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CEDERJ Curso de Licenciatura em Geografia 2020/1 Geografia da População do Brasil - APX 1 Questão 1 (com relação ao conteúdo da Aula ou Semana 05) Versão 1 Veja o mapa, a seguir: O desenvolvimento do sistema ferroviário dos anos de 1854 a1910. Fonte: SILVA, Moacir M.F. Geografia das estradas de ferro brasileiras. In: I Centenário das Ferrovias brasileiras. IBGE: Rio de Janeiro, 1954, p. 5. Com base no texto da Aula 05 e no Mapa acima, escreva um parágrafo (com até 20 linhas) associando o sistema ferroviário, implantado entre 1854 e 1910, à estrutura territorial e de ocupação do "meio técnico". (3,4 pontos). Gabarito: O aluno ou aluna deverá redigir um parágrafo com até 20, associando a implantação do sistema ferroviário, entre 1854 e 1910, ao "meio técnico", por meio da manutenção de uma estrutura territorial em arquipélago econômico. As ferrovias implantadas acompanhavam uma estrutura de produção organizada do interior de uma região para um porto de exportação/importação. Até 3,4 pontos pela argumentação apresentada. Versão 2 Veja o mapa, a seguir: O desenvolvimento do sistema ferroviário dos anos de 1854 a1910. Fonte: SILVA, Moacir M.F. Geografia das estradas de ferro brasileiras. In: I Centenário das Ferrovias brasileiras. IBGE: Rio de Janeiro, 1954, p. 5. Com base no que trabalhamos ao longo da Aula 05 e considerando a representação do desenvolvimento do sistema ferroviário brasileiro no Mapa acima, é possível afirmar que, mesmo no "meio técnico", houve uma incipiente perspectiva de rompimento com a estrutura territorial em arquipélago? Sim ou Não? Explique sua resposta. (3,4 pontos). Gabarito: Sim! O aluno ou aluna deverá em sua resposta analisar efeitos da implantação, em especial, da Central do Brasil que elevaram o potencial de integração do território brasileiro e de superação da estrutura em arquipélago econômico. Com a Central do Brasil, houve o fortalecimento do papel político do Rio de Janeiro, como capital do Império e depois da República, por ser o ponto inicial da ferrovia, permitindo o alcance do Vale do São Francisco pela região central de Minas Gerais, especialmente sua parte navegável. Com isso, ligava-se o Sudeste ao Nordeste pelos sertões, numa direção N-S. Após alcançar o São Francisco e superar os divisores com a bacia do Araguaia-Tocantins, se fazia possível a passagem para o Centro- Oeste e daí para o Pará. A Central do Brasil fazia parte do projeto de para transferência da capital do litoral para o interior do país, o que vira com Brasília, nas décadas de 1950 e 1960. Indo ao Nordeste, o sistema ferroviário fazia a abertura à economia cafeeira do Sudeste da possibilidade de aproveitamento da mão de obra sertaneja, ao invés de buscar na imigração a substituição do trabalho escravo. Até 3,4 pontos de acordo com a argumentação apresentada. Versão 03 No texto da Aula 5, destacou-se a implantação da Estrada de Ferro D. Pedro II ou Central do Brasil, na década de 1860, bem como a perspectiva de que ela sinalizava uma incipiente quebra da estrutura em arquipélago da economia brasileira - o que, aliás, ocorreria ao longo do século XX. Aquele projeto trazia, deste modo, a intenção de uma melhor integração do território brasileiro. Neste contexto, de que modo o pioneiro projeto da Central do Brasil permitiria a integração do imenso território brasileiro? Em sua resposta, analise dois efeitos da implantação dos trilhos da Central do Brasil para a superação da estrutura em arquipélago econômico. (3,4 pontos). Gabarito: O aluno ou aluna deverá em sua resposta analisar dois efeitos da implantação da Central do Brasil que elevaram o potencial de integração do território brasileiro e de superação da estrutura em arquipélago econômico, conforme: i- fortalecimento do papel político do Rio de Janeiro, como capital do Império e depois da