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(OBJETIVO) Direito Previdenciário - Primeiro Conteúdo (Resumo)

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PRIMEIRO CONTEÚDO (RESUMO)
EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
➜ Sempre existiram desigualdades, logo, a pobreza não é um problema social
➜ Homem sempre se preocupou em garantir seu sustento, logo, tais situações o homem não consegue sair com seu esforço natural, mas necessitando do Estado.
➜ CF menciona redução de desigualdades sociais, dentre seguridade social
SEGURIDADE SOCIAL
➜ Seguridade social compreende ações do Poder Público e sociedade, destinadas assegurar direitos relativos saúde, previdência e assistência social
Poderes Públicos & Sociedade 
Visando Assegurar Os Direitos Relativos
 Saúde (SUS), Previdência Social (CRAS) e Assistência Social (INSS)
➜ Solidariedade é o fundamento da seguridade social.
➜ Garante mínimo necessário à sobrevivência com dignidade, bem-estar, redução das desigualdades, conduzindo a justiça social.
➜ Regulados por Leis Próprias e Mantidos por Instituições Diversas
SEGURIDADE SOCIAL
➜ Previdência Social: pra quem contribui
➜ Saúde: para todos, independe contribuição
➜ Assistência Social: só para necessitados, independe contribuição
SEGURIDADE SOCIAL 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
1. UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO: 
➜ Deve contemplar todas contingências sociais que geram necessidade de proteção social das pessoas. Já universalidade do atendimento, significa que todas pessoas serão acolhidas pela Seguridade Social.
2. UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DE BENEFÍCIOS E POPULAÇÃO URBANA E RURAL 
➜ Assim, refere-se à mesma forma, e equivalência, ao mesmo valor, respeitando a contribuição de cada segurado.
3. SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS
➜ Prestações selecionadas de acordo com necessidades das pessoas; 
➜ Distributividade diz que todos devem contribuir segundo suas possibilidades, como forma de distribuição de riquezas.
4. IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
➜ Assegura reajuste dos benefícios para preservar, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios a serem definidos em lei.
5. EQUIDADE NA PARTICIPAÇÃO DO CUSTEIO
➜ Participação do trabalhador não pode ser semelhante à empresa e deve considerar a atividade exercida e sua capacidade econômico-financeira. “Quem ganha mais paga mais”
 	6. DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
➜ Seguridade social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta. 
 	7. OBRIGATORIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO
➜ Compulsoriedade do seguro social é característica essencial de proteção social e único meio para obtenção das necessárias reservas pecuniárias.
 	8. PRECEDÊNCIA DO CUSTEIO DA CONTRIBUIÇÃO
➜ Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
SAÚDE
➜ Principal objetivo é prevenção e erradicação de doenças, como tratamento e a recuperação de pessoas já debilitadas.
➜ Expressa na CF, nos arts. 196 a 200, trata-se de política socioeconômica, atualmente representada pelo SUS (lei 8.080/90).
➜ Direito de todos e dever do estado (União, Estados e Municípios)
➜ Políticas Sociais e Econômicas que visem redução de doença, outros agravos e acesso universal/igualitário ações e serviços para promover, proteger e recuperar
➜ Advindo dos arts 196 a 200, CF
➜ Regulada pelas Leis 8080/90 e 8142/90, sendo executor o SUS
➜ Abrange a saúde física, mental e social.
Perguntas:
Há possibilidade de tratamento médico no exterior custeado pelo Estado?
R: Conforme STJ, é cabível requerimento para Estado arque com gastos do tratamento, cirurgia e procedimentos em outros países, pois saúde é um direito fundamental.(TRF5. Apelação Civel: AC 360863 CE 0020298-45.2004.4.05.8100)
Cirurgias plásticas, estão cobertas pela saúde?
R: Sim, o SUS cobre cirurgia plástica, visto tratar-se de saúde social. Pacificado que mutilação parcial ou total da mama, decorrente de câncer, será custeada pelo SUS. Ainda, há casos específicos acerca de mutilações decorrentes de violência doméstica, queimaduras, deficiência ou deformidade no rosto.
➜ O Estado fornece tratamento gratuito para câncer, como, no prazo máximo de 60 dias do diagnóstico, o paciente se submeterá ao primeiro tratamento da doença.
➜ Portaria nº. 2.803/2013 autoriza a realização de cirurgias mudança de sexo.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
➜ INSS
➜ Organizada sob regime geral, disciplinada pelas leis 8.212/91 (custeio/financiamento) e 8.213/91 (plano de benefícios). 
➜ Regulamentação no Decreto 3.048/99 e Instruções Normativas.
➜ Proteção referente à garantia de meios de subsistência em improdutividade financeira, salário-família, auxílio-reclusão e pensão aos dependentes.
➜ Seguro público que cobre: doença, invalidez, morte, velhice, reclusão e gestação.
➜ Todos têm direito à previdência social, contudo, só recebe benefícios quem contribui (segurados e dependentes).
➜ Previdência será organizada sob regime geral, de caráter contributivo e filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
➜ Regime Geral mantido pelo INSS. 
➜ Regime Complementar, geralmente mantida por bancos. 
PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA
1) PRINCÍPIO DA UNICIDADE
➜ Previdência Social é única, sob responsabilidade da União, garantir cobertura onde volume contributivo fica abaixo das prestações oferecidas pelo Estado.
2) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
➜ Previdência busca a todos, em todas as situações de desamparo. 
PRINCÍPIOS DE FINANCIAMENTO
1) PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE CONTRIBUTIVA
➜ Responsabilidade compartilhada entre Estado e sociedade pela manutenção financeira da Previdência Social. 
2) PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
➜Não concentra em única fonte de tributos. A tendência é diminuir os encargos sobre salários para maior concentração no faturamento e lucro
3) PRINCÍPIO DA COMUTATIVIDADE
➜ Assegurada contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana
➜ Previdência não aceita averbar alguns períodos de forma administrativa, devendo o segurado buscar amparo no Poder Judiciário.
PRINCÍPIOS DE BENEFICIAMENTO
1) PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE
➜ Todos segurados e dependentes devem ter mesmo tratamento 
2) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DA DISTRIBUTIVIDADE
