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DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR

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DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
CARACTERÍSTICAS: 0 - 3 MESES
- de 0 a 30 dias o bebê se apresenta em uma posição fisiológica em supino e prono, a postura é
predominante;
- o rosto fica voltado para os lados. Não consegue segurar a postura da cabeça, fazendo com que
ela caia para trás;
- Ao fim do primeiro mês e início do segundo, o bebê já consegue responder a estímulos com
sorrisinhos;
- as mãos do bebê ficam semi-fechadas, o polegar a mostra, porém sem estabilidade;
- o tórax na linha média muda de posição de acordo com a movimentação da cabeça;
- Em dois meses, o bebê consegue manter a cabeça elevada por algum tempo, mas logo em
seguida, desestabiliza;
- as mãos permanecem quase sempre fechadas;
- O corpo se encontra mais simétrico e as pernas apresentam menos flexão, reflexo de moro ainda
aparece quando a cabeça se move para posição dorsal quando ele é puxado para sentar.;
- No terceiro mês a criança consegue manter a cabeça em postura média, o tronco se move junto
com a cabeça;
- já consegue mexer os dedos em movimento de abre e fecha, assim também tateando objetos;
- apresenta melhoras no equilíbrio, suas costas estão mais firmes quando em posição sentado;
- 2 meses: fixa o olhar e sorri;
- 3 meses: firma o pescoço;
Padrão de respostas Sons instrumentais:
- No início, resposta de sobressalto ou de Moro em recém-nascidos com audição normal com
estímulo de 65 dB NPS** ou mais alto, apresentado de forma súbita. Reação de
sobressalto/resposta de atenção/virar a cabeça.
SINAIS DE ALERTA
- Não responde aos sons.
- Não presta atenção aos rostos.
- Não levanta as pernas quando de barriga para cima.
- Não segura os objetos.
- Resiste à alimentação.
CARACTERÍSTICAS : 4 - 6 MESES
- de 5 a 6 meses o bebê fixa olhar além da linha média, ocorrendo aumento da esfera visual, capaz
de dissociar os movimentos dos olhos dos movimentos de cabeça, acuidade visual bem
desenvolvida, reconhecer o familiar, ampliação do campo visual, movimentos de busca visual são
rápidos e precisos;
- aos 4 meses de idade, o bebe é capaz de sustentar e levantar a cabeça e o peito enquanto está
de bruços, usando o cotovelo e o antebraço como apoios e se deitado de costas levanta a cabeça
durante alguns segundos;
- consegue sentar-se se estiver apropriadamente apoiado e tentar rolar;
- já tem capacidade de segurar algum objeto com as mãozinhas de modo voluntário e erguer os
bracinhos para que o pegue;
- 5 meses: usa a mão;
- 5 a 9 meses: deve estar andando;
- já inicia o balbucio com algumas expressões faciais como sorrir, franzir a testa e mexer a boca;
- com 5 meses, quando deitada de costas a criança começa a “pedalar” e brincar com seus
pezinhos;
- agarra objetos ao seu alcance e os coloca na boca para sugá-los;
- sorri para seu reflexo no espelho;
- é capaz de levar os pés à boca, eleva o quadril, inicia o rolar ainda sem muita rotação do tronco;
- puxado para sentar, ele eleva a cabeça do apoio, colocado na posição sentada: a cabeça não
oscila; começa a sentar com apoio, mantendo o tronco ereto, por momentos breves;
- no 5° mês a capacidade de atenção aumenta e já passa mais tempo em uma mesma atividade;
- emite sons vocálicos diferenciados, expressando emoções (ri e solta gritos de alegria ao brincar);
- usa movimentos do corpo e sons para chamar a atenção do outro (levanta o braço, segura com a
mão);
- olha e pega tudo que está ao seu alcance, levando-os à boca propositalmente;
- nos 6 meses de vida, a criança senta-se com apoio, passa a fazer a preensão com toda a palma
da mão e polegar;
- inicia a balbuciação e aprende a localizar a direção dos sons com maior precisão. Indo então de
supino à prono, passa a ter mais interesse em se arrastar até variados objetos e brinquedos;
- aprende a localizar a direção dos sons;
- Uma série de reflexos e reações do RN vão sendo inibidos por esta diferenciação e vão
desaparecendo progressivamente ao longo do 3º e 4º mês de vida;
Padrão de respostas Sons instrumentais:
- Entre 3 e 4 meses: o lactente pode começar a virar lentamente a cabeça. Resposta de
atenção/virar a cabeça/localização lateral.
