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Antibioticoterapia - RESUMO Andrade

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Terapêutica – Andrade 
Capítulo 7 
ANTIBIOTICOTERAPIA 
 
 São auxiliares na terapêutica das infecções, destruindo os microrganismos – ação bactericida; 
ou apenas impedindo sua reprodução – ação bacteriostática. 
 
 ANTISSÉPTICOS: 
 
 Controle de infecções – barreiras, esterilização, desinfecção e antissepsia. 
 
 Antissepsia – redução do número de microrganismos presentes (75 a 99,9%). 
 
 Soluções antissépticas: 
 
(1) Iodopovidona 10% em solução aquosa com 1% de iodo ativo (PVPI): 
 
o Reação da polivinil-pirrolidona com o iodo, estável e ativo, liberando iodo progressivamente 
quando a solução entra em contato com a água. 
 
o Hidrossolúvel; sem efeitos negativos na formação de epitélio e tecido de granulação. 
 
o Iodo atua oxidando os fosfolípideos da parede celular e as organelas dos microrganismos, sendo 
eficaz contra gram + e gram -, fungos, vírus, protozoários e micobactérias. 
 
o Antissepsia; Degermação. 
 
(2) Clorexidina: 
 
o Base, sendo mais estável como sal = digluconato de clorexidina (solúvel em água; capacidade de 
dissociar-se em moléculas carregadas positivamente) 
 
o Bactericida – desagrega a membrana plasmática da bactéria, provocando a perda do conteúdo 
celular. Age contra bactérias aeróbias facultativas e anaeróbias, gram+ e gram-, fungos e 
leveduras. (ação importante sob Estreptococos do grupo mutans). 
 
o Concentração mínima eficaz: 0,12%. 
 
o Assepsia extrabucal [2% ou 4%]. 
 
o Lauril sulfato de sódio (LSS) – detergente presente em dentifrícios -> incompatível com a 
clorexidina = reduz seu efeito antimicrobiano; sugere-se intervalo maior de 30 min (melhor 2h) 
entre escovação e bochecho com clorexidina. 
 
o Incompatível tambpem com monofluorfosfato de sódio (MFPNa – forma sais de baixa 
solubilidade. (compatível com o fluoreto de sódio NaF) 
 
(3) Associação de timol, eucaliptol, salicilato de metila e mentol; 
 
(4) Cloreto de cetilperidínio a 1:2.000. 
 
 
 ANTIBIÓTICOS: 
 
 Substâncias químicas obtidas de microrganismos vivos ou processos semiossintéticos; possuem 
propriedade de inibir o crescimento de microrganismos patogênicos ou destruí-los. 
 
 CLASSIFICAÇÃO: 
 
 Ação Biológica: 
 
o Bactericidas – Capazes de causar a morte dos microrganismos sensíveis. 
 
o Bacteriostáticos – Inibem o crescimento e a multiplicação dos microrganismos sensíveis, sem 
destruí-los. 
 
 
 Espectro de Ação: 
 
o Ação principal contra GRAM (+): Penicilinas G; Penicilina V; Eritromicina; Claritromicina; 
Azitromicina; Clindamicina; Vancomicina. 
 
o Ação principal contra GRAM (-): Quinolonas (ciprofloxacina, levofoxacina) e aminoglicosídeos 
(gentamicina). 
 
o Ação contra bactérias GRAM (+) e GRAM (-): Ampicilina; Amoxicilina; Cefalosporinas; 
Tetraciclinas. 
 
o Ação contra bactérias anaeróbias: Penicilinas; Clindamicina; Tetraciclinas; Metronidazol 
(especialmente contra bacilos gram (-)). 
 
o Ação contra espiroquetas: Penicilinas; Cefalosporinas; Tetraciclinas. 
 
o Ação sobre fundos: Nistatina; Anfotericina B; Cetoconazol; Itraconazol e outros derivados triazólicos. 
 
o Ação contra outros microrganismos (riquétisias, micoplasma, micobactérias e clamídias): tetraciclinas 
e cloranfenicol. 
 
 Mecanismo de Ação: 
 
o Antibiótico ideal – máxima toxicidade seletiva = exerce sua função atingindo apenas o 
microrganismo invasor, sem causar dano ao hospedeiro. Está relacionada às diferenças 
estruturais e funcionais das células bacterianas X às dos mamíferos. 
 
