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Farmacoterapia do VIH

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Introdução
Nesse presente trabalho o grupo tem o privilegio de abordar sobre uma infermidade que asola o nosso país e não só, e o tema é o VIH. O VIH é o vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA. O vírus ataca e destrói o sistema imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem de doenças.
Existem dois tipos de VIH: o VIH-1 e VIH-2, sendo o primeiro o mais frequente em todo o mundo.
SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais e de sintomas que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção por VIH.
Sintomas
1. Inicialmente a pessoa infetada com VIH não tem sintomatologia. Após contrair a infeção podem existir sintomas semelhantes à gripe:
2. Febre
3. Fores de cabeça
4. Cansaço
5. Gânglios inflamados no pescoço e virilhas
Posteriormente, os sintomas tornam-se mais graves, tais como:
· Perda rápida de peso
· Infeções graves
· Pneumonia
· Diarreia prolongada
· Lesões na boca, ânus ou genitais
· Perda de memória
· Depressão
· Outros distúrbios neurológicos
Modo de é transmição
O VIH pode ser transmitido através de:
· Relações sexuais desprotegidas (não utilização de preservativo) com pessoas infetadas por VIH. As práticas sexuais com uma pessoa com VIH acarretam risco de transmissão, no entanto:
· O sexo anal desprotegido tem maior risco do que o sexo vaginal desprotegido
· No sexo anal desprotegido entre homens, existe maior risco para a pessoa recetiva
· O sexo oral desprotegido pode também constituir risco de transmissão do VIH, mas o risco é menor do que na penetração anal ou vaginal
· Múltiplos parceiros sexuais ou a existência de outras doenças sexualmente transmissíveis podem aumentar o risco de infeção durante o ato sexual
· Partilha de agulhas, seringas ou outro equipamento utilizado na preparação de drogas ilícitas para injeção
· Transmissão de mãe para filho: o VIH pode ser transmitido durante a gravidez, parto ou através do leite materno
O VIH não se transmite através de:
· Aperto de mão, abraços e beijos
· Suor ou saliva
· Partilha de pratos, talheres ou copos
· Roupa
· Tosse ou espirros
· Conversa ou contactos sociais
· Picada de insetos
· uso de casas de banho
Antirretrovirais
Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2013, 353 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença, sendo que o Ministério da Saúde estima que cerca de 797 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil. Atualmente, existem 22 medicamentos divididos em seis tipos.
Os medicamentos Estavudina (D4T) e Indinavir (IDV) deixaram de ser distribuídos pela rede pública de saúde devido aos seus efeitos tóxicos.
O Ministério da Saúde iniciou em 2014 a oferta da dose tripla combinada, o chamado três em um, dos medicamentos Tenofovir (300mg), Lamivudina (300mg) e Efavirenz (600mg).
1 - Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
Essa classe de medicamentos atua sobre a enzima transcriptase reversa, tornando defeituosa a cadeia de DNA que o vírus HIV cria dentro das células de defesa do organismo. Essa ação impede que o vírus se reproduza.
1. Abacavir (ABC)
2. Didanosina (ddI)
3. Lamivudina (3TC)
4. Tenofovir (TDF)
5. Zidovudina (AZT)
2 - Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
Essa classe de medicamentos também atua sobre a enzima transcriptase reversa, bloqueando diretamente sua ação e a multiplicação do vírus.
1. Efavirenz (EFZ)
2. Nevirapina (NVP)
3. Etravirina (ETR)
3 - Inibidores de Protease
Medicamentos que atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
1. Atazanavir (ATV)
2. Darunavir (DRV)
3. Fosamprenavir (FPV)
4. Lopinavir (LPV)
5. Nelfinavir (NFV)
6. Ritonavir (RTV)
7. Saquinavir (SQV)
8. Tipranavir (TPV)
4 - Inibidores de fusão
Medicamentos que impedem a entrada do vírus HIV nas células de defesa do organismo, impedindo a sua reprodução.