- Procura ou localiza o som da mãe.
SINAIS DE ALERTA
Portanto, se o bebê aos 4 meses não apresentar reação antecipatória, ou seja, não faz sons como se
estivesse conversando, não sorri para as pessoas, não balbucia ou emite sons, não acompanha
objetos com o olhar, não leve objetos na boca, não sustenta a cabeça, não firmar ou estender as
pernas quando sustentado na posição dura. Tem dificuldade em mover os olhos, seguir alguma
direção / objeto ou não faz contato visual. E também bebe é quieto ou irritado demais, não provoca
ou gosta de interações. Estes são alguns sinais de alarme, que devem ficar atentos. Bebê diferente
das outras crianças da mesma idade. Não tem controle motor. Dificuldade para levar objetos à boca.
Não emite sons.
CARACTERÍSTICAS : 7 - 9 MESES
- é previsto que ele balbucie sílabas repetidas (como ma-ma e pa-pa);
- se arraste para conseguir se movimentar;
- faça contato visual e escute atentamente enquanto alguém fala com ele;
- consegue amassar um pedaço de papel com as duas mãos e quando sentada, a criança coloca as
duas mãos à frente ou ao lado do corpo, apoiadas no chão, como forma de se sustentar;
- demonstra movimentos mais precisos do que quando tinha 6 meses e os sons passam a ser
melhor percebidos;
- com 8 meses a criança já consegue ter firmeza para sentar sozinha;
- aos 9 meses já compreende o “não” e começam a fazer movimentos mais complexos, como
conseguir se levantar e/ou ficar em pé com algum apoio;
- é muito comum o bebê colocar muitos objetos na boca e gosta de jogar brinquedos no chão para
alguém resgatar;
- Do 6º ao 9º mês de gestação aparece o TÔNUS MUSCULAR;
- 9 a 15 meses: caminha;
Padrão de respostas Sons instrumentais:
- 7 meses: os músculos do pescoço do lactente estão suficientemente fortes para permitir que ele
gire a cabeça diretamente para o lado de onde vem o som. Resposta de atenção/localização
lateral. Localização INDIRETA para baixo. Entre 7 e 9 meses: começa a identificar a localização
precisa da fonte sonora com uma virada direta da cabeça para o lado. A resposta é brusca e firme.
Ainda não olha diretamente para o som apresentado acima do nível dos olhos.
- Localiza a voz da mãe ou do examinador.
SINAIS DE ALERTA
- Não se senta sozinho.
- Não se mantém em pé mesmo apoiado.
- Não diz palavras simples (mamãe, papai).
- Não usa gestos simbólicos.
- Não aponta os objetos.
CARACTERÍSTICAS: 15 MESES
- aos 15 meses há o inicio do desenvolvimento do pensamento simbólico, em que a criança realiza
imagens mentais, ou seja, a capacidade de representar simbolicamente uma realidade mental;
- começam a testar ações a fim de obter resultados parecidos, em vez de apenas repetir os
movimentos que trouxeram satisfação;
- anda sozinha e arraste-se para subir em objetos;
- fica em pé sozinha sem se segurar em nada; há um ganho gradativo de equilíbrio;
- sobe escadas engatinhando;
- explora objetos desconhecidos por todos os meios que conhece: pegar, levantar, soltar, sacudir e
repetições destes esquemas;
- são exemplos característicos: a conduta dos suportes (a criança descobre a possibilidade de atrair
para si um objeto afastado puxando a seu encontro o suporte sobre o qual está colocado); a
conduta do barbante (a criança puxa para si um barbante ao qual está amarrado um objeto, para
atraí-lo em sua direção); e a conduta do bastão (utilização de um bastão como instrumento
intermediário para alcançar um objeto distante, fora do campo de preensão da criança);
- há busca de objetos escondidos, apesar da procura sempre recair no primeiro local usado para
esconder o objeto;
- já se comunica melhor; pode falar nomes de fácil pronúncia; reconhece o próprio nome quando
chamado; surgem as primeiras palavras de duas sílabas, como “tasa” (casa) e “tato” (pato);
Padrão de respostas Sons instrumentais:
- 10 meses: começa a localizar o som acima da cabeça. Localização para o lado. Localização
DIRETA para baixo.
