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Preparo Químico-Cirúrgico

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PRÉ-CLÍNICA III – BÁRBARA ALBUQUERQUE AZEVEDO 
 
PREPARO QUÍMICO-CIRÚRGICO 
 
INTRODUÇÃO 
o Objetivo: ampliar, modelar e limpar o 
canal radicular para receber o material 
obturador. 
o Casos de polpa necrosada e infectada: 
desinfecção dos canais. 
o Modelagem: confecção de um canal 
cônico. 
→ Menor diâmetro apical. 
→ Maior diâmetro em nível 
coronário. 
→ Chamado de canal cirúrgico. 
PRÍNCIPIOS DE SCHILDER 
o Preparo de forma cônico-afunilada. 
o Preparo no interior do canal dentinário. 
o Manter forma original do canal. 
o Manter a posição foraminal. 
o Formação de um batente apical. 
MOVIMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO 
MOVIMENTO DE REMOÇÃO 
o Não promove ampliação e modelagem do 
canal radicular. 
o Objetivo: esvaziamento parcial. 
→ Remoção da polpa dentária. 
→ Remoção de detritos livres do 
interior do canal, bolinhas de algodão 
e cones de papel utilizados. 
MOVIMENTO DE EXPLORAÇÃO OU 
CATETERISMO 
o Finalidade de conhecer a anatomia 
interna. 
o Esvaziamento inicial do canal radicular. 
o Determinação da odontometria. 
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO 
o Ampliar o diâmetro do canal radicular. 
o Instrumento endodôntico deve ter 
diâmetro maior que o canal radicular. 
o Amplitude da tração deve ser curta. 
o A cada três movimentos de alargamento 
parcial, o instrumento é retirado do interior do 
canal e limpo. 
MOVIMENTO DE LIMAGEM 
o Raspar a parede dentinária. 
o Aplicação de força lateral contra as 
paredes dentinárias. 
o Tração linear deve ser curta. 
o A frequência (avanço e retrocesso) é 
baixa, entre 1 e 2 por segundo (movimento de 
raspagem). 
o O diâmetro do instrumento empregado 
deve ser o maior possível em relação ao diâmetro 
do canal. 
o Limagem ocorre durante o movimento de 
retrocesso (tração) do instrumento endodôntico. 
o Instrumento raspa a parede dentinária ao 
sair do canal, não quando penetra. 
o Movimento não deve ser empregado no 
preparo apical de um canal radicular. 
INSTRUMENTAÇÃO 
o Remoção de uma dentina intra-canal, 
confeccionando um preparo cônico com menor 
diâmetro na região apical. 
o Realizada com limas e brocas. 
o Limas hedstroem: utilizadas para 
remoção de algo de dentro do canal. 
→ Ex.: polpa. 
→ Não são utilizadas para 
instrumentação. 
o Limas do tipo K: fundamentais para 
instrumentação de início de canais. 
→ Baixa flexibilidade. 
→ Não são indicadas para dentes 
com curvaturas. 
o Limas flexofire: fundamentais para 
instrumentação de início de dentes que possuem 
curvaturas em seus canais. 
→ São mais flexíveis. 
o Brocas Gates Glidden: utilizadas no 
preparo cervical para remover intercorrências 
cervicais e concrescências dentinárias. 
→ Canais estreitos: incisivos centrais 
e laterais inferiores (GG3 – GG2 – 
GG1). 
→ Canais médios: incisivos laterais 
superiores (GG4 – GG3 – GG2). 
→ Canais amplos: incisivos centrais 
superiores e caninos superiores e 
inferiores (GG5 – GG4 – GG3). 
1ª ETAPA: PENETRAÇÃO DESINFECTANTE 
o Calcular comprimento aparente do dente 
(CAD) a partir da radiografia inicial. 
o Ideal a utilização de limas finas tipo K. 
→ (#08, #10 ou #15). 
o Penetrar de 3 em 3 mm com uma lima 
fina, realizando movimentos de cateterismo. 
o Penetração deve ocorrer até 2/3 do CAD. 