· Enfuvirtida (T20)
5 - Inibidores da Integrase
Medicamentos que bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
1. Dolutegravir (DTG) - Distribuído na Rede Pública a partir de Março/17
2. Raltegravir (RAL)
6 - Inibidores de Entrada
Nova classe de medicamentos que impedem a entrada do vírus HIV nas células de defesa do organismo, impedindo a sua reprodução. No caso específico do Maraviroc, sua atuação se baseia no bloqueio dos receptores CCR5 (proteína localizada na superfície dos macrófagos - células do sistema imunológico) impedindo a entrada do HIV e a infecção destas células.
· Maraviroc (MRV)
Apresentações em combinação
Combinações de medicamentos
Lamivudina + Zidovudina (3TC + AZT) combinados
Lamivudina + Tenofovir + Efavirenz (3TC + TDF + EFZ) combinados
Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. 
O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos antirretrovirais, o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.
Depois da indicação do médico e com a receita em mãos, o soropositivo deve retirar os remédios em uma Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM). Geralmente, essa distribuição é feita nos próprios Serviços de Assistência Especializada (SAE), onde ocorrem as consultas. A equipe de atendimento sabe informar a localização da UDM mais próxima.
A combinação de fármacos muitos vezes aumenta o risco de efeitos colaterais de cada fármaco, individualmente. Os seus possíveis mecanismos incluem:
· Metabolismo hepático dos PI (inibidor de protease) pelo citocromo P-450: o resultado é a diminuição do metabolismo (e aumento dos níveis) de outros fármacos.
· Toxicidade aditiva: por exemplo, a combinação de INTRs de primeira geração, como d4T e didanosina (ddI) aumenta a probabilidade de efeitos metabólicos adversos e neuropatia periférica. Além disso, o uso de fumarato de tenofovir disoproxila em um esquema com reforço de ritonavir aumenta os níveis plasmáticos do tenofovir disoproxila e, nos pacientes suscetíveis com certas comorbidades, causa disfunção renal.
Muitos fármacos podem interferir nos antirretrovirais (ver Guidelines for the Use of Antiretroviral Agents in HIV-1-Infected Adults and Adolescents: Drug-Drug Interactions); assim, as interações sempre devem ser verificadas antes de se iniciar qualquer nova fármaco.
Além das interações entre fármacos, os seguintes influenciam a atividade de alguns fármacos antirretrovirais e devem ser evitados:
· Suco de toranja, que inibe uma enzima digestiva que degrada o inibidor da protease (IP) saquinavir e, assim, aumenta a sua biodisponibilidade
· A erva de São João, que pode aumentar o metabolismo dos IPs e INNTRs e, assim, diminuir os níveis plasmáticos de IP e INNTR
Efeitos adversos dos antirretroviraisAntirretrovirais podem ter efeitos adversos graves (ver tabela Antirretrovirais). Alguns deles, especialmente anemia, hepatite, insuficiência renal, pancreatite e intolerância à glicose, podem ser detectados por testes sanguíneos antes de causarem sintomas. 
Os pacientes devem ser acompanhados regularmente, tanto do ponto de vista clínico quanto por testes laboratoriais adequados (hemograma completo para hiperglicemia, hiperlipidemia, comprometimento hepático e pancreático e insuficiência renal; exame de urina), em especial depois que novos fármacos são introduzidos ou surgirem sintomas inexplicáveis.
Efeitos metabólicos 
Consistem em síndromes inter-relacionadas da redistribuição de gordura, hiperlipidemia e resistência à insulina. A gordura subcutânea é comumente redistribuída do rosto e membros para o tronco, pescoço, seios e abdome — um efeito estético que pode estigmatizar e angustiar os pacientes, denominado lipodistrofia. Tratamentos faciais com injeção de colágeno ou ácido poliláctico podem ser benéficos.