- Reconhececomandos verbais Exemplo: dá tchau!; joga beijo; bate palma.
SINAIS DE ALERTA
- Não anda sem apoio até aos 18 meses.
- Não fala algumas palavras.
- Não imita ações ou palavras.
- Não compreende a função dos objetos familiares.
CARACTERÍSTICAS: 18 MESES
- quanto à motricidade ampla, a criança deve andar bem, recuar, abaixar-se, apanhar um brinquedo
do chão e dar uma breve corrida, além de conseguir subir escadas (com apoio);
- a respeito da motricidade fina, deve ter a lateralidade mais definida, fazer rabiscos no papel,
empilhar três cubos, olhar para o livro voltando as páginas com mais interesse no conteúdo e
montar quebra-cabeças simples de três peças, tendo noção de forma e cor;
- desenvolvendo a autonomia e a socialização, a criança consegue beber pelo copo sem derramar,
segurando-o com ambas as mãos, usar a colher (derramando pouco) e tirar meias e sapatos;
- além disso, não gosta que lhe peguem, demonstra independência crescente, mas quer muita
atenção, mostrando afeto para as pessoas com quem está familiarizada e gruda nos cuidadores
em situações desconhecidas;
- inicia o jogo simbólico, imitando atividades domésticas ou brincando de faz de conta simples, como
alimentar uma boneca;
- desenvolve maior noção do seu «eu» e fica mais animada com a companhia de crianças, iniciando
a socialização;
- se o bebê se encaixa nos parâmetros de linguagem, ele usará 6-26 palavras reconhecíveis e
compreenderá muito mais, saberá mostrar três partes do corpo e os sapatos, quando for pedido.
Vai saber identificar objetos de uso corrente e nomear alguns (bola, carro) e também saber para
que servem as coisas comuns, como telefone, escova e colher;
- já consegue usar gestos para se comunicar – apontar, mostrar e dizer “não” balançando a cabeça.
Padrão de respostas Sons instrumentais:
- Localiza diretamente os sons para o lado, para baixo e para cima.
- Reconhece comandos verbais Exemplo (12 a 15 meses): Cadê a chupeta? Cadê a mamãe?
Exemplo (15 a 18 meses): Cadê o pé? Cadê a mão?
SINAIS DE ALERTA
É sinal de alarme e considerado anormal para a faixa etária se o bebê não se põe de pé, anda na
ponta dos pés, não anda ou possui assimetrias; não faz pinça fina, arremessa objetos ou leva-os
sistematicamente à boca, não apresentando uso funcional; apresenta ausência de resposta à voz,
não vocaliza espontaneamente; não se interessa pelo que o rodeia, não percebe ou não liga se um
cuidador sai ou retorna, não estabelece contato e não apresenta intencionalidade comunicativa; não
cumpre ordens; perde habilidades que já teve.
