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História do Direito Brasileiro
O PROCESSO DE COLONIZACAO E ORGANIZACAO NO BRASIL COLÔNIA
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A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA
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RAZÕES DA EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA (final do século XIV, séculos XV e XVII)
A posição geográfica de Portugal, voltada para o Atlântico e, principalmente, ao longo do século XIV, seus principais portos (Lisboa e Porto) servindo de entrepostos nas relações comerciais entre as regiões produtoras do Mediterrâneo e as do Mar do Norte/Mar Báltico.
O fortalecimento e a crescente centralização do poder monárquico levada a cabo, a partir de 1385, por D. João I, o primeiro rei da Dinastia de Avis que substituiu a Dinastia de Borgonha que governara Portugal desde sua formação em meados do século XII.
Conjugação dos interesses da nobreza na incorporação de novos territórios, com os interesses da burguesia mercantil, das principais cidades portuárias, voltados para os lucros do comércio marítimo, sob os auspícios da monarquia e da Igreja Católica.
Aquisição de conhecimentos náuticos de construção naval e de experiência organizacional na montagem de expedições marítimas – tais conhecimentos foram adquiridos, principalmente, ao longo do século XV .
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Cabral chegou às terras americanas buscando riquezas e reafirmando a presença portuguesa como havia sido acertado em Tordesilhas.
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
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A ORIGEM DO BRASIL PORTUGUÊS E O DIREITO NA COLÔNIA
FORMAÇÃO DO REINO PORTUGUÊS, EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA, E CONSTRUÇÃO DA ORDEM JURÍDICO-POLÍTICA NO BRASIL DOS SÉCULOS XVI, XVII E XVIII
Detalhe do mapa Terra Brasilis (1519), fruto da expansão marítima portuguesa
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A CONSTRUÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
COLONIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO APARATO JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
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Somente em 1530 a expedição de Martim Afonso de Souza ao Brasil materializa a colonização, reprimindo a presença de barcos estrangeiros levando pau-brasil, criando núcleos de povoamento e deixando na região do Rio da Prata os marcos de soberania de Portugal. 9
O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO 
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A fundação de São Vicente trouxe para o Brasil a estrutura representada pelas casas, capela, cadeia e pelourinho, bem como a nomeação de autoridades como juízes, meirinhos e escrivães. Portugal precisava de mais do que isso para tornar a colônia rentável e controlada por Lisboa. 
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AS CAPITANIAS HEREDITARIAS
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O rei português dividiu o território brasileiro em 15 lotes de terras confiados a 12 donatários que ali exerceriam autoridade por sua delegação. 
A ideia era que os donatários, burocratas e militares, alguns deles experimentados nas lutas das Índias, pudessem manter a conquista e assegurar a integridade e o povoamento do território. 
A maioria, contudo, não conseguiu arcar com as despesas para se instalar nas suas capitanias, que, de resto, não podiam simplesmente ser vendidas. Na prática, apenas cinco donatários efetivamente tomaram posse das suas capitanias.
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Aspectos gerais da estrutura judicial da colonização portuguesa na América (II): 1530/1580
- Regulamentado pela CARTA DE DOAÇÃO e pelo FORAL.
- Estes documentos foram fundamentais quanto à jurisdição e aos privilégios concedidos aos donatários pela Coroa, além de representar o esboço da organização de alguns aspectos administrativos na Colônia: a aplicação da lei (Justiça), a cobrança de tributos e fiscalização do comércio (Fazenda) e manutenção da ordem interna/proteção contra a concorrência externa (Defesa).
- As CARTAS DE DOAÇÃO estabeleciam as dimensões territoriais de cada uma das capitanias, declaradas hereditárias, e que por isso possuíam direitos amplos de sucessão por morte do donatário ou por outros motivos regimentais.
- Os FORAIS regulamentavam os direitos e deveres fiscais e os privilégios dos donatários, além de estabelecer os tributos régios.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
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Direitos e Deveres dos Donatários 
Criar vilas e distribuir terras a quem desejasse cultiva-las.
Exercer plena autoridade no campo judicial e administrativo, podendo inclusive autorizar pena de morte.
Escravizar os índios, obrigando-os a trabalhar na lavoura. Também podiam enviar índios como escravos para Portugal, até o limite de 30 por ano.
Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.
O donatário era obrigado a entregar 10% de todo o lucro sobre os produtos da terra ao rei de Portugal.
1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário deveria ser entregue a coroa portuguesa.
O monopólio do Pau-brasil.
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SISTEMA ECONÔMICO COLONIAL
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PACTO COLONIAL
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A criação do Governo-Geral
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Estrutura do Judiciário no Brasil Colônia
Ouvidor Geral – Em 1549, Tomé de Sousa nomeou o primeiro Ouvidor-Geral do Brasil, Pero Borges. Todavia, sua função era de representar a administração da justiça real portuguesa, atuando como o juiz de hoje em nome do rei. Juiz Ordinário - Bacharel em direito indicado pelo Rei. Era o indivíduo anualmente eleito entre os “homens bons” nas Câmaras Municipais e tinham competência para causas cíveis, criminais, além de competência subsidiária para as causas atinentes ao juiz de órfãos
Corregedor – O título corregedor deriva de regedor, ou seja, aquele que auxilia, dá assistência ao regedor. Tinha a atribuição de ingressar e fazer justiça em todas as capitanias
Ouvidor da Comarca –Joaquim Manoel de Macedo, em suas “Memórias da Rua do Ouvidor”, registra: “Um ouvidor de comarca era, naquele tempo (século XVIII), muito mais que um simples mortal, era uma potestade que o povorespeitava mais do que hoje respeita ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e não havia quem deixasse de por-se de chapéu na mão quando ele passava.”
Juiz de Fora - O juiz de fora era um magistrado nomeado pelo rei de Portugual para atuar em comarcas onde era necessária a intervenção de um juiz isento e imparcial.
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