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Aula 6 – Sistema Digestório Cirurgia Isabelle L. Doença hemorroidária Hemorroidas são veias dos plexos hemorroidários encontradas em todas as pessoas, de todas as idades, ou seja, estruturas normais da anatomia humana Localizadas na região anorretal. Divididas em duas estruturas vasculares distintas: Plexo hemorroidário superior: é submucoso Plexo hemorroidário inferior: é subcutâneo A drenagem venosa da região anorretal é realizado por esses dois plexos O plexo superior, está no canal anal, acima da linha pectínea, drena para o sistema Porta através da veia hemorroidária ou retal superior, tem três coxins hemorroidários, sendo dois no quadrante lateral direito e um no esquerdo O plexo inferior, está abaixo da linha pectínea, é subcutâneo, drena para a circulação sistêmica através da hemorroidária inferior ou retais inferiores, pudendas para o sistema Cava - Dilatação com evolução para o prolapso Hemorragia Ardência Prurido Dor Mucorréia Esforço Evacuatório prolongado Obstipação intestinal Aula 6 – Sistema Digestório Cirurgia Isabelle L. Quadro clínico Podem ser assintomáticas Quadro clinico muito variável, com diferentes intensidades, de acordo com o grau e com as possíveis complicações. Queixas mais frequentes: hemorragia, desconforto anal, prurido e mucorréia. O sangramento é geralmente “vivo” e relacionado as evacuações. Anemia ferropriva é rara. As vezes somente percebido durante a higiene anal. Mucorréia suja as vestes. Dor e desconforto na presença de edema Diagnóstico História clínica e exame físico Exame proctológico Anuscopia Retosigmóidoscopia Colonoscopia Tratamento não cirúrgico Medidas Gerais Cuidados higiênicos – dietéticos Analgésicos Cremes e Pomadas Supositórios Venotônicos Correção de hábitos Individualizar caso a caso Tratamento cirúrgico Existem várias técnicas Técnica de Milligan-Morgan Técnica de Ferguson Ligadura elástica Técnica com grampeador circular Técnica da desarterialização Aula 6 – Sistema Digestório Cirurgia Isabelle L. Fissura anal É uma ulcera linear no epitélio escamoso do canal anal, localizada entre a margem anal e a linha denteada. Dor é o principal sintoma Acomete adulto jovem, crianças, meia idade, idosos Em ambos os sexos, na mesma proporção A etiopatogenia não está totalmente esclarecida ainda Principais fatores: constipação e diarreia Trauma do canal anal, fezes endurecidas e volumosas Forma aguda e crônica Forma crônica associada a anormalidade do esfíncter anal- isquemia Fissura agudas, são superficiais e sem alterações secundarias Fissuras crônicas: podem apresentar endurecimento das bordas, plicoma sentinela, papila hipertrófica e relativa estenose do canal anal relacionada a espasmo ou fibrose. Dor durante e após a evacuação Paciente ‘’segura a evacuação’’ de medo da dor Ciclo vicioso: dor → obstipação → fezes endurecidadas → alimenta o processo.... Sangramento vivo, pequeno -, auto limitado pode estar presente Medidas gerais Agua e fibras Melhorar a obstipação Laxantes Banhos de assento Aula 6 – Sistema Digestório Cirurgia Isabelle L. Anestésicos tópicos Nitratos tópicos Bloqueadores de canal de cálcio Toxina botulínica Tratamento cirúrgico: Reservado aos casos de falha ou inaceitabilidade do tratamento clinico medicamentoso. A cirurgia de escolha é a ESFINCTEROTOMIA LATERAL INTERNA 2 ténicas: Parks (aberta)/Notaras (fechada) Em ambas as técnicas realiza-se a secção parcial do musculo/esfíncter anal interno Fístulas anorretais Afecção pela comunicação anormal entre o canal anal (ou reto) e a pele. Principal sintomas: drenagem de secreção seropurulenta Odor fétido Infecção das glândulas anais O abscesso anal é a fase aguda do processo e a fístula é a manifestação da forma crônica Pode estar associada a: doença de Crohn, retocolite ulcerativa, sífilis, hidroadenite supurativa, neoplasia, HIV Cuidados de higiene Transpiração excessiva Obstipação intestinal crônica Dieta pobre em fibras Não específicas: criptoglandulares Específicas: associadas a alguma doença (p. e. Doença de Crohn) Completa: orifício externo/interno e um trajeto Incompleta: não se identifica um orifício interno/externo Simples (um trajeto) Complexas (mais de um) Interesfincteriana Transesfincteriana Extraesfincteriana Aula 6 – Sistema Digestório Cirurgia Isabelle L. História clínica e exame físico Fistulografia Colonoscopia Retossigmoidoscopia Fistulectomia Abscessos anorretais Processos supurativos agudos com coleções purulentas na região anorretal Acomete 1% da população Afecção dolorosa Pode evoluir para fasceíte necrotizante Teoria criptogênica: inflamação e infecções das glândulas anais/criptas Germes mais comuns: Gram- positivos, gram-negativos e anaeróbios Pode evoluir para sepse e choque séptico Antibioticoterapia
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