CARACTERÍSTICAS: 2 ANOS
- por volta dos 2 anos de idade, o equilíbrio da criança encontra-se bem avançado, devido à grande
flexibilidade de joelhos que a permite ficar em posição estática. Porém, dificuldades em atividades
que exijam corrida ainda estão presentes, pois aos 24 meses, o indivíduo necessita de uma maior
vivência motora para executá-las;
- possuir facilidade em manipular e utilizar objetos com as mãos (como pegar um lápis de cor para
desenhar ou uma colher para comer sozinho);
- aperfeiçoar as suas competências motoras finas;
- correr com segurança evitando objetos; - Ser capaz de correr e chutar uma bola sem perder o
equilíbrio;
- movimentar-se, como se estivesse dançando, ao ouvir o som de uma música; - Gostar de ver livros
e ser capaz de virar uma página de cada vez;
- começar a definir sua lateralidade, dando preferência para os membros (mãos e pés) de um lado
(direito ou esquerdo);
- iniciar a brincadeira de imitar os adultos;
- começar, de forma gradual, a controlar os esfíncteres (intestinos e bexiga);
- começar a participar das atividades cotidianas, como por exemplo, vestir-se e beber água sozinho;
- dominar um vocábulo de 50 a 300 palavras;
- utilizar verbos e adjetivos em frases de até 4 palavras;
- identificar os gêneros (feminino/masculino);
- nomear pelo menos uma cor;
- nomear partes simples do corpo humano;
- reconhecer membros da família e objetos comuns;
- distinguir tamanhos (grande/pequeno);
- falar para ela própria enquanto brinca;
- pode apresentar uma “gaguez” natural, quando excitado com algum acontecimento, repetindo
palavras completas;
- pronunciar protopalavras;
- começar a fazer perguntas do tipo Sim/Não;
- aparecimento de pronomes possessivos e da terceira pessoa do plural no discurso “meu”, “teu” e
“ele”;
- começar a usar o passado;
- usar frases simples do tipo sujeito-verbo-objeto (SVO);
- envolver-se e estabelecer contato visual durante as conversações;
- demonstrar as suas frustrações através das palavras e menos com “amuos” e choro;
- mostrar coisas ao adulto e obter a sua atenção constantemente, usando palavras como: “Olha!”;
- rabiscos (depois de alguns meses a criança começa a nomear o que o rabisco representa);
- interagir com adultos e crianças, tanto familiares quanto amigos;
- brincar com outras crianças, de forma conjunta ou separadas em um mesmo ambiente;
- dividir e pegar brinquedos emprestados;
- entreter-se com o faz de conta na companhia dos colegas;
- transmitir os seus sentimentos além do choro.
- Os membros superiores tornam-se gradativamente cada vez mais ágeis para alcançar, segurar e
manipular objetos.
- Primeiro, agarra o objeto com a mão; depois, usa os dedos e finalmente o movimento de pinça fina
(polegar e indicador). A partir daí, começa a brincar e utilizar os objetos para mordê-los e jogá-los
fora e assim vai construindo a sua vida psíquica e relações com o mundo.
- A partir dos 24 meses, as crianças já respondem diretamente para todos os lados, ou seja, vira a
cabeça para o som apresentado acima, abaixo e aos lados.
SINAIS DE ALERTA
- Não faz “birras”.
- Tem dificuldade para manipular os objetos.
- Não entende as instruções simples.
- Faz pouco contato visual.
- Dificuldade para se afastar da mãe.
CARACTERÍSTICAS: 3 ANOS
- formar frases gramaticais (EU);
- dizer o próprio nome completo;
- produz frases respeitando tempo verbal (passado, presente, futuro), gênero (masculino/feminino) e
número (singular e plural);
- criança totalmente integrada em diversos níveis;
- motoramente pronta;
- segura o lápis entre o polegar e o indicador, apoiando-o sobre o dedo médio;
- noções de frio, cansaço e fome;
- inicia equilíbrio sobre 1 pé só;
- sobe escadas alternando pés;
- pedala bicicleta;
- corre contornando obstáculos;
- conta estórias;
- cortar com tesouras;
- descreve ações de pessoas e animais (livro);
- tem ciúme de tudo;
- identifica cores principais;
- ideia real de permanência do objeto;
- começa a desenvolver de forma muito clara a empatia pelas outras crianças;
- pula correndo;
- desce escadas;
- lava e seca as mãos;
- inventa nomes para pessoas e objetos;
- assimila 10 pontos do corpo;
- planeja e realiza atividades mais complicadas;
- tem equilíbrio estático com os olhos abertos;
- a criança veste-se com auxílio, coloca os sapatos, mas ainda não faz laços.
