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Av1 - Elementos da Matemática I 1) Um problema recorrente na aprendizagem é a "tradução". O professor deve se certificar de que seus alunos sabem "traduzir" as informações recebidas da linguagem natural para a linguagem simbólica, bem como efetuar a tradução "inversa": da linguagem simbólica para a linguagem natural. Considere as proposições: p: Marcela é flamenguista. q: Paula é engenheira de alimentos. r: Sílvia é advogada. Em símbolos temos as proposições: 1. ~r^~q 2. ~pvq Ao traduzir as proposições compostas 1 e 2 para a linguagem natural teremos, respectivamente: Alternativas: · a)1:~r^~q : não é verdade que Sílvia seja advogada ou que Paula seja engenheira de alimentos. 2. ~pvq: Marcela é flamenguista ou Paula não é engenheira de alimentos. · b)1:~r^~q : não é verdade que Sílvia é advogada nem que Paula seja engenheira de alimentos. 2:~pvq : Marcela não é flamenguista ou Paula é engenheira de alimentos. Alternativa assinalada · c)1:~r^~q : não é verdade que Sílvia é advogada ou que Paula seja engenheira de alimentos. 2. :~pvq : Marcela não é flamenguista ou Paula é engenheira de alimentos. · d)1:~r^~q : Sílvia é advogada e Paula é engenheira de alimentos. 2:~pvq : não é verdade que Marcela é flamenguista ou Paula é engenheira de alimentos. · e)1:~r^~q : nem Sílvia é advogada nem Paula é engenheira de alimentos. 2: ~pvq: Marcela não é flamenguista e Paula é engenheira de alimentos. 2) Vimos que existem regras de precedência para os conectivos no cálculo proposicional. Para alterar a hierarquia dos conectivos usamos parênteses. Por exemplo, p V r↔q→s é uma bicondicional, nesse caso, primeiro determinamos o valor lógico de p V r e de q→s . Aí então determinamos o valor lógico da bicondicional. A proposição também é uma bicondicional. Já a proposição é uma condicional. Considere as proposições: 1. p v ~q→r^s 2. r v(s↔~p^q) 3. ((p↔~q)→(~rVs))^(s↔~p) Assinale a alternativa que identifica corretamente as proposições acima: Alternativas: · a)1 é uma conjunção; 2 é uma bicondicional; 3 é uma negação. · b)1 é uma disjunção; 2 é uma negação; 3 é uma bicondicional. · c)1 é uma negação; 2 é uma conjunção; 3 é uma disjunção. · d)1 é uma condicional; 2 é uma disjunção; 3 é uma conjunção. Alternativa assinalada · e)1 é uma condicional; 2 é uma bicondicional; 3 é uma disjunção. · 3) Considere a proposição p→q . · Em língua natural, escrevemos a condicional: se p então q. · Sua negação será ~(p→q): · É válida a seguinte equivalência lógica:~(p→q)(p^~q) . · Para verificar equivalências lógicas, construímos as tabelas-verdade das proposições sob estudo. · Considere as proposições: · p: eu canto. · q: meus males espanto. · E a condicional: se eu canto, então meus males espanto. · Sua negação será: eu canto e não espanto meus males. · Vale a equivalência lógica entre as declarações: se eu canto, então meus males espanto e eu canto e não espanto meus males. · Assinale a alternativa que apresenta a tabela verdade que demonstra a equivalência lógica da negação da condicional p→q com p^~q . 4) Dizemos que um argumento é válido quando a conclusão será verdadeira sempre que todas as premissas forem verdadeiras. Um argumento é dito inválido quando a conclusão será falsa mesmo quando todas as premissas forem verdadeiras, Considere o argumento a seguir: Premissa 1: Todo profissional da área de Tecnologia da Informação que conhece linguagens de programação de computadores sabe programar em Java. Premissa 2: Pedro é um profissional da área de Tecnologia da Informação e não sabe programar em Java. Conclusão: Pedro não conhece linguagens de programação de computadores. A respeito deste argumento, é correto afirmar que: Alternativas: · a)este argumento é inválido. · b)é verdadeiro que Pedro não conhece nenhuma linguagem de programação de computadores. Alternativa assinalada · c)é falso que Pedro não conhece nenhuma linguagem de programação de computadores. · d)este argumento é inconsistente. · e)nada podemos concluir sobre Pedro. 5) Não é o fato da conclusão de um argumento ser verdadeira que torna o argumento válido. Lembremos que podem existir argumentos inválidos com premissas falsas e conclusão verdadeira. Também é possível desenvolver argumentos inválidos com premissas verdadeiras e conclusão falsa. Contudo, não é possível desenvolver um argumento válido com a conclusão falsa e as premissas verdadeiras Considere os dois argumentos a seguir: Argumento 1 Premissa 1: Se eu praticar atividade física, ficarei em forma. Premissa 2: Eu pratico atividade física. Conclusão: Estou em forma. Argumento 2 Premissa 1: Se eu praticar atividade física, ficarei em forma. Premissa 2: Eu não pratico atividade física. Conclusão: Não estou em forma. É correto afirmar que: Alternativas: · a)O argumento 1 é válido pois suas premissas são verdadeiras. O argumento 2 não é válido pois suas premissas são falsas. · b)O argumento 1 não é válido pois tanto as premissas quanto a conclusão são falsas. O argumento 2 é válido pois as premissas e a conclusão são verdadeiras. · c)O argumento 1 é válido pois a conclusão é decorrência lógica das premissas. O argumento 2 não é válido pois a conclusão não é decorrência lógica das premissas. Alternativa assinalada Alternativa assinalada · d)O argumento 1 não é válido pois a conclusão é falsa. O argumento 2 é válido pois a conclusão é verdadeira · e)O argumento 1 é válido pois é um argumento dedutivo. O argumento 2 não é válido pois é um argumento indutivo.
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