o Objetivos: verificar direção do canal, 
verificar possíveis calcificações e neutralizar o 
conteúdo infectado do canal. 
2ª ETAPA: PREPARO CERVICAL 
o Uso de alargadores (brocas Gates 
Glidden, Largo, LA Axxess, CP Drill). 
→ Brocas Gates Glidden são as mais 
utilizadas nessa etapa. 
o Objetivo: remover intercorrências 
cervicais e concrescências dentinárias, 
ampliando o terço cervical do canal. 
o Deve-se penetrar com as brocas até 2/3 
do CAD. 
o Entrar com a primeira broca → irrigação 
→ penetrar com lima fina para verificar que o 
canal não está entulhado → repetir o processo 
com as outras duas brocas. 
→ A última broca deve entrar até 2/3 
odo CAD. 
3ª ETAPA: ODONTOMETRIA 
o Realizada com limas finas tipo K. 
o Fazer movimentos de cateterismo até o 
forame. 
o Descobre-se o comprimento real do dente 
(CRD). 
o A parir da odontometria, descobrir o 
comprimento de trabalho. 
→ CRT = CRD – 1 mm. 
→ CRT: limite CDC entre canal 
dentinário e canal cementário. 
o Pode ser feita através de técnicas 
radiográficas (Ingle ou Bregman). 
o Técnicas sinestésicas (sensação tátil do 
profissional e dolorosa do paciente). 
o Localizadores eletrônicos foraminais. 
o Objetivos: verificar o CRT, verificar 
possíveis calcificações e neutralizar o conteúdo 
infectado do canal. 
4ª ETAPA: DIÂMETRO ANATÔMICO 
o Necessário averiguar qual lima se prende 
firmemente no CRT. 
o Realizar movimentos de cateterismo com 
limas tipo K. 
o Aumenta-se a lima de acordo com o 
diâmetro do canal, até encontrar uma lima que 
apresente resistência ao movimento de 
cateterismo. 
→ A resistência indica que a lima 
aderiu firmemente ao canal. 
o O diâmetro anatômico é representado 
pelo diâmetro da lima que aderiu ao canal. 
o Objetivos: identificar o diâmetro 
anatômico (DA) da constrição apical e 
neutralizar conteúdo infectado do canal. 
5ª ETAPA: PATÊNCIA FORAMINAL 
o Deve ser realizado com limas finas do tipo 
K, fazendo movimentos de cateterismo, 
penetrando até o CRD. 
o Patência: é a lima de pequeno calibre 
utilizada a cada instrumento até o CRD. 
o Objetivo: desobstruir o forame, impedir o 
efeito vapor-lock e neutralizar o conteúdo 
infectado do canal. 
6ª ETAPA: PREPARAÇÃO APICAL 
o Após descobrir o DA, utilizam-se mais 3 
limas, aumentando suas numerações. 
→ Ex.: DA = #20 (selecionar as limas 
#25, #30 e #35 para preparo apical). 
o Realizar movimentos de alargamento 
parcial à direita até a lima ficar folgada no canal. 
o Limas devem penetrar até o CRT. 
o A última lima utilizada nessa sequência 
de 3 limas é chamada de instrumento de 
memória. 
o Confecção do batente apical. 
→ Serve como fator retentivo para o 
material obturador não ultrapassar o 
forame apical. 
7ª ETAPA: RECUOS PROGRAMADOS 
o É realizado com 3 limas sequenciais após 
o instrumento de memória. 
→ Ex.: IM = #35 (selecionar limas #40, 
#45 e #50). 
o Realizar movimentos de alargamento 
parcial à direita e limagem. 
o Penetrar até o CRT, diminuindo 1 mm a 
cada lima. 
→ Ex.: lima #40 penetra CRT – 1 mm, 
lima #45 penetra CRT – 2 mm e lima 
#50 penetra CRT – 3 mm. 
o Realizar patência foraminal e entrar com 
instrumento de memória após cada lima 
(desobstruir o canal). 
o Objetivos: neutralizar conteúdo infectado 
do canal, conferir conicidade final do canal e 
raspar e alisar o canal.

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