República, por ser o ponto inicial da ferrovia. ii- amarração de o Rio de Janeiro a São Paulo por trilhos, o que significava controlar projetos de maior autonomia política-administrativa (ou mesmo de separatismo) de São Paulo ou de estados sulistas. Com a ferrovia, tropas do Rio de Janeiro poderiam mais rapidamente chegar por terra a São Paulo e daí ao Sul do país. iii- alcance do Vale do São Francisco pela região central de Minas Gerais, especialmente sua parte navegável. Com isso, ligava-se o Sudeste ao Nordeste pelos sertões, numa direção N-S. iv- após alcançar o São Francisco e superar os divisores com a bacia do Araguaia-Tocantins, acesso à passagem para o Centro-Oeste e daí para o Pará. v- base para transferência da capital do litoral para o interior sertanejo, isto é, do Rio de Janeiro para Pirapora (MG). vi- abertura à economia cafeeira do Sudeste a possibilidade de aproveitamento da mão de obra sertaneja, ao invés de buscar na imigração a substituição do trabalho escravo. Até 1,7 por cada efeito apresentado na resposta pelo aluno ou aluna. Versão 4 Veja o Mapa, a seguir: FERROVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO - SÉCULO XIX Considerando o conteúdo da Aula 05 e o que está representado no Mapa acima, explique como a implantação de ferrovias no século XIX se relaciona diretamente ao crescimento do poder de polarização da cidade de São Paulo e da ascensão do Porto de Santos à condição de maior do país, ultrapassando o do Rio de Janeiro. (3,4 pontos) Gabarito: O aluno ou a aluna deverá explicar que: i- a malha ferroviária paulista, implantada na segunda metade do século XIX, favoreceu a centralidade da cidade de São Paulo, à medida que, em razão do poder econômico e político ligado à Ferrovia Santos-São Paulo-Jundiaí, houve a concentração neste corredor do enorme movimento de riquezas, mercadorias e pessoas entre o litoral e o interior planáltico. As demais ferrovias que buscavam o interior planáltico tinham suas estações centrais na cidade de São Paulo. Ou seja, São Paulo foi o nó de amarração dos trajetos das ferrovias do interior com a ferrovia que descia/subia a escarpa da Serra do Mar, em direção a Santos. Até 1,7 pontos, segundo a argumentação apresentada. ii- Não houve outras ferrovias descendo/subindo a Serra do Mar no trecho do litoral norte de São Paulo, que dá acesso ao Vale do Paraíba. Por isso, Santos cresceria na movimentação de cargas de importação e exportação, em relação ao porto do Rio de Janeiro. Até 1,7 pontos, segundo a argumentação apresentada. Questão 2 (com relação ao conteúdo da Aula ou Semana 06) Versão 1 A compreensão da formação da identidade nacional brasileira, conforme trabalhado no texto da Aula 06, passa, entre outros fatores, pela consideração dos impactos da Guerra do Paraguai (1865-1870) nas populações distribuídas pelo imenso território do país. A questão da identidade, vale lembrar, aliás, passa ainda pela formação cultural. Neste contexto, escreva um parágrafo com até 20 linhas sobre os impactos da Guerra do Paraguai na cultura e na arte brasileira. (3,3 pontos) Gabarito: O aluno ou aluna deverá redigir um parágrafo com até 20 linhas sobre os impactos da Guerra do Paraguai. A resposta pode descrever impactos na cultura como um todo, realçando o nacionalismo. Assim como, descrever os impactos separadamente na música, na literatura e nas artes/pintura. Até 3,3 pontos pela argumentação apresentada. Versão 2 Veja a ilustração, abaixo: Legenda: Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da Pátria e libertado um povo da escravidão, o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco! Horrível Realidade!... De volta do Paraguai. De Ângelo Agostini (1843-1910). Fonte: Ilustração publicada originalmente em: A Vida Fluminense, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. Disponível em: http://commons. wikimedia.org/wiki/File:Angelo_Agostini,_1870,_ De_Volta_do_Paraguai.jpg Agora,responda: Com base no que trabalhamos na Aula 06, estabeleça uma relação entre o que representa a "charge" e o ambiente abolicionista que levou ao fim do regime escravocrata no país e, com isso, sua relação processo de formação/maturação do povo brasileiro no século XIX. (3,3 pontos) Gabarito: O(a) aluno(a) deverá estabelecer relação entre a charge e o movimento abolicionista, desenvolvendo a argumentação de que os escravos, por terem lutado nos charcos da fronteira Brasil-Paraguai, retornaram livres, conforme havia sido prometido pelo Império. Foram capazes de defender o país com o risco da própria vida. Mostraram-se brasileiros, apesar de todo o sofrimento da escravidão. Portanto, isso reforçava o cada vez mais forte questionamento da escravidão feito pelo movimento abolicionista. A Guerra havia mudado o país. Além disso, combatentes negros permaneceram no Exército brasileiro, instituição que passaria a não mais concordar ou atuar na repressão a fugas de escravos e, com isso, passava a apoiar o fim da escravidão. E o Exército, naquele momento, iria crescer sua esfera de atuação política, à medida que abraçava também a República. (Até 3,3 pontos, de acordo com a argumentação apresentada). Versão 3 Considerando o tema da superação da escravidão no século XIX (e ainda hoje de seus efeitos sobre a formação do povo brasileiro), redija um parágrafo com até 20 linhas sobre a perspectiva de José Bonifácio de Andrada e Silva acerca da corrupção moral inerente ao regime escravista. Gabarito: O aluno ou aluna deverá redigir um parágrafo com até 20 linhas sobre a visão de José Bonifácio de Andrada e Silva sobre como a escravidão influenciou para a formação da corrupção moral no país. Esse texto deverá trabalhar os seguintes aspectos: i- a escravidão distorceu o significado do trabalho para a sociedade brasileira, afinal não era cidadão ou cidadã quem fazia a riqueza do país. O trabalho era castigo e não fator de crescimento pessoal ou familiar. Registra-se na história, que, até mesmo a existência de libertos ou alforriados que, tendo recursos, vieram a ser senhores de escravos (até 1,65 de acordo com a argumentação apresentada) ii- a exploração da mão de obra escrava era algo que extrapolava as atividades produtivas, e apresentava aspectos como a exploração sexual e outros tipos de perversões que, ainda hoje, podem ter repercussões na vida social brasileira, a exemplo da violência em ambiente doméstico e as diversas formas de discriminação racial - até mesmo por agentes do Estado. (até 1,65 de acordo com a argumentação apresentada) Versão 4 No texto da Aula 06, é apresentada uma comparação entre o processo emancipacionista/abolicionista brasileiro e o modo como os norte-americanos tiveram o fim da escravidão. Neste contexto, apresente um fator explicativo para que no Brasil não tenha ocorrido uma guerra civil, a exemplo dos EUA, no processo abolicionista. (3,3 pontos) Gabarito: O aluno ou aluna deverá apresentar como fator explicativo a ocorrência do processo emancipacionista. Ou seja, ao longo do século XIX, as porcentagens de populações escravas se reduziram no Brasil. Em 1822, seria de um milhão o número aproximado de escravos para uma população total estimada em cinco milhões de habitantes (dos quaisoitocentos mil eram índios). Quando da edição da Lei Áurea, seriam cerca de setecentos e vinte mil escravos para uma população de aproximadamente quatorze milhões de habitantes (censo demográfico de 1890), ou seja, apenas 5% da população brasileira. Se compararmos a quantidade e a porcentagem da população servil brasileira com o caso norte-americano, podemos compreender o porquê de não ter ocorrido aqui conflito semelhante à Guerra Civil Americana. Lá, os escravos chegavam a cerca de 4 milhões de indivíduos e estavam concentrados nos estados sulistas de