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Tecnologia de Construção de Rampas
Licenciatura em Engenharia de Construção Civil
Autores: Armando Luís Filipe
 Rui Carlos Paulino Joaquim
 
 
Supervisor: Engenheiro Saimone Machava
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Estrutura da apresentação
Capítulo I: Introdução.
Capítulo II: Fundamentação teorica.
Capítulo III: Conclusão. 
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Introdução
Uma rampa é um elemento de arquitetura ou engenharia que torna possível ligar dois lugares que estão em alturas diferentes. 
A presença de rampas é comum para facilitar o trânsito com carrinhos cheios de produtos. 
Por outro lado, as rampas proporcionam uma maior acessibilidade ao edifício. Suponha que, para entrar em um museu, a única maneira de acessar a porta seja subindo uma escada de cinquenta degraus. Esta particularidade significaria que as pessoas com mobilidade reduzida (idosos, pessoas que se deslocam em cadeira de rodas, etc.) não teriam a possibilidade de entrar no museu.
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Objectivo
Objectivo geral
Identificar as técnicas de construção das rampas
Objectivos específicos
Falar da importância das rampas;
Identificar os acompanhantes das rampas;
Identificar os materiais a serem utilizados para a construção;
Dar a conhecer algumas regras para o bom dimensionamento.
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Fundamentação teórica
Com o desenvolvimento das grandes civilizações como Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma e etc.; a humanidade desenvolveu e produziu engenharias e tecnologias fantásticas que moldaram não apenas a arquitetura, mas a cultura e identidade dos povos de todo o planeta. Essas tecnologias se desenvolveram a partir do pensamento lógico e do estudo da geometria e que trouxeram muitas soluções úteis para os desafios dos nossos antepassados, entre elas a rampa. 
Os primeiros povos a usarem a rampa como elemento arquitetônico e como tecnologia de construção foram os sumérios, os babilônicos e os assírios. 
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Cont…
Figura 1: Templo Zigurates construído na antiguidade
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Cont…
No Antigo Egipto, as rampas ganhavam a característica para erguerem as famosas pirâmides. Os construtores erguiam uma rampa externa, feita de cascalho estruturado, para os primeiros 40 metros de altura e, a seguir, erguia, uma rampa espiralada interna para completar o restante da estrutura. As Pirâmides eram estruturas antigas de alvenaria que serviam de túmulos para os faraós e seus consortes, hoje, existem mais de 118 pirâmides identificadas. As primeiras pirâmides egípcias conhecidas são encontradas em Saqqara, ao noroeste de Mênfis. A primeira delas foi a pirâmide de Djoser (feita entre 2630 a.C-2611 a.C.), que foi construída durante a III dinastia egípcia.
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Figura 2: Pirâmide Egípcia
Cont…
A utilização das rampas foi um tanto esquecida pelos gregos antigos, que se utilizavam ocasionalmente de rampas de acesso, porém, não foi ignorada pelos troianos. 
Hoje, na antiga cidade onde ficava Tróia, localizada na Turquia, é possível ver uma grande rampa de pedra na entrada da cidade, ladeada por muros de pedra que protegiam Tróia. 
Além disso, o arranjo de circulação e defesa da cidade, era dada por uma série de rampas que contornavam internamente as muralhas.
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Figura 3: Rampas que protegiam Troia
Cont…
Os romanos foram os pais da engenharia. Estradas, canalização de agua corrente, construções monumentais e vão enormes foram algumas das proezas dos antigos romanos. O Coliseu, a sua obra mais emblemática e símbolo do império, é um desses visionários monumentos que utilizaram a tantos séculos e milênios atrás práticas rampas para circulação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção entre os anfiteatros da época pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de abrigar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído. 
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Figura 4: Anfiteatros com rampas no interior do edifício que facilitavam o acesso
Construção de Rampas de Acessos
As rampas consomem muito mais área do que outras formas de circulação vertical, como escadas e elevadores, porque devem ter inclinação suave. Esse fator torna limitada a sua aplicação, pois não é todo projeto que dispõe de espaço suficiente. Nos edifícios públicos, são elementos da acessibilidade universal e devem cumprir exigências normativas. Já em espaços privados, como residências, podem ter inclinação mais acentuada.
Há empreendimentos que se destacam, justamente, pelo uso desse recurso arquitetônico. As rampas do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), projetado por Vilanova Artigas, estão entre as melhores referências. “Todo esse prédio é organizado em meios níveis ligados pelas rampas, que se integram também a outros espaços, com eventos acontecendo nos seus giros.