SINAIS DE ALERTA
Anda sistematicamente em pontas; Mantém flapping dos braços (por exemplo, esticar e abanar);
Não parece compreender o que lhe dizem, não junta duas palavras; Não usa funcionalmente os
objetos e não tenta fazer algo construtivo e criativo; Não tenta interagir com os outros, não
socializa, não mostra, não partilha e não pede; Não usa o gesto como suporte para comunicar, no
caso de dificuldades expressivas.
CARACTERÍSTICAS: 4 ANOS
- certas atividades da vida diárias (AVD’s) como vestir-se ou despir-se com pouca ajuda, escovar
sozinho os dentes comer e pentear os cabelos também sozinho;
- brincadeiras como pular com um pé só, correr mudando de direção e andar de triciclo (moto
infantil);
- na escola deve conseguir fazer recortes com a tesoura de objetos geométricos simples;
- ao desenhar, a figura humana já deve estar mais detalhada e também se espera que o desenho
representa histórias ou algum evento;
- cantar uma canção simples de cabeça;
- conseguir dizer seu nome e sobrenome; - sabe diferenciar as cores, contar alguns números;
- inicia o processo da escrita copiando as letras de forma (desde que tenha estimulaçãopara tal
ação);
- consegue distinguir o tempo (hoje, ontem, amanhã);
- compreende alguns conceitos; fase de fazer muitas perguntas;
- ela prefere brincar com outras crianças do que sozinha;
- aprende o dividir, aceitar regras e respeitar a vez do outro;
- tem mais confiança em si mesma;
- inicia o processo de diferenciar a realidade da fantasia;
- mentem para sua própria proteção, mesmo sem saber que está mentindo, pois o conceito de
mentir ainda não é claro pra ela;
- consegue perceber situações de perigo, como medo de monstro ou do escuro.
SINAIS DE ALERTA
- Não consegue saltar ou pular.
- Tem dificuldade para desenhar garatujas.
- Ignora as outras crianças.
CARACTERÍSTICAS: 5 ANOS
- habilidades motoras;
- escolhas de brinquedos e brincadeiras;
- diálogo com adultos;
- expressão de sentimentos;
- desenhos com mais detalhes; histórias e eventos;
- relação de palavras com objetos;
- manusear talheres;
- vestir-se e despir-se;
- conhecimento de letras e números;
- entendimento de tempo.
SINAIS DE ALERTA
- Não sabe dizer o seu nome.
- Não usa fantasia nas brincadeiras.
- Não brinca com as outras crianças.
- É pouco autônoma.
- Não expressa emoções.
CARACTERÍSTICAS: 6 ANOS
- desenvolvimento motor: a coordenação motora se consolida;
- a criança possui muita energia. Desenvolvimento cognitivo: aprendizagem da leitura e escrita;
- fase dos "porquês?" mais complexos. - Desenvolvimento social: atividades em grupo; fase de fazer
amizades e também criar desavenças;
- desenvolvimento emocional: maior independência, mas acompanhada de insegurança;
- estágio maduro da maior parte — aos 6 anos completos das habilidades motoras fundamentais.
Características neurológicas normais no rn:
- atitude assimétrica;
- hipotonia axial;
- hipertonia apendicular (em flexão dos 4
membros);
- reflexos profundos;
- reflexo cut-plantar em extensão;
- reflexo olhos de boneca;
- reflexo fotomotor.
Relações Automáticas ou Reflexas:
- rtca;
- r. apoio + retificação;
- r. da marcha;
- r. preensão palmar;
- r. busca + sucção;
- r. de moro.
Até mesmo no momento do nascimento, a
facilidade ou a dificuldade com que nascemos e
começamos a respirar, ou mesmo a eficiência ou
não do nosso serviço de saúde, também podem
afetar significativamente o processo de
desenvolvimento do nosso cérebro.O cérebro
precisa dos estímulos sensoriais, porque tudo
chega a ele através dos sentidos. Portanto, para
desenvolver o cérebro é fundamental estimular os
sentidos (tato, olfato, audição, paladar e visão)
através do componente emocional. Isso porque o
vínculo afetivo é essencial tanto para motivar a
criança em sua adaptação ao novo ambiente,
quanto para promover a sua estruturação e a
organização neurológica.