➜ Seletividade vê quais contingências sociais serão cobertas em face de suas possibilidades financeiras; Distributividade colima eleger necessidades mais prementes que deverão ser satisfeitas prioritariamente
3) PRINCÍPIO DA RECOMPOSIÇÃO MONETÁRIA: 
➜ Garante ao contribuinte e dependentes, justa e integral recomposição de todos valores considerados para o fim de cálculo da prestação previdenciária.
4) PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE
➜ Não poderá ser imposta redução efetiva dos valores das prestações.
5) PRINCÍPIO DO VALOR MÍNIMO
➜ Vinculação do benefício de menor valor ao valor do salário mínimo mensal
6) PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL
➜ Supostamente prestações estariam protegidas contra a degradação monetária.
➜ STF confirma inconstitucionalidade do §3º do art.20 Lei 8.742/1993 que prevê critério para concessão de benefício a idosos ou deficientes a renda familiar mensal per capita inferior a ¼ do salário mínimo, por considerar que está defasado para caracterizar a situação de miserabilidade.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
➜ Assistência social a quem necessitar, independentemente de contribuição
➜ Lei específica é a LOAS – Lei n. 8.742/93.
➜ Geralmente é mantida pelo município - CRAS.
OBJETIVOS
➜ Proteção à família, maternidade, infância, adolescência e velhice;
➜Amparo às crianças e adolescentes carentes;
➜ Promoção da integração ao mercado de trabalho;
➜ Habilitação e reabilitação de deficiêncentes
➜ Promover integração à vida comunitária
➜ Garantia de salário mínimo mensal à pessoa deficiente e idoso que comprovem não possuir meios de prover própria manutenção ou de tê-la provida por sua família
➜ Direito para quem se encontra em risco social/miserabilidade.
➜ Estado tem o dever de intervir e minimizar os problemas. 
➜ BPC: Benefício de Prestação Continuada 
➜ Idoso e deficiente tem direito. 
➜ Idosoé quem tem mais de 65 ou mais. Deficiente não importa idade.
REGRAS
Grupo familiar deve ser miserável
➜ INSS utiliza critério objetivo de meio salário mínimo. 
➜ Recebe 12 parcelas por ano. Não tem direito a 13º. 
➜ É personalíssimo. 
➜ A análise da situação fática irá determinar se o postulante não possui condições financeiras de prover a própria subsistência nem de tê-la provida por sua família. 
➜ Para tanto, deve desistir de todos meios de prova admissíveis em direito, como provas documental, testemunhal e a elaboração do laudo socioeconômico. 
REGIMES PREVIDENCIÁRIOS
Previdência organiza-se em regimes: 
➜ Público obrigatório
➜ Privado de caráter complementar e facultativo. 
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS
➜ Seguro público que garante renda aos trabalhadores na aposentadoria. 
➜ Todos os trabalhadores com carteira assinada são filiados ao INSS,
➜ Autônomos e contribuintes individuais também podem contribuir 
➜ Cobertura da perda da capacidade de gerar meios de subsistência 
➜ Mudar regra, altera para todo mundo
➜ Compulsório. Segurado da previdência, obrigado filiar ao INSS. 
➜ Perder qualidade como segurado, dependentes perdem também. 
CARACTERÍSTICAS
➜ Filiação compulsória e automática para segurados obrigatórios
➜ Gerido pelo Ministério da Previdência Social, auxiliado pelo INSS
➜ Possibilidade de participação dos segurados facultativos
➜ Regime público de repartição simples ( ativos contribuem para inativos)
REGIME PREVIDENCIÁRIO COMPLEMENTAR
➜ Teto R$7.087,22
➜ Sistema de Previdência Social no Brasil é misto
➜ Existência de regime complementar ao regime geral.
CARACTERÍSTICAS
➜ Regime privado e facultativo (vinculação depende da vontade dos contratantes)
➜ Facultatividade inclusive nas entidades de previdência fechada
➜ Gerido por entidades fechadas ou abertas de previdência
➜ Fiscalização pelo Poder Público.
➜ Caráter supletivo ao regime geral público
➜ Regime de capitalização e não de repartição
➜ Constituição de reservas que garantam o benefício contratado
➜ Relação sinalagmática (direitos e obrigações)
➜ Planos de previdência privada não integram contrato de trabalho ou a remuneração dos participantes.
➜ Princípio da transparência
ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FECHADAS E ABERTAs
Fechada: constituída sob forma de fundamentação ou sociedade civil, sem fins lucrativos, acessível a empregados de empresa ou grupo de empresas
Abertas: mantida por instituições financeiras que exploram economicamente o ramo de infortúnios do trabalho.
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS)
➜ CF prevê regime próprio de Previdência Social aos servidores públicos efetivos da União, Estados, Municípios e DF, como autarquias e fundações públicas
➜ Existe estatuto próprio que pode ser criado aos servidores públicos efetivos.
➜ Na esfera federal, regulada na Lei n. 8.212/91.
SEGURADOS E DEPENDENTES
SEGURADOS
➜ Pessoas físicas que, em razão de atividade ou o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao Regime Geral.
DEPENDENTES
➜ Pessoas cujo liame jurídico existente entre elas e o segurado permite proteção previdenciária estendida de forma reflexa;
➜ Direito dos dependentes condicionado de forma indissociável ao dos segurados
➜ Não contribuem para a previdência;
➜ Aos benefícios, alguns são exclusivos de uma categorias e outros são comuns.
 Menoridade para fins previdenciários: 16 anos, aprendiz aos 14 anos.
➜ Aposentado que retorna à atividade volta a contribuir.
Obrigatórios: exercem atividade remunerada.
 Facultativos: não exercem atividade remunerada.
SEGURADOS (PESSOA FÍSICA)
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
➜ Empregado
➜ Empregado Doméstico
➜ Contribuinte Individual
➜ Trabalhador Avulso
➜ Segurado Especial
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
1 ) EMPREGADOS
➜ Aqueles com relação de emprego, abrangendo trabalhadores rurais e urbanos.
➜ Empregado pessoa física que presta serviços não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário
2) EMPREGADO DOMÉSTICO
➜ Aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos
➜ Empregado doméstico será pessoa encarregada da limpeza da residência, caseiro, motorista, vigia, babá, cozinheiro, jardineiros, governantas etc.
3) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
➜ Engloba segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo (garimpeiro) ➜ Aquele que trabalha por conta própria
➜ Ministro de confissão religiosa e membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou ordem religiosa
➜ Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego
➜ Pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não
➜ Brasileiro que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo regime próprio
4) TRABALHADOR AVULSO
➜ Quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento
➜ Sindicalizado ou não.
5) SEGURADOS ESPECIAIS
➜ Produtores, parceiros, meeiros e arrendatários rurais, pescadores artesanais e assemelhados, que exerçam atividade individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros
➜ Bem como cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 anos, ou eles equiparados, desde que trabalhem, com o grupo familiar respectivo; 
➜ Segurado especial deve no ano pelo menos emitir uma nota fiscal, com finalidade de comprovar exercício da profissão, como o recolhimento de contribuições 
➜ Regime de economia familiar: atividade que trabalho dos membros da família é indispensável à subsistência e desenvolvimento do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. 
➜ Essencial que haja produção agrícola para fins de comercialização. 
NÃO DESCARACTERIZA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL:
➜ Exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 dias ao ano
➜ Utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal
➜ Associação em cooperativa agropecuária
➜ Ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar beneficiário de programa assistencial oficial de governo
➜ Outorga, por contrato escrito de parceria, meação ou comodato, até 50% de imóvel rural cuja área total não superior a 4 módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem exercer a atividade, individualmente ou de economia familiar;
➜ Participação em previdência complementar instituído por entidade classista associado em razão da condição de trabalhador rural ou produtor rural em regime de economia familiar;
SEGURADO ESPECIAL PODE CONTRATAR TERCEIRO?
➜ Grupo familiar pode utilizar empregados contratados por prazo determinado ou quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, à razão de no máximo 120 pessoas por dia no ano, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. 
NÃO SEGURADO ESPECIAL MEMBRO FAMILIAR QUE POSSUI RENDIMENTO DECORRENTE DE ATIVIDADE REMUNERADA
EXCETO:
➜ Benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o inferior a um salário mínimo
➜ Benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar 
➜ Exercício de dirigente sindical de organização de trabalhadores rurais
➜ Exercício de de vereador do Município que desenvolve atividade rural
➜ Dirigente de cooperativa rural constituída
➜ Atividade artística, desde que valor mensal inferior a um salário mínimo
SEGURADOS FACULTATIVO
➜ Maior de 16 anos que filiar ao RGPS, mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que enquadre como segurado obrigatório
Exemplos: dona-de-casa; síndico de condomínio não remunerado; estagiário
VEDAÇÕES
➜ Vedadafiliação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, pessoa participante de regime próprio de previdência social
➜ Filiação gera efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição 
IMPORTANTE
➜ Segurado aposentado que voltar a exercer atividade abrangida pelo RGPS e casos de aposentadoria especial, fará jus: 
➜ Ao salário-família e reabilitação profissional, quando empregado, inclusive o doméstico, ou trabalhador avulso;
➜ Ao salário-maternidade.
➜ Exceto hipóteses de aposentadoria por incapacidade permanente ou especial, o retorno do aposentado não prejudicará o recebimento de sua aposentadoria. 
➜ Segurado retornar a atividade ou operação de riscos ou nocivo, ou nele permanecer, na mesma ou outra empresa, será notificado da cessação do pagamento, no prazo de 60 da data de emissão da notificação, 
➜ Salvo comprovação, que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado
DEPENDENTES
Benefícios: pensão por morte e auxílio reclusão
Serviços: reabilitação profissional e serviço social
DEPENDENTES DE PRIMEIRA CLASSE
➜ Chamados preferenciais, possuem presunção legal de dependência econômica.
1) Cônjuge
2) Companheiro/companheira
3) Filhos menores de 21 anos não emancipados
4) Filho inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave 
DEPENDENTES DE SEGUNDA CLASSE
➜ Necessário comprovar dependência econômica.
1. Pai
2. Mãe
DEPENDENTES DE TERCEIRA CLASSE
➜ Necessário comprovar dependência econômica.
1) Irmãos menor de 21 anos não emancipados
2) Irmão inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave 
REGRAS BÁSICAS
a) Classe superior prefere/exclui a inferior
b) Participantes de mesma classe concorrem entre si
c) Dependente que perde condição tem valor de benefício distribuído aos restantes
COMPROVAÇÃO DO VÍNCULO E DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, MÍNIMO TRÊS DOCUMENTOS, PODENDO SER:
➜ Certidão de nascimento de filho em comum
➜ Certidão de casamento religioso
➜ Imposto de renda do segurado, que conste interessado dependente
➜ Disposições testamentárias
➜ Declaração especial feita perante tabelião
➜ Prova de mesmo domicílio
➜ Prova de encargos domésticos evidentes
➜ Existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil
➜ Procuração ou fiança outorgada
➜ Conta bancária conjunta
➜ Registro em associação, constando interessado como dependente do segurado
➜ Anotação de ficha ou livro de registro de empregados
➜ Apólice de seguro que conste segurado e interessada como sua beneficiária
➜ Ficha médica, qual conste o segurado como responsável
➜ Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente
➜ Declaração de não emancipação do dependente 21 anos
➜ Quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO DOS SEGURADOS
FILIAÇÃO
➜ Nascimento do vínculo jurídico que estabelece entre o segurado e previdência, do qual decorrem direitos e obrigações.
➜ Filiação do segurado obrigatório decorre do exercício da atividade remunerada.
➜ Filiação do segurado facultativo gera efeitos somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento.
INSCRIÇÃO
➜ Ato pelo qual segurado e dependente são cadastrados no RGPS, mediante elementos necessários. É a formalização do vínculo da filiação.
AQUISIÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 
➜ Adquire pelo exercício da atividade que determina vinculação à previdência social ou inscrição e recolhimento das contribuições no caso de segurado facultativo
➜ Dependendo do caso não é pagamento, mas sim exercício da atividade 
➜ Exceção: contribuinte individual. Ex.: Segurado empregado que tem CTPS assinada, contudo, empregador não recolhe verbas previdenciárias, logo, este segurado tem direito a benefícios da Previdência?
