Sonda Nasoenteral: Procedimento e Complicações

Prévia do material em texto

Sonda Nasoenteral
 
O que é?
É um tubinho maleável, cuja única função é alimentação (nutrição enteral). É inserida na narina até o sentido pré-pilórico (estômago) ou pós-pilórico (duodeno ou jejuno). Nela, os alimentos são administrados de forma liquida. Diferente da SNG, ela possui calibre fino causando menos trauma ao esôfago, possui também; fio-guia, e tarja radiocapa no seu interior que permite controle radiológico e fechamento exclusivo, fazendo raio-x para verificar a localização da mesma. 
Complicações:
Escoriações(lesões simples), hiperemias (alteração na circulação sanguínea, que faz com que haja um aumento da quantidade de sangue circulando em um determinado local ou órgão) , perfurações no sistema digestivo, infecções nas vias aéreas, náuseas, distensão abdominal e obstrução da sonda.
Quando é solicitada?
é necessário quando o paciente não consegue se alimentar de forma convencional (via oral) 
Material:
· Sonda enteral com fio guia (mandril);
· Seringa de 20 ml;
· Copo com água;
· Gaze;
· Benzina;
· Toalha de rosto;
· Xilocaína gel;
· Fita adesiva;
· Estetoscópio;
· Biombo 
· Luvas de procedimento;
· Sacos para lixo.
Procedimento: 
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta – introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;