E quais são os fatores que podem vir a
prejudicar este desenvolvimento?
1- Os riscos biológicos, causados por eventos
ocorridos pré (antes), peri (durante) e pós (depois)
nascimento – são exemplos de riscos biológicos, a
ingestão de substâncias químicas pela mãe durante
a gravidez, a prematuridade do parto e as
meningites, que resultam em danos para a criança;
2- Os chamados “riscos estabelecidos” que são,
por exemplo, as más formações congênitas e as
síndromes genéticas;
3- Os riscos ambientais que são as experiências
adversas ligadas à família, ao meio e à sociedade –
como, por exemplo, a desnutrição, as condições
precárias de saúde, a falta de recursos sociais e
educacionais, as práticas inadequadas de cuidado
e educação, os estresses intrafamiliares (como a
violência, o abuso, os maus-tratos e os problemas
graves de saúde mental da mãe ou de quem
cuida). Todos estes fatores podem, na primeira
infância, interferir negativamente no processo de
desenvolvimento do cérebro da criança.
A PROGRESSÃO CÉFALO-CAUDAL Inicia na
cabeça e vai até aos dedos dos pés. O controle se
desenvolve primeiro na cabeça e depois no
pescoço, nos ombros, no tronco, no quadril, nas
pernas e nos pés.
A PROGRESSÃO PRÓXIMO-DISTAL Inicia no
eixo central se deslocando para as extremidades. O
controle se desenvolve a partir dos ombros para os
cotovelos, os punhos, as mãos e os dedos.
Entendendo que o desenvolvimento segue esta
progressão, devemos ter cuidado ao exigir da
criança ações que a sua maturação cerebral ainda
não permite, como, por exemplo, oferecer-lhe
brinquedos para manipular antes dela ter
sustentado o pescoço ou colocá-la em pé antes
dela ter controle dos quadris.o bebê já nasce com
alguns reflexos – que são reações involuntárias em
resposta a um estímulo externo e consistem nas
primeiras formas do movimento humano. Os
reflexos servem como fonte primária de
informações que se armazenam no córtex (porção
do cérebro) em desenvolvimento.
Tipos de Reflexos
Reflexos primitivos: são aqueles relacionados à
sobrevivência, com funções de busca de
alimentação e de proteção.
Reflexos primitivos posturais: são os
precursores (iniciadores) dos movimentos
voluntários. Alguns destes reflexos, como o da
sucção, da preensão palmar, plantar e o da
marcha, serão substituídos por atividades
voluntárias. Outros, como o de Moro, simplesmente
desaparecerão. Os reflexos serão apresentados
quando formos estudar sobre “desenvolvimento
motor”.
“Nos primeiros meses de vida, a presença, a
intensidade e a simetria desses reflexos podem ser
usadas para avaliar a integridade do cérebro. A
presença deles indica que o cérebro está se
desenvolvendo e trabalhando corretamente, e
também ajuda a detectar anormalidades como as
alterações músculo-esqueléticas congênitas ou as
lesões no cérebro. Por outro lado, a persistência da
maioria desses reflexos, no segundo semestre de
vida, também indica anormalidades no
desenvolvimento.”
As mudanças motoras se apresentam de forma
relativamente mais lenta (passando por um
processo de maior aperfeiçoamento), as mudanças
sócio afetivas e intelectuais/cognitivas avançam
com maior intensidade.
● 0-3 meses, a boa alimentação ajuda na
capacidade de atenção e concentração,
no desenvolvimento motor.
as habilidades auditivas vão surgindo e se
interligando no dia a dia, à medida que a função
auditiva vai se desenvolvendo e as experiências
auditivas vão acontecendo, na rotina de vida da
criança. O desenvolvimento das habilidades
auditivas requer que a criança passe pelas
seguintes etapas auditivas:
• Detecção auditiva: perceber a presença e a
ausência de som;
• Discriminação auditiva: perceber a diferença entre
dois ou mais sons, de acordo com intensidade e
frequência;
• Reconhecimento auditivo: identificar o som,
classificando e nomeando o que ouviu, repetindo
ou apontando o estímulo.
