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MANEJO DE POEDEIRAS Manejo de poedeiras Passos importantes para iniciar a criação: • estabelecer os objetivos e mercado alvo • escolher a marca comercial que se deseja trabalhar como por exemplo: HUBBARD-Isa Manejo inicial • instalações e equipamentos do pinteiro: limpos e desinfetados • lâmpadas: limpas e em perfeito funcionamento • preparar o galpão: • ração já deverá estar no local • comedouros em perfeito estado • portas de gaiolas já levantadas, para facilitar a colocação das pintainhas • gaiolas/cama: forradas com papel Manejo Inicial • 3h antes das aves chegarem: ligar aquecimento • chegada: • contar e pesar uma amostra e soltar as pintainhas • fornecer água (viagens prolongadas...) • retirar as caixas dos galpões e queimá-las imediatamente Cenário Brasileiro • grande extensão territorial e variações climáticas que existem no Brasil • GALPÕES ABERTOS: usados com êxito em zonas tropicais • vantagens: menor custo • desvantagem: não há como controlar bem as variáveis • GALPÕES DE AMBIENTE CONTROLADO: • controle de todo processo de criação Galpão aberto Galpão fechado Fases da criação CRESCIMENTO PRODUÇÃO 1ª fase: CRIA: 1 a 10 semanas 2ª fase: RECRIA: 11 a 17 semanas 3ª fase: POSTURA: 18 a 76 semanas 1ªfase: Cria aquisição e preparo da área do pinteiro • aves de incubatórios registrados no MAPA • provenientes de matrizes também vacinadas • piso ou gaiola • controle de temperatura Aquecimento - linhagem Hyline Brown . IDADE GAIOLA (ºC) PISO (ºC) 1 - 3 dias 35 -37 35 4 - 7 dias 32 -34 33 8 -14 dias 29 -31 31 15 - 21 dias 26 -29 29 22 - 28 dias 24 -26 26 29- 35 dias 21 -23 23 36 dias 21 21 1ª fase: Cria • permanecem em locais denominados “pinteiros” até aproximadamente 10 semanas • densidade de até 20 aves/m2. 1ª fase: Cria • baterias ou gaiolas (menos comum em piso) 2ª fase: Recria • aves são alojadas em gaiolas metálicas de diversos tamanhos da 11ª até à 17ª semana de vida • dimensões mais usuais de gaiolas: • 0,5 x 0,5 x 0,4 m3 (8 aves/gaiola) • 1,0 x 0,6 x 0,4 m3 (16 aves/gaiola) • 1,2 x 0,6 x 0,4 m3 (20 aves/gaiola) 2ª fase: Recria • bateria • piso • gaiola Peso da ave na cria e recria • pesar periodicamente pelo menos amostra de 100 aves/galpão ð peso corporal médio ð uniformidade dos pesos dentro do lote (separar os lotes na recria com aves do mesmo peso) Alimentação • Requerimentos nutricionais de acordo com a linhagem • Inicial – 1 a 5 semanas • Crescimento I – 6 a 8 semanas • Crescimento II – 9 a 15 semanas • Pré-postura – 16 a 17 semanas • Postura I – 18 a 27 semanas • Postura II – 28 semanas até 72 semanas ou 122 semanas Debicagem • Primeira: 7º ao 10º dia - CRIA • Segunda: 6ª-14ª semanas - RECRIA • 1ª debicagem • corta-se 1/3 bico total • 2 a 3 mm das narinas • 2ª debicagem • corta-se 2/3 bico superior e ½ do bico inferior • 4 a 6 mm das narinas • debicando cada bico em separado Recomendações da debicagem Evita: • canibalismo • escolha de partículas da ração ð melhor eficiência alimentar • bicagem das companheiras na postura Menor incidência de aves refugo Uniformidade do lote Canibalismo Fatores que contribuem para o aparecimento de canibalismo • calor • superlotação • desbalanceamento de ração • deficiência de aminoácidos e minerais • deficiência de equipamentos • ventilação deficiente ü usar lâmina aquecida até se obter uma cor vermelho-cereja (595-750ºC) ü não debicar aves enfermas ü trocar as lâminas da máquina debicadora a cada 5 mil pintainhas ou 2 mil frangas debicadas ü teste de controle de qualidade: amostragem a cada 3 horas de trabalho ü por 2 ou 3 dias, aumentar os níveis de alimento e o fluxo de água ü fornecer vitamina K na ração, 3 dias antes e 3 dias após a debicagem ü 1 semana antes e após, evitar outras práticas de manejo que possam causar estresse nas aves Obs: Proibida ou rigidamente controlada na maioria dos países da UE Importante 3ª Fase: Postura • gaiolas industriais/convencionais • “gaiolas enriquecidas” (caixa para ninho, poleiro, areia...) • galinheiros e galpões de poleiros • soltas ao ar livre • produção orgânica Bem-estar de galinhas poedeiras - Diretiva 1999/74/EU • estabelece padrões mínimos de proteção das galinhas poedeiras • 01/01/2012 a UE aboliu as gaiolas tradicionais sem enriquecimento • mercado tende a evoluir para sistemas SEM GAIOLAS! • Brasil: 350 a 450 cm2/ave (28 a 22 aves / m2) • Estados Unidos e países asiáticos: 400 cm2/ave • Noruega: 700cm2/ave (14 aves/m2) Diretiva 1999/74/EU Gaiolas convencionais: Mínimo de 