MANUTENÇÃO, PERDA E RESTABELECIMENTO DE SEGURADO
REGRA
➜ Pessoa mantém condição de segurado enquanto contribui
EXCEÇÕES
➜ Legislação prevê casos, manutenção do vínculo sem contribuições.
 Período de Graça: tempo qual trabalhador continua tendo direito receber benefícios, mesmo sem estar contribuindo. 
	SITUAÇÃO DO SEGURADO
	MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
	1. Em gozo do benefício
	Sem limite de prazo
	2. Segurado deixar de exercer atividade remunerada, suspenso ou licenciado sem remuneração
	Até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições
	3. Segurado com doença de segregação
	Até 12 meses após cessar segregação
	4. Segurado detido ou recluso
	Até 12 meses após o livramento
	5. Segurado incorporado Forças Armadas para prestar serviços
	Até 3 meses após o licenciamento
	6. Segurado Facultativo
	Até 6 meses após cessar contribuições 
Doença de Segregação Compulsória: exige afastamento obrigatório da pessoa do convívio social, como ocorre com a tuberculose.
Caso segurado deixou de exercer atividade remunerada, temos ampliação do período de graça da seguinte forma:
➜ Se já tiver contribuído com no mínimo 120 contribuições, prorroga até 24 meses
➜ Efetivar registro no órgão do Ministério de Trabalho e da Previdência Social, prorroga até 36 meses
 CONCEITO DE TRIBUTO
➜ Prestação pecuniária compulsória, instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa vinculada, que não constitua sanção de ato ilícito
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
1) IMPOSTOS
➜ Tributo cuja obrigação tem fato gerador situação independente de atividade estatal específica em favor ou relativa ao contribuinte. 
 2) TAXAS
➜ Espécie tributária cuja cobrança é vinculada a uma atuação estatal. 
➜ Obrigação por gerado por exercício do poder de polícia ou utilização de serviços públicos, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição
3) CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
➜ Tributo cuja obrigação pela valorização de imóveis do contribuinte em decorrência da execução de obras públicas 
4) CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS
➜ Contribuições sociais, de interesse no domínio econômico e das categorias profissionais ou econômicas.
5) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
➜ Instituído pela União, no caso de investimento público de caráter urgente, relevante interesse nacional ou atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência
NATUREZA DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
➜ Natureza tributária, sujeitando ao regime constitucional peculiar aos tributos
➜ Contribuições Sociais podem ser instituídas por lei ordinária, desde que não haja afronta às normas gerais
➜ Criação de nova contribuição social é necessário a edição de lei complementar
➜ Contribuições sociais só exigidas após 90 dias da data da publicação da lei
➜ Contribuições sociais sujeitas ao lançamento por homologação.
➜ Contribuinte antecipa pagamento sem que autoridade administrativa tenha examinado os elementos com base nos quais foi calculada.
SEGURIDADE SOCIAL
FORMAS DE CUSTEIO
1. SISTEMA NÃO CONTRIBUTIVO
➜ Unicamente pela receita tributária;
2. SISTEMA CONTRIBUTIVO
➜ Fonte principal de custeio são contribuições individuais
DOIS TIPOS
SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO
➜ Contribuições individuais servirão somente para pagamento de benefícios próprios dos segurados, colocadas numa reserva ou conta individualizada 
SISTEMA DE REPARTIÇÃO
➜ Contribuições reunidas num fundo único, para o pagamento das prestações no mesmo período, a quem delas necessite
FONTES DE CUSTEIO NO SISTEMA BRASILEIRO
FINANCIADA POR TODA SOCIEDADE DE FORMA DIRETA E INDIRETA
➜ Orçamentos da União, Estados, DF e Municípios
➜ Contribuições Sociais (Tributos): Empresas, trabalhadores, empregadores domésticos, times de futebol, produtor rural, concursos e prognósticos.
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO
Alíquotas são progressivas.
	VALOR DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
	ALÍQUOTA INCIDENTE
	Até R$ 1.212,00
	7,5%
	de R$ 1.212,01 até R$ 2.427,35
	9 %
	de R$ 2.427,36 até R$ 3.641,03
	12%
	de R$ 3.641,04 até R$ 7.087,22
	14%
EXEMPLOS DE CÁLCULO
SEMPRE SERÁ: 
7% DE 1212 = 90,900
9% DE 1215,34 = 109,38
12% DE 1213,67 = 145,64
14% DE 3446,19= 50,26
2.427,35 - 1,212,01= 1215,34
3.641,03 - 2,427,36 = 1213
7087,22 - 3.641,03 = 3446,19 
➜ Usa sempre a base. Ganha 8.000 mas se aplica sobre a base, os 7.087,22. 
➜ Porcentagem até a 4ª fase não muda. 
➜ Apenas pega o valor resultante da 3ª fase e faz sobre 14% do mesmo. 
8000,00
7,087,82 - 1212 = 5875,82 
5875,82 - 1215,34 = 4.659,88
4.659,88 -1213,67 = 3.446,21
3.446,19 14% - 344,19 = 
7% DE 1212 = 90,90
9% DE 1215,34 = 109,38
12% DE 1213,67 = 145,64
14 DE 3.446,14 = 482,46 
90,90 + 109,38 + 145,64 + 482,46 = 828,38
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO 
➜ Será de 11% e 5% para optantes pelo CadÚnico
➜ 20% apenas deve ser pago para quem quer receber aposentadoria por tempo de contribuição ou ter renda maior que um salário mínimo na aposentadoria por idade. 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
1) EMPRESAS
A) Incide sobre remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício, com alíquota de 20% e o empregado para um valor, conforme tabela;
B) Incidentes sobre receita bruta mensal ou faturamento bruto mensal e o lucro (PIS/PASEP E COFINS).
2) EMPREGADORES DOMÉSTICOS
➜ Incide sobre salário de contribuição dos empregados domésticos a seu serviço.
3) TRABALHADORES
➜ Incide sobre o seu salário de contribuição, de forma não cumulativa.
➜ Contribuição do empregado, inclusive doméstico e trabalhador avulso é calculada mediante aplicação da alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de forma não cumulativa.
➜ Salário-de-contribuição Alíquota em % até 249,80 8,00 de 249,81 até 416,33 9,00 de 416,34 até 832,66 11,00
TABELA DO INSS AUTÔNOMO 2020 - NOVOS VALORES
	SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÕES
	ALÍQUOTAS
	VALOR
	R$ 1.212,00
	 5% (Não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição - Plano Simplificado Baixa Renda)
	R$60,60 
	R$ 1.212,00
	11% (Não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição - Plano Simplificado Geral)
	R$133,32
	R$ 1.212,00 até R$7.087,22 
	20% (Plano Nacional) 
	Entre R$242,40 (salário mínimo) e R$1417,44 (teto)
BAIXA RENDA
