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A importância da literatura da Educação Infantil

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SUMÁRIO
131	INTRODUÇÃO	�
142	DESENVOLVIMENTO	�
173	CONCLUSÃO	�
19REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Tratando-se de contação de histórias, Fanny Abramovich (2003, p. 24) menciona que "O livro da criança que ainda não lê é a história contada":
Para que a criança tenha um bom desenvolvimento cognitivo é muito importante que ela seja estimulada, e a leitura é um dos mais gostosos e saudáveis estímulos que ela pode receber. Ela leva a criança a um mundo de imaginação e possibilidades, onde a criança é protagonista de seu próprio aprendizado.
A literatura infantil contribui muito para o desenvolvimento global da criança, ela torna a criança mais criativa, amplia seu vocabulário, mexe com suas emoções além de despertar na criança o gosto pala leitura.
Através da literatura infantil a criança quer muito além de ouvir histórias, conta-las, e isso facilita o processo de alfabetização. Ela conta a história do seu jeito, omitindo e acrescentando fatos e assim aprende.
Quanto mais cedo à criança tiver contato com os livros mais eles farão parte de sua vida e mais benefícios ela obterá. O professor de educação infantil deve se utilizar destes benefícios para a construção do conhecimento da criança. O desafio de trazer a leitura para a sala de aula deve ser vencido e assim o professor estará contribuindo para aulas mais prazerosas e produtivas.
Na educação infantil se tem muitas possibilidades de leitura e de trabalhar com ela. O professor pode pedir para as crianças recontarem a história, fazerem um desenho do que mais gostaram uma dobradura, ensinar formas e cores através de imagens nos livros, entre outras.
A criança deve ficar encantada com o que esta vendo. Deve ter vontade de interagir com o livro e com quem esta contando a história, e assim construir suas próprias possibilidades de aprendizagem.
Desta forma, este trabalho tem por finalidade refletir sobre um de milhares de livros que contribuem para a literatura infantil no desenvolvimento da criança, evidenciando como a contação de histórias, pode influenciar na aprendizagem da criança pré-escolar de cinco anos, o tipo de texto, e toda a repercussão que este tipo de aula pode produzir a partir do momento que desperta na criança produções futuras, seja ela uma representação teatral, ou ainda, uma maneira de repensar a sua vida diária partindo da condição do imaginário como representação da sua realidade e posterior ajuda na resolução de seus conflitos.
DESENVOLVIMENTO
O livro que escolhi para analisar se chama: O Grande Rabanete
De Tatiana Belinky, ilustrado por Claudius.
São Paulo: Editora Moderna, 2002.
Está história trata de um rabanete que, plantado numa horta por um vovô, cresce até ficar gigante. 
Vários personagens unem-se aos avós, donos da horta, na tentativa de arrancá-lo da terra: a netinha, o cachorro, o gato... Só conseguem quando a eles se une um ratinho.
Feita a colheita, este se proclama o mais forte de todos! 
Rabanete no prato, todos comem à vontade e sobra até um pouquinho para 
uma minhoca que passava por ali.
À medida que novos personagens entram na história, o trecho que se repete ao longo da narrativa cresce, caracterizando o aspecto acumulativo do texto: “A vovó segurou no vovô, o vovô segurou no rabanete”; “A neta segurou na avó, a vó no vô, o vô  no rabanete”; “O Totó segurou na neta, a neta na vó, a vó no vô, o vô  no rabanete”, e assim sucessivamente, até a colheita do rabanete.
A ilustração auxilia a leitura porque traz informações que confirmam e complementam o texto. 
No começo da história, por exemplo, a frase “O rabanete cresceu-cresceu e ficou grandão-grandão” está acompanhada pela imagem em quadrinhos do rabanete crescendo. 
Nas demais páginas, os personagens, que se acumulam no discurso aparecem “enfileirados”, tentando arrancar o rabanete. Quando conseguem, todos voam pelos ares, desfazendo a corrente que  se formara. 
Na página final, uma ilustração do ratinho com roupa de super-homem completa o texto:
 “E você acha que o rato era mesmo o mais forte?”
Esse livro apresenta uma forma bem peculiar que serve de atrativo: a história é contada como um conto cumulativo, forma que encanta e diverte a garotada, sendo também um excelente treino para a memória.
