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A3 INFÂNCIA NA HISTÓRIA E NA CULTURA CONTEMPORÂNEA

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
 
 
 
 
SABRINA MARIA MARTINEZ 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS DA DESIGUALDADE SOCIAL NA INFÂNCIA 
Atividade A3 – INFÂNCIA NA HISTÓRIA E NA CULTURA 
CONTEMPORÂNEA 
 
 
 
 
 
 
Guarulhos 
2021 
 
1. IMPACTOS DA DESIGUALDADE SOCIAL NA INFÂNCIA 
Presente em todos os países, a desigualdade social é um processo existente 
nas relações da sociedade, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões 
financeiras, de gênero, de raça, de crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de 
desigualdade prejudica e limita o acesso a direitos básicos, como: acesso à 
educação, à saúde de qualidade e à cultura, entre outros. 
Afetando a sociedade por completo, crianças e adolescentes são as maiores 
vítimas dessa desigualdade, esse fenômeno impede principalmente o acesso às 
oportunidades, de acordo com Rosseau, a desigualdade tende a se acumular. 
Como exemplo disso, o estudo de Assis et al. (2007), apresenta uma pesquisa 
com crianças pobres e suas infâncias no Nordeste, constatando que essas crianças 
têm altas taxas de mortalidade e doenças devido à falta de políticas públicas de saúde 
e desigualdade social da região. 
Marcada por desenvolvimentos, a vida infantil, desde a gestação, caso não 
ocorra uma alimentação adequada as consequências irão diretamente para o feto e 
isso pode gerar um bebê desnutrido com o risco de não conseguir sobreviver, pois, 
não consegue ter um bom desenvolvimento físico. 
Instalada na extrema pobreza, muitas crianças precisam trabalhar para ajudar 
em casa, buscando meios para simplesmente sobreviver. 
De acordo com o ECA, indivíduos menores de 12 anos são crianças, sendo 
assim, em seus artigos 60 a 69, trata da profissionalização e proteção do trabalho: 
“[...] é proibido qualquer trabalho ao menor de14 anos, salvo na condição de aprendiz.” 
(BRASIL, 1990, s. p.). Em 2016, uma pesquisa feita pelo IBGE, declarou que 998 mil 
crianças entre 5 e 13 anos estavam em situação de trabalho infantil (IBGE, 2017c). 
Muitas das crianças exploradas trabalham em situações e locais que oferecem 
riscos à sua saúde e sua integridade física e social, além de terem sua infância 
roubada e não terem acesso ao direito universal à educação. 
Portanto, são determinados grupos de pessoas de classes sociais e 
econômicas mais privilegiadas têm acesso a boas escolas, boas faculdades e, 
consequentemente, a bons empregos. Ou seja, vivem, convivem e crescem num meio 
social que lhe está disponível. O indivíduo que possuiu uma boa educação, conseguirá 
um bom trabalho. 
 
 
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, 2018) sinaliza que 61% 
das crianças e adolescentes brasileiros são afetados pela pobreza em suas múltiplas 
dimensões. Educação, informação, proteção contra o trabalho infantil, moradia, água 
e saneamento foram as dimensões consideradas pelo UNICEF para esta análise, 
realizada com base na Pnad 2015. A ausência de um ou mais desses direitos coloca 
meninas e meninos em situação de “privação múltipla”, colocando em risco seu bem-
estar. 
O acesso a uma boa qualidade de vida é fundamental no desenvolvimento de 
uma criança, alguns dentre outros aspectos são essenciais. No quesito “Saúde”, a 
alimentação saudável, práticas de exercícios físicos, afetividade dos pais são de 
extrema importância. 
Além de se beneficiar de uma boa saúde, crianças e adolescentes devem 
possuir também acesso à educação, transformando pessoas de valores com caráter 
e dignidade. O fortalecimento cultural também pode melhorar o aprendizado e o 
desenvolvimento infantil, da mesma forma que a saúde mental e física. Nesse aspecto 
a cultura desempenha também um papel no desenvolvimento sócio emocional, 
estimulando ou desencorajando certos comportamentos. 
Entender cada um desses aspectos, permite aos governantes desenhar 
programas, políticas e ações voltados para crianças e adolescentes, de acordo com 
faixas etárias, raça e necessidades orçamentárias específicas de cada região. Para 
reduzir a pobreza na infância e adolescência, é preciso ainda investir em propostas 
que beneficiem não só as crianças e os adolescentes, mas mães, pais e responsáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
______. Ministério da Educação. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da 
Criança e do Adolescente, Brasília, DF: Diário Oficial da União, 16 jul. 1990. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8069_02.pdf/. Acesso 
em: 25 fev. 2021. 
 
 
______. PNAD Contínua 2016: Brasil tem, pelo menos, 998 mil crianças trabalhando 
em desacordo com a legislação. Agência IBGE, 29 nov. 2017c. Disponível em: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-
noticias/releases/18383-pnad-continua-2016-brasil-tem-pelo-menos-998-mil-
criancas-trabalhando-em-desacordo-com-a-legislacao.html/. Acesso em: 25 fev. 
2021. 
 
 
ASSIS, A. M. et al. Desigualdade, pobreza e condições de saúde e nutrição na 
infância no Nordeste brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, 
n. 10, p. 2337-2350, out, 2007. Acesso em: 25 fev. 2021. 
 
 
MEMORIA EBC (ed.). Como a cultura influencia no desenvolvimento da 
criança? 2015. Disponível em: http://www.ebc.com.br/infantil/para-
pais/2015/06/como-cultura-influencia-no-desenvolvimento-da-crianca/. Acesso em: 
25 fev. 2021. 
 
MERELES, Carla. Desigualdade Social: um problema sistêmico e urgente. 2017. 
Disponível em: https://www.politize.com.br/desigualdade-social/. Acesso em: 25 fev. 
2021. 
 
PAEZ, Cleunice. QUESTÕES SOCIAIS E SEU IMPACTO NA VIDA DAS 
CRIANÇAS. Disponível em: 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/psicologia/questoes-sociais-e-seu-impacto-
na-vida-das-criancas/. Acesso em: 25 fev. 2021. 
 
PORFíRIO, Francisco. Trabalho infantil. Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/trabalho-infantil.htm. Acesso em 25 de 
fevereiro de 2021. 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei8069_02.pdf
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18383-pnad-continua-2016-brasil-tem-pelo-menos-998-mil-criancas-trabalhando-em-desacordo-com-a-legislacao.html
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18383-pnad-continua-2016-brasil-tem-pelo-menos-998-mil-criancas-trabalhando-em-desacordo-com-a-legislacao.html
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18383-pnad-continua-2016-brasil-tem-pelo-menos-998-mil-criancas-trabalhando-em-desacordo-com-a-legislacao.html

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