Como: Presença de parede celular e cápsula; Divisão binária com ausência dos processos de 
meiose; Ausência de mitocôndrias; Ausência de núcleo individualizado com membrana nuclear; 
Ribossomos 70S, com subunidades 30S e 50S. 
(células humanas apresentam ribossomos 80S, com subunidades 40S e 60S). 
 
 
(1) Antibióticos que atuam na parede celular: 
 
o Penicilinas e Cefalosporinas – Atuam na síntese de parede celular, bloquando uma nova síntese. 
(ou seja, agem no momento da divisão celelar onde a parede celular está sendo constantemente 
destruída e ressintetizada) 
 
o Mais eficazes na infecção aguda – bactérias em franco desenvolvimento. (infecções crônicas = 
reprodução bacteriana baixa). 
 
o Sem parede celular = morte por rompimento, devido à entrada de líquido do meio externo, o 
qual apresenta menor quantidade de íons (bactéria intumesce e “explode”). 
 
 
o Nos bacilos gram (-), a diferença osmótica com o meio externo é menor = a bactéria pode não 
morrer quando penicilinas e cefalosporinas são empregadas por um período relativamente curto 
contra essas bactérias. 
 
(2) Antibióticos que atuam na síntese de proteínas: 
 
o 2 formas: Interferência na tradução da informação genética (alteração da síntese proteica); ou 
Formação de proteínas defeituosas. 
 
o Alteração da síntese proteica: Tetraciclinas; Lincosaminas; Macrolídeos; e Azalídeos. 
 
o Formação de proteínas defeituosas: Aminoglicosídeos(gentamicina, neomicina, kanamicina, 
amicacina, etc.) 
 
o Tetraciclinas inibem a síntese proteica ao impedir a ligação do RNAt à subunidade menor dos 
ribossimos (30S ou 40S) = falta de especificidade, que explica parte das suas reações adversas, já 
que 30S são das bactérias e 40S dos mamíferos). 
 
o Lincosaminas (clindamicina e lincomicina), Macrolídeos (eritromicina, espiracima, 
claritromicina e roxitromicina) e azalídeos (azitromicina) inibem a síntese proteica fixando-se á 
subunidade 50S, impedindo a ligação do RNAt ao ribossomo. = maior toxicidade seletina; menor 
número de reações adversas comparado às tetraciclinas. (50S – bactérias). 
 
o Bacteriostáticos. 
 
(3) Antibióticos que atuam na síntese dos ácidos nucleicos: 
 
o Metronidazol – penetra facilmente nas células bacterianas aeróbias e anaeróbias. 
 
o O grupamento nitro do metronidazol é reduzido = formação de radicais tóxicos que interferem 
na síntese de DNA. 
 
o Bactericida. 
 
 
 Quanto ao mecanismo de ação existem ainda os antibióticos que atuam na membrana 
citoplasmática, como a vancomicina, ou no metabolismo intermediário, chamados de falsos 
substratos – “Sulfas”; desuso por alergenicidade. 
 
 ANTIBIÓTICOS CONCENTRAÇÃO-DEPENDENTES E TEMPO-DEPENDENTES: 
 
 Concentração Inibitória Mínima (CIM): contração minimamente necessária para inibir o crescimento 
de um microrganismo. Indica a quantidade de antibiótico capaz de inibir (e não matar) 
aproximadamente 90% da população de uma determinada bactéria. 
 
 Teoricamente, o antibiótico só terá algum efeito se atingir a sua CIM no local onde as bactérias 
sensíveis se encontram. 
 
 Antibióticos concentração-dependentes: Eficácia aumenta quando sua concentração no local 
aumenta, sofrendo pouca influência do tempo no qual permanece no sangue/tecidos. 
 
 Antibióticos tempo-dependentes: Efeito máximo quando atinge uma concentração aproximadamente 
4x maior que a CIM no sangue/tecido, o que demanda tempo. (O aumento da sua concentração, não 
aumenta sua eficácia). 
 