Obesidade central, hiperlipidemia e resistência à insulina que, em conjunto, constituem a síndrome metabólica, aumentam o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e demência.
Antivirais de todas as classes parecem contribuir para esses efeitos metabólicos, mas IPs são aqueles mais claramente envolvidos. Alguns antirretrovirais mais antigos, como ritonovir ou d4T, costumam ter efeitos metabólicos. Outras, como tenofovir disoproxil fumarato, etravirina, atazanavir ou darunavir (mesmo quando combinados com uma dose baixa de ritonavir), raltegravir e maraviroque parecem ter efeitos desprezíveis nos níveis lipídicos.
Mecanismos responsáveis pelos efeitos metabólicos parecem ser múltiplos; um deles é a toxicidade mitocondrial. O risco de efeitos metabólicos (maior com PI) e de toxicidade mitocondrial (maior com INTRs) varia de uma classe de fármacos para outra e dentro da mesma classe (p. ex., entre os INTRs, é maior com d4T).
Os efeitos metabólicos são proporcionais à dose e, muitas vezes, começam no 1º ou 2º ano de tratamento. Acidose láctica é incomum, mas pode ser fatal.
Esteatose hepática não alcoólica é cada vez mais reconhecida entre pacientes que vivem com o HIV. Certos antirretrovirais de primeira geração causavam esteatose e, à medida que seu uso diminuiu, a incidência da esteatose caiu. No entanto, mesmo com antirretrovirais de última geração, parece haver risco de esteatose.
Efeitos a longo prazo e o gerenciamento ótimo de efeitos metabólicos não são conhecidos. Os hipolipemiantes (estatinas) e os fármacos de sensibilização à insulina (glitazonas) podem ajudar. Deve-se aconselhar os pacientes sobre como manter uma alimentação saudável e atividade física regular como maneiras de ajudar a promover a saúde.
Complicações ósseas da TARV incluem osteopenia e osteoporose assintomáticas, que são comuns. Menos comum, a necrose avascular de grandes articulações, como quadris e ombros, produz artralgias e distúrbios intensos. Os mecanismos de complicações ósseas são pouco entendidos.
Forma de transporte e conservação
Temperatura, umidade e luminosidade interferem na qualidade, e estabilidade dos medicamentos. Frascos não devem ser substituídos por outros diferentes dos originais para evitar contaminações e preservar a eficácia da substância. Não é recomendado retirar os rótulos dos frascos. Assim, evita-se confusão e troca no consumo.
Modo de utilização
Cada medicamento possui uma forma diferente de preparo e consumo. Para o sucesso do tratamento, é fundamental seguir corretamente as recomendações médicas, respeitando-se os horários. 
O consumo de álcool, drogas e outros medicamentos podem prejudicar o tratamento e até fazer o paciente passar mal. Por isso, esclareça todas as suas dúvidas com o médico e o farmacêutico.
Quantidade de medicamentos
Interromper, abandonar ou não tomar corretamente os medicamentos prejudica o tratamento. Atitudes como essa podem causar resistência do vírus ao princípio ativo do remédio. 
Com isso, as opções de combinações de medicamentos diminuem, interferindo na sobrevida do soropositivo. Em caso de esquecimento ou perda de doses, o paciente deve entrar em contato com o médico ou o farmacêutico responsável o quanto antes.
Conclusão 
Após enumeras investigações concluimos que o VIH é uma doença viral e infecciosa que resulta na sida que pode ser transmitida de várias formas tais como: Transfusão com sanguem infectado, relações sexuais, o uso da mesma lamina entre outros.
Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.
E a sua farmacoterapia é feita com antirretrovirais que surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo.
E em casos de combinações de medicamento devemos ter em mente que sertas conbinações aomentam os níves de reações adiversas o que pode resultar em complicações que podem levar a morte do paciente.
Referência bibliografica
Fonte de pesquisa: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/tratamento-farmacol%C3%B3gico-da-infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-hiv

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