REQUISITOS
➜ Não possuir renda própria de nenhum tipo
➜ Não exercer atividade remunerada
➜ Dedicar-se apenas ao trabalho doméstico, na própria residência
➜ Possuir renda familiar de até dois salários mínimos. Bolsa família não entra
➜ Inscrito CadÚnico, com situação atualizada nos últimos 2 anos. Inscrição ao CRAS
4) ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS COM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL
➜ Incide sobre receita bruta decorrentes dos espetáculos que participe em todo o território em qualquer modalidade e qualquer forma de patrocínio, uso de marcas, publicidade, propaganda e transmissão. 
➜ Alíquota de 5% de sua receita bruta
5) PRODUTOR RURAL 
➜ Incide sobre receita bruta proveniente do comércio da produção 
➜ Produtor Rural Pessoa Física: 1,5%
➜ Produtor Rural Pessoa Jurídica: 2,85%
6) LOTERIAS
➜ Incide sobre receita de concursos de prognósticos. 
DISTRIBUIÇÃO DE ARRECADAÇÃO DA MEGA SENA
	PRÊMIO TOTAL
	51,00¨%
	Fundo Nacional da Cultura
	3,00%
	Comitê Olímpico Brasileiro
	1,70%
	Comitê Paralímpico Brasileiro
	0,30%
	Prêmio Bruto
	46%
	Imposto de Renda Federal
	13,800%
	Prêmio Líquido
	32,20%
	Seguridade Social
	18,10%
	FIES 
	7,76%
	Fundo Penitenciário Nacional
	3,14%
	Desp. de Custeio e Manut. de Serviços
	20,00%
	Tarifa de Administração
	10,00%
	Comissão dos Lotéricos 
	9,90%
	Fundo Desenv. das Loterias
	1,00% 
	Renda Bruta
	100,00%
	Adicional p/ Sec. Nacional de Esportes
	4,50%
	Arrecadação Total
	104,50%
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
CONCEITO: É o salário ou o rendimento mensal do trabalhador, sobre o qual incide a contribuição social, e que serve de parâmetro à fixação do valor do benefício. A CF, em seu art. 201, § 3, assegura a atualização
FINALIDADES
FISCAL (base de cálculo da contribuição previdenciária)
PREVIDENCIÁRIA (base operacional do benefício).
CONTRIBUIÇÕES DE CADA TIPO DE SEGURADO:
1) EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;. (art. 28, I, Lei 8.212/91)
2) EMPREGADOS DOMÉSTICOS: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. (art. 28, II, Lei 8.212/91)
3) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo estabelecido em lei. (art. 28, III, Lei 8.212/91)
4) SEGURADOS ESPECIAIS: 1,3% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção. (art. 25, I, Lei 8.212/91)
5) SEGURADOS FACULTATIVOS: o valor por ele declarado, observado o limite máximo estabelecido em lei (art. 28, IV, Lei 8.212/91)
CÁLCULO DE ACORDO COM O CONTRIBUINTE:
1) SEGURADOS FACULTATIVOS E INDIVIDUAIS: podem contribuir sobre qualquer valor entre os limites mínimo (R$ 1.212,00) e máximo (R$ 7.087,22) do salário de contribuição. Alíquota incidente de 20% sobre o valor declarado a fim de ter um renda superior ao mínimo, contudo, se for sobre o mínimo deve ser recolhido sobre 11%.
2) EMPREGADO, DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO: a remuneração auferida em uma ou mais empresas (progressivas): 
3) SEGURADOS ESPECIAIS: Não há exigência de recolhimento mensal, mas sim é recolhido FUNRURAL de 1,3% sobre o valor da Nota Fiscal (1,2 sobre produção e 0,1 para financiamento de prestações de acidente de trabalho (art. 25, I). 
CONTRIBUINTE COM MAIS DE UM EMPREGO
O salário de contribuição é calculado em cada um deles, de maneira proporcional.
Se uma das empresas tiver salário superior ao teto não precisa recolher sobre os valores recebidos nos demais empregos ou ocupações, desde que haja comunicação aos empregadores para esse fim.
Se o salário não atinge o teto da contribuição em apenas uma das empresas, deve haver recolhimento proporcional em todas as empresas.
A alíquota para o cálculo da contribuição será estabelecida em função do montante percebido em todas as empresas e não em cada uma separadamente
LIMITE MÍNIMO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:
Atualmente o salário-de-contribuição tem como limite mínimo, 
Para os segurados contribuinte individual e facultativo, o salário mínimo; e
Para os segurados empregados, inclusive o doméstico e trabalhador avulso, o piso salarial legal ou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado o seu valor mensal.
Menor aprendiz: remuneração mínima prevista em lei ou salário mínimo.
LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:
Atualmente o salário-de-contribuição tem como limite máximo,
O limite máximo previsto no § 5° do art. 28 da Lei 8.212/91, hoje fixado em R$ 7.087,22.
Os reajustes do limite máximo do salário de contribuição se dão na mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência social.
SALÁRIO DE BENEFÍCIO
COMO ERA ANTES DA PEC 06
Aposentadoria por idade e por Tempo de contribuição
Média Aritmética de 80% de todo o período contributivo X Fator Previdenciário
Todo período contributivo
Aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-acidente e auxílio-doença
Média Aritmética de 80% de todo o período contributivo
Todo período contributivo
REGRAS ATUAIS de Cálculo (aposentadorias, aposentadoria especial, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente, aposentadoria por incapacidade permanente):
Regra Geral de 60% da média de todos salários de contribuição a partir de julho de 1994 + 2% a cada ano que exceder 20 anos de TC para homem e 15 anos para mulher.
CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO:
O valor do benefício é obtido pela aplicação sobre o salário-de-benefício de um percentual, conformeo tipo de benefício
EXCEÇÕES
Salário-Família: igual para todos os beneficiários;
Salário-Maternidade: corresponde a:
remuneração integral, no caso da segurada empregada e trabalhadora avulsa em licença-gestante
para a empregada doméstica, o valor do seu último salário de contribuição
para a segurada especial, 1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual
RENDA MENSAL INICIAL:
É a primeira parcela do benefício de prestação continuada a ser pago pela Previdência Social. A apuração desse valor, que servirá de base de cálculo para os reajustes posteriores, depende da espécie do benefício a ser pago e do valor do salário de benefício .
CÁLCULO: RMI = salário-de-benefício x coeficiente de cálculo
LIMITES: Não será inferior a 1 salário mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, salvo na aposentadoria por invalidez com assistência de outra pessoa e salário maternidade. 
RENDA MENSAL INICIAL: RMI = salário-de-benefício X coeficiente de cálculo
Coeficientes de cálculo: LEI 8.213/91
	Tipo de Beneficio
	Coeficiente
	Auxílio-doença
	91%
 
