adversos dos antagonistas muscarínicos 
• Xerostomia
• Visão turva
• Dispepsia
• Constipação
• Retenção urinária 
• Sonolência
• Tontura
• Confusão
Envenenamento por Antagonistas muscarínicos 
• Ingestão acidental ou deliberada 
do alcalóide beladona ou drogas 
com propriedades atropina-like é a 
maior causa de envenenamento.
∙ Bebês e crianças pequenas são suscetíveis - pode ser fatal 
∙ Diagnóstico e tratamento: anticolinesterásicos

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