 EPA – efeito pós antibiótico: é a atividade antimicrobiana persistente mesmo após a remoção do 
fármaco. (ocorre principalmente nos tempo-dependentes) 
 
 
 
 Resistência Bacteriana: 
 
 Quando a bactéria sobrevive em concentrações superiores (ou muito maiores) àquelas atingidas nos 
tecidos ou no sangue. Sobrevive tanto em concentrações quanto por maior tempo. 
 
 Pressão seletiva: mudança das condições do ambiente que forçam as bactérias a se modificarem. As 
mais adaptadas sobrevivem, gerando descendentes mais adaptados. 
 
 Superbactérias – exemplo: Klebsiella pneumoniae carbapenemase; pessoas com imunidade muito 
baixa e hospitalizada, levando a morte rápida. 
 
 Resistência intrínseca (natural): Aquela que faz parte das características naturais, fenotípicas do 
microrganismo, transmitida apenas verticalmente à prole (herança genética; + comum). O maior 
determinante é a presença ou ausência do alvo para ação da substância
(ex. penicilina e micoplasma 
– não possuem parede celular, então a penicilina não possui um alvo). Teoricamente não apresenta 
risco à terapêutica, pois é previsível, bastando conhecer o agente etiológico e o mecanismo de ação 
do fármaco). 
 
 Resistência adquirida (não natural): Resistência em uma espécie bacteriana anteriormente sensível a 
um determinado antimicrobiano. Resultado de alterações estruturais e/ou bioquímicas da célula 
bacteriana. 
 
 ANTIBIÓTICOS DE USO ODONTOLÓGICO: 
 
 BETALACTÂMICOS: 
 
 Presença de anel betalactâmcio em sua estrutura química. 
 
 Subclasses: Penicilinas; Cefalosporinas; Clavulanato de Potássio e Carbapenêmicos. 
 PENICILINAS: 
 
 Naturais ou semissintéticos que têm em comum, como núcleo molecular, o ácido 6-
aminopenicilânico. 
 
 Bactericidas. 
 
 Efeitos adversos: tontura, dor abdominal, náuseas, vômito e diarreia. 
 
 Penicilinas naturais: 
 
- Produzidas por fundos; = benzilpenicilinas ou penicilinas G. 
 
- 3 tipos: penicilina G potássica cristalina, penicilina G procaína e penicilina G benzatina 
 
- São inativadas pelo suco gástrico = mal absorvidas por via oral. 
 
- ADM parenteral (IV ou IM) = completa absorção. 
 
- Penicilina G potássica cristalina: baixa meia vida (20min); adm IV por gotejamento contínuo. 
 
- Penicilina G procaína (despacilina): absorvida lentamente. (adm IM) 
 
- Penicilina G benzatina (benzetacil): Menos solúvel; uma única aplicação pode manter níveis 
sanguíneos durante várias semanas. (adm IM) 
 
- Tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores, pneumopatias e infecções de 
pele de moderada gravidade (ex. erisipela). 
 
 Penicilinas semissintéticas: 
 
- Fenoximetilpenicilina potássica = penicilina V - adição de precursores especificicos ao meio 
onde crescem os fungos produtores de penicilina natural. 
 
- Modificações da cadeia lateral do ácido 6-aminopenicilânico – ampicilina; amoxicilina. 
 
- Não são inativadas pelo suco gástrico, podendo ser adm via oral. 
 
- Penicilina V: espectro reduzido; Age bem contra estreptococos gram (+). No Brasil 
comercializado em comprimidos de 352mg. Intervalo de 6 em 6h. Tida como a penicilina mais 
segura e eficaz para infecções bucais em fase inicial. 
 
- Ampicilina e Amoxicilina: Espectro estendido aos cocos e bacilos gram (-). A amoxicilina é 
derivada da ampicilina e se diferem pela farmacocinética. A amoxicilina é mais bem absorvida 
por via oral e no sofre modificações no organismo e com maior concentração no sangue e tecidos 
permitindo intervalos de 8h em vez de 6h. 
 
 INATIVADORES DAS BETALACTAMASES: 
 
 Algumas bactérias produzem betalactamases – enzimas que destroem o anel betalactâmico do 
fármaco, como penicilinas G e V, ampicilina e amoxicilina, inativando-os. 
 
 Solução: associação dessas penicilinas com substâncias que inativam as enzimas betalactamases. 
 