	Aposentadoria por incapacidade permanente (trabalho ou doença profissional)
 
	100%
 
	Aposentadorias
+ 2% a cada ano que exceder 20 anos de TC para homem e 15 anos para mulher.
 
	60%
...100%
 
	Pensão por morte, no caso do dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave
 
	100%
 
	Pensão por morte + 10% para cada dependente
 
	50%
 
	Auxílio-acidente
 
	 	50%
 
EXCEÇÕES
	TIPO DE BENEFICIO
	VALOR DO BENEFICO
	 	Salário-maternidade
 
	 
	Empregada e trabalhadora avulsa
	remuneração integral
 
	Empregada doméstica
	último salário-de-contribuição
 
	Segurada especial
	1/12 da última contribuição anual
	Contribuinte Individual (demais)
	1/12 da soma dos últimos 12 salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a 15 meses
 
	Salário-família
 
	Valor Fixo para aqueles que recebem até um determinado valor.
 
	Pensão por morte, auxílio-reclusão
 
	100% dependente inválido ou com deficiência intelectual
 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DOS BENEFÍCIOS:
REGRA GERAL
O direito ao benefício previdenciário não prescreve, pois tem características de direito indisponível, o que pode prescrever são as prestações não exigidas dentro de certo prazo.
PRAZO DE PRESCRIÇÃO das prestações vencidas ou qualquer diferença:
5 anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, resguardados os direitos dos menores, dos incapazes e dos ausentes (art. 103, único, Lei n.º 8.213/91) 
CARÊNCIA
É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o usuário faça jus ao benefício (art. 24, Lei 8.213/91). É de se frisar que a Previdência possui caráter contributivo, ou seja, para obtermos determinados benefícios, devemos contribuir com no mínimo algumas contribuições.
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
Importante: Art. 27-A.
	Termo Inicial da Contagem da Carência
Segurados empregados, domésticos, especiais e trabalhadores avulsos: (art. 27, I, Lei 8213/91): DATA DA FILIAÇÃO ao RGPS
Segurado contribuinte individual, segurado especial (enquanto contribuinte individual) e facultativo: (art. 27, II, Lei 8213/91): data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores.
Períodos de Carência (ART. 25, III, Lei 8.213/91)
Salário Maternidade: são dez contribuições mensais, para o caso das seguradas contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais que contribuem.
Caso a segurada especial não contribua (carnê), fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 01 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 meses imediatamente anteriores ao do início do benefício (art. 39, parágrafo único, da Lei 8.213/91).
Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado (art. 25, parágrafo único, Lei 8.213/91).
 