550cm2/ave. A partir de 01/2003, não puderam mais ser construídas ou colocadas em serviço pela primeira vez. Proibidas a partir de 2012 Gaiolas enriquecidas: Mínimo 750cm2/ave; poleiros e ninhos Sistemas sem gaiolas: Densidade máxima de 9 aves/m2 de área livre, ninho (1:7 aves) e poleiros Espaço disponível por poedeira nas gaiolas Espaço para poedeiras - Pisos • 10 aves/m2 (brancas) • 8 aves/m2 (vermelhas) • comedouro calha: 8cm/ave (branca) e 10cm/ave (vermelha) • comedouro tubular: 1 p/ 20 aves • nipple: 1 p/ 8 aves • pendulares: 1:50 aves • bebedouro calha: 8cm/ave (branca) e 10cm/ave (vermelha) Ninhos • dispor de ninhos em número adequado, de acordo com a linhagem alojada • recomenda-se a provisão de 1 boca de ninho para 4 aves • material da cama nos ninhos deve propiciar conforto e higiene às aves Poleiros • evitar que fezes das aves nos níveis superiores caiam sobre as aves dos níveis inferiores • espaço médio oferecido para cada ave de no mínimo 15 cm Aves em produção X Aves a serem descartadas Característica Em produção Sem produzir Crista e barbelas Grandes, elásticas e de cor avermelhada (pigmentada) Pequenas, secas, cor vermelha clara ou amarelada (pálida ou despigmentada) Cloaca Larga, forma oval, sem pigmentação e úmida Estreita, forma circular, pálida e seca Canela, bico Despigmentados Amarelo Peso corporal Dentro do padrão, com pouca gordura abdominal Pesada, com acúmulo de gordura abdominal e em outras regiões do corpo e com reduzida massa muscular (aves refugos), apáticas Fonte: Embrapa, 2007 Avaliação horizontal da distância entre os ossos púbicos (ave em produção: 2 a 3 dedos) Avaliação horizontal da distância entre os ossos púbicos (ave improdutiva: menos que 2 dedos) Fonte: Embrapa, 2007 • reversão da cloaca (prolapso) ð pressionar levemente a região em torno da cloaca (aves em produção fazem a reversão facilmente) • aves improdutivas não apresentam reversão de cloaca Fonte: Embrapa, 2007 Programa de luz • 2 primeiros dias: 20-22h de luz, a 20 lux • 2ª até 8ª semana: 8-10 horas diárias, a 5 lux • 8ª a 17ª semanas: manter luz diária entre 8-10 horas (PROGRAMA DE LUZ DECRESCENTE) • 18 semanas = 15 horas de luz (Fase de início da postura) • 20ª semanas: 16 horas de luz • 22ª a 50ª semanas: 17 horas de luz • 51ª semanas até o final: 18 horas de luz • Não permitir que a duração de luz diária, nem a intensidade luminosa diminuam para as poedeiras adultas Criação e Manejo Regras Básicas para Programa de Luz: • Fase de recria: nunca estimular • Fase de postura: o número de horas de luz é crescente e se mantém Aviários escuros (blackout ou dark house) • aviários com ambiente controlado • objetivos • entrar em postura mais cedo • evitar estresse • melhor uniformidade • à prova de luz • isolamento térmico • iluminação: Igualmente distribuída por todo o aviário • ventilação: Fornecer a quantidade de ar fresco necessário e remover gases • automatizado Aviário aberto • utilização de luz artificial para contrabalançar a influência das mudanças naturais que ocorrem no fotoperíodo Muda das penas • ocorre em aves como consequência de um período de descanso em que a ave cessa a produção de ovos e passa por modificações fisiológicas (internas e externas) •Muda natural – perda e renovação de penas antes do inverno ð postura irregular •Muda forçada – maisum ciclo de produção, aumentando a vida produtiva e otimizando o desempenho da ave. • Vários métodos estudados para a muda, mas o mais usado é o jejum: • período de jejum (sem alimento ou dieta sem calorias) depende: • da gordura acumulada pelas aves • da capacidade da linhagem em perder peso obs.: suspender luz artificial durante a muda. • De forma geral: • peso deve ser próximo ao do início da produção (20 semanas de idade) • lote perde em torno de 25-30% do peso em que se iniciou a muda • máximo 12 dias sem alimento • mortalidade de 1,5% do lote • tempo necessário para cair a plumagem • ovário e o trato reprodutivo regridem • penas renascem e ave se tornar apta à fotoestimulação: em torno de 10 semanas • DECISÃO ... em época de sobra de ovos no mercado, quando o preço tende a cair ... quando se disponha de galpão ocioso ... quando o avicultor não tiver suporte financeiro para a aquisição de um novo plantel e que a muda seja mais econômica em comparação a aquisição de um novo lote Alternativas para promover o bem- estar • Sistema de semiconfinamento (FREE RANGE) • Cage free • Enriquecimento de gaiolas • Sistema orgânico
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