• Compreensão auditiva: entender os estímulos
sonoros sem repeti-lo. Responder perguntas, seguir
instruções e recontar histórias.
Ao nascer, a audição do bebê é reflexa, mas, a
partir do momento em que a criança está exposta a
estímulos auditivos variados, iniciam-se as
experiências auditivas e as respostas
comportamentais aos sons . As experiências
auditivas, nos primeiros anos de vida, auxiliam a
organização de processos neuropsicológicos,
orgânicos, afetivos e simbólicos. O sistema auditivo
está formado ao nascimento e, em função da
estimulação sonora, ocorre maturação das vias
auditivas, em nível de tronco encefálico e córtex
auditivo. O período de maior plasticidade neuronal
da via auditiva compreende a faixa etária que vai
do nascimento aos 2 anos de idade. Durante esse
período, o sistema auditivo central encontra-se
permeável às modificações, que dependerão da
quantidade e da qualidade dos estímulos ofertados
e captados; por isso, é fundamental a detecção
precoce de qualquer alteração neste sistema.
A partir dos 24 meses, a criança já responde
diretamente para todos os lados, ou seja, vira a
cabeça para o som apresentado acima, abaixo e
aos lados . visão depende da integridade não só
das estruturas oculares, como também das
radiações ópticas, de diferentes áreas corticais e
subcorticais, sendo o cérebro humano responsável
pela análise e interpretação das informações
captadas pelos olhos.O desenvolvimento da visão
segue algumas etapas, que vão do estabelecercontato de olho, movimentar os olhos para buscar o
estímulo visual, sorrir para as pessoas,
reconhecimento dos pais e de objetos, respostas
para expressões faciais, seguimento de objetos e
pessoas, piscar para objetos que se aproximam do
campo visual, imitação de brincadeiras,
compreensão de gestos e apontar para objetos
desejados. Vale destacar que todo RN nasce com
baixa visão, porém, conforme já explicitado
anteriormente, assim como o SNC, o sistema visual
desenvolve-se, também, conforme os estímulos
visuais aos quais é exposto. Nas primeiras
semanas de vida, tanto retina, quanto as vias
ópticas e córtex visual têm um rápido
desenvolvimento, sendo o 1º ano de vida o período
evolutivo de maior importância. Até os 4 anos, há
um refinamento do desenvolvimento das funções
visuais que se completa entre 9 a 10 anos de
idade.
Motricidade Espontânea:
1. Os movimentos da criança são simétricos. 2. As
mãos da criança se abrem e fecham
espontaneamente. 3. Os membros superiores e
inferiores apresentam algum grau de liberdade em
sua movimentação, que será maior à medida que a
roupa for retirada, e atingirá sua amplitude no
momento que o bebê estiver sem roupa e em
ambiente aquecido. 4. Os movimentos de “busca e
fuga” ocorrem nos membros superiores, tendendo a
linha média. Se estiver sobre a influência do
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA), o
padrão de movimentação muda, ficando mais
assimétrico, conforme a posição de lateralização da
cabeça (extensão dos membros do lado para o qual
a face está voltada, principalmente do membro
superior, e flexão dos membros do lado
contralateral). O examinador pode chamar a
atenção da criança para o lado oposto a fim de
observar a mudança do padrão de movimentação..
5. Os movimentos dos membros inferiores são
menos amplos do que os movimentos dos
membros superiores, imitando ocasionalmente o
pedalar, ora fletindo-se, ora estendendo-se,
simétricos.
O primeiro padrão é chamado de “padrão flexor
próprio do recém-nascido” em virtude de que, em
um bebê nascido a termo e sem alterações,
pode-se observar a flexão de todos os membros do
corpo. Todos os movimentos tendem à linha média
e, em prono, a descarga de peso corporal
concentra-se na região cervical, em função da
flexão do quadril e consequente elevação da pelve,
exigindo um grande esforço do bebê para a
extensão cervical. A experiência em extensão
nessa fase é desencadeada pelo reflexo de Moro e
a reação positiva de suporte. Aos poucos, esse
padrão flexor diminui e, a partir do primeiro mês de
vida, por influência do RTCA, o bebê adquire um
padrão mais assimétrico e os movimentos se
tornam mais livres e voluntários.