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. SALÁRIO-MATERNIDADE. REQUISITOS LEGAIS. IDADE MÍNIMA DE 16 ANOS PARA REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO. ART. 7, XXXIII, DA CF. ART. 9º. DO APENSO DO DECRETO 3048/99. 1. Para a concessão do benefício previdenciário é obrigatória a condição de segurado, sendo dessa maneira indispensável que a requerente possua a idade mínima de 16 anos em face do disposto nos artigos 7º., XXXIII, da CF e 9º do Apenso do Decreto 3048/99. (AC 3031 RS 2009.71.99.003031-0)
Entendimento contrário: PEDILEF 200970610007925 PR.
Ex: Se o parto foi antecipado 02 meses, reduzem-se duas contribuições mensais do período de carência, passando a ser, então 08 contribuições mensais. 
Auxílio Doença e Aposentadoria por incapacidade permanente (antiga invalidez): a carência mínima é de 12 contribuições. Contudo, há casos que independem de carência.
Aposentadoria por Tempo de Serviço/Contribuição e Especial: 180 contribuições para os filiados a partir da vigência da lei 8.213/91 (24/07/1991).
Auxílio-Reclusão: a carência mínima é de 24 contribuições.
Aposentadoria por idade: a carência mínima é de 180 meses (regra anterior) e 20 anos para homem e 15 para mulher (nova regra).
BENEFÍCIOS QUE INDEPENDEM DE CARÊNCIA:
 (ART. 26, LEI 8.213/91)
1) Salário-Família
2) Auxílio-Acidente
3) Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez: Acidente de qualquer natureza, doença profissional e das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
4 - Serviço Social – Art. 26, IV da Lei
5 - Reabilitação Profissional – Art. 26, V da Lei.
6 - Salário-Maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
7 – Pensão por morte e auxílio-reclusão.
Acidente de qualquer natureza está determinado no art. 30, parágrafo único do RPS:
Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumática e por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos e biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou a redução permanente ou temporária da capacidade laborativa.
24/03/2022
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – 
BPC ao idoso e à pessoa com deficiência – LOAS (Lei orgânica da Assistência Social – Lei nº. 8.742/93)
Não é um benefício previdenciário. 
Benefício personalíssimo: exclusivo ao deficiente e ao idioso. 
	BPC não tem direito a 13 salários. 
O Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, é um benefício da assistência social, integrante do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, pago pelo Governo Federal, cuja a operacionalização do reconhecimento do direito é do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e assegurado por lei, que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.
O benefício assegura o recebimento mensal de 01 (um) salário mínimo mensal ao deficiente ou idoso, não gerando direito a 13º e não necessita de contribuição, em vista de seu caráter social.
NÃO CUMULATIVO COM OUTROS BENEFÍCIOS
Pergunta: 01 (hum) salário mínimo ao mês (atualmente R$ 1.100,00), é viver de forma digna?
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 1.406 na média do País, descendo abaixo do salário mínimo no Norte (R$ 872) e Nordeste (R$ 884), mas alcançando o dobro desse valor no Sudeste, R$ 1.720.... (Estadão) - https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/05/06/metade-dos-brasileiros-sobrevive-com-menos-de-r-15-por-dia-aponta-ibge.htm#:~:text=O%20rendimento%20m%C3%A9dio%20mensal%20real,no%20Sudeste%2C%20R%24%201.720.QUEM TEM DIREITO AO BPC:
- Pessoa Idosa: deverá comprovar que possui 65 anos de idade ou mais, que não recebe nenhum benefício previdenciário, ou de outro regime de previdência.
Pessoa com Deficiência: qualquer idade – pessoas que apresentam impedimentos de longo prazo (produzam efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas que impossibilite o titular de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas que não possuam tal impedimento.
REQUISITOS:
 Miserabilidade do requerente: comprovação de que a renda mensal per capita familiar (por pessoa de sua família) é inferior a ¼ do salário-mínimo (o que equivale atualmente a R$ 303,00).
 Impossibilidade da família prover o requerente: mesmo comprovada a miserabilidade do requerente, é necessário também comprovar que sua família não tem condições financeiras de o sustentar.
Ter cadastro no CAD-Único: Famílias ou pessoas que moram sozinhas podem se cadastrar se: - somando o salário de todas as pessoas da família e dividindo pelo número de membros da família, o valor for de até metade do salário mínimo por mês; OU - a soma dos salários de todas as pessoas da família for de até três vezes o salário mínimo; OU - estiverem em situação de rua, seja uma pessoa sozinha em situação de rua ou uma família em situação de rua; OU
IMPORTANTE:
O conceito de família do BPC envolve o requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto
Desta forma, a família para fins deste benefício assistencial, é composta pelos seguintes membros, desde que vivam sob o mesmo teto:
Beneficiário (Titular do BPC);
Seu cônjuge ou companheiro;
Seus pais;
Sua madrasta ou padrasto, caso ausente o pai ou mãe (nunca ambos)
Seus irmãos solteiros;
Seus filhos e enteados solteiros;
Menores tutelados. 
TNU firmou o entendimento que aposentadoria no valor mínimo não entra no cálculo da renda familiar para o BPC.
Renda mensal: Problema recente – Renda mensal inicial: inferior a ¼ salário mínimo (antes da MP 1.023/2020 – igual ou inferior) – atualmente inferior a R$ 303,00 (duzentos e setenta e cinco reais).