Nas histórias acumulativas, a repetição de um mesmo evento se dá, assim, por acumulação. Além dos eventos ou alguma situação ou situações semelhantes se repetirem várias vezes – bem como o modo como são expressos pela linguagem – esses eventos, situações e os enunciados que os expressam, vão se acumulando sucessivamente, até que a história se inverte ou surpreende com alguma situação inusitada, que quebra o redemoinho que vem acumulando coisas no caminho, e leva ao desfecho. Geralmente, uma mesma ação é realizada por diversos personagens ou, a cada um que chega uma ação diferente voltada para um mesmo fim é proposta, ou ainda uma ação desencadeia outras, que são exigidas para que a anterior seja possível, e assim sucessivamente. São narrativas cadenciadas, encadeadas, humorísticas, divertidas, algumas se valem do nonsense, da quebra repentina de sentido lógico. Também nas histórias acumulativas, frequentemente, o jogo de palavras é mais importante do que o aspecto narrativo propriamente dito, prevalecendo o aspecto lúdico. Há narrativas desse tipo que são versificadas, outras não.
A cultura popular é rica em contos desse tipo e são contos essencialmente de tradição oral, quer dizer, em princípio, nascem em culturas orais, sendo constantemente criados e recriados. Foram e são, por um lado, preservadas ao longo do tempo através da narração oral e da memória – recursos típicos de culturas que não dispõem da escrita – e, por outro lado, por isso mesmo, sofreram e sofrem modificações que dão origem a várias versões. Assim, ainda que os contos populares sejam registrados por escrito, retomados em recontos autorais ou reelaborados em versões autorais contemporâneas, continuam marcados pela narrativa oral, pois mantêm características próximas à oralidade. Como diz Ricardo Azevedo (2008), o escritor aí escreve como quem fala e o leitor lê como quem ouve.
Outro ponto interessante é o fato das frases serem curtas, o que é bastante adequado para os que estão iniciando ou não o processo de leitura.
No entanto, por serem curtas, não significa que elas sejam pobres, pois trabalha muitos aspectos linguísticos utilizando-se de recursos originais, como a repetição: “o rabanete cresceu-cresceu e ficou grande-grande”. 
Além do aspecto linguístico, é possível explorar, por meio da narrativa, o lado humano: a questão da solidariedade, da cooperação, da divisão de bens e até da autoestima exacerbada, aspecto representado pelo ratinho, no bem humorado e imprevisto final.
É possível explorar e envolver várias disciplinas tais como literatura, língua portuguesa, matemática, educação artística, ciências... E também temas transversais como éticas e pluralidade cultural.
“a observação é o inicio do seu estudo”, e “o aprendizado do registro é o mais poderoso instrumento na construção da consciência pedagógica e política do educador”. Madalena Freire (2010, p. 52 e 56).
 A história como “O grande rabanete”, como nos contos tradicionais, o que seduz as crianças é essa maneira especial de contar aquela situação, de jogar com a linguagem, e sua composição meio nonsense, própria da narrativa fantástica. 
Esses livros contam mais uma situação – geralmente bem nonsense ou engraçada – do que propriamente uma história, com enredo que guia o leitor para o desfecho. 
O que prende aqui é o jogo da repetição e acumulação em si mesmo, embora o desfecho seja quase sempre uma surpresa. Algumas, entretanto, têm um enredo um pouco mais desenvolvido. Recursos da linguagem poética se fazem frequentemente presentes nessas histórias, seja na utilização de versos e rimas ou no uso de elementossonoros, como a repetição de palavras e as onomatopeias. 
No final das contas, constituem um tipo de narrativa que interage com o universo infantil naquilo que ele tem de mais precioso: a brincadeira. Brincadeira com a repetição, a recorrência, a surpresa e também com a linguagem.
Nessa história essencialmente repetitiva, mais do que o enredo em si, importam o recurso linguístico que o autor e o ilustrador utilizam para criar essa forma lúdica de organizar a linguagem, com um ritmo especial e muitos jogos de palavras. Os acontecimentos ocorrem numa sequência linear que sempre repete ou retoma, de algum modo, uma situação ou evento anterior e, muitas vezes, no fim, ou retoma-se o início da narrativa, fechando-se o círculo, ou inverte-se algum elemento, ou há uma saída surpresa da sequência de repetições.
CONCLUSÃO
Portanto a hora do conto bem trabalhada pode provocar muitas maravilhas numa criança. Desde que a história seja bem planejada e de domínio do contador. Pois, se a pessoa que contará a história não tiver conhecimento de requisitos básicos como o assunto, os personagens, por exemplo, poderá provocar nos ouvintes uma grande dispersão. Dessa maneira a história se perde e as crianças ficam sem o interesse.  Mas, se a pessoa conhece bem a história, conseguirá prender a atenção do início ao final. Como por exemplo, se a história O Grande Rabanete (Tatiana Belynki) é contada, através de imagens sem palavras, as crianças se prendem nelas e prestam atenção, porque querem descobrir a próxima cena desta.