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Figura 8: Esboço Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
A importância da rampa de acessibilidade
A rampa de acessibilidade é importante para garantir que usuários de cadeiras de rodas e pessoas com dificuldade de locomoção em geral possam acessar qualquer piso do seu edifício. Além disso, ela serve também para garantir o acesso a pessoas que portam carrinhos de bebê, por exemplo.
A garantia de acessibilidade é uma lei. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atualizou em 2020 a Norma NBR 9050, que discorre sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Portanto, trata-se de uma obrigação legal levar em conta as adaptações de acessibilidade.
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Inclinação Correta da Rampa de Acesso
Para que um edifício ou espaço se torne verdadeiramente acessível, não basta apenas construir uma rampa de qualquer jeito. Isso porque, dependendo da inclinação que for utilizada na construção, a pessoa cadeirante não conseguirá subir sem o auxílio de terceiros, e aí a acessibilidade não foi verdadeiramente oferecida. Assim, é preciso levar em consideração alguns cálculos antes da construção da rampa.
Para engenheiros e arquitetos, há uma fórmula colocada pela ABNT que deve ser seguida na hora de construir uma rampa:
Onde:
i é a inclinação, expressa em percentagem (%);
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.
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Material deve ser usado na sua construção
De maneira geral, há quatro materiais que são utilizados na construção de uma rampa de acessibilidade: concreto, madeira, aço e alumínio. A rampa de concreto pode ser mais cara para ser construída, mas é a opção mais prática e permanente. É importante, durante a construção, escovar a superfície e acrescentar propriedades antiderrapantes no próprio concreto.
A rampa de madeira é mais barata para construir, porém acarreta em um custo de manutenção mais alto. É preciso selar as tábuas com verniz para que não apodreçam, bem como acrescentar lixas antiderrapantes e fazer uma manutenção constante dos corrimãos.
O aço e o alumínio são boas opções, embora o alumínio seja relativamente caro. Além disso, é preciso levar em conta o peso da cadeira ocupada, uma vez que o alumínio é leve e tende a dobrar com pesos muito altos colocados sobre ele.
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Largura Correcta
A largura de 1,50m permite que duas cadeiras de rodas se cruzem ou andem lado a lado, sendo esta a medida mínima recomendável. A largura de 1,20m é admissível, mas apenas quando 1,50m for impraticável. Sendo assim, o que determinará a largura ideal de uma rampa é o fluxo de pessoas que a utiliza.
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Figura 10: Largura correcta em rampas
O patamar de uma rampa
Nos patamares, a largura mínima deve ser de 1,20m, mas caso haja mudança de direção, este deve ter a largura da rampa. O patamar é uma superfície plana, mas pode apresentar uma inclinação transversal, desde que não exceda 2 % em rampas internas e 3 % em rampas externas.
Outros elementos devem compor uma rampa acessível, para garantir segurança e autonomia ao usuário, como por exemplo, as guias de balizamento, corrimão, guarda-corpo e sinalização.
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Figura 11: Dica da forma adequada para cálculo da rampa
O que mais deve estar presentena rampa de acessibilidade
Ao construir uma rampa de acessibilidade, é preciso pensar em alguns outros aspectos além de inclinação, largura e material. A rampa deve vir acompanhada de alguns detalhes importantes. Saiba quais são a seguir:
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Figura 12: Esquema completo dos detalhes importantes nas rampas
Guias de balizamento
Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar guias de balizamento. Estas evitam que a rodinha da cadeira saia da rota. Elas podem ser executadas em alvenaria ou outro material, desde que respeitem uma altura mínima de 5cm. Na biblioteca Mário de Andrade, a guia de balizamento foi executada com o mesmo perfil do corrimão metálico.
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Figura 13: Ilustração do guia de balizamento
 Corrimão e Guarda-Corpo
A altura do guarda-corpo é determinada em instruções normativas do Corpo de Bombeiros. Em rampas, os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados e em duas alturas, a 92cm e a 70cm, medidos do piso acabado à sua geratriz superior. Devem ter seção circular com diâmetro entre 30mm e 45mm para permitir uma boa empunhadura. Podem também ter seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45mm e a menor de 30mm. Embora não sejam recomendados, são admitidos outros formatos para o corrimão, mas sua parte superior deve atender a estas condições.
Na hora de escolher o material do corrimão, deve-se evitar materiais abrasivos ou reflexivos e cantos vivos que possam ferir o usuário.
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Figura 14: Ilustração do corrimão e Guarda-corpo
Sinalização Tátil no piso
Elementos táteis são relevos instalados no piso que orientam pessoas com deficiência visual, servindo para alertar sobre obstáculos ou apontar o caminho. Mudanças de nível, como escadas e rampas devem ser sinalizadas com piso tátil de alerta. 