Ao atingir os 4 meses de idade, inicia-se o primeiro
padrão extensor: se colocado em prono, o bebê é
capaz de estender-se totalmente, tirando as pernas
e os braços do plano de exame e apoiar se apenas
no abdômen. Ao posicionar a criança de pé, o
mesmo já é capaz de sustentar seu próprio peso,
sem a influência da reação positiva de suporte,
utilizando a força do quadríceps. Aos 6 meses de
idade, entra em ação o segundo padrão flexor. O
bebê já é capaz de segurar os pés e levá-lo à boca.
Este segundo padrão, integrado às habilidades
motoras, permite que o bebê assuma a postura de
gatas.
O último padrão extensor é definitivo para o ser
humano. Ele é percebido a partir da capacidade da
criança em saltar quando colocada de pé. O melhor
equilíbrio de tronco permite liberar uma das mãos
quando está em gatas e posteriormente quando
está de pé. Desse momento em diante, não
ocorrem novas mudanças do padrão de tônus. O
que se percebe é apenas o refinamento das
habilidades motoras como engatinhar, ficar de pé,
ficar de joelhos e andar.
As anormalidades do tônus são consideradas, por
muitos autores, como sendo um dos sinais mais
evidentes de alterações no desenvolvimento
neuro-sensório-motor. Tais alterações se
caracterizam pela diminuição da tensão em que se
encontra permanentemente um músculo normal em
repouso e diminuição da resistência ao movimento
passivo (hipotonia); aumento da tensão em repouso
e/ou da resistência ao movimento passivo
(hipertonia) ou, ainda, a variação entre diminuição e
aumento da tensão e/ou resistência ao movimento
passivo (flutuação tônica).
Os reflexos podem, conforme sua evolução, ser
divididos em três grupos:
• manifestações normais durante algum tempo e
que desaparecem com a evolução, somente
aparecendo em condições patológicas: reflexo
tônico cervical e de retificação corporal, ambos
desaparecendo com um ou dois meses de idade;
reflexo de Moro, que desaparece em torno de 4-6
meses; quando bilateral, pode ser normal até 18
meses;
• reflexos que existem normalmente, desaparecem
com a evolução e reaparecem como atividades
voluntárias: reflexo de preensão, sucção e marcha,
por exemplo;
• manifestações que persistem por toda a vida: os
vários reflexos profundos e os reflexos cutâneos
abdominais.
O uso funcional das mãos é essencial na realização
das atividades de vida diária. Durante o
desenvolvimento, a criança se engaja em diferentes
papéis, cada vez mais complexos, que requerem o
uso unimanual ou bimanual de forma eficiente. Esta
ação se inicia com a descoberta das mãos pelo
bebê, quando o segmento passa a ser percebido
no campo visual. A criança pode permanecer
longos períodos observando, fase que representa o
início do desenvolvimento das habilidades
óculo-manual. Ao longo do primeiro ano é frequente
o contato involuntário – passando a voluntário –
das mãos com o próprio corpo, objetos, pessoas.
1. Reflexo de preensão: a criança fecha a mão ao
se colocar um estímulo na palma, iniciando desde
recém-nascido, e finalizando aos 3/4 meses.
2. Alcance: movimentos dos membros superiores
em direção a um objeto:
a. Aos 3/4 meses, a criança em decúbito dorsal
possui o seu ombro mais estável, levando todo o
membro superior à região dos olhos.
b. Aos 5/8 meses, o complexo ombro encontra-se
ainda mais estável, permitindo o cotovelo fazer a
extensão e alcançar objetos mais distantes.
c. Aos 9/12 meses, o bebê já domina a posição
sentada, e apresenta maior estabilidade das
articulações do ombro, cotovelo, punho e mãos.
Nessa idade, a criança já se locomove
engatinhando e/ou andando com ou sem ajuda
física, alcançando o objeto de seu interesse.
supino:
atitude simétrica:
decúbito ventral:

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