economia agrário-exportadora. Entre as motivações para que o Norte e o Sul. Entre as motivações para que o Norte e o Sul dos EUA entrassem em guerra, estava a proibição da escravidão nos novos territórios do meio-oeste americano. Se escravos do Sul conseguissem fugir em massa para os novos estados, estariam livres. A economia agrário- exportadora sulista não teria como se reorganizar. Isso levou à tentativa de secessão do Sul Confederado e à longa guerra que ceifou mais de 700.000 vidas. Até 3,3 pontos, de acordo com a argumentação apresentada. Questão 3 (com relação ao conteúdo da Aula ou Semana 07) Versão 1 Na Aula 07, trabalhamos aspectos da passagem da Monarquia para a República, destacando a manutenção de posturas autoritárias por parte do Estado brasileiro, mesmo com a promulgação de uma nova Constituição Federal (1891) que afirmava estar no povo a fonte, a origem do poder. No contexto da elaboração da Carta de 1891, descreva o posicionamento do Estado brasileiro quanto à religiosidade do povo, observando o caráter positivista de parte das elites do país àquela época. (3,3 pontos) Gabarito: O aluno ou aluna deverá descrever o posicionamento do Estado brasileiro quanto à religiosidade de seu povo, no contexto da difusão do positivismo entre parcelas das elites do país na fase de implantação da República. Em sua descrição, o aluno ou aluna deverá observar: - o caráter laico do Estado brasileiro, a partir da República. - a perspectiva positivista e elitista quanto ao estado de desenvolvimento do povo brasileiro então. - a constitucionalização da proibição a rituais e práticas afro-ameríndias e ao espiritismo kardecista por considerá-los como prova de atraso cultural/anticientífico. Até 3,3 pontos pela argumentação apresentada. Versão 2 No ambiente da implantação da República, ao final do século XIX, havia um debate no país sobre o potencial do trabalhador brasileiro. Havia quem defendesse a visão (preconceituosa e elitista) de que a imigração europeia não portuguesa deveria ocorrer, em razão de que tanto o liberto quanto o caboclo/caipira/sertanejo seriam naturalmente pouco dados ao trabalho nas lavouras de exportação. Conforme trabalhamos na Aula 07, desminta num parágrafo de até 20 linhas essa visão preconceituosa e elitista, com relação ao liberto e ao caboclo/caipira/sertanejo. (3,3 pontos). Gabarito: O aluno ou aluna deverá redigir um parágrafo com até 20 linhas desmentindo essa visão preconceituosa: i- quanto ao liberto, de acordo com Celso Furtado, ele estivera submetido ao rigor do trabalho escravo e de seus castigos. Com a Abolição, a tendência foi a de que os ex-escravos mantivessem hábitos de consumo (subsistência) muito humildes, o que não os levava a trabalhar, além do que fosse necessário para viver. O trabalho não tinha para eles o mesmo conceito que as populações de imigrantes traziam de suas formações socioespaciais de origem. Além disso, não eram mais um contingente tão grande o suficiente para atender a expansão de novas áreas de lavouras de exportação (café, cacau, borracha, algodão). (até 1,65 de acordo com a argumentação apresentada) ii- o sertanejo, caipira ou caboclo dos Sertões estiveram por séculos submetidos a economias de subsistência - articuladas às ilhas do arquipélago econômico brasileiro - especialmente de caráter pastoril. Poderiam ser, conforme o artigo que citamos de Teófilo Ottoni, trazidos à economia de exportação, mas, para isso, teriam de ser desterritorializados (o que era então difícil, dadas as características culturais e de adaptação aos ambientes sertanejos). Isso aconteceria ao longo do século XX. Não eram menos capazes, por isso, que europeus imigrantes. Por outro lado, sua manutenção nos Sertões era do interesse dos grandes fazendeiros que os controlavam, à medida que controlavam o acesso formal à terra. Um número grande de sertanejos numa fazenda, seja