Em rampas, os elementos táteis devem ter entre 25 e 60 cm de largura, optando-se por esta última, em locais de tráfego intenso como metrôs e plataformas de embarque. Rampas com inclinação inferior a  5 % não precisam ser sinalizadas. 
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Figura 15: sinalização de piso tátil
Figura 15: sinalização de piso tátil
Sinalização Tátil no corrimão
De forma a complementar a sinalização tátil no piso, também os corrimãos devem ter sinalização com caracteres em relevo e em Braille, identificando o pavimento. Essa sinalização deve ser instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão. Na parede, a sinalização deve ser visual e, opcionalmente, tátil.
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Figura 16: Sinalizador tátil para corrimão
Cálculo de uma rampa Curva 
Rampas em curva adotam o mesmo cálculo empregado em rampas lineares, sendo que a real preocupação se dá em virtude do raio que a curva irá efetuar.
Rampas para pedestres e cadeirantes, conforme NBR 9050, Se a rampa for em curva, ela deve ter um raio mínimo de 3m medidos no perímetro interno, além de respeitar a inclinação máxima de 8,33%.
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Figura 17: Ilustração do esboço da rampa curva
Cont…
Já para veículos, podemos recorrer ao gabarito AASTHO (American Association on State Highway and Transportation Officials), que é utilizado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Neste gabarito, o dimensionamento é voltado para vias públicas, mas já nos oferece um panorama de dimensões mínimas que podem ser empregadas no dimensionamento de uma rampa em curva.
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Figura 18: Ilustração do esboço da rampa curva para veículo
Segundo Regeu
Rampas:
2.5.1 - As rampas devem ter a menor inclinação possível e satisfazer uma das seguintes situações ou valores interpolados dos indicados: 
1) Ter uma inclinação não superior a 6%, vencer um desnível não superior a 0,6 m e ter uma projecção horizontal não superior a 10 m; 
2) Ter uma inclinação não superior a 8%, vencer um desnível não superior a 0,4 m e ter uma projecção horizontal não superior a 5 m. 
2.5.2 - No caso de edifícios sujeitos a obras de alteração ou conservação, se as limitações de espaço impedirem a utilização de rampas com uma inclinação não superior a 8%, as rampas podem ter inclinações superiores se satisfizerem uma das seguintes situações ou valores interpolados dos indicados: 
1) Ter uma inclinação não superior a 10%, vencer um desnível não superior a 0,2 m e ter uma projecção horizontal não superior a 2 m; 
2) Ter uma inclinação não superior a 12%, vencer um desnível não superior a 0,1 m e ter uma projecção horizontal não superior a 0,83 m. 
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Cont…
2.5.3 - Se existirem rampas em curva, o raio de curvatura não deve ser inferior a 3 m, medido no perímetro interno da rampa, e a inclinação não deve ser superior a 8%. 
2.5.4 - As rampas devem possuir uma largura não inferior a 1,2 m, excepto nas seguintes situações: 
1) Se as rampas tiverem uma projecção horizontal não superior a 5 m, podem ter uma largura não inferior a 0,9 m; 
2) Se existirem duas rampas para o mesmo percurso, podem ter uma largura não inferior a 0,9 m. 
2.5.5 - As rampas devem possuir plataformas horizontais de descanso: na base e no topo de cada lanço, quando tiverem uma projecção horizontal superior ao especificado para cada inclinação, e nos locais em que exista uma mudança de direcção com um ângulo igual ou inferior a 90º. 
2.5.6 - As plataformas horizontais de descanso devem ter uma largura não inferior à da rampa e ter um comprimento não inferior a 1,5 m. 
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Cont…
2) Se existirem duas rampas para o mesmo percurso, podem ter uma largura não inferior a 0,9 m. 
2.5.5 - As rampas devem possuir plataformas horizontais de descanso: na base e no topo de cada lanço, quando tiverem uma projecção horizontal superior ao especificado para cada inclinação, e nos locais em que exista uma mudança de direcção com um ângulo igual ou inferior a 90º. 
2.5.6 - As plataformas horizontais de descanso devem ter uma largura não inferior à da rampa e ter um comprimento não inferior a 1,5 m. 
2.5.7 - As rampas devem possuir corrimãos de ambos os lados, excepto nas seguintes situações: se vencerem um desnível não superior a 0,2 m podem não ter corrimãos, ou se vencerem um desnível compreendido entre 0,2 m e 0,4 m e não tiverem uma inclinação superior a 6% podem ter apenas corrimãos de um dos lados. 
2.5.8 - Os corrimãos das rampas devem: 
1) Prolongar-se pelo menos 0,3 m na base e no topo da rampa; 
2) Ser contínuos ao longo dos vários lanços e patamares de descanso; 
3) Ser paralelos ao piso da rampa. 