 Sulbactam; Tazobactam; Clavulanato de potássio. 
 
 Clavulanato de potássio: sal potássico do ácido clavulânico. Possui fraca atividade antibacteriana, 
porém se une irreversivelmente às betalactamases, inativando-as. Dessa forma, as bactérias se 
tornam sensíveis às penicilinas associadas. 
 
 IC: Já foram desenvolvidas penicilinas resistentes às betalactamases, como a oxacilina, a 
carbenicilina, a meticilina, a ticarcilina e a piperacilina. Exclusivamente de uso hospitalar, são 
administradas pela via intravenosa, no tratamento de infecções graves causadas por estafilococos 
e pseudomonas. 
 
 
 CEFALOSPORINAS: 
 
 Possuem em comum na sua estrutura química o ácido 7-aminocefalosporínico. 
 
 Bactericidas; Com espectro de ação um pouco maior do que penicilinas e são menos sensíveis à 
ação das betalactamases. 
 
 Efeitos adversos: Nefrotóxicas se em altas doses e por tempo prolongado. Colite 
Pseudomembranosa (diarreia) – principalmente cefalosporinas de 3ª geração. 
 
 Classificação: De acordo com ordem cronológica de produção (1ª à 4ª geração) e quanto ao 
espectro de ação contra bacilos gram (-) – vai aumentando da primeira para quarta geração. 
 
- 1ª geração: cefadroxil, cefalexina, cefalotina, cefazolina. 
 
- 2ª geração: cefaclor, cefuroxima, cefoxitina. 
 
- 3ª geração: ceftriaxona, ceftazidima. 
 
- 4ª geração: cefepima, cefpiroma. 
 
 MACROLÍDEOS: 
 
 Eritromicina; Espiramicina; Claritromicina; Roxitromicina. 
 
 Anel lactônico de 15 átomos. 
 
 Apresentam ótima absorção e biodisponibilidade quando adm via oral. Pico de concentração 
plasmática atingido em 2-3h. 
 
 Espectro de ação similar às penicilinas; Bacteriostáticos. 
 
 Azitromicina: Azalídeos – parente próximo do macrolídeo -> Nitrogênio no anel lactônico de 15 
átomos. Confere a azitromicina uma meia vida plasmática de 2-4 dias; concentrações elevadas no 
interior de neutrófilos. Betalactamases não tem efeito sobre sua atividade. 
 
 Efeitos adversos: em geral, baixa toxicidade. Icterícia colestática (sinal de toxicidade hepática) 
pode ocorrer no uso de estolato de eritromicina. (uso recomendado é do estearato de 
eritromicina) 
 
Claritromicina e eritromicina são inibidores irreversíveis de algumas enzimas do sistema 
microssomal hepático. A adm em conjunto com antibióticos que usam o mesmo sistema 
metabólico pode causar interação. 
 
Dentre as substâncias que podem sofrer essas interações, estão os bloqueadores dos canais de 
cálcio (para tratamento da hipertensão arterial), os digitálicos (para tratamento da insuficiência 
cardíaca congestiva), os anticonvulsivantes (principalmente a carbamazepina), as estatinas (para 
tratamento da hipercolesteromia), a ciclosporina (imunossupressor), os opioides, os inibidores de 
protease usados no tratamento da aids (indinavir, nelfinavir, etc.), a varfarina (anticoagulante), a 
cisaprida (para tratamento do refluxo esofágico) e o midazolam (que, mesmo em dose única, pode 
causar depressão profunda do SNC) 
 
 
 CLINDAMICINA: 
 
 Lincosaminas (derivadada lincomicina). 
 
 Boa absorção via oral; Atravessa facilmente barreiras teciduais – penetra no interior dos 
macrófagos e leucócitos polimorfonucleares, o que explica sua alta concentração em abscessos. 
 
 Biotransformada pelo fígado e excretada pela bile – avaliar risco beneficio em pacientes com 
alteração hepática e biliar. 
 
 Bacteriostática; Espectro de ação semelhante às penicilinas, com diferença que atingem 
staphylococcus aureus e outras bactérias produtoras de penicilinases. Atuam também contra 
bacilos anaeróbios gram (-) ex. fusobacterium nucleatum. 
 
 Reações adversas: Mais comum é a diarreia. Colite pseudomembranosa (diarreia com sangue). 
 