no Rio Grande do Sul seja no Rio Grande do Norte, significava trabalhadores, votos, prestígio políticoe jagunços para as constantes disputas entre os donos das terras. (até 1,65 de acordo com a argumentação apresentada) Versão 03 A partir do texto da Aula 07, escreva um pequeno parágrafo (com até 20 linhas) associando a expressão " comprar o ócio", formulada pelo economista Celso Furtado, ao discurso favorável à branquização da população por parcelas das elites da sociedade brasileira. Gabarito: O(a) aluno(a) deverá redigir um pequeno texto, apresentando a questão da falta de trabalho para as fazendas do Vale do Paraíba do Sul com o fim da escravidão. Contingentes de libertos deixaram as fazendas e buscaram, basicamente, a cidade do Rio de Janeiro. Como os grandes contingentes de imigrantes europeus não-ibéricos, valorizados pela perspectiva discriminatória da branquização, se dirigiram para São Paulo ou para o Rio Grande do Sul, os fazendeiros do Vale do Paraíba do Sul buscaram reter o maior número possível de seus ex- escravos, oferecendo remuneração pelo seu trabalho. Porém, aqueles que permaneceram nas fazendas produziam o suficiente para ganhar algum dinheiro que os permitisse a continuar a viver. Sem os feitores, o pelourinho e a chibata, o liberto não tinha por que trabalhar como antes, no cativeiro. Racionalmente, à medida que o trabalho sempre fora um castigo e que os poderosos da aristocracia cafeeira não "pegavam na enxada", os libertos preferiam "comprar o ócio", ou seja, obter uma remuneração que fosse suficiente para suprir hábitos de consumo pessoal muito reduzidos, condizentes com a época em que estavam nas senzalas. Trabalhar menos e viver era o que queriam. Não havia entre os ex- escravos a mesma cultura do trabalho e da poupança que fora desenvolvida na Europa durante o processo de superação da servidão e da criação das bases da sociedade capitalista. (até 3,3 pontos, de acordo com a argumentação apresentada). Versão 4 Considerando os efeitos da evolução do "meio técnico" na passagem do século XIX para o século XX nos Sertões brasileiros, estabeleça semelhanças entre as ocorrências das "Guerras" de Canudos, no Nordeste, e do Contestado, no sul do país. (3,3 pontos) Gabarito: O aluno ou aluna deverá estabelecer semelhanças entre Canudos e o Contestado, observando que a República Velha, com base em sua legislação constitucional e penal, reprimiria de movimentos militares golpistas a revoltas populares, sempre procurando, num discurso modernizante e positivista, a justificativa para o uso violento e inglório da força do Estado. Em Canudos e no Contestado, além das ruas do Rio de Janeiro na Revolta da Vacina, isso ficaria bem claro. O fato é que a questão do controle de uma população em crescimento, inclusive pela chegada de imigrantes, relacionava-se diretamente com as demandas da economia internacional sobre os setores de exportação. O mercado internacional buscava mais café, mais cacau, mais borracha, mais madeiras de lei, mais minérios. Para tanto, numa economia marcada pela extensividade, era preciso haver a incorporação de mais terras e de mais mão de obra. Com isso, a tensão social nos sertões seria cada vez maior. No caso do semiárido nordestino, essas tensões iriam se misturar aos efeitos de secas calamitosas, à presença do sebastianismo e ao fato de que a economia do Nordeste não acompanhara o crescimento da economia de exportação e da renda – especialmente do café – durante as últimas décadas do Império. Mas, o sebastianismo também estava presente no Contestado, cuja economia estava relacionada à erva-mate. As reservas florestais da Mata de Araucária ou de Pinhais atrairiam o interesse do capital, o que levaria a conflitos pela posse/propriedade de terras. Até 3,3 pontos, de acordo com a argumentação apresentada.
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