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Cont…
2.5.9 - Em rampas com uma inclinação não superior a 6%, o corrimão deve ter pelo menos um elemento preênsil a uma altura compreendida entre 0,85 m e 0,95 m; em rampas com uma inclinação superior a 6%, o corrimão deve ser duplo, com um elemento preênsil a uma altura compreendida entre 0,7 m e 0,75 m e outro a uma altura compreendida entre 0,9 m e 0,95 m; a altura do elemento preensível deve ser medida verticalmente entre o piso da rampa e o seu bordo superior.
 2.5.10 - O revestimento de piso das rampas, no seu início e fim, deve ter faixas com diferenciação de textura e cor contrastante relativamente ao pavimento adjacente. 
2.5.11 - As rampas e as plataformas horizontais de descanso com desníveis relativamente aos pisos adjacentes superiores a 0,1 m e que vençam desníveis superiores a 0,3 m devem ser ladeadas, em toda a sua extensão, de pelo menos um dos seguintes tipos de elementos de protecção: rebordos laterais com uma altura não inferior a 0,05 m, paredes ou muretes sem interrupções com extensão superior a 0,3 m, guardas com um espaçamento entre elementos verticais não superior a 0,3 m, extensão lateral do pavimento da rampa com uma dimensão não inferior a 0,3 m do lado exterior ao plano do corrimão, ou outras barreiras com uma distância entre o pavimento e o seu limite mais baixo não superior a 0,05 m.
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QUANDO UTILIZAR
Rampas não excluem a presença da escada no projeto, demandam espaço por causa da inclinação. Por questões de acessibilidade sempre que houver escada, terá a necessidade de uma rampa ao lado.
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Figura 19: Gráfico adaptado do original publicado em “Ramp – Elements of Architecture – 14. International Archictecture Exhibition, la Biennale di Venezia. p.80 [Organizado por Rem Koolhaas]COMO DIMENSIONAR
O dimensionamento de rampas em betão armado deve seguir as mesmas etapas de dimensionamento de lajes maciças de concreto armado, ditados pela NBR 6118: 2013.
As espessuras que normalmente variam de 7 a 15cm, lembrando que a previsão de cargas baseada no uso da estrutura, nos mostra espessuras mais usuais como (valores mínimos):
5 cm para lajes de cobertura não em balanço;
7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN.
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COMO CONSTRUIR
Podemos pensar na sequência de execução, como sendo:
Confecção de forma de madeira sobre escoramento;
Execução de armadura, com o posicionamento das barras de aço, conforme projeto verificando os comprimentos de ancoragem;
Concretagem, onde o traço de concreto deve produzir um concreto com índice de fluidez mais baixo, na tentativa de garantir que ele não se deposite todo, por gravidade, no pé da rampa.
COMO REPRESENTAR
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Medição e cálculo
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Figura 20: Medição e cálculo
Preparação da superfície
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Figura 21: Preparação da superfície
Confragens
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Figura 22: Cofragem das rampas
Betonagem
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Figura 23: Concretagem
Alisamento
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Figura 24: Alisamento da rampa
Secagem
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Figura 25: Secagem
Conclusão
Durante a elaboração da pesquisa do trabalho podemos concluir que Existem três formas para se vencer um desnível: através de rampas de acessibilidade, escadas ou elevadores.
Para ser acessível, uma edificação de uso público deve promover o acesso utilizando no mínimo duas dessas formas. Neste artigo, vamos falar sobre Rampa de Acessibilidade
Já prédios públicos e comerciais são obrigados a oferecer acessibilidade. Essa deve garantir o acesso e circulação livre e autônoma para as pessoas com dificuldade de locomoção de qualquer espécie. Assim, a rampa ou o elevador precisam estar presentes entre todos os desníveis do edifício. 
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Referências Bibliográficas
https://cddcarqfeevale.wordpress.com/2017/03/21/rampas-em-concreto-armado-pedestres/
https://guiaderodas.com/rampa-de-acessibilidade-como-construir/
https://jeelevadores.com.br/blog/tipos-de-rampas-de-acessibilidade-para-lojas/	
https://mantiqueiraconstrucoes.com.br/construcao-de-rampa-de-acesso/
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/como-projetar-rampas/14516
https://www.archdaily.com.br/br/891636/projetando-rampas-acessiveis-segundo-a-nbr-9050
https://www.ifspcaraguatatuba.edu.br/antigas/alunos-do-curso-tecnico-em-edificacoes-constroem-rampa-sustentavel
https://www.ortoponto.com.br/m/blog/623a14c8ac62535e67427889/afinal-como-construir-uma-rampa-de-acessibilidade
https://ptbr.facebook.com/CDS.construtora1136/photos/pcb.553596728348159/553595848348247
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Obrigado!
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