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Câncer do Ducto Biliar

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Cirurgia – Amanda Longo Louzada 
1 CÂNCER DO DUCTO BILIAR 
TUMOR DE KLATKSKIN: 
 É um tumor de via biliar 
 É peri-hilar (de terço superior) 
CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH-CORLETTE: 
 Tipo I: não encosta na bifurcação 
 Tipo II: encosta na bifurcação, mas não invade 
as ductos biliares 
 Tipo III: invade um ducto hepático 
 Tipo IIIa: invade o ducto hepático direito 
 Tipo IIIb: invade o ducto hepático esquerdo 
 Tipo IV: invade os dois ductos hepáticos 
 
FATORES DE RISCO: 
 Inflamação crônica 
 Cistos de colédoco 
 Colangite de repetição 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA: 
 Icterícia 
 Emagrecimento (normalmente vesícula palpável) 
DIAGNÓSTICO: 
 Imagem: US, TC, RM e CPRE 
 Padrão ouro é RM 
 Marcadores Tumorais: CEA e CA19.9 podem 
estar elevados 
TRATAMENTO: 
 Tipo I e II: ressecção das vias biliares extra-
hepática com linfadenectomia e ressecção do 
segmento I 
 Tipo IIIa: ressecção das vias biliares extra-
hepática com linfadenectomia e ressecção do 
seguimento I e lóbulo direito 
 Tipo IIIb: ressecção das vias biliares extra-
hepática com linfadenectomia e ressecção do 
seguimento I e lóbulo esquerdo 
 Tipo IV: geralmente irressecável 
 Faz instalação de próteses biliares para 
paliação (pacientes que tem indicação de 
quimioterapia) 
COLANGIOCARCINOMA DISTAL: 
 Periambular 
FATORES DE RISCO: 
 Inflamação crônica 
 Cistos de colédoco 
 Colangite de repetição 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA: 
 Icterícia 
 Emagrecimento (normalmente vesícula palpável) 
 Courvousier-terrier 
DIAGNÓSTICO: 
 Imagem: US, TC, RM e CPRE 
 Padrão ouro é RM 
 CPRE consegue fazer biópsia 
 Marcadores Tumorais: CEA e CA19.9 podem 
estar elevados 
TRATAMENTO: 
 Cirurgia de Whipple: tirar um pedaço distal do 
canal pilórico, todo o duodeno e a via biliar extra-
hepática, linfadenectomia, cabeça de pâncreas e 
10 – 15 cm do jejuno

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