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. PORTADOR DE DEFICIÊNCIA. CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA. MISERABILIDADE. PREENCHIMENTO DE REQUISITOS. RENDA FAMILIAR. ART. 20, §3º, DA LEI 8.742/93. RELATIVIZAÇÃO DO CRITÉRIO ECONÔMICO OBJETIVO. STJ E STF. PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DO LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. BENEFÍCIO DE RENDA MÍNIMA. IDOSO. EXCLUSÃO. TUTELA ESPECÍFICA. IMPLANTAÇÃO DO BENEFÍCIO. 1. O direito ao benefício assistencial previsto no art. 203, V, da Constituição Federal e no art. 20 da Lei 8.742/93 (LOAS) pressupõe o preenchimento de dois requisitos: a) condição de pessoa com deficiência ou idosa e b) condição socioeconômica que indique miserabilidade; ou seja, a falta de meios para prover a própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. 2. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp 1.112.557 representativo de controvérsia, relativizou o critério econômico previsto no art. 20, §3º, da Lei 8.742/93, admitindo a aferição da miserabilidade da pessoa deficiente ou idosa por outros meios de prova que não a renda per capita, consagrando os princípios da dignidade da pessoa humana e do livre convencimento do juiz. 3. Reconhecida pelo STF, em regime de repercussão geral, a inconstitucionalidade do §3º do art. 20 da Lei 8.742/93 (LOAS), que estabelece critério econômico objetivo, bem como a possibilidade de admissão de outros meios de prova para verificação da hipossuficiência familiar em sede de recursos repetitivos, tenho que cabe ao julgador, na análise do caso concreto, aferir o estado de miserabilidade da parte autora e de sua família, autorizador ou não da concessão do benefício assistencial. 4. Deve ser excluído do cômputo da renda familiar o benefício previdenciário de renda mínima (valor de um salário mínimo) percebido por idoso integrante da família. Aplicação analógica do art. 34, parágrafo único, da Lei 10.741/2003. 5. O cumprimento imediato da tutela específica, diversamente do que ocorre no tocante à antecipação de tutela prevista no art. 273 do CPC, independe de requerimento expresso por parte do segurado ou beneficiário e o seu deferimento sustenta-se na eficácia mandamental dos provimentos fundados no art. 461 do CPC. (TRF4, APELREEX nº 0001177-06.2012.404.9999, Relator Roger Raupp Rios, Quinta Turma, D.E. 28/02/2014). Grifei.
Atualmente, é determinada a confecção de um laudo pericial por assistente social nomeado pelo Juízo que vai “in loco” e analisa as situações do grupo familiar, se houver a constatação de que o grupo social está em risco social, o benefício deve ser deferido. Tribunais superiores firmaram entendimento em meio salário mínimo, renda per capta.
O benefício deixará de ser pago quando houver superação das condições que deram origem a concessão do benefício ou pelo falecimento do beneficiário. O benefício assistencial é intransferível e, portanto, não gera pensão aos dependentes.
TNU: Súmula n. 79 – Nas ações em que se postula benefício assistencial, é necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou, sendo inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal.
FONAJEF: Enunciado n. 50: Sem prejuízo de outros meios, a comprovação da condição socioeconômica do autor pode ser feita por laudo técnico confeccionado por assistente social, por auto de constatação lavrado por Oficial de Justiça ou através de oitiva de testemunhas.
FONAJEF: Enunciado n. 122: É legítima a designação do oficial de justiça, na qualidade de “longa manus” do juízo, para realizar diligência de constatação de situação socioeconômica. 
SALÁRIO FAMÍLIA – INSTITUÍDO PELA LEI 4.266/63
Criado pela Lei n. 4.266/ 1963, o salário-família é um benefício previdenciário pago, mensalmente, ao trabalhador de baixa renda, filiado na condição de segurado empregado (incluído o doméstico, este a partir de 01.06.2015, pela nova redação conferida ao art. 65 da Lei n. 8.213/ 1991) e de trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de até 14 anos de idade, ou inválidos. Castro, Carlos Alberto Pereira de; Lazzari, João Batista. Manual de Direito Previdenciário (p. 733). Forense. Edição do Kindle.
Requisitos Legais
Possuir o segurado filhos ou equiparados até 14 anos ou inválido de qualquer idade (perícia médica)
Qualidade de segurado empregado e avulso;
Salário de contribuição inferior a R$ 1.655,98.
FILHOS
1. O filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 14 (quatorze) anos ou inválido;
2)	O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
NÃO HÁ CARÊNCIA
QUEM TEM DIREITO
- o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade, domésticos;
- o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença;
- o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;
- os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).
Os desempregados não têm direito ao benefício. 
Apenas uma cota no valor de R$ 56,47 por filho.
PERDA DO DIREITO
por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao desta data de aniversário;
pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
pelo desempregodo segurado, a partir do dia seguinte ao término do contrato de trabalho.
Art. 67. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento. 
1 - caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até 6 anos de idade (prova sempre em novembro);
2 - comprovação de frequência escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de idade (prova em maio e novembro).
A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social.
AUXÍLIO ACIDENTE – Art. 86
Benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio-doença. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado rural/urbano, o trabalhador avulso e o segurador especial.
 	O empregado doméstico (acidentes a partir de 01/06/2015), o contribuinte individual e o facultativo não recebem o benefício.
 	Requisitos Legais
Lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza;
Sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social.
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta. 	
 	ART.118, Lei 8.213/91 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
RENDA MENSAL INICIAL
50% do salário-de-benefício, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria ou outro auxílio-acidente, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
Pode ser inferior ao valor do salário mínimo, posto que não é substitutivo do salário de contribuição.
Requisitos Legais
Será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
TEMA 862 STJ
Cadastrada como tema 862: O termo inicial do auxílio-acidente deve recair no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença que lhe deu origem, conforme determina o art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91, observando-se a prescrição quinquenal da Súmula 85/STJ.

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