 TETRACICLINAS: 
 
 Doxiciclina; Minociclina. 
 
 Boa absorção via oral; Espectro de ação mais amplo do que penicilinas e macrolídeos. Agem em 
infecções causadas por Actinomyces, Actinobacillus, Fusobacterium, Clostridium, Propionibacterium, 
Eubacterium e Peptococcus. 
 
 Bacteriostáticas. 
 
 Reações adversas: Distúrbios do TGI; Amplo espectro pode levar à superinfecções; hepatotóxicas 
e nefrotóxicas em doses altas e tempo prolongado. Podem causar fotossensibilidade, resultando 
em queimaduras pelo sol. 
 
 Depositam sob a forma de um ortofosfato complexo nos ossos e dentes durante o 
desenvolvimento, provocando manchas marrons e hipoplasia de esmalte. Contraindicada para 
gestantes e crianças em estágio de desenvolvimento. 
 
 Sintomas orais de alergia: queiloses, língua com coloração marrom ou preta e ulcerações da 
mucosa. 
 
 Antiácidos à base de alumínio, cálcio ou magnésio, preparações contendo ferro ou sais de bismuto, 
além do leite e seus derivados, podem prejudicar ou até inibir a absorção das tetraciclinas. 
 
 
 METRONIDAZOL: 
 
 Composto sintético, derivado do nitroimidazol. 
 
 Bem absorvido via oral, atravessando as barreiras teciduais e em grandes concentrações, 
distribuído na saliva e no fluido do sulco gengival. 
 
 Bactericida; Espectro de ação atinge
bacilos anaeróbios gram (-). (Não age contra aeróbias e 
microaerófilas) 
 
 Reações adversas: Gosto metálico; Distúrbios do TGI. Doses altas e tempo longo pode causar 
neuropatia periférica. Reação dissulfiram = adm junto com álcool. Pode potencializar 
anticoagulantes. 
 
 
 QUINOLONAS E CARBAPENÊMICOS: 
 
 Geralmente indicadas para tratamento de infecções urinárias e algumas afecções respiratórias. 
 Quinolonas: Ciprofloxacina; Levofloxacina. 
 
 Carbapenêmicos: empregados como último recurso para infecções bacterianas causadas pela 
Escherichia coli e pela Klebsiella pneumoniae. Imipenem; Meropenem; Ertapenem; e Panipenem. 
 
 
 
 
 
 FATORES QUE INTERFEREM NA TERAPIA ANTIBIÓTICA: 
 
 Difusão do fármaco no sítio da infecção; 
 
- Depende da constante de dissociação e pH dos tecidos circunvizinhos, bem como a lipossolubilidade. 
 
- Antibióticos mais lipossolúveis (tetraciclinas; eritromicina) atravessam as barreiras teciduais com 
maior facilidade do que os hidrossolúveis (penicilinas; cefalosporinas). 
 
 Grau de ligação às proteínas plasmáticas; 
 
- Para exercer sua ação contra bactérias, não deve estar ligado à proteína plasmática (albumina). 
 
- Fatores que aumentam a ligação proteica: inflamação; infecção, diabetes e neoplasias malignas. 
 
- Fatores que diminuem a ligação proteica: doença hepática (cirrose), queimaduras e desnutrição. 
 
 Tamanho do inóculo; 
 
- Populações densas de bactérias = efeito inóculo; 
 
- Resulta em diminuição da velocidade de reprodução, menor atividade fagocitária, aumento das 
betalactamases e da produção de glicocálix e redução do pH. 
 
- Solução: remoção da causa; terapia precoce e agressiva. 
 
 Proporção área vascular/volume da infecção; 
 
- A [ ] do antibiótico no local depende da proporção da área do leito vascular. 
 
 Alterações fisiológicas do paciente; 
 
- GRAVIDEZ: penicilinas, cefalosporinas,estearato de eritromicina, azitromicina e clindamicina são seguros. 
Tetraciclina e o estolato de eritromicina são contraindicados em qualquer período da gestação. 
Metronidazol deve ser evitado no 1º trimestre da gravidez. 
 
- IDADE; DISFUNÇÕES HEPÁTICAS; DISFUNÇÕES RENAIS;

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