Acredito que a literatura, na escola de educação infantil, contribui para o desenvolvimento das crianças, assim como as aproxima do mundo imaginário, resgatando o lúdico durante a aprendizagem, o que torna o contato com a língua escrita um momento de prazer, tornando-se uma importante ferramenta para trabalhar diferentes temas, que podem colaborar para que elas conheçam as realidades em suas complexidades.
Essa história oferece um contexto bastante rico para o trabalho de natureza interdisciplinar. Vale sempre lembrar que a literatura infantil não deve ser utilizada apenas como meio para o trabalho escolar, pois ela possui um fim em si mesma que diz respeito ao lúdico, ao desenvolvimento do imaginário e da linguagem.
A educação deve preocupar-se com a Literatura Infantil, porque é através das crianças de hoje que veremos os adultos de amanhã. Se quisermos bons adultos, devemos começar pela leitura. Esta é parte integrante, a qual faz com que o ser humano desenvolva o seu raciocínio, dê opiniões, ou seja, coloque o se ponto de vista para a sociedade.
Na história de acumulação, como em “O grande rabanete”, há sempre um elemento que desencadeia a ação (no caso, o desejo de comer o rabanete) e a repetição de um mesmo acontecimento (tentativa de arrancar o rabanete) realizada por diferentes personagens que vão se somando ao propósito inicial que impulsionou a narrativa. Essa estrutura ajuda a criança a antecipar o que vai acontecer, com base na repetição, tornando mais fácil a memorização e a compreensão do texto. Dessa forma, podem participar mais da leitura, inclusive assumindo o papel de leitores, mesmo sem saber ler.
As ilustrações também ajudam  compor a diversão e a compreensão de aspectos das relações humanas, como solidariedade, trabalho em equipe, divisão de tarefas, ajuda mútua… com muito bom humor.
Os familiares e educadores devem se interessar por todos os fatores citados acima. Mas, só conseguem bons resultados aqueles que persistem. Ou seja, ambos ao tentar incentivar a leitura devem dar exemplos, nem que deixem um livro em cima da mesa, apenas para a criança saber que no ambiente em que ela está inserida, as pessoas além de convidá-la a participar de momentos de leituras e de contação, também gostam de ler. Essa é uma maneira de mostrar a ela, através de um pequeno gesto o quanto a leitura é importante e divertida.
A escola deve promover circunstâncias convidando os seus alunos a estar participando de momentos de leitura e contação de histórias na biblioteca. Podendo até mesmo convidar os pais dos alunos a participar de situações diversificadas com essas, fazendo projetos e gincanas que estimulem o gosto pelos mais diversificados gêneros literários. Pois, existe a poesia, os contos, os voltados para cada turma... Tudo isso, fará com que a comunidade escolar participe mais da escola.
Pais e professores devem ser excelentes contadores de histórias, porque a Literatura Infantil é realmente mágica. Ela nos faz viajar no mundo da imaginação.  Livros são recursos essenciais para auxiliar os professores em suas aulas. Diversos gêneros literários são maravilhosos (jornais, revistas, gibis, livros...) para quem diz não gostar de ler. Pois, sempre tem aquela pessoa que diz não gostar de ler, mas muitas vezes não teve a oportunidade de fazer isso. Por esses motivos, existem as bibliotecas nas escolas.
Em todos os períodos a educação deve ser prioridade do mundo. Mas, só conseguiremos fazer com que ela conquiste esta plenitude se começarmos pela família, cujo objetivo primordial deve ser o futuro dos filhos. Depois, a escola deve dar continuidade, estimulando os seus alunos a conhecer o mundo. Para conhecermos o mundo devemos ler, ler muito e refletir. E é nessa questão que a escola, fazendo com que os seus alunos saibam interpretar, buscando escritores para elevar o nome do nosso país ao máximo.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2005. p. 24
Gomes, Cristina. LITERATURA INFANTIL. Porto Alegre, RS, 2005. p. 02. Disponível em: http://www.infoescola.com/literatura/literatura-infantil/Acesso 
Livro “O grande rabanete”. Tatiana Belinky.
http://ataba.com.br 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:
A importância da literatura da Educação Infantil.
Alfenas
2015
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:
A importância da literatura da Educação Infantil.
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Alfabetização e Letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil, Literatura Infanto-juvenil, Seminário Interdisciplinar V.
 
Alfenas
2015

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