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Vascularização cardíaca Coronária direita Atrito direito Maior parte do ventrículo direito (VD) Paredes posterior e inferior do ventrículo esquerdo (VE) Coronária esquerda Atrito esquerdo (AE) Maior parte do VE ECG e Paredes Cardíacas Coronária direita Parede inferior: DII, DIII e aVF Parede dorsal (CD ou ramo circunflexo): infra de ST de V1 a V3 (imagem em espelho do supra em V7 e V8) Ventrículo direito: V3R e V4R Coronária esquerda Descendente anterior proximal Parede ântero-lateral: V4 a V6 e DI e AVL Descendente anterior Parede anterior: V1 a V4 Septo: V1 e V2 Ramo circunflexo Parede lateral apical: V5 e V6 Parede lateral alta: DI e AVL Aterosclerose A coronariopatia se inicia quando há placa de ateroma na camada íntima das artérias coronárias diminuindo o seu lúmen (estenose) e dificultando a perfusão distal à obstrução. Fatores de risco Hipercolesterolemia Elevação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) Redução das lipoproteínas de alta densidade (HDL) Tabagismo Hipertensão arterial sistêmica Diabetes mellitus Doença Coronariana Fisiopatologia Principal origem está associada a aterosclerose das artérias coronárias Manifestações Clínicas Assintomática Presença de fatores de risco para DAC e aterosclerose Dor torácica anginosa o Dor retroesternal em pressão/aperto Sinal de Levine o Irradiação: Pescoço, mandíbula, ombros ou MMSS o Sintomas associados Diaforese, dispneia, náusea o Piora com atividade física o Alivio com repouso e uso de nitrato (vasodilatador coronariano) Síndrome Coronariana Introdução Sinal de Levine Equivalentes anginosos o Síncope o Dispneia o Estado confusional o Desconforto epigástrico o Palidez com hipotensão o Diaforese – Suor excessivo devido a ativação do sistema simpático o Náusea Tipos de dores anginosas Tipo A: Definitivamente anginosa Dor típica, apresenta todos os sintomas Tipo B: Provavelmente anginosa Não apresenta todos os sintomas, mas tem fator de risco Tipo C: possivelmente anginosa Tipo D: definitivamente não anginosa Formas clínicas Síndrome Coronariana Aguda o Angina instável o SCA com elevação do segmento ST o SCA sem elevação do segmento ST Síndrome Coronariana Crônica o Angina estável Manifestações Clínicas Características da dor Surge durante o esforço físico Duração de 2 a 5 minutos Alivia com repouso e com nitrato Decorre de uma isquemia miocárdica transitória, não ocasionando o processo de necrose miocárdica Diagnóstico Teste Ergométrico Resultado na SCC Teste Negativo o Ausência de sintomas o Pressão arterial normal o Ausência de infradesnivelamento do segmento ST ≥ 1mm Contraindicações o Paciente incapaz de se exercitar o Limitações osteomusculares, neurológicas ou doença arterial periférica grave o Alterações prévias no ECG o Bloqueio do ramo esquerdo o Angina em repouso na ultimas 48h o Ritmo cardíaco instável o Estenose aórtica grave o Miocardite aguda o ICC descompensada Atenção Contraindicação mais cobrada: BRE Sinais de BRE V1 e V2 – Onda S profunda V5 e V6 – Onda R, podendo ter onda R’ Alargamento do QRS Testes alternativos Solicitados na presença de alguma contraindicação ao teste ergométrico 1. Cintilografia de perfusão miocárdica 2. Ecocardiograma com estresse 3. RNM do coração Coronariografia (CATE) Padrão ouro Indicações o Angina estável sintomática, apesar do tratamento clínico o Teste não invasivos positivos – Indício de isquemia o Testes não invasivos inconclusivos (dúvida diagnóstica) o Evidencia clinica ou laboratorial de disfunção de VE o Dor anginosa tipo A o Suspeita de SCA - Paciente em que está sendo considerado para a revascularização o Histórico de PCR Realização CATE Dissecção arterial (radial ou femoral) + Introdução de um cateter até o óstio da coronária D ou E + Infusão de contraste Objetivo Avaliar as coronárias e seus ramos Teste Normal Teste Alterado Síndrome Coronariana Crônica Angina Estável Terapia Conservadora 1. Drogas antianginosas 2. Antiagregante plaquetário 3. Drogas antilipêmicas 1-Drogas antianginosas Nitratos Betabloqueadores BCC IECA e BRA 2-Antiagregantes plaquetários AAS – Primeira opção Clopidogrel 3-Drogas antilipêmicas Estatinas Atenção - BCC, IECA e BRA não modificam a progressão da doença - As estatinas, além de melhorar o perfil lipídico possuem um efeito pleiotrópico – estabiliza a placa de ateroma Terapia Intervencionista Indicada se ausência de melhora com tratamento conservador 1- Cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) 2- Intervenção coronariana percutânea (ICP) Cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) Indicação Lesão multivascular Lesão proximal em coronária esquerda Disfunção de VE Anastomose da veia safena ou artéria mamária com a parte distal à obstrução coronária – “Circulação colateral” Intervenção coronariana percutânea (ICP) Fisiopatologia Angina Instável Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) IAM sem supra de ST Oclusão subtotal da artéria coronária IAM com supra de ST Oclusão completa da artéria coronária Manifestações Clínicas Características da dor Surge em repouso ou aos mínimos esforços Duração maior do que 10 minutos Pode não aliviar com repouso ou nitrato Obstrução parcial ou total da coronária Diagnóstico 1º - História Clínica Angina Instável Duração < 20 minutos IAM Duração > 20 minutos 2º - Troponina Sérica Angina Instável Troponina negativa IAM Troponina positiva 3º - ECG Alterações típicas de SCA Atenção: o História clínica o ECG com alterações típicas de SCA o Elevação da troponina sérica (curva enzimática) 2 critérios positivos indicam IAM Marcadores de necrose miocárdica Troponina Ultrassensível Mais específica Normalização: 7 a 14 dias Mioglobina CK e CKMB ECG na SCA IAM com supra de ST o Supra de ST ≥ 1mm (ponto J) em duas ou mais derivações contíguas o Bloqueio completo do ramo E novo ou supostamente novo Atenção Em V2 e V3 A elevação deve ser maior que 2mm em homens < 40 anos e maior que 2,5mm em homens ≥ 40 anos. A elevação deve ser maior que 1,5mm em mulheres de qualquer idade IAM sem supra de ST o Normal o Infra de ST > 0,5mm o Onda T negativa e simétrica com amplitude > 2mm Atenção o IAM de parede posterior ou inferior Suspeitar de acometimento do VD Todos são irrigados pela coronária D Solicitar derivações D (V3R e V4R) Síndrome Coronariana Aguda Estratificação de Risco TIMI Risk Atenção Saber que TIMI de moderado ou alto risco indica-se CATE precoce Killip Medidas Iniciais Avaliação das vias aéreas MOVE Monitorização Oxigenação (Sat O2 < 92%) Acesso venoso ECG Marcadores cardíacos Tratamento Farmacológico 1-Droga antianginosa Nitroglicerina Dose: 0,5mg SL – até 3x Indicação: dor anginosa Morfina Indicação: dor refratária após uso de nitroglicerina SL Betabloqueador IECA ou BRA Atenção - Betabloqueador é contraindicado se risco de choque cardiogênico - Paciente estável: alvo de FC = 60bpm 2-Antiagregação plaquetária AAS Angina Instável Dupla antiagregação plaquetária IAM Atenção AAS + Ticagrelor Indicação: IAM sem SST ou ICP Dose: 180mg de ataque90mg 2x ao dia AAS + Clopidogrel Indicação: Fibrinólise Dose: 300mg de ataque 75mg 1x ao dia 3-Drogas antilipêmicas Estatina de alta potência 4-Anticoagulante Enoxaparina IAM com SST Terapia de Reperfusão 1-Intervenção coronariana percutânea (ICP) Tempo porta - balão 90 minutos se fizer ICP no serviço 120 minutos se for necessário transferência Atenção Terapia de reperfusão pode ser realizada até 6h do início dos sintomas, tolerando até 12h (menor taxa de sucesso). - Delta T = Tempo do sintoma até o diagnóstico 2-Fibrinólise ou Trombólise Tempo porta agulha 30 minutos Medicação Alteplase Atenção ICP é a primeira opção, mas nem sempre é acessível no tempo porta – balão. Quando não consegue fazer a ICP ou já passou o tempo opta-se pela fibrinólise (mais acessível) Critérios de Reperfusão Miocárdica o Redução de mais de 50% na altura do supra de ST na derivação no qual o supra de ST era maior o Desaparecimento súbito da dor o Surgimento de “arritmias de reperfusão” o (RIVA – ritmo idioventricula acelerado) Critérios Trombólise O sucesso da trombólise refere-se ao grau de patência da artéria coronária responsável pelo IAM após a trombólise. É avaliado pela classificação TIMI por angiografia após 90min Classificação TIMI 0 = ausência de perfusão do contraste. 1 = alguma perfusão do contraste, porém sem atingir o leito distal. 2 = perfusão completa do contraste, porém com lentidão no leito distal. 3 = perfusão rápida e completa do contraste no leito distal Resumindo... IAM sem Supra de ST Medidas iniciais Estratificação do risco – TIMI Baixo – Tratamento farmacológico Moderado ou Alto – CATE precoce IAM com Supra de ST Medidas Iniciais Tratamento farmacológico CATE Terapia de reperfusão MNEMÔNICO MONABEEC Morfina Oxigênio Nitrato – Nitroglicerina AAS Betabloqueador Estatina Enoxaparina Clopidogrel - Ticagrelor Complicações IAM Ruptura do músculo papilar Suspeitar Sopro meso-sistólico Instabilidade hemodinâmica Conduta Estabilizar o paciente ECO precoce Plastia ou troca valvar Importante Músculo papilar – auxilia no movimento das válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide) Se o musculo rompe, as válvulas não se fecham completamente – sopro de insuficiência (sopro sistólico) Vascularização cardíaca Aterosclerose Doença Coronariana Manifestações Clínicas Diagnóstico Terapia Conservadora Terapia Intervencionista Fisiopatologia Manifestações Clínicas (1) Diagnóstico (1) Marcadores de necrose miocárdica ECG na SCA Estratificação de Risco Medidas Iniciais Tratamento Farmacológico Terapia de